sábado, 30 de novembro de 2013

Química (leia-se: produtos químicos nociveis) no cabelo durante gravidez faz crescer risco de bebê ter leucemia

O uso de tinturas ou alisadores de cabelo durante os três primeiros meses de gravidez aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver leucemia nos primeiros dois anos de vida. Embora seja considerada uma doença rara, a leucemia atinge cerca de 5% das crianças nessa idade.

Cuidado. Regiane Marques parou de tingir os cabelos quando engravidou de Rafaella - JF Diorio/AE
                                                                                        JF Diorio/AE
Cuidado. Regiane Marques parou de tingir os cabelos quando engravidou de Rafaella
A conclusão é do primeiro estudo epidemiológico brasileiro que investigou o tema. O trabalho foi realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) por mais de dez anos. Ao menos por enquanto, os dados sugerem que as mulheres não devem pintar os cabelos durante a gravidez.

O trabalho foi realizado em 15 centros de todas as regiões do País, exceto a Norte. Foram analisadas 650 mães: 231 com filhos diagnosticados com leucemia antes de 2 anos de idade e 419 mães controle sem filhos com câncer.

Segundo o biólogo da ENSP Arnaldo Couto, autor do estudo, das 231 mulheres cujos filhos tiveram leucemia, 35 (ou 15,2%) usaram produtos químicos no cabelo no primeiro trimestre da gravidez. Entre as 419 mães controle, 41 (ou 9,8%) utilizaram tinturas no mesmo período.
"O estudo mostrou que a doença não se manifestou ao acaso. Há uma associação significativa entre a exposição a tinturas e alisantes com o desenvolvimento de leucemia", diz Couto.
Maria do Socorro Pombo-de-Oliveira, chefe do Programa de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Inca, que coordena o estudo, confirma a importância do achado e afirma ter ficado surpresa com os resultados.
"É a primeira vez que um trabalho olha para essa direção. Mas, como se trata de uma doença rara, o número de casos precisa ser confirmado em análises experimentais posteriores", diz ela.
O estudo. A partir do momento em que uma criança com menos de 2 anos era diagnosticada com leucemia em um dos centros parceiros, uma amostra de sangue seguia para o Inca para confirmação diagnóstica.
Além de confirmar o tipo de leucemia - mieloide aguda (LMA) ou linfoide aguda (LLA) -, os pesquisadores realizavam a entrevista materna. A LLA é a mais comum das leucemias infantis - cerca de 75% dos casos (mais informações nesta pág.).
Depois, uma equipe entrevistava cada uma dessas mães. O questionário incluía perguntas sobre hábitos de vida: alimentação, tabagismo, uso de álcool e medicamentos, exposição a agrotóxicos e tinturas.
Para cada mãe com filho com leucemia, os pesquisadores entrevistavam duas mães controle - com um filho da mesma idade e sem a doença maligna.
As perguntas eram direcionadas para os três meses antes de a mulher engravidar, os três trimestres da gestação e os três primeiros meses após o parto. "A ideia era identificar fatores ambientais que poderiam ter influência no desenvolvimento das leucemias", explica Couto.
Compostos químicos. Os pesquisadores analisaram os compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. Foram identificados 150 componentes - 32 deles potencialmente prejudiciais à saúde do bebê.
Com os dados em mãos, Couto calculou a estimativa de risco de a criança desenvolver leucemia por a mãe ter feito uso desses produtos. De acordo com o pesquisador, esse risco é 1,8 vez maior em mães expostas aos cosméticos do que entre aquelas que não haviam utilizado os produtos durante a gestação.
"É justamente no primeiro trimestre que o bebê está em formação. Nessa fase existe uma divisão celular intensa e constante. Uma das hipóteses é a de que as substâncias químicas alteram o DNA e modificam a informação genética da criança", diz Couto.
Segundo Maria do Socorro, o próximo passo é descobrir qual mecanismo levou a esses casos. Os compostos da família dos fenóis, que foram os mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela equipe. 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Biotecnologia e Biossegurança: Parceria necessária


