quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Conexão ambiental

Recém-lançada, série de documentários educacionais sobre a relação entre sociedade e meio ambiente pode ser interessante ferramenta de aprendizado e conscientização para alunos e professores de todo o Brasil.
Por: Henrique Kugler
Conexão ambiental
Apesar de ser um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, a baía de
Guanabara tem sido vítima de diferentes processos de degradação ambiental. (foto: Conexão Ambiental)
As cenas provocam inquietação. O lixo na baía de Guanabara (RJ); a deterioração dos cursos d’água que abastecem a população do Rio de Janeiro; o despejo forçado de moradores de uma favela carioca.
Em uma novíssima série de documentários, intitulada Conexão Ambiental, o biólogo Marcelo Rocha, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/RJ), dirige-se a jovens entre 11 e 14 anos para tratar de temas como biodiversidade, sustentabilidade e a relação homem-natureza.
É uma abordagem lúdica. Mas também provocativa. Pois não se limita às fronteiras de uma única área do saber. Da biologia à geografia, ou da sociologia à política, as análises propostas nos documentários transcendem os domínios clássicos das ciências e mostram que, na verdade, o conhecimento acadêmico pode ser diretamente aplicado à realidade social vivenciada por cada jovem em seu cotidiano.
São seis documentários. E eles abordam três principais eixos temáticos: poluição das águas, resíduos sólidos e ocupação urbana. “As filmagens foram feitas no estado do Rio de Janeiro, mas os conceitos de educação ambiental vão muito além da realidade fluminense e se aplicam a praticamente todos os estados do país”, diz Rocha, coordenador do projeto.


Veja vídeo de apresentação do projeto Conexão Ambiental


“Os documentários lançam ao espectador perguntas que o farão refletir sobre suas atitudes”, afirma o biólogo. Ele conta que, em uma das escolas onde já foram exibidos os documentários, o resultado foi promissor. “A maioria daqueles alunos vivia no entorno da baía de Guanabara e, mesmo assim, eles mal sabiam o que acontecia naquelas águas; após o documentário, passaram a ver aquela realidade com outros olhos.”
Cada documentário tem entre 5 e 10 minutos. A produção fica por conta dos alunos do curso superior em gestão ambiental do Cefet/RJ. Sob a coordenação de Rocha, e com o apoio dos técnicos de estúdio da instituição e do produtor cultural Marcelo Nogueira, os estudantes ficam responsáveis pelo roteiro, pela filmagem e pela edição dos vídeos.
“Todos os documentários foram elaborados e pensados para serem utilizados em atividades educativas com estudantes do ensino fundamental”, destaca Rocha. “Utilizamos recursos imagéticos e linguísticos compatíveis com a faixa etária de 11 a 14 anos.”
O lançamento da série aconteceu na última terça-feira (15/07/2014), na Casa da Ciência, no Rio de Janeiro (RJ). Professores e alunos interessados em obter o material e escolas que queiram agendar visitas – os organizadores oferecem atividades pedagógicas baseadas nos vídeos – podem entrar em contato pelo e-mailartemestraproducoes@gmail.com.
E Rocha adianta: “Estamos em busca de parcerias para levar o projeto a outras regiões do Brasil.”

Conheça os seis vídeos da série

Vídeo: Guanabara de quem?
Local: Baía de Guanabara e entorno
Abordagem: Relação homem-natureza
Sinopse: O vídeo mostra o contraste do local antes preservado com o atual cenário modificado pelas intervenções do homem ao longo dos séculos. Também aborda condições espaciais e geográficas da baía, bem como sua relação com o homem.  A reflexão sugerida diz respeito à relação destrutiva entre o ser humano e a natureza, sobretudo no que se refere aos impactos negativos sobre os recursos hídricos.

Vídeo: Lixo de todos nós
Local: Baía de Guanabara e entorno
Abordagem: Sustentabilidade
Sinopse: O vídeo aborda situações relativas à poluição da baía de Guanabara, como o despejo diário de resíduos tanto sólidos quanto líquidos e suas consequências para a vida dos seres vivos. São discutidas ideias como reciclagem e reutilização, como estratégia para diminuir tal poluição. O documentário propõe discussões sobre os efeitos de pequenas atitudes, entre elas, o descarte irregular de lixo, que gera consequências imensuráveis tanto para o homem quanto para o ambiente.

