segunda-feira, 30 de março de 2015

Oficina Temática Composição Química dos Alimentos: Uma Possibilidade para o Ensino de Química

Imagem de dietpro.com.br
Maurícius Selvero Pazinato
Mara Elisa Fortes Braibante

Relato de Sala de Aula

A preocupação com proposições metodológicas, que auxiliem os estudantes na construção do seu próprio conhecimento, tem orientado diversas pesquisas na área de ensino de química. Nesse contexto, as oficinas temáticas surgem como uma alternativa ao ensino tradicional, capaz de auxiliar os professores na contextualização e experimentação dos conteúdos de química. Neste artigo, relatamos a oficina temática Composição química dos alimentos, que foi desenvolvida com estudantes da 3ª série do ensino médio de uma escola pública da cidade de Santa Maria (RS) e também apresentamos os resultados obtidos durante sua aplicação, procurando encontrar indícios de sua contribuição na formação química e social dos estudantes. Ao término dessa intervenção, podemos afirmar que o ensino de química foi favorecido pela utilização da temática alimentos e pela metodologia de ensino aplicada.

domingo, 29 de março de 2015

Alegrar-se... Ser feliz... Rir... olha um remédio!!!



"Sorrir não mata. Viver não dói. Abraçar não arde.
Beijar não fere. Rir não machuca.
Você não tem motivos para não tentar ser feliz."

sexta-feira, 27 de março de 2015

As 5 MOLÉCULAS com o nome mais PORNOGRÁFICO!

É isso mesmo: as vezes a nomenclatura química esbarra no duplo sentido e o nome de uma substância acaba soando como um palavrão.

Confira nesta lista exclusiva compilada pelo Canal Fala Química...

1) ANOL
Este derivado do fenol, cujo nome IUPAC é 4-(prop-1-en-1-il)fenol, é conhecido comercialmente como Anol. E o paradoxo é seu uso: na indústria alimentícia, como aromatizante. Você já comeu algo com gosto de Anol?
Anol, ou 4-(prop-1-en-1-il)fenol
Anol, ou 4-(prop-1-en-1-il)fenol

2) VAGINATINA
A vaginatina não tem nada a ver com o órgão sexual feminino. É um éster e leva este nome por que é uma das 5 cumarinas que pode ser encontrada na planta Selinum Vaginatum (que foi caracterizada em 1967 por químicos da Índia, Tetrahedron 23, 1967, 1883-91). Como curiosidade: há outra molécula não relacionada que leva o nome de vaginol.
Vaginatina
Vaginatina

3) Acetal CLITÓRICO
Bem, neste caso pode ser que a molécula tem, sim, algo a ver com o órgão feminino. É que ela é encontrada nas flores das plantas do gênero Clitoria. O critoriacetal é uma família de glicosídeos encontrados nas diversas espécies do gênero. Um grupo brasileiro da UFRJ (Phytochemistry, 47, 1998, 121-24) isolou pela primeira vez o clitoriacetal da foto abaixo, de uma Clitoria comum no Brasil: o sombreiro!
Clitoriacetal
Clitoriacetal

4) SEX
Calma: trata-se apenas da abreviatura de um xantato, o etil xantato de sódio. Os xantatos são os produtos das reações de álcoois com dissulfeto de carbono, e possuem esta espécie de carboxila feita de enxofre. O “Sodium Ethyl Xantate” é o mais comum e conhecido simplesmente como SEX.
SEX
SEX

5) ESPERMINA
Esta realmente faz jus ao nome. A poliamina existe praticamente em todos os seres vivos, tendo muitas funções biológicas distintas. Como foi isolada pela primeira vez do esperma humano (Philos. Trans. Roy. Soc. 1967, 12,1040-43), levou este nome até hoje. E seu odor, de fato, é muito semelhante ao odor do sêmen.
Espermina
Espermina

FONTE: http://falaquimica.com/?p=985

sábado, 21 de março de 2015

4 sites para ler quadrinhos de graça

  (Foto: flickr/ creative commons)
(FOTO: FLICKR/ CREATIVE COMMONS)
Adora quadrinhos? Quer aproveitar o feriado adiante para colocar a leitura em dia? Nós damos uma mãozinha - encontramos sites incríveis que disponibilizam quadrinhos online, de graça e na legalidade. Confira e conte pra gente o que achou, nos comentários:

1. Marvel  - sim, a famosa editora de quadrinhos também oferece alguns volumes de graça, através do seu site. No catálogo dos títulos gratuitos vemos heróis como Hulk, Capitão América e Thor. (em inglês) 

2. Outros quadrinhos  - curte webcomics, mas seu inglês não está muito afiado? O blog "Outros quadrinhos" se propõe a traduzir alguns dos mais bacanas quadrinhos online para o português. Entre as séries disponíveis estão "Falso Positivo" (EUA), "Murder Book" (Canadá)  e "Os nós ocultos" (Chile).