A regulamentação de pesquisas biotecnológicas começou a ser discutida no Reino Unido no
início da década de 70, quando cientistas de vanguarda se depararam com determinados avanços da biologia que exigiam respostas rápidas quanto a questões de segurança. Em 1975, as técnicas de manipulação genética já eram vistas como instrumentos bastante rápidos e eficientes para promover maior conhecimento sobre a ação dos genes e, assim, proporcionar benefícios substanciais e, por que não dizer, imprevisíveis. Por meio de dessas técnicas, os cientistas vislumbravam um horizonte de inúmeras soluções para a agricultura, como, por exemplo, a extensão do ciclo de várias culturas e a fixação natural de nitrogênio nas plantas pelo ar; para a área de saúde, a possibilidade de cura de algumas doenças causadas por deficiências genéticas, como o diabetes e o câncer, entre outros avanços inimagináveis.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O ENSINO DE QUÍMICA: algumas reflexões

Márcia S. Mendes Veiga
Alessandra Quenenhenn
Claudete Cargnin

Eixo Temático: Didática e Prática de Ensino na Educação Básica

Resumo: Inserir o aluno na sociedade atual mostra-se cada vez mais complicado, cabe ao profissional professor boa parte desta tarefa social. Os currículos ressaltam que o ensino de química não pode se resumir apenas à transmissão de conhecimento, mas sim, que este ensino faça referência com a vida do aluno, para que o mesmo possa assimilá-lo com mais facilidade, porém, considerando que o processo ensino-aprendizagem acontece mediante reflexões, o ponto de partida para ensinar uma disciplina acontece por meio de fundamentação teórica, como também do saber pedagógico do professor e sua capacidade em conduzir sua aula. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a dificuldade do ensino da disciplina de química, tendo por base a revisão bibliográfica e relatos de profissionais que atuam nesta área, e, também, sugerir algumas soluções atrativas para facilitar este processo com a finalidade de melhorar a relação professor-aluno, hoje muito conturbadas.

Leia o artigo completo clicando o link abaixo:

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Corrosão: Um exemplo usual de fenômeno químico


Fábio Merçon, Pedro Ivo Canesso Guimarães e Fernando Benedito Mainier

Corrosão é um conceito químico conhecido e usualmente empregado no cotidiano. Apesar de ser comumente associado aos metais, este é um fenômeno muito mais amplo e também ocorre com materiais não metálicos. Devido aos seus diversos tipos, esse processo está presente em diferentes situações, sempre associado à redução da vida útil de um determinado bem. No presente trabalho, pretende-se abordar os principais aspectos da corrosão e alguns métodos de prevenção.

domingo, 24 de novembro de 2013

Cotidiano e Contextualização no Ensino de Química


Edson José Wartha, Erivanildo Lopes da Silva e Nelson Rui Ribas Bejarano

O presente trabalho pretende fazer uma análise de textos que abordam aspectos relacionados ao uso dos termos cotidiano e contextualização no ensino de química, procurando esclarecimentos acerca dos pressupostos epistemológicos e pedagógicos relacionados ao ensino dessa disciplina. Verifica-se que há apropriações variadas dessas duas perspectivas que, por vezes, reduzem-se apenas à contextualização, abordada de uma
maneira geral. Conclui-se que, ao fazer uso da perspectiva de contextualização, os trabalhos devem se referir a quais correntes teóricas se filiam. Em termos da perspectiva de uso do termo cotidiano, percebemos que há veiculação, muitas vezes, de visões ingênuas ou pueris.

FONTE: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc35_2/04-CCD-151-12.pdf

sábado, 23 de novembro de 2013

Elementos químicos com nomes engraçados


  • Túlio: Um metal com nome de jogador ruim!

  • Índio: Pelo nome, deve ser um elemento de cor vermelha.

  • Gálio: É um galo? Ou é um galho? Independente do que seja, este elemento é parente do Asterix.


  • Polônio: Com certeza o germânio odeia o polônio.

  • RádioRádio tem tanto significado que a desambiguação é maior que muitos artigos.

  • Samário: Seria ele um bom samaritano?

  • Antimônio: O Antimonitor deve ser feito de antimônio.

  • Molibdênio: Esse nome não é engraçado. É apenas feio mesmo.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Biotecnologia na Citricultura


A citricultura brasileira pode ser considerada uma das mais competitivas e importantes atividades agroindustriais do Brasil. A baixa produtividade média e as altas tarifas protecionistas dos mercados importadores do suco brasileiro, como é o caso do mercado americano, apontam necessariamente para um aumento de produtividade como opção do setor. Apesar do volume da produção brasileira, o setor ainda é capaz de absorver tecnologia, e necessita ter opção de renovação, principalmente de material genético superior. Nesse sentido, a BIOTECNOLOGIA representa uma ferramenta valiosa para incrementar ganhos de produtividade e vem sendo utilizada em vários núcleos de pesquisa no Brasil.