Vídeo: Água que preciso sempre
Local: Rio Guandu
Abordagem: Sustentabilidade
Sinopse: O vídeo trata da importância da água como forma de manutenção da vida e como lazer – por exemplo, nas praias. São apresentadas as fases do tratamento da água. A reflexão proposta é sobre a preservação dos meios hídricos e sua relação com o desenvolvimento humano.

Vídeo:
 Como vai seu mundo?

Local: Rio Guandu
Abordagem: Biodiversidade e relação homem-natureza
Sinopse: O documentário trata do rio Guandu, importante não só para os cariocas como para moradores de municípios adjacentes. Projetos de reflorestamento são realizados em seu entorno. O vídeo discute como a poluição antrópica é nociva, ressaltando a importância do tratamento da água. Reflete-se principalmente acerca da relevância da água tratada e de seu consumo.

Vídeo: Sai do morro hoje
Local: Maracanã
Abordagem: Relação homem-natureza
Sinopse: O documentário retrata os problemas vivenciados pelas pessoas afetadas pela remoção desordenada da favela do Metrô Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro (RJ). O objetivo é apresentar os medos e anseios tanto dos próprios moradores que ainda estão na região quanto dos que já foram realocados em outras partes da cidade. A reflexão sugerida diz respeito não só aos impactos ambientais, mas também sociais e econômicos dessas ações.

Título: Cefet/RJ sustentável
Local: Maracanã
Abordagem: Sustentabilidade
Sinopse: O vídeo discute a importância de se desenvolverem projetos sustentáveis no sentido de contribuir para melhorar a qualidade de vida no planeta. São apresentados alguns projetos desenvolvidos com essa finalidade no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/RJ).
FONTE: http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2014/07/conexao-ambiental

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Condicionantes sobre o Trabalho Docente: A Utilização de Atividades Experimentais em Uma Rede Escolar Pública Municipal

Imagem de www.nre.seed.pr.gov.br
Amadeu Moura Bego
Gabriela Salvador
Amanda M. Germano
Natália E. Gomes
Eloíza H. B. Centurion
Jamila Ibrahim

O trabalho escolar pode ser concebido como o resultado de complexas relações entre as prescrições legais, os diversos atores e as condições materiais da realidade objetiva de determinada escola, apresentando diferentes dimensões que condicionam seu desenvolvimento, envolvendo aspectos de natureza organizacionalestrutural e de natureza político-ideológica. O presente trabalho é resultado do curso de extensão realizado com professoras de ciências naturais de uma rede escolar pública municipal. Utilizando a abordagem de pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso, objetivamos identificar os principais condicionantes que atuam sobre o trabalho docente e que são responsáveis pela baixa frequência de utilização de atividades experimentais. Os condicionantes identificados no estudo realizado se enquadraram em quatro fatores: relacionados à organização da escola e das aulas; ligados às condições estruturais e materiais; relacionados ao professor;e relacionados ao comportamento do aluno.

Palavras chave: trabalho docente, condicionantes, atividades experimentais

Leia artigo completo em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc36_3/04-EA-60-13.pdf

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Metais promissores

Complexos metálicos podem ser base de novos medicamentos contra doença de Chagas e leishmaniose. Em laboratório, substâncias contendo em sua estrutura íons de cobre ou zinco se mostraram eficientes contra os parasitas causadores dessas enfermidades.
Por: Lucas Lucariny (Ciencia HJ on line)
Metais promissores
Réplica de um ‘Trypanosoma cruzi’, causador da doença de Chagas,
sobre hemácias (células do sangue). O parasita teve algumas de suas
proteínas inibidas ao ser exposto aos complexos metálicos
desenvolvidos na USP. (foto: divulgação Instituto Adolfo Lutz)