3. Digital Comic Museum    -  funciona como uma biblioteca de quadrinhos que entraram em domínio público. Ou seja, títulos mais antigos, da "era de ouro" das comics, principalmente entre as décadas de 30 e 50. Estão disponíveis centenas de títulos como "Demolidor" e "Dr. Ciência" (em inglês).

4. Comixology  - quer títulos mais atuais? Corra para a Comixology. A loja online de quadrinhos também tem uma seção de títulos gratuitos, que está sempre mudando. Encontramos "Transformers", "G.I. Joe" e "Batman" (!!). Também possui apps para Android e iOS. 

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/blogs/estante-galileu/noticia/2014/06/4-sites-para-ler-quadrinhos-online-e-de-graca.html

quinta-feira, 19 de março de 2015

21 maneiras simples de motivar os alunos

Independente da área, disciplina ou região em que ensina ou estuda, qualquer aluno precisa de motivação para que seja bem-sucedido academicamente. Além dos fatores pessoais e profissionais, os estudantes também podem contar com o papel que o educador desempenha nas suas rotinas escolares para encontrar maior determinação e manter a disciplina.
maneiras-simples-de-motivar-alunos-noticias
Crédito: Ojo Fotos
Conheça 21 práticas simples que farão a diferença na motivação dos seus alunos ao longo do próximo semestre e/ou ano letivo:

1. Ofereça um sentimento de controle
A orientação de um professor é muito importante para que os objetivos de cada aula sejam cumpridos. Mesmo assim, os estudantes devem ter liberdade e algum controle da sua rotina para que não se sintam obrigados ou prisioneiros. Tais restrições apenas afastam os alunos do prazer da aprendizagem e dos seus benefícios.

2. Defina os objetivos
Não saber quais são os objetivos de determinada tarefa ou conteúdo ensinado é uma fonte de frustração para os estudantes. Informá-los sobre a utilidade das teorias e dos trabalhos que realizam irá ajudá-los a entender que as notas não são a única coisa importante nos estudos.

3. Liberte o ambiente de ameaças
Ninguém consegue realmente aprender se o que motiva é o medo. É claro que é necessário entender que cada ação é seguida da sua respetiva consequência, mas isso não significa que se deva procurar controlar os alunos através de ameaças.

4. Mudar o cenário
A sala de aula é um bom ambiente para o ensino e a aprendizagem, mas a educação não deve ficar presa apenas aos muros das instituições. Passeios educativos ou até mesmo a troca de salas podem ajudar os estudantes sentirem-se mais focados.

5. Ofereça experiências variadas
Não há apenas uma maneira de aprender, seja qual for a matéria. Os alunos irão interessar-se por determinado conteúdo na medida em que forem estimulados por ele. Na busca pela melhor metodologia para cada estudante, procure oferecer diferentes experiências educacionais.

6. Competitividade positiva e equilibrada
A competição equilibrada e positiva em sala de aula não deve ser uma constante, mas o seu emprego casual também é uma alternativa para a motivação dos estudantes.

7. Ofereça recompensas
Todos gostam de presentes. Oferecer aos alunos algo que seja de seu interesse irá ajudá-los a serem mais esforçados e a encontrarem motivação para se concentrarem nos estudos com diligência.

8. Fazer com que se sintam responsáveis
Muito do desinteresse dos estudantes pode estar relacionado com a falta de responsabilidade que estes sentem em relação aos seus estudos e ao futuro profissional que terão para si de acordo com os esforços académicos.

9. Permita que trabalhem junto
O trabalho em equipa traz maior movimento, interação e dinâmica entre os estudantes.

10. Reconheça os méritos
De nada adianta os alunos se esforçarem se a dedicação não for reconhecida pelos professores. A frustração e a falta de incentivo rapidamente tomarão controle daquilo que conquistaram até o momento.

11. Encorajar a reflexão
Os estudantes desejam alcançar os seus objetivos académicos, mas a maioria não sabe como conseguir o melhor de si mesmos para tal. Pode ajudá-los nesta descoberta ao encorajar a reflexão e a análise pessoal das suas características e estilo de estudo.

12. Seja motivado
Se não mostrar motivação, os seus estudantes não farão o mesmo em relação às suas aulas.

13. Conheça os seus alunos
Cada aluno é um individuo cheio de peculiaridades e características. Não espere os mesmos resultados de todos.

14. Conheça os interesses de cada um
Conhecer pelo menos um interesse de cada estudante, por exemplo, um gosta de fotografia, outro de futebol e outro de moda, também é uma excelente maneira de encontrar relações com o que é abordado em sala de aula e chamar atenção para o que poderia incentivá-los de maneira mais personalizada.

15. Ajude os seus alunos a encontra motivação interior
De nada adiantarão os seus esforços se os alunos não se interessarem internamente por aquilo que é apresentado. É preciso que eles estejam motivados internamente para que possam expressar os seus esforços.

