quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A importância do lúdico na aprendizagem, com auxílio dos jogos


A educação para obter um ensino mais eficiente aperfeiçoou novas técnicas didáticas consistindo numa prática inovadora e prazerosa. Dentre essas técnicas temos o lúdico, um recurso didático dinâmico que garante resultados eficazes na educação, apesar de exigir extremo planejamento e cuidado na execução da atividade elaborada. O jogo é a atividade lúdica mais trabalhada pelos professores atualmente, pois ele estimula as várias inteligências, permitindo que o aluno se envolva em tudo que esteja realizando de forma significativa. Através do lúdico o educador pode desenvolver atividades que sejam divertidas e que sobretudo ensine os alunos a discernir valores éticos e morais, formando cidadãos conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades, além de propiciar situações em que haja uma interação maior entre os alunos e o professor numa aula diferente e criativa, sem ser rotineira. 

Palavras Chaves: educação, ensino, lúdico, jogo, dinâmico, educador, valores.

A princípio, a explanação desse trabalho tem como objetivo mostrar a importância de se trabalhar o lúdico na esfera escolar para a obtenção dequalidade no processo educacional. E para que essa aprendizagem aconteça de forma significativa e dinâmica, o professor tem como apoio a técnica dos jogos.
São muitos os estudiosos do assunto, e para este trabalho foram consultados autores que relatam a importância do lúdico e do uso dos jogosem atividades didáticas para fundamentar ainda mais os pontos principais e melhor afirmar o que foi explanado, são eles: Airton Negrine, Celso Antunes, Gilda Rizzo e Helena Nylse Cunha.

A educação tem por objetivo principal formar cidadãos críticos e criativos com condições aptas para inventar e ser capazes de construir cada vez mais novos conhecimentos. O processo de Ensino/Aprendizagem está constantemente aprimorando seus métodos de ensino para a melhoria da educação. O lúdico é um desses métodos que está sendo trabalhado na prática pedagógica, contribuindo para o aprendizado do alunado possibilitando ao educador o preparo de aulas dinâmicas fazendo com que o aluno interaja mais em sala de aula, pois cresce a vontade de aprender, seu interesse ao conteúdo aumenta e dessa maneira ele realmente aprende o que foi proposto a ser ensinado, estimulando-o a ser pensador, questionador e não um repetidor de informações.

È preciso ressaltar que o termo lúdico etimologicamente é derivado do Latim “ludus” que significa jogo, divertir-se e que se refere à função de brincar de forma livre e individual, de jogar utilizando regras referindo-se a uma conduta social, da recreação, sendo ainda maior a sua abrangência. Assim, pode-se dizer que o lúdico é como se fosse uma parte inerente do ser humano, utilizado como recurso pedagógico em várias áreas de estudo oportunizando a aprendizagem do indivíduo. Dessa forma, percebem-se as diversas razões que levam os educadores a trabalharem no âmbito escolar as atividades lúdicas.

Como vemos Gilda Rizzo (2001) diz o seguinte sobre o lúdico:
“… A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual.” (p.40).
Diante de tal pensamento que a estudiosa coloca, observa-se que o principal papel do educador é estimular o alunado à construção de novos conhecimentos e através das atividades lúdicas o aluno acaba sendo desafiado a produzir e oferecer soluções às situações-problemas impostas pelo educador. Pois o lúdico é um dos motivadores na percepção e na construção de esquemas de raciocínio, além de ser uma forma de aprendizagem diferenciada e significativa.

Convém ressaltar que o educador deve ter cuidado ao desenvolver uma atividade trabalhando o lúdico, por ser uma tarefa dinâmica, o professor fica na condição de estimulador, condutor e avaliador da feitura da atividade, no entanto o educador é o elo entre o lúdico e os alunos.
Da mesma forma deve ater-se na quantidade de atividades lúdicas, pois utilizada exageradamente acabam tornando-se rotineira e transformando-se numa aula tradicional.
Nylse Cunha (1994) acredita que a ludicidade oferece uma “situação de aprendizagem delicada”, ou seja, que o professor precisa nutrir o interesse do aluno, sendo capaz de respeitar o grau de desenvolvimento das múltiplas inteligências do mesmo, do contrário a atividade lúdica perde completamente sua riqueza e seu valor, além do mais o professor deve gostar de trabalhar esse novo método sendo motivador a fazer com que os alunos gostem de aprender, pois se o educador não se entusiasmar pelo que ensina o aluno não terá o interesse em aprender.