Acesse e leia muito mais em : http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio01/1hp_4.pdf

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Biotecnologia na saúde pública!!


O Instituto Butantan é internacionalmente conhecido pelas suas cobras e pelos soros antipeçonhentos. Nos últimos anos o instituto transformou-se no maior produtor nacional de vacinas, que se tornou publicamente visível, quando vacinas tríplices importadas foram recusadas pelo INCQS por ter nível de toxicidade acima do permitido. Só as vacinas do Butantan foram aprovadas. A produção de vacina tríplice foi inspecionada em 1997 e aprovada pela Organização Mundial de Saúde.

Leia mais aqui: http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio03/3hp_4.pdf

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ensino de Biotecnologia: Proposta de atividades na área de química


A Biotecnologia se faz presente desde a remota antiguidade com as aplicações dos processos fermentativos e a produção de antibióticos até os atuais avanços com a descoberta das técnicas de manipulação genética. Os avanços vertiginosos da Biotecnologia consolidam um elevado potencial para resolver problemas no mundo moderno como também contribuíram para o receio que muitos manifestam em relação a essa ciência e como sua aplicação em benefício da sociedade atingiu o mercado de forma tão inesperada (Borém, 2005; Harms, 2002). 

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/ensino-de-biotecnologia-proposta-de-atividades-na-area-de-quimica/55878/#ixzz2kvuzOWij

domingo, 17 de novembro de 2013

Estudar é... Ser estudante é... ...modificador de vida(s)!

Estudar é acumular conhecimento e sabedoria. É vislumbrar um futuro, querer e pode alcançá-lo! Por isso, não deixe os estudos de lado para poder alcançar os seus sonhos!


Estudar é como conhecer mundos diferentes. É tempo de novidade a cada dia, tempo de alegria a cada hora. Tempo de se preparar para a vida...


Ser estudante é ter motivação de sobra, é querer um mundo melhor nas mãos, aguçada sede de vencer obstáculos, problematizar e entender a lição. É sentir no coração um turbilhão de vontades. É o desejo de seguir uma profissão, de ir além das limitações e não parar jamais de aprender. Ser estudante é a busca constante de saberes, é o prazer de devorar livros pelo simples gosto das descobertas, é fazer amigos a vida inteira. Todo dia devemos entender que a maior escola é viver, antes de tudo.


O estudo é um trabalho em que somos obrigados a pôr toda a nossa vontade para realizá-lo com o maior rendimento possível.


A maior dádiva para o estudante é o saber adquirido, nenhuma outra habilidade faria valer a pena tanto esforço e dedicação.

sábado, 16 de novembro de 2013

Oração Química de final de ano... kkkkkkkkkkk

Oração pré-prova de Química

Pai Nox que estais nos sais
Balanceada seja a vossa nomenclatura
Venha a nox o vosso rênio
Periódica seja a vossa vontade
Assim no ferro como no sal.
O pão nox de cada dia nos boroso
Oxidai nossa valência
Assim como oxidamos a quem nos tem Anidrido
Não nos deixeis cair em oxi-redução
E livrai-nos do sal.
Ametal.

Fonte: desconhecida.com, mas deve ser de uma pessoa bestaaaaaa... rsrsrsssss e o pior é que eu ainda mais besta... fazer o que?? kkkkkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Formação continuada de professores: Representações sociais sobre o termo jogo no ensino de ciências

Autores:
Christian Ricardo
Eliana Santana

Esse trabalho apresenta uma análise preliminar das representações sociais de professores em formação continuada sobre o temo “Jogo” no ensino de ciências. A pesquisa baseia-se em análise qualitativa, sendo desenvolvida nos moldes do estudo de caso. O público-alvo é composto por professores das áreas de ciências da natureza que já concluíram o curso de licenciatura voltado paro o ensino de ciências naturais e atuam em escolas da rede pública e privada da Sul da Bahia- Brasil.