16. Ajuda-os a controlar a ansiedade
Muitos alunos deixam-se controlar pelo medo e pela ansiedade em provas ou outros desafios académicos e acabam por desistir mesmo antes de tentar. Ajudá-los a administrar essas emoções é necessário para que se possam desenvolver.

17. Determine metas altas, mas alcançáveis
Não incentivar os seus alunos a fazer o mínimo é o mesmo que deixá-los desistir. É importante que eles se sintam desafiados, mas ainda assim saibam que o objetivo pode ser alcançado com dedicação.

18. Ofereça feedback e oportunidades de evoluir
Limitar-se a criticar o trabalho dos estudantes não irá motivá-los a fazer melhor da próxima vez. Deverá analisá-los e avaliá-los de maneira construtiva, de maneira a que possam melhorar nas próximas oportunidades.

19. Procure o progresso
A motivação também pode ser cultivada quando apresenta aos alunos tudo aquilo que eles já conquistaram até ao momento.

20. Torne as tarefas mais divertidas
Há momentos para tudo, inclusive para a diversão e a dinâmica. Distribuir esse tipo de experiência ao longo da semana pode ajudar os seus alunos a ter mais ânimo durante as aulas.

21. Ofereça oportunidades para o sucesso
Ao perceberem que poderão ser bem-sucedidos, os alunos estarão mais propensos a se dedicarem para obter o que desejam.

Fonte:http://noticias.universia.pt/destaque/noticia/2013/02/20/1005955/21-maneiras-simples-motivar-os-alunos.html

terça-feira, 17 de março de 2015

Jogos no Ensino de Química: Considerações Teóricas para sua Utilização em Sala de Aula

Marcia Borin da Cunha

No ensino de química, os jogos têm ganhado espaço nos últimos anos, mas é necessário que a utilização desse recurso seja pensada e planejada dentro de uma proposta pedagógica mais consistente. É indispensável que professores e pesquisadores em Educação Química reconheçam o real significado da educação lúdica para que possam aplicar os jogos adequadamente em suas pesquisas e nas aulas de química. É nesse contexto que este artigo pretende contribuir, trazendo alguns referenciais teóricos e aspectos pedagógicos que devem ser levados em consideração quando se pretendem desenvolver atividades com jogos didáticos nas aulas de química.

Palavras chave: recurso, jogos, educação lúdica

sexta-feira, 13 de março de 2015

7 passos para conciliar carreira e estudos (sem enlouquecer... rs)

Trabalhar e estudar não é fácil. Mas dá para conciliar os dois papeis de uma maneira mais inteligente; veja as dicas de quem já sentiu o desafio na pele