Celso Antunes (2001) argumenta da seguinte forma: “Um professor que adora o que faz, que se empolga com o que ensina, que se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, que apresenta seu tema sempre em situações de desafios, estimulantes, intrigantes, sempre possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve com inevitável tédio da vida, da profissão, das relações humanas, da turma…”(p.55).

A atividade lúdica mais trabalhada atualmente nas escolas pelos professores é o jogo, principalmente nas salas de aula do ensino fundamental por ter sua clientela na maioria das vezes formada por crianças. Sendo importante dizer que a palavra “jogo” foi utilizada para se referir ao “brincar”, se tratando de forma lúdica, levando em conta que o indivíduo não apenas se diverte jogando, mas também aprende.

A palavra “jogo” etimologicamente origina-se do latim “iocus”, que significa brincadeira, divertimento. Em alguns dicionários da Língua Portuguesa aparece com definição de “passatempo, atividade mental determinada por regras que definem ganhadores e perdedores”.

Numa de suas palestras Airton Negrine (1997) cita o seguinte:
“… a palavra “jogo” apresenta significados distintos uma vez que pode ser entendida desde os movimentos que a criança realiza nos primeiros anos de vida agitando os objetos que estão ao seu alcance, até as atividades mais ou menos complexas…” (p.44).
Pode-se dizer então que a palavra “jogo” apresenta significados variados, desde uma brincadeira de criança com fins restritos em diversão até as atividades mais complexas com intuito de adquirir novos conhecimentos.
Gilda Rizzo (2001) diz que “os jogos, pelas suas qualidades intrísecas de desafio à ação voluntária e consciente, devem estar, obrigatoriamente, incluídos entre as inúmeras opções de trabalho escolar.”
Pois o objetivo principal do jogo como atividade lúdica é proporcionar ao indivíduo que está jogando, conhecimento de maneira gratificante, espontânea e criativa não deixando de ser significativa independente de quem o joga, deixando de lado os sistemas educacionais extremamente rígidos.
Trabalhar com os jogos na sala de aula possibilita diversos objetivos, dentre eles, foram pontuados os seguintes:

Desenvolver a criatividade, a sociabilidade e as inteligências múltiplas;
Dar oportunidade para que aprenda a jogar e a participar ativamente;
Enriquecer o relacionamento entre os alunos;
Reforçar os conteúdos já aprendidos;
Adquirir novas habilidades;
Aprender a lidar com os resultados independentemente do resultado;
Aceitar regras;
Respeitar essas regras;
Fazer suas próprias descobertas por meio do brincar;
Desenvolver e enriquecer sua personalidade tornando-o mais participativo e espontâneo perante os colegas de classe;
Aumentar a interação e integração entre os participantes;
Lidar com frustrações se portando de forma sensata;
Proporcionar a autoconfiança e a concentração.

Nota-se também um entusiasmo maior sobre o conteúdo que está sendo trabalhado por haver uma motivação dos educandos em expressar-se livremente, de agir e interagir em sala de aula. Mas lembrando sempre que os jogos devem está devidamente associado aos conteúdos e aos objetivos dentro da aprendizagem, auxiliando a parte teórica, tornando o ensino mais prazeroso apresentando opiniões para crescer ainda mais o trabalho dos profissionais da área da educação.

Diante de tal objetivo, os jogos escolhidos pelos educadores para trabalhar precisam ser estudados intimamente e analisados rigorosamente para serem de fato eficientes, porque os jogos que não são testados e pesquisados não terão seu exato valor, tornado-se ineficazes, obviamente, uma atividade lúdica nunca deve ser aplicada sem que tenha um benefício educativo. O professor pode criar seus próprios jogos, a partir dos materiais disponíveis na instituição de ensino em que leciona ou até mesmo na sala de aula, porém precisa atentar para a forma de como serão trabalhados, não esquecendo os objetivos e o conteúdo a ser desenvolvido. O educador precisa ter muito mais força de vontade, criatividade, disponibilidade, seriedade, competência que dinheiro para construir um jogo.