Pode ter surgido um novo caminho para tratar a doença de Chagas e a leishmaniose. No Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), foram desenvolvidos complexos metálicos que se mostraram eficientes no combate aos parasitas causadores das duas doenças e podem ser futuramente utilizados na produção de medicamentos.
Tais complexos foram obtidos a partir de íons metálicos abundantes na natureza, como zinco e cobre, encontrados inclusive no organismo humano, onde desempenham funções essenciais. Em testes de laboratório, quando ligados quimicamente a certas moléculas orgânicas especialmente desenhadas para essa finalidade, eles se mostraram ativos contra o parasita Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Análises preliminares também apontaram sua eficácia contra a Leishmania, que provoca a leishmaniose. Essas enfermidades atingem principalmente populações de baixa renda de países pobres e em desenvolvimento e recebem investimentos reduzidos para seu controle. Por isso, são classificadas como doenças negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde.
Segundo a química Ana Maria da Costa Ferreira, que liderou as pesquisas, os resultados foram altamente positivos. Os pesquisadores prepararam em laboratório diferentes compostos com estruturas variadas e determinaram quais concentrações de cada um deles são capazes de matar 50% dos parasitas nas amostras analisadas, o que atesta sua eficiência. “Com os testes realizados, já temos diversas evidências sobre o mecanismo de ação desses compostos metálicos, que inibem proteínas específicas dos parasitas, ajudando a combatê-los”, explica.
Até o momento, somente testes in vitro foram feitos. Ainda é necessário realizar pesquisas com seres vivos para verificar possíveis efeitos colaterais dos complexos metálicos. Se os resultados forem positivos, são grandes as chances de os compostos se tornarem base para futuros medicamentos contra essas doenças. Um pedido de patente já foi depositado pela Agência USP Inovação junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
“Não temos nenhum estudo ainda sobre a aplicação em medicamentos, mas podemos afirmar que os compostos testados são potenciais candidatos a agentes farmacológicos”, diz Ferreira.  Segundo a pesquisadora, ainda não há uma estimativa de custo para o desenvolvimento de fármacos a partir desses complexos metálicos, mas ela acredita que não seja algo caro. “As matérias-primas utilizadas para a preparação dos compostos são de fácil obtenção”, justifica.
Atualmente, o tratamento da doença de Chagas e da leishmaniose é feito com medicamentos injetáveis que costumam causar fortes efeitos colaterais, como dores de cabeça, tontura, perda de peso, náuseas e vômitos. Segundo Ferreira, o grupo de pesquisa da USP vem trabalhando para que os complexos metálicos recém-desenvolvidos não apresentem o mesmo problema. “Pretendemos aprofundar os estudos sobre possíveis mecanismos de ação desses compostos, visando identificar quais são os seus alvos biológicos preferenciais e assim evitar possíveis efeitos adversos nas pessoas”, acrescenta.

FONTE: 
http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2014/11/metais-promissores

terça-feira, 18 de novembro de 2014

CONCEPÇÕES DOS DISCENTES SOBRE TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS

Imagem de www.alunosonline.com.br 
Marcos Paulo Fernandes de Almeida
Rafael Cardoso Meneses
Marlene Rios Melo

Palavras chaves: concepções alternativas, transformações químicas, cotidiano.

RESUMO

O presente artigo trata de uma questão que nós docentes sempre nos questionamos, como os alunos vêem as transformações químicas, quais as suas concepções alternativas sobre esse tema e quais idéias que os mesmo criam sendo estas em sua maioria sem uma fundamentação cientifica. Buscamos observar utilzando de perguntas em um questionário como os discentes percebiam a ocorências de certos procesos químicos que se realizavam constantemente a sua volta, ou seja, no seu cotidiano e como os mesmo definiam alguns conceitos que foram perguntados.

FONTE: http://escolaveraoeducacaoquimica.files.wordpress.com/2012/06/ix-evequim-anais-e-resumos.pdf

domingo, 16 de novembro de 2014

Fedor do bem... rsrsrsss

Artigo propõe uma outra forma de se ensinar química.
A dica é: em vez de explorar a visão dos alunos, que tal experimentar o olfato?
Por: Thiago Camelo (Ciência Hoje On-line)
Fedor do bem
O chulé pode ser usado em sala de aula.
Basta explicar a sua química – tanto a que causa o mau cheiro
quanto aquela que o combate –, diz artigo. (foto: Ever Jean/ CC BY 2.0)
É clichê de filme: os alunos estão fazendo experiências e testando reações na aula dequímica quando boom, alguém faz besteira, a mistura explode, todo mundo ri e, de certo modo, aprende com aquilo.
Só que a aula de química não precisa ser assim, tão imageticamente potente. A visão de 'algo acontecendo' não é o único modo de prender a atenção do aluno. É o que diz o artigo Algo aqui não cheira bem... A química do mau cheiro, publicado na edição da revista Química nova na escola.
"Nós temos um problema. A molecada está cansada da mesmice, das mesmas experiências sempre. Precisamos inovar. Notamos que a coisa mais comum no mundo é o contato com substâncias que fedem. É engraçado, mas é isso mesmo. Temos, diariamente, o olfato estimulado. Então, por que não usarmos isso em sala de aula?", questiona o professor do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás (UFG) Márlon Soares, autor do artigo, escrito em conjunto com os colegas químicos Vitor Silva e Anna Maria Benite.  
Em conversa por telefone com o Alô, Professor, Martón conta, de Goiânia, que é muito comum os jovens da cidade saírem para pescar na região do Araguaia. E peixe na mão, depois de um tempo, fede. Como usar esse mau cheiro na escola? 
No artigo, os químicos sugerem que os professores mostrem como o ácido presente no vinagre reage com os compostos que produzem mau cheiro, em uma típica reação de neutralização. Pura química!
Os pesquisadores defendem que a sensibilidade do sistema olfativo pode estimular a fixação do conteúdo. E dizem que o mau cheiro é, cultural e evolutivamente, mais fácil de ser rememorado do que o odor agradável.
"Deve-se salientar que nossa estrutura cognitiva tem facilidade de guardar lembranças relacionadas ao mau cheiro. Por mais que os cheiros agradáveis nos façam melhores e nos extasiem mais, é o mau cheiro que efetivamente desperta caminhos neuronais mais rápidos, ativando memórias mais antigas ou recentes", diz um trecho do texto.