Mulher estudando em Seattle

Getty Images
         Mulher estudando: dedicar-se por inteiro para cada função é a base para se dar bem nos dois papeis
São Paulo – De um lado, metas para bater, reuniões para fazer e ao menos oito horas de trabalho duro para preencher. De outro, trabalhos, provas e a presença obrigatória nas aulas.
Quem estuda e trabalha sabe que a rotina malabarista para conciliar os dois papeis (sem contar as questões pessoais) não é fácil. 
Nelson Barth, hoje professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), viveu isso na pele: ao mesmo tempo foi pai de uma filha pequena, empresário e doutorando.
“Quando eu olho para trás, às vezes, me pergunto como fiz tudo isso”, diz. A resposta está em uma postura estratégica diante do triplo desafio, no caso.
A base para isso é entender que o tempo, assim como o dinheiro, é um recurso limitado. Usá-lo com inteligência é a base para o sucesso em todas as funções com as quais você compartilha suas energias. 
Veja um passo a passo para conseguir este feito: 
Antes de tudo, defina seus objetivos 
Pensar em estratégias de administração do tempo é fundamental para quem está nesta fase da vida. “Mas antes da questão do controle, você precisa saber o que quer”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo, que também já teve que conciliar a vida acadêmica com a realidade do mercado de trabalho. 
Ou seja, não dá para se inscrever em um curso de especialização ou um MBA só porque todo mundo faz isso.
Ao assumir este compromisso, você deve saber quais são os seus objetivos de carreira e as razões que justifiquem os estudos neste contexto. O mesmo vale para quem ainda não terminou a primeira graduação e já está no mercado de trabalho. 
Em ambos casos, questione: quais são seus projetos de carreira? Que espaço os estudos terão (ou têm) em sua lista de prioridades? Eles, realmente, são importantes para você?
Então, conheça a si mesmo 
Ao mesmo tempo em que responde “para onde quer ir” (ou seja, define seus objetivos de vida), você terá que definir com clareza quem você é – de fato. 
Além de ajudar no desenho de rumos mais precisos, o autoconhecimento é crucial para quem precisa assumir a dupla função (ou tripla, dependendo das suas outras responsabilidades sociais). 
Uma análise SWOT pode ser muito útil neste processo. Investigue: Quais são suas forças? E as fraquezas? Quais as oportunidades e ameaças neste contexto?
“Você consegue dormir pouco ou precisa dormir dez horas? Consegue fazer mais de uma coisa por vez? Prefere estudar em grupo ou sozinho?”, diz Coleto, adaptando o conceito para o cenário em questão. 
É com base no resultado desta análise que você deve esboçar as estratégias para dar conta do recado. 
Depois, tenha consciência 
Você já parou para pensar em como usa o tempo ao longo do dia? Quanto gasta no Facebook, em reuniões, com a família, vendo TV ou fazendo nada? “A gente faz um monte de coisas e não temos consciência”, diz Barth. 
Por isso, uma dica é anotar todas as atividades que preenchem o seu dia e o tempo dedicado para cada uma delas. 
A lógica é parecida com uma das estratégias para economizar dinheiro ou consumir menos calorias para quem está de dieta: anotam-se todos os gastos ou alimentos ingeridos para poder controlar as finanças e/ou o peso de uma maneira estratégica. 
Próximo passo: Lime(retire) o que não agrega
Com este mapeamento em mãos é hora de cortar (ou reduzir o espaço na agenda ) de tudo aquilo que não contribui para seus objetivos. “Por exemplo, todo dia eu leio jornal. Preciso? Não, não preciso. Hoje, eu faço porque tenho tempo”, exemplifica Barth. 
Com isso, a agenda fica mais limpa e sobra mais espaço para alocar, com sabedoria, as atividades coerentes com sua visão de futuro. 
Com isso, defina prioridades
Neste processo, é essencial definir quais as tarefas merecem etiqueta de importância e onde você deve focar suas energias. “Você tem que se voltar para as suas prioridades. Se não entender isso, vai estourar seu orçamento de horas”, diz Dal Colletto.
A “dívida” pode se materializar em noites mal dormidas, índices elevados de stress e um péssimo desempenho em todos os papeis, por exemplo. 
Negocie
Do seu chefe até a família: todos devem estar cientes do seu novo desafio e dos limites que esta nova condição pressupõe. “Se seu emprego demanda que você esteja 100% disponível, então, deve voltar para os primeiros passos e rever seus objetivos”, diz Barth. 
Regra prática: Assuma o compromisso
Uma dica para ter suas responsabilidades em dia é colocar tudo na agenda – até as pequenas atividades que precisam ser feitas para que uma tarefa maior saia do papel. 
Por fim, dedique-se por inteiro
Não adianta estar no trabalho com a cabeça na pós ou na aula com a cabeça em tudo que deveria ter feito durante o expediente. Foco, neste ponto, é fundamental. “Quem interrompe muito acaba não tendo muita clareza se vai terminar uma tarefa ou não”, diz Dal Colletto. 
FONTE: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-passos-para-conciliar-carreira-e-estudos-sem-enlouquecer/

terça-feira, 10 de março de 2015

A Explicitação do Conhecimento Discente Acerca de Temas Ambientais: Reflexões para o Ensino de Ciências da Natureza

imagem de tecnologiagreen.blogspot.com
Carolina dos Santos Fernandes

Eduardo Antônio Zampiron

Fábio Peres Gonçalves
Carlos Alberto Marques
Welton Yudi Oda
Demétrio Delizoicov


O trabalho constitui uma análise de compreensões de estudantes de ensino médio acerca de temas ambientais. Utilizou-se uma proposta de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como instrumento de apreensão das ideias discentes. Os resultados da análise das redações apontaram a necessidade de problematizar compreensões vinculadas às temáticas ambientais explicitadas pelos estudantes a fim de favorecer sua aprendizagem. Ao mesmo tempo, ressalta-se a exploração da proposta de redação do Enem como um instrumento profícuo para promover a explicitação do conhecimento discente em torno do assunto em questão.