Celso Antunes (2003) cita o seguinte sobre o jogo:
“O jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser, organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados. Brincando dentro de seu espaço, envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e o real”.
De acordo com Celso Antunes, pode-se afirmar que a ludicidade do jogo proporciona momentos mágicos e únicos na vida de um indivíduo, pois no mesmo instante que diverte, ensina e desenvolve o raciocínio e a criatividade além de obter responsabilidade diante da situação colocada a ele.
Diante de tudo que fora mencionado, pode-se dizer sem sombra de dúvida que o lúdico é importante sim para uma melhoria na educação e no andamento das aulas, provocando uma aprendizagem significativa que ocorre gradativamente e inconscientemente de forma natural, tornando-se um grande aliado aos professores na caminhada para bons resultados.
E que é dever do professor mudar os padrões de conduta em relação aos alunos, deixando de lado os métodos e técnicas tradicionais acreditando que o lúdico é eficaz como estratégia do desenvolvimento na sala de aula.

Espera-se que esta proposta de abordagem vá de encontro com o que foi proposto realizar, e essencialmente, que seja de suporte para professores que já atuam no ambiente escolar, e aos futuros professores a tornar suas aulas mais dinâmicas fazendo com que a sala de aula se transforme num lugar prazeroso, construindo a integração entre todos que a freqüentam.

Monalisa Lisboa

FONTE: http://quimicaludicaeliana.blogspot.com.br/2014/01/a-importancia-do-ludico-na-aprendizagem.html

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

BIOTECNOLOGIA NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA


A indústria farmacêutica necessita de processos biotecnológicos para obtenção de vários produtos importantes para a saúde humana e animal. A história da biotecnologia moderna começa inclusive com o desenvolvimento de um medicamento, a penicilina, na primeira metade do século XX. A partir de então, processos biotecnológicos são utilizados na produção de vitaminas, hormônios, antibióticos, vacinas e enzimas. Este trabalho apresenta as características gerais desses processos.

FONTE: http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio37/industria.pdf

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ludopedagogia: Técnica Dinâmica e Socializante de Ensinar Química

A Ludopedagogia tem como peculiaridade despertar para algumas competências, habilidades, estímulos neuropsicológicos que agregam diferenciais que a valorizam como técnica de ensino. Dentre os principais objetivos, o exercício da dialógica, da ação-reflexão e da dinâmica de aprendizagem, conteúdos demasiadamente conceituais alcancem níveis sensoriais e cognitivos numa maior intensidade do que de maneira tradicional.

domingo, 26 de janeiro de 2014

USO DA BIOTECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA VACINA VIVA ATENUADA MAIS SEGURA


Pesquisas X Vacina
Os esforços hoje concentram-se na pesquisa de uma vacina eficaz para o combate ao vírus, visto ser uma importante arma para deter o avanço da epidemia nos países pobres.
Diversas características do HIV devem ser consideradas para o desenvolvimento de uma vacina:

Variabilidade – vírus de RNA promA forma de contagio mais comum deve ser pelo vírus associado à células do hospedeiro;

Necessidade de ser testada in vivo;
Vários modelos animais vêm sendo testados, já que o modelo ideal seria um animal de manutenção e de custo baixo.

Vírus Atenuados;
O uso destes vírus tem demonstrado resultados expressivos, mas esse modelo é criticado, visto sua taxa de mutação e de recombinação com outros vírus ser alto.Apesar dos esforços da comunidade científica e dos avanços já obtidos, a AIDS continua representando um grave problema de saúde pública.

Da Série: HumorDido... 06


domingo, 5 de janeiro de 2014

62 obras sobre alguns importantes pensadores da educação para download

O Mi­nis­té­rio da Edu­ca­ção, em par­ce­ria com a Unes­co e a Fun­da­ção Jo­a­quim Na­bu­co, dis­po­ni­bi­li­za pa­ra downlo­ad a Co­le­ção Edu­ca­do­res, uma sé­rie com 62 li­vros so­bre per­so­na­li­da­des da edu­ca­ção. A co­le­ção traz en­sai­os bi­o­grá­fi­cos so­bre 30 pen­sa­do­res bra­si­lei­ros, 30 es­tran­gei­ros, e dois ma­ni­fes­tos: “Pi­o­nei­ros da Edu­ca­ção No­va”, de 1932, e “Edu­ca­do­res”, de 1959. A es­co­lha dos no­mes pa­ra com­por a co­le­ção foi fei­ta por re­pre­sen­tan­tes de ins­ti­tu­i­ções edu­ca­cio­nais, uni­ver­si­da­des e Unes­co.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Para entender mais um pouco sobre o...