Explicação detalhada

Para facilitar a vida do professor, os autores do artigo fizeram uma explicação detalhada de como ocorre a "química dos cheiros". Ou seja, como os quimioreceptores localizados no sistema olfatório detectam os diferentes odores e, assim, transmitem sinais para o cérebro.
Um quadro com a estrutura química, a massa molar, a fórmula molecular e o ponto de ebulição de determinadas substâncias que causam mau cheiro também pode ser encontrado no texto. Por exemplo: o odor característico do ovo podre pode ser causado pelo gás sulfídrico, cujo ponto de fusão é -86ºC e de ebulição -60ºC, e por aí vai.
"Temos o cuidado também de não associar a química ao mau cheiro. Já é chato ver, por exemplo, pessoas falando que tal produto é ruim porque tem 'uma química forte'. Queremos mostrar que às vezes elementos que consideramos ruins no nosso cotidiano podem ser usados positivamente no aprendizado", explica Márlon Soares.

FONTE:
http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/bom-fedor/?searchterm=qu%C3%ADmica

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A Alegria de ensinar... por Rubem Alves


Ensinar
é um exercício
de imortalidade.
De alguma forma
continuamos a viver
naqueles cujos olhos
aprenderam a ver o mundo
pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre
jamais...
Rubem Alves

Baixe o livro:

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O Ensino de Ciências por Marie Curie: Análise da Metodologia Empregada em sua Primeira Aula na Cooperativa de Ensino

Imagem de www.skyscrapercity.com
Ivoni Freitas-Reis
Ingrid Nunes Derossi


Resumo
O presente trabalho tem como objetivo principal a análise de episódios selecionados da primeira aula ministrada por Marie Curie, sobre o conceito de vácuo, no projeto educacional de uma Cooperativa de Ensino, criado pela pesquisadora e alguns colegas da Universidade Sorbonne para ensinar a seus filhos. A partir das anotações do fichário da aluna Isabelle Chavannes, fomos buscar subsídios no livro The improvement of the mind do reverendo Isaac Watts, publicado pela primeira vez em 1741, para analisar a metodologia utilizada pela cientista/educadora. Abordamos brevemente a vida da pesquisadora, ambicionando tecer um enredo que nos permita colocar em primeiro plano seu perfil de educadora.

Palavras chave: Marie Curie, Metodologia de ensino, Isaac Watts

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA INICIAÇÃO DE QUÍMICA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 9° ANO: UMA EXPERIÊNCIA SIGNIFICATIVA


Imagem de quimicaefisicaaeah.blogspot.com

AUTORES: Sousa, F.L.S. (IFPI) ; Carvalho, F.L.S. (IFPI) ; Machado, I.C.P. (IFPI)

RESUMO: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola pública da zona rural localizada no município de Francisco Santos/PI. Trata-se de uma pesquisa-ação que foi desenvolvida a partir da inserção de conteúdos de química no 9º ano do Ensino Fundamental, com vistas a avaliar os impactos dessa inserção na aprendizagem da disciplina de Química no 1º ano do Ensino Médio. Concluiu-se que, conforme preconizam os PCN, as ciências nas séries finais do ensino fundamental devem ser trabalhadas a partir de eixos que incluam conteúdos relacionados também à química, pois, quanto mais cedo os estudantes conhecerem e se familiarizarem com os conteúdos de química, naturalmente de forma articulada e contextualizada, maior e mais significativa será a aprendizagem dos mesmos. 

sábado, 8 de novembro de 2014

Falando sobre ciência com uma latinha de refrigerante!