Fonte: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc35_1/09-AF-85-11.pdf

domingo, 8 de março de 2015

O dilema da decoreba

O foco do nosso processo de ensino e aprendizagem ainda recai demais na memorização de informações. Educadora questiona se essa regra deve ser mantida, ou se devemos usá-la apenas em casos específicos.
Por: Vera Rita da Costa
O dilema da decoreba
O caráter enciclopédico de nosso ensino pode acabar afastando os estudantes
do interesse e da busca pelo conhecimento. Qual o objetivo de decorar, por exemplo,
os afluentes do rio Amazonas ou as fases da mitose? (foto: Freeimages/ Picaland)
Uma das grandes lástimas do ensino é o caráter enciclopédico e decorativo que ele pode assumir. E também o desgosto e o desânimo que isso pode causar, afastando por longo tempo, talvez por uma vida toda, a pessoa da busca e do mundo fascinante que leva ao conhecimento.  
Lembre-se do seu tempo de escola. Certamente você tem um caso para contar. Muito provavelmente, foi obrigado a decorar, em geografia, os afluentes da margem direita e esquerda do rio Amazonas ou, em língua portuguesa, as preposições essenciais. Em última instância, caso não tenha caído em nenhuma das ciladas, não deve ter se livrado da ‘sagrada tabuada’, que precisava ‘estar na ponta da língua’. 
No meu caso, por exemplo, fui vítima de todas elas. Sei de cor os afluentes da margem direita (Javari, Jutaí, Juruá, Madeira...) e esquerda (Negro, Jari, Paru...) do rio Amazonas. Sei também as preposições essenciais (a, ante, até, após, com, contra ...) e a tabuada completa, inclusive a do nove. Mas, nenhuma dessas ‘decorações’ me incomoda tanto como ter sido induzida a memorizar a tabela periódica.
Isso mesmo! Você pode não acreditar, mas fui levada a isso por um professor de química do ensino médio que achava fundamental ter 'na ponta da língua’ a sequência dos grupos (metais alcalinos; alcalinos terrosos, de transição...), bem como memorizar a posição e os respectivos números atômicos de cada elemento. “A tabela periódica – dizia ele – é a tabuada da química e tem que estar decoradinha como ela.”


Tabela e tabuada

Não sou tão velha assim. Isso ocorreu há cerca de 30 anos e, no passo em que as coisas andam em educação, imagino que isso ainda possa acontecer em nosso vasto e diversificado sistema de ensino. Se não com a química, talvez com outras disciplinas. Se não com temas como a tabela periódica, talvez com alguns tidos como mais atuais. 
Em biologia, por exemplo, sei que ainda se manda (ou se aconselha – esse termo é melhor para os tempos modernos) os alunos decorarem a sequência das fases da mitose (prófase, metáfase, anáfase e telófase) com a famosa frase mnemônica: “prometa à Ana telefonar”.  
Ou seja, fico aqui martelando os meus pensamentos e refletindo sobre o fato de que as coisas podem estar mais amenas ou mais ‘pedagogicamente corretas’ em nossa educação formal, mas que decorar ainda está muito presente em nossas escolas. 
O foco do nosso processo de ensino e aprendizagem ainda recai demais na assimilação e memorização de informações. As questões que coloco sobre isso são: deveria ser mesmo assim ou, pelo menos, em que casos isso ainda deveria acontecer?
Tabela periódica
Memorizar a sequência dos grupos, a posição e os números atômicos de cada elemento da tabela periódica pode ser contraproducente. Mais importante do que assimilar informações é aprender a lidar com elas. (imagem: Wikimedia Commons)
Talvez se justifique, por exemplo, saber a tabuada de cor, pois não é sempre que temos à mão uma calculadora (fato que, no entanto, está mudando com a invenção do telefone celular e seus aplicativos). Além disso, sempre é bom saber fazer ‘contas de cabeça’, sobretudo para quem vive em meio urbano, em que as relações de consumo regem praticamente todas as situações diárias. 
Mas o que dizer de saber de cor os afluentes da margem direita e esquerda do Amazonas, as preposições essenciais, as fases da mitose e a própria tabela periódica? Não parece um exagero injustificável? Em relação a esses temas, tenho minhas dúvidas. Não que eles não sejam interessantes ou que não devam estar presentes em nossas aulas. Ao contrário, sobre muitos desses temas precisamos ter informações, saber discutir e até opinar.


Qual o critério?