Segue o link do artigo: http://congres.manners.es/congres_ciencia/gestio/creacioCD/cd/articulos/art_743.pdf

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Formação Continuada de Professores de Química - QNESC

Relatos de sala de aula...


Por: Maria Emília Caixeta de Castro Lima

Este número de Química Nova na Escola traz o relato de uma experiência de educação continuada desenvolvida junto aos professores e professoras de Química do nível médio, com a intenção de problematizar a validade e o alcance dessa modalidade de formação na construção de uma nova prática pedagógica para o Ensino de Química.



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Representações sociais: aspectos teóricos e aplicações à Educação

Por: Alda Judith Alves-Mazzotti
Resumo
O estudo das representações sociais investiga como se formam e como funcionam os sistemas de referência que utilizamos para classificar pessoas e grupos e para interpretar os acontecimentos da realidade cotidiana. Por suas relações com a linguagem, com a ideologia, com o imaginário social e, principalmente, por seu papel na orientação de condutas e das práticas sociais, as representações sociais constituem elementos essenciais à análise dos mecanismos que interferem na eficácia do processo educativo. Há muitas formas de conceber e de abordar as representações sociais, relacionando-as ou não ao imaginário social. Elas são associadas ao imaginário quando a ênfase recai sobre o caráter simbólico da atividade representativa de sujeitos que partilham uma mesma condição ou experiência social, e é esta a perspectiva adotada pela autora no artigo, buscando seus fundamentos na Psicologia Social.

FONTE: http://www.metodista.br/ppc/multiplas-leituras/multiplas-leituras-01/representacoes-sociais-aspectos-teoricos-e-aplicacoes-a-educacao

Química: Jogos On Line

Olá meu povooooooooooo, 

Seguem logo abaixo links para jogos on line, bom proveito genteee!!!


Nomes e Símbolos dos Elementos Químicos
Imagens e Nomes dos Elementos Químicos


FONTE: http://www.soq.com.br/jogos/




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Artigo: Ludicidade em Educação Química



AUTORES: Macedo, S.K.S. (IF SERTÃO-PE) ; Santos Neta, V.P. (IF SERTÃO-PE) ; Tavares Cavalcante, M.S. (IF SERTÃO-PE)

RESUMO: Apresenta-se um trabalho de pesquisa que foi desenvolvido com 60 alunos do 1º Ano do Ensino Médio da Escola Pública Estadual Jesuíno Antônio D’Ávila com intuito de descrever o quanto a ludicidade pode facilitar a aprendizagem de conceitos químicos e também com quatro professores, com a finalidade de verificar seus conhecimentos, suas visões e sua capacidade para trabalhar com atividades lúdicas na sala de aula. Com a análise dos resultados da pesquisa percebe-se que tanto professor como aluno ressalta a importância do lúdico na sala de aula como facilitador do aprendizado.

PALAVRAS CHAVES: Ludicidade; Ensino; Química

Leia mais em: 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Fun Science - Ciência Divertida

Fun Science, Ciência Divertida® é um conceito inovador e pioneiro na Europa e em Portugal.
 
Baseia-se no ensino experimental, desenvolvendo programas educativos e de entretenimento que abordam as áreas do conhecimento científicosocial e ambiental, de uma forma diferente, informal e divertida.

As atividades dirigem-se a crianças e jovens entre os 4 e os 14 anos, despertando-os para questões do nosso cotidiano.

O nosso método incrementa a motivação dos participantes, bem como o desenvolvimento das suas capacidades criativas e de relação.


Como esse projeto é de Portugal , algumas palavrinhas aparecerão escritas de acordo com o Português deles!

Visitem o site e se divirtam:
                                    http://www.cienciadivertida.pt/

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

KRONUS: REFLETINDO SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UM JOGO COM VIÉS INVESTIGATIVO


Autores:
Rodrigo Gomes Braga [rodrigogbio@yahoo.com.br]
Santer Alvares de Matos [santermatos@gmail.com / santer@ufmg.br]
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