Imagem de www.cedlab.com.br
INTRODUÇÃO

Uma das habilidades intrínsecas que, na minha opinião, pertence aos ‘bons professores’ de ciência é a de ‘enxergar’ os conceitos de suas disciplinas nas situações e lugares mais inusitados. Durante alguns momentos descontraídos com um grupo de colegas da faculdade, tive a oportunidade de perceber alguns aspectos da ciência nas latinhas de refrigerante que estavam diante de nós, em especial da química, a qual dedico-me com mais afinco. Resolvi transformar algumas destas observações no presente artigo. 
por Emiliano Chemello

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Matriz de Referência do ENEM 2009 e o Desafio de Recriar o Currículo de Química na Educação Básica

Fig. de www.uff.br
Nicole Glock Maceno,
Jaqueline Ritter-Pereira
Otavio Aloisio Maldaner 
Orliney Maciel Guimarães

RESUMO

A proposição de matrizes vem sendo recorrentes no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996) a fim de induzir a reorganização curricular na educação básica, preconizando os princípios de interdisciplinaridade e de contextualização para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Nesse contexto, o Exame Nacional do Ensino Médio(ENEM) emerge como possibilidade de contemplar tais princípios e vem ganhando legitimidade no contexto escolar e na formação de professores. No presente texto, analisou-se o que é preconizado para o ensino na Matriz de Referência do ENEM 2009 (Brasil, 2009a), especificamente na área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e nos objetos de conhecimento, no qual foram identificadas contradições entre o que defende tal Matriz em relação ao seu anexo, podendo induzir às interpretações equivocadas, resgatar um tipo de ensino já em fase de superação e inviabilizar a inovação educacional na educação básica.

Palavras chave: ENEM, Currículo, Matriz de Referência 

FONTE: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_3/153-EA09210.pdf

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Panorama sobre a utilização da Internet como ferramenta de divulgação e aquisição do conhecimento por professores e alunos do curso de Química do Campus de Itabaiana.

Imagem de http://deq.isec.pt/Lab_Computador.aspx
Elen Mayane Souza Lima 
Ana Alice Santana Lima Dias
Iramaia Corêa Belin
Juvenal Carolino da Silva Filho

Palavras-Chave:Internet, redes sociais, ensino de Química.

RESUMO:


O uso de tecnologias da informação no processo de ensino e aprendizagem tem sido muito utilizado por alunos e professores. Os meios eletrônicos tendem a alterar substancialmente o processo de difusão do conhecimento facilitando as atividades relacionadas ao ensino. Entre as tecnologias utilizadas na educação, podem-se citar softwares educativos, redes sociais e programas de mensagens eletrônicas, todos utilizados para fortalecer a relação professor/aluno. Neste trabalho, foi realizada uma análise da contribuição destas tecnologias na relação entre estudantes e professores do curso de licenciatura em química da universidade federal de sergipe – campus professor alberto carvalho. Decorrente de tais análises verifica-se que os estudantes e os docentes do curso de química, fazem uso desta tecnologia para trocar informações sobre disciplinas, indicação de material bibliográfico e acompanhamento do desenvolvimento escolar dos alunos. Vale ressaltar que os docentes relataram que a rede tem um papel significativo no planejamento de suas disciplinas e que o uso têm reconhecidas potencialidades para o ensino das ciências em geral e para o ensino da química em particular.

FONTE: http://escolaveraoeducacaoquimica.files.wordpress.com/2012/06/ix-evequim-anais-e-resumos.pdf

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Como se concentrar nos estudos (algumas dicas e orientações valiosas...)

Foto: Gnarlycraig [Public domain], via Wikimedia Commons
Foto: Gnarlycraig [Public domain], via Wikimedia Commons
A maior parte dos estudantes se queixa de dificuldades para se concentrar na hora de estudar. O fato é que muitas vezes são coisas simples que atrapalham o momento de estudos, e que podem ser corrigidas facilmente. Confira as dicas abaixo:

Crie um ritual antes de estudar

Faça um ritual rotineiro para te colocar no ritmo do estudo. Tome um banho, escute uma música, faça um exercício... Enfim, são muitas as opções, mas escolha uma atividade que te relaxe e esvazie sua mente para que você comece a estudar com a cabeça tranquila e vazia.