Sobre a geografia do Amazonas, por exemplo, é necessário saber em detalhe as características da bacia hidrográfica amazônica para se compreender e opinar adequadamente sobre os projetos hidrelétricos que se pretende realizar lá. Sobre a mitose, também: quanto mais se conhecer sobre esse processo de divisão celular, inclusive as fases e a sequência de mecanismos associados a ele, melhor se compreenderá o que é o câncer, como ele se espalha pelo corpo e como agem as terapias que o combatem. O mesmo vale para os elementos químicos e a tabela periódica em si. 
Não me parece justo, portanto, julgar os temas de conhecimento e tentar decidir se são mais ou menos válidos, mais ou menos úteis. A questão central está mais na forma como ensinamos e aprendemos esses temas e, principalmente, no que desejamos para a educação de nossos filhos e alunos. Queremos que eles apenas assimilem informações ou, mais que isso, que também a compreendam e saibam lidar com ela? 
Há um degrau significativo que separa ter informação (ser bem informado) e ter conhecimento (saber usar a informação e ser conhecedor, de fato, das coisas). Mas, em nosso dia a dia atribulado, nem sempre nos damos conta disso e é comum que acabemos valorizando, induzindo e, em algumas situações mais graves, cobrando e avaliando nossos filhos e alunos pelo que não é o mais importante. 
Meu professor de química do ensino médio, por exemplo, esqueceu-se de contar a incrível história de construção da tabela periódica; de usar a história de Dmitri Mendeleiev (1834-1907) como exemplo para transmitir uma vívida sensação de como se age em ciência ou, ainda, de exemplificar com esse caso como a obtenção de dados, sua organização e sistematização são valiosas ferramentas na busca pelo conhecimento, podendo levar a sínteses brilhantes, a previsões e a novas descobertas científicas. Isso poderia ter me animado em relação à química.
Mas, embora sério e dedicado, meu professor de química se preocupou, sobretudo, com que assimilássemos a informação literal que se encontra na tabela periódica e nos incentivou a decorá-la sem qualquer compreensão de nível um pouco mais avançado. Mesmo sem o querer, restringiu, assim, o foco de seu ensino (e da minha aprendizagem) a uma visão medíocre da química, e fez com que, durante muito tempo, cada pequeno quadradinho da tabela periódica se apresentasse para mim como nada mais que a representação de um elemento químico – seu símbolo, nome e peso atômico –, sem qualquer relação com o que estava por traz da tabela, o mundo vívido da química.  
Hoje não precisa ser mais assim. A informação está amplamente disponível e temos recursos muito bacanas para acessá-la.
Dê uma olhada, por exemplo, na tabela periódica interativa que a fundação Technology, Entertainment, Design (TED), por meio de sua área voltada à educação, a TED-Ed, acaba de disponibilizar na internet. Nela, cada pequeno quadradinho da tabela periódica abre-se, como uma janela, para vídeos sobre cada um dos elementos. São 118 vídeos. Informação e explicações à beça.
Se meu professor de química fosse vivo, o que pensaria sobre isso? O que diria sobre o ensino? Insistiria em que a tabela periódica é a “tabuada da química” e precisa ser decorada ou me ajudaria a descobrir seus mistérios? 
Como era um professor interessado, imagino que tomaria o segundo caminho. Acho que se debruçaria sobre a tabela periódica comigo e me auxiliaria a pensar sobre ela, fazendo relações que hoje, justamente porque perdi tempo na adolescência decorando a própria tabela, além dos afluentes das margens do rio Amazonas, nem suspeito que existam.
FONTE: http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2014/10/o-dilema-da-decoreba

sexta-feira, 6 de março de 2015

Cafeína age como estimulante e ajuda na queima de gorduras


Substância também melhora a concentração, a capacidade respiratória e ajuda a prevenir o diabetes.
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Cafeína
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Reza a lenda que há muito tempo atrás um pastor de nome Kaldi percebia que suas ovelhas ficavam mais agitadas quando comiam os frutos de um cafeeiro que tinha no seu quintal. Quando o pastor experimentou estes frutos também sentiu uma sensação de maior vivacidade. Lenda ou não, desde o século IV A.C. surgiram os primeiros relatos sobre o café e atualmente se estima que no Brasil seu consumo se aproxime de 710 mil toneladas ou 20 milhões de sacas por ano. Talvez todo este sucesso se deva à uma substância presente no café e de nome bem conhecido: cafeína. 


Bioquimicamente falando a cafeína é classificada como um alcalóide, do grupo das xantinas, grupo este formado também pela teofilina e pela teobromina, encontrada no chocolate. Várias plantas possuem cafeína na sua composição, não sendo exclusiva do café (Coffea arabica), sendo elas: erva mate ( Ilex paraguariensis ), guaraná ( Paullinia cupana ), cacau (Theobroma cacao ), chá ( Camellia sinensis ) e cola ( Cola acuminata). 

Os efeitos da cafeína dentro do nosso organismo já são hoje melhor compreendidos pela ciência. Os benefícios ou prejuízos vão depender de um detalhe: a dose. Dependo da quantidade pode ser um ?santo remédio?, como prevenir a doença de Parkinson e o diabetes, segundo estudos recentes, ou seu excesso se transformar em "veneno", levando a arritmias cardíacas muitas vezes fatais. A dose pode ser letal próximo de 10.000 miligramas, mas acalme-se pois uma xícara de café de 240 ml pode ter de 90 a 200 miligramas. 

Os benefícios da cafeína

A cafeína atua no sistema nervoso central como um estimulante direto por inibir a ação da adenosina, sendo esta substância uma participante do sistema de freio do cérebro, funcionando como um discreto calmante. Ao diminuir os efeitos da adenosina, a cafeína deixa nosso cérebro em constante alerta e com mais atenção e concentração, diminuindo também a fadiga mental.  

É possível que a cafeína também estimule a produção cerebral de neurotransmissores como serotonina e dopamina, funcionando assim como um leve antidepressivo. Mas lembre: tudo dependerá da dose. Estes efeitos benéficos cerebrais da cafeína ocorrem com doses que não ultrapassem 300 mg/dia. Acima disto, pode causar irritabilidade, insônia e até mesmo dificultar a concentração. Aliás, quem dorme pouco por insônia deve evitar o uso do café pelo menos nas 12 horas que antecedem a hora de dormir. 