CONSELHO DE CLASSE

Agora que o ano LETIVO de 2013 está se encerrando, já acabaram as provas, os trabalhos e as recuperações, então, é chegada a hora ponderar sobre os casos de cada aluno, com base no regimento interno do IFBA, em relação às notas, à participação e ao desempenho de cada um no decorrer do ano letivo.
Para que possamos entender melhor o que é o Conselho de Classe, indico algumas considerações e atribuições, fique atento!!! 
Algumas atribuições do Conselho de Classe:
a) Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem.
b) Responsabilizar o professor de cada disciplina, ao término do Conselho de Classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e freqüência, adotado pela rede de ensino a ser entregue na Secretaria da Unidade Escolar;
c) Avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos objetos e das estratégias de execução da programação, com vistas à melhoria do processo ensino-aprendizagem.
d) Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos alunos na turma;
e) Estabelecer planos viáveis de recuperação contínua e paralela dos alunos, em consonância com o Plano Político Pedagógico da Unidade Escolar.
f) Assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário, atendendo a legislação específica.

Alguns itens que podem fazer pauta do Conselho de Classe
Item 1 – Auto-avaliação do professor:
Item 2 – Análise diagnóstica das turmas: 
Item 3 – Linhas de ação ou ações concretas: 
Item 4 – Alunos para serem alertados e/ou encaminhados para acompanhamento especial

Fontes: 






sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O PROQUIM em ação: ressignificando o conceito de transformação no ensino médio

Por : 
Michele Marcelo Silva Bortolai

Esta Dissertação tem por objetivo analisar a ressignificação do conceito de transformação presente na estrutura cognitiva dos educandos de primeiro ano de Ensino Médio, de uma escola da rede pública estadual da cidade de São Paulo, sendo 53 alunos do ano de 2006 e 83 alunos do ano de 2007. Para tanto, o elemento norteador das atividades propostas para coleta de dados, foi o material instrucional intitulado PROQUIM, desenvolvido na década de 1980, conforme as teorias construtivistas. O mesmo foi utilizado porque promove a construção do conhecimento a partir de atividades desenvolvidas individual e coletivamente, possibilitando ao professor a mediação entre o conhecimento já instituído e a construção do conhecimento escolar, onde é sabido da existência de relações colaborativas entre educandos e educadores. Assim, para atingir o objetivo proposto nesta investigação de abordagem qualitativa, a pesquisadora observou por meio do método dialético que as relações dialógicas mantidas entre educandos e educadores influenciaram os processos de ensino e aprendizagem, facilitando a inclusão de novos atributos ao conceito que estava sendo referenciado, promovendo assim, o desenvolvimento de ações mais reflexivas para a resolução de situações propostas. Deste modo, as atividades que foram sendo apresentadas aos alunos partiram da existência de um conhecimento mais abrangente, para o estabelecimento de conceitos mais específicos. Portanto, estes adolescentes foram expostos a conflitos cognitivos, em suas zonas de desenvolvimento proximal, estabelecendo uma relação colaborativa entre seus pares e a professora na procura pela construção do conceito verdadeiro. A formação do conceito na estrutura cognitiva passa por diversas etapas até o estabelecimento de sua concepção, ou seja, quando o conceito ainda não está estabilizado no pensamento, o sujeito procura observar, macroscopicamente, as características do objeto sob estudo para depois poder atribuir-lhe características mais específicas. Com efeito, estes conflitos cognitivos permitiram que a pesquisadora observasse as mensagens dos educandos, que expressavam suas concepções a respeito do conceito de transformação e sua crescente modificação através das relações colaborativas ocasionadas pela busca do conhecimento. Desta análise conclui-se que parte dos educandos conseguiu estabelecer relações distinguíveis entre os aspectos dos sistemas sob processo de transformação, antes e após a modificação ter-se sucedido. Outra parte dos educandos demonstrou a necessidade de outros contextos de aprendizagem, a fim de favorecer o estabelecimento em suas estruturas cognitivas, do conceito de transformação dos materiais.

Para acessar a dissertação dessa autora vejam o link:  http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81132/tde-04082010-114620/pt-br.php