Respeite seu relógio biológico

Preste atenção ao seu corpo. Se você funciona melhor à noite, não tente acordar cedo para estudar, pois o seu rendimento será baixo. Isso também serve para a situação contrária, se você sente sono cedo, durma cedo e não tente ficar acordado à base de energéticos e cafeína, pois a sua mente não funcionará suficientemente bem para gravar as informações.


Só ouça músicas de idiomas que você não fala

Quando você ouve uma coisa, não consegueler nem escrever outra. Por isso, só ouça músicas que você não entende a letra, assim o som se fundirá ao ambiente e não te transmitirá informações diferentes daquelas que você está tentando gravar. Se você entende a letra da música, ela funciona como um agende desconcentrador, e se você entende, como um concentrador.


Saia da internet

A internet é uma fonte inesgotável de distrações. Desligue a conexão do seu computador e do seu celular, mantenha o celular longe, para mexer nele apenas caso alguém ligue. Tente controlar aquela vontade de entrar no facebook enquanto estuda por slides no computador: você pode esperar até terminar, acredite.


Estude sozinho

A melhor maneira de manter o foco e conseguir estudar rapidamente é estando só. Isso porque em grupo sempre surgem conversas paralelas, além do mais, cada um tem um ritmo diferente. É válido sim ter grupos de estudos, mas reserve para uma vez na semana apenas, e nos outros dias faça sua parte sem ajuda de ninguém.


Na sala de aula, sente longe dos seus amigos

Talvez esta seja a decisão mais difícil de todas, mas tente. Deixar de prestar atenção na aula prejudica muito a aprendizagem, melhor adiar as conversas para o intervalo. Quando você escuta tudo o que o professor diz e toma nota, fica mais fácil para estudar depois. Além disso, você ganha tempo e aprende tudo mais rápido.


Pratique meditação

A meditação é uma prática que traz benefícios para todas as áreas da sua vida, pois equilibra o seu psicológico, facilitando o aprendizado, a organização e evitando o cansaço.


Pratique exercícios físicos

Principalmente para aqueles que estão sob a pressão dos vestibulares e do ENEM, é bom ter uma válvula de escape. O exercício libera o estresse, gasta energia e relaxa, deixando o seu corpo e a sua mente calmos para a hora de estudar.


Durma bem

O sono é muito importante. Por mais que a internet segure, a TV tenha programas bacanas tarde da noite, o sono é mais importante e benéfico que tudo isso. Tente dormir de 7 a 8 horas por noite, pois o sono regular auxilia no aprendizado, na concentração e na disposição para encarar todas as atividades do dia.


Não tente estudar cansado

Se você teve um dia muito pesado, com muitas atividades, se desgastou muito, descanse. A mente cansada não rende para os estudos, é mais válido descansar e se reorganizar nos dias seguintes para dar conta da matéria.


Tenha petiscos e água por perto

Quando a gente começa a estudar dá fome, dá sede, tudo para procrastinar. Por isso deixe algo para beliscar perto de você, vale frutas, frutas secas, castanhas, amendoins, qualquer coisa pequena que vá enganar essa suposta fome enquanto você estuda. Deixe também a água por perto.


Faça intervalos programados

É completamente improdutivo tentar estudar por 3 horas seguidas, por exemplo. Aqui no Infoescola você encontra um passo-a-passo para criar o seu cronograma de estudos já com intervalos programados, clique e confira.


Organize-se

Organize sua mesa e espaço de estudos e siga o cronograma por matéria e assunto. Dessa forma, você evita de se distrair com coisas que não têm a ver com o seu objetivo. Tire revistas, livros de outros assuntos, aparelhos eletrônicos, telefone e computador (caso você não esteja estudando por ele) de perto e deixe o espaço limpo e vazio.


Faça uma coisa de cada vez

O que mais atrapalha os estudantes é olhar para as matérias como um todo e ver todo aquele volume de coisas para estudar. Mantenha a calma e faça uma coisa de cada vez: separe as matérias, os assuntos, os dias e siga essa organização. Não fique pensando no que vem depois ou em tudo o que ainda tem que estudar. Foque no momento e faça um pouquinho cada dia, assim fica muito mais fácil.

FONTE: http://www.infoescola.com/educacao/como-se-concentrar-nos-estudos/