O ensino de ciências por meio de atividades investigativas tem se mostrado um caminho a ser percorrido por educadores, no sentido de dinamizar e aprimorar as aulas. Dentre as múltiplas opções  de ferramentas pedagógicas disponíveis o jogo foi escolhido como objeto de pesquisa do presente  trabalho. Como sugerido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, os jogos se mostram uma  maneira prazerosa e participativa dos alunos se relacionarem com o conteúdo escolar. Além deste indicativo, diversas estratégias educativas, envolvendo jogos, têm sido descritas na literatura científica com o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes em temas relacionados à  Biologia, por exemplo. O trabalho de pesquisa apresentado aqui foi à construção e validação de um  jogo pedagógico com as características de atividade investigativa. O jogo Kronus foi construído  com viés investigativo, buscando abordar o tema biotecnologia e realizando uma revisão de vários conceitos trabalhos nas aulas de Genética. A aplicação do jogo, para validação do mesmo, foi realizada em alunos da terceira série do  Ensino Médio. A partir da análise da percepção apresentada  pelos estudantes e da observação feita pelo pesquisador conclui-se que o Jogo Kronus torna as aulas  de Biologia mais interessantes e menos cansativas, contribuindo para a revisão do conteúdo de Genética. 

PALAVRAS CHAVES: Jogo didático, jogo Kronus, atividades investigativas, Genética, Biotecnologia. 

Para acessarem o artigo completo cliquem no link:

sábado, 2 de novembro de 2013

Funções Inorgânicas... ácidos, bases, sais e óxidos.

Para facilitar o estudo dos compostos inorgânicos, criou-se as funções inorgânicas, ou seja, grupos de famílias de compostos com características e propriedades semelhantes. Na Química Inorgânica as funções são quatro: ácidos, bases, sais e óxidos.

As principais funções inorgânicas são: ácidos, bases, sais e óxidos.
As principais funções inorgânicas são: ácidos, bases, sais e óxidos.
Imagine-se chegando a um supermercado e todos os itens das prateleiras estivessem sem nenhuma organização: massas misturadas com bebidas, produtos de limpeza e higiene, carnes, verduras e assim por diante. Com certeza você demoraria horas e horas para encontrar o produto desejado.

Essa ilustração nos ajuda a entender como a organização em grupos com características semelhantes é importante e facilita a vida das pessoas.

Na Química se dá o mesmo. Com o passar do tempo e com a descoberta de milhares de substâncias inorgânicas, os cientistas começaram a observar que alguns desses compostos podiam ser agrupados em famílias com propriedades semelhantes. Esses grupos são chamados de funções.
Na Química Inorgânica as quatro funções principais são: ácidos, bases, sais e óxidos.
As primeiras três funções são definidas segundo o conceito de Arrhenius. Vejamos quais são os compostos que compreendem cada grupo:

1. Ácidos: São compostos covalentes que reagem com água (sofrem ionização), formando soluções que apresentam como único cátion o hidrônio, H3O1+ (ou, conforme o conceito original e que permanece até hoje para fins didáticos, o cátion H1+).

Exemplos:
H2SO4  →  H3O1+ + HSO4-   ou         H2SO4  →  H1+ + HSO4-
HCl   →      H3O1+ + Cl1-     ou        HCl       →  H1+ + Cl1-

1.1 Ácidos principais: Ácido Sulfúrico (H2SO4), Ácido Fluorídrico (HF), Ácido Clorídrico (HCl), Ácido Cianídrico (HCN), Ácido Carbônico (H2CO3), Ácido fosfórico (H3PO4), Ácido Acético (H3CCOOH) e Ácido Nítrico (HNO3).

2. Bases: São compostos capazes de se dissociar na água liberando íons, mesmo em pequena porcentagem, dos quais o único ânion é o hidróxido, OH1-.

Exemplos:
NaOH(s)  → Na1+ +  OH1-
Ca(OH)2 → Ca2+ + 2 OH1-

2.1 Bases principais:Hidróxido de sódio (NaOH), Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), Hidróxido de magnésio(Mg(OH)2) e  Hidróxido de amônio (NH4OH).

3. Sais:São compostos capazes de se dissociar na água liberando íons, mesmo em pequena porcentagem, dos quais pelo menos um cátion é diferente de H3O1+ e pelo menos um ânion é diferente de OH1-.

Exemplos:
NaCl → Na1+ +  Cl1-
Ca(NO3)2 → Ca2+ + 2NO31-
(NH4)3PO4→ 3 NH4+1 + PO43-


3.1 Sais principais:Cloreto de Sódio (NaCl), Fluoreto de sódio (NaF), Nitro de sódio (NaNo3), Nitrato de amônio (NH4NO3), carbonato de sódio (Na2CO3), Bicarbonato de sódio (NaHCO3), Carbonato de cálcio (CaCO3), sulfato de cálcio (CaSO4), Sulfato de magnésio (MgSO4), Fosfato de cálcio (Ca3(PO4)2) e Hipoclorito de sódio (NaClO).