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Imagem de www.ameliablog.com.b
Outro efeito também conhecido da cafeína é causar uma dilatação dos brônquios pulmonares, otimizando assim a capacidade respiratória. Não à toa os estudos mostram que um dos motivos do melhor rendimento dos atletas com o consumo prévio de cafeína antes das atividades físicas é a melhora da capacidade respiratória com melhor oxigenação dos músculos, melhorando assim seu rendimento. Aliás, além deste benefício, a cafeína diminui a percepção de cansaço pelo cérebro do atleta, fazendo com que o mesmo demore um pouco mais para atingir a exaustão. É sabido também que a cafeína estimula a lipólise por inibir uma enzima chamada fosfodiesterase. O que é a lipólise? Garanto que é aquilo que todo gordinho e também os marombados desejam: utilizar as células de gordura (adipócitos) estocadas em nosso corpo para gerar combustível para queima durante os momentos que o corpo necessita de um extra de energia para manter as atividades musculares que estão sendo exigidas. Este é o famoso efeito termogênico da cafeína, ou seja, ao transformar a gordura em fonte de energia há geração de calor e elevação da temperatura corporal (termogênese).  

Como consumir

 Com tantos efeitos conhecidos da cafeína dentro do corpo humano, o importante é saber utilizá-la com segurança. Na sua forma natural como é encontrada nas plantas (café, chá, chocolate, cola, erva mate ) sua ingestão é mais segura, mas não por isso devemos exceder a dose recomendada. A sugestão de estudos é que não devemos ingerir mais de 300 mg por dia de cafeína (alguns estudos sugerem no máximo 200 mg/dia ). Quer alguns exemplos práticos desta quantidade nos alimentos? Veja abaixo:

  • 30 ml de café espresso: 40 a 75 mg
  • 1 xic. de 240 ml de café coado: 95 a 200 mg
  • 1 xic. de 240 ml de chá mate:27 mg
  • 1 xic. de 240 ml de chá verde:24 a 40 mg
  • 350 ml de refrigerante à base de cola:30 a 35 mg
  • 240 ml de bebidas energéticas:36 a 80 mg
  • 25 gramas de chocolate amargo:17 a 23 mg
  • Analgésicos que possuem cafeína em sua fórmula: até 50 mg.


Na forma de suplementos (em cápsulas ou similares ) seu uso só deveria ser feito após avaliação médica. Aliás, não existe recomendação oficial para a prescrição da cafeína em doses medicamentosas dentro da medicina alopática. Existem alguns analgésicos que contém cafeína em sua fórmula, pois ela potencializa o efeito do analgésico e também aumenta a rapidez da sua absorção no intestino. Existem riscos e contraindicações para o seu uso, como citados abaixo: 

  • Idosos, crianças e gestantes e mães que estão amamentando
  • Hipertensão Arterial, Insuficiência Coronariana e Infarto Agudo do Miocárdio
  • Arritmias cardíacas
  • Hipertireoidismo
  • Transtorno da Ansiedade Generalizada ou Síndrome do Pânico
  • Insônia
  • Irritabilidade
  • Gastrites (a cafeína estimula a produção de suco gástrico)
  • Osteoporose (em excesso a cafeína aumenta a excreção do cálcio pelos rins)
  • Abortos de repetição (alguns estudos referiram maior risco de interrupção da gestação com ingesta excessiva de cafeína).


Cafeína e a dependência

Devo alertar também para o risco de desenvolvimento de dependência da cafeína. A ingestão frequente da cafeína com uma parada abrupta pode causar sintomas de abstinência como dores de cabeça, náuseas e irritabilidade. Nestes casos, a diminuição da sua ingestão deve ser gradativa, aos poucos e com orientação médica. 

Enfim, mais uma vez vale o velho e sempre certeiro bom senso em nutrição: tudo se pode com ponderação e em doses adequadas. Respeitando-se as contraindicações salve o nosso bom cafezinho do dia a dia! 

quarta-feira, 4 de março de 2015

Como as bananas podem diminuir o risco de infarto (O POTÁSSIO EM AÇÃO!!)

Não requer prática tampouco habilidade. Muito menos grandes quantias de dinheiro. Ingerir diariamente uma banana é o suficiente para reduzir de forma significativa a possibilidade de ataques cardíacos em mulheres no período pós-menopausa. Foi o que revelou uma pesquisa realizada com quase cem mil mulheres nos Estados Unidos divulgada recentemente.