4. Óxidos:São compostos binários (formados por apenas dois elementos químicos), dos quais o oxigênio é o elemento mais eletronegativo.

Exemplos:
CO2, SO2, SO3, P2O5, Cl2O6, NO2, N2O4, Na2O, etc.

4.1 Principais óxidos:
4.1.1 Óxidos básicos:Óxido de cálcio (CaO) e Óxido de magnésio (MgO).
4.1.2 Óxidos ácidos:Dióxido de carbono (CO2);
4.1.3 Peróxido:Peróxido de Hidrogênio(H2O2).





sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Cinética Química: que velocidade é essa???

Quando o combustível é oxidado na câmara de combustão, libera-se calor, aumentando a energia cinética de suas moléculas. Assim que os gases quentes sã

Existe um ramo na ciência que estuda a velocidade das reações químicas e os fatores que a influenciam, é a chamada Cinética Química. Pode se definir reações químicas como sendo um conjunto de fenômenos nos quais duas ou mais substâncias reagem entre si, dando origem a diferentes compostos. Equação química é a representação gráfica de uma reação química, onde os reagentes aparecem no primeiro membro, e os produtos no segundo.

A + B           C + D
Reagentes              Produtos

O conhecimento e o estudo das reações, além de ser muito importante em termos industriais, também estão relacionados ao nosso dia a dia.
A velocidade de uma reação é a rapidez com que os reagentes são consumidos ou rapidez com que os produtos são formados. A combustão de uma vela e a formação de ferrugem são exemplos de reações lentas. Na dinamite, a decomposição da nitroglicerina é uma reação rápida.
As velocidades das reações químicas são determinadas através de leis empíricas, chamadas leis da velocidade, deduzidas a partir do efeito da concentração dos reagentes e produtos na velocidade da reação.
As reações químicas ocorrem com velocidades diferentes e estas podem ser alteradas, porque além da concentração de reagentes e produtos, as velocidades das reações dependem também de outros fatores como:

Concentração de reagentes: quanto maior a concentração dos reagentes maior será a velocidade da reação. Para que aconteça uma reação entre duas ou mais substâncias é necessário que as moléculas se choquem, de modo que haja quebra das ligações com consequente formação de outras novas. O número de colisões irá depender das concentrações de A e B. Veja a figura:

Moléculas se colidem com maior frequência se
aumentarmos o número de moléculas reagentes.
É fácil perceber que devido a uma maior concentração haverá aumento das colisões entre as moléculas.

Superfície de contato: um aumento da superfície de contato aumenta a velocidade da reação. Um exemplo é quando dissolvemos um comprimido de sonrisal triturado e ele se dissolve mais rapidamente do que se estivesse inteiro, isto acontece porque aumentamos a superfície de contato que reage com a água.

Pressão: quando se aumenta a pressão de um sistema gasoso, aumenta-se a velocidade da reação.


Um aumento na pressão de P1 para P 2 reduziu o volume de V1 para V1/2, 
acelerando a reação devido à aproximação das moléculas.

A figura acima exemplifica, pois com a diminuição do volume no segundo recipiente, haverá um aumento da pressão intensificando as colisões das moléculas e em consequência ocorrerá um aumento na velocidade da reação.

Temperatura: quando se aumenta a temperatura de um sistema, ocorre também um aumento na velocidade da reação. Aumentar a temperatura significa aumentar a energia cinética das moléculas. No nosso dia a dia podemos observar esse fator quando estamos cozinhando e aumentamos a chama do fogão para que o alimento atinja o grau de cozimento mais rápido.

Catalisadores: os catalisadores são substâncias que aceleram o mecanismo sem sofrerem alteração permanente, isto é, durante a reação eles não são consumidos. Os catalisadores permitem que a reação tome um caminho alternativo, que exige menor energia de ativação, fazendo com que a reação se processe mais rapidamente. É importante lembrar que um catalisador acelera a reação, mas não aumenta o rendimento, ou seja, ele produz a mesma quantidade de produto, mas num período de menor tempo.