Essa cota diária de banana é mais que o suficiente para prover o organismo de pouco mais dos 3,2 g de potássio necessários para reduzir os riscos dos temidos infartos a que as pessoas ficam mais propensas com o passar dos anos, pois suas artérias, aqueles órgãos encarregados de fazer o sangue fluir por todo o corpo, vão ficando entupidas e perdendo a elasticidade.
Foto: iStock
Outras fontes podem fornecer o potássio necessário
A banana, naturalmente, não é a única fonte de potássio existente. Ela foi tomada como um símbolo por ser um item capaz ser encontrado com facilidade em feiras, lojas de hortifrutigranjeiros e supermercados e, em comparação com outras frutas, pode ser considerado bastante barata.
Quem não tem particular gosto por bananas, pode substituí-las por uma batata cozida, um punhado de damascos secos, um abacate, uma maçã ou, para evitar ficar enfadado com a repetição de um mesmo alimento todos os dias, ir variando a dieta, mas garantindo a quantidade mínima necessária de potássio capaz de prevenir o acontecimento de um infarto.

Estudo observou alimentação de mulheres por 11 anos
O estudo foi publicado na edição de setembro da revista Stroke (que significa infarto em inglês), que é editada pela American Heart Association ( Associação do Coração dos Estados Unidos). Ele acompanhou a rotina alimentar de 90.137mulheres no período pós-menopausa, com idades entre 50 e 79 anos, e fez uma avaliação do número de infartos e de mortes causadas por eventos cardíacos nessa população.
De acordo com as conclusões do estudo, a partir dos dados recolhidos ao longo de 11 anos, mulheres que possuem uma dieta mais rica em potássio têm possibilidade 12% menor de sofrer um infarto e 10% menos chances de morrer de problemas cardíacos daquelas que em sua alimentação consomem menos que 1,9 g de potássio por dia. Esses números incluem todos os indivíduos estudados, sem segmentação de acordo com o estado de saúde.

Mulheres com pressão boa mostram índice mais significativo
Se forem levadas em consideração apenas as mulheres cuja pressão arterial estava normal, ou seja, quem antes do início do estudo não tinha qualquer problema no sistema de bombeamento sanguíneo, os números são ainda mais significativos. Esse grupo apresenta uma possibilidade 21% menor de sofrer um infarto em comparação com indivíduos que têm pouco potássio na alimentação.
Mulheres que já sofriam previamente de pressão arterial elevada, diminuíram o risco de morte cardíaca em relação àquelas que ingeriam menos potássio diariamente. Todavia, a ingestão dessa substância não diminuiu de forma significativa os riscos de infarto. "Estudos anteriores haviam demonstrado que o consumo de potássio era capaz de reduzir a pressão arterial. Mas não eram claros em relação à sua capacidade de previnir um infarto ou a morte (cardíaca)", afirmou uma das autoras do estudo, Sylvia Wassertheil-Smoller, que trabalha no Albert Einstein College of Medicine, de Nova York.

Infarto é segunda causa de morte mais comum no Brasil
O infarto é uma das principais causas de morte no mundo todo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 16,6 milhões de pessoas morrem anualmente por doenças cardíacas. No Brasil, é a segunda mais comum. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, 79 mil pessoas morreram vítimas de infarto em 2010 (sendo que 75 mil foram atendidas pelo Sistema Único de Saúde). A cada cinco infartos, um resulta em óbito. O Rio Grande do Sul é o estado que mais óbitos tem por essa razão. São 7,82 para cada 100 mil habitantes. São Paulo vem a seguir com uma taxa de 7,33 mortes por infarto para cada 100 mil pessoas que moram no Estado.

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Embora o estudo norte-americano tenha sido feito com mulheres na fase pós menopausa e a conclusão seja restrita a elas, Wassertheil-Smoller afirmou acreditar que o resultado pode se aplicar também para homens e mulheres de outras faixas etárias. "Todo mundo pode se beneficiar de comer mais frutas e legumes", afirmou.

Potássio em excesso pode prejudicar quem tem problema renal
Porém, não se deve consumir potássio de forma indiscriminada. Algumas pessoas têm excesso dessa substância no sangue e isso pode causar o efeito contrário do que se espera, causando danos ao coração. "As pessoas devem verificar com seu médico sobre a quantidade de potássio que devem comer, principalmente aquelas que sofrem de algum problema renal", disse Wassertheil-Smoller.
Mesmo para quem o consumo de potássio diário seja recomendado, ele poderá não ser suficiente para controlar condições cardíacas mais graves, de acordo com o médico Shamir Quadir, responsável pelo setor de comunicação da Stroke Association (Associação do Infarto), da Grã-Bretanha. "Os resultados indicam que, para as mulheres com 50 anos ou mais, que têm pressão arterial elevada, uma dieta rica em potássio não será suficiente para reduzir o risco de infarto. Há muitos passos simples que as pessoas podem tomar para reduzir o seu risco de ataque cardíaco como o exercícios regulares e deixar de fumar", recomendou.


A principal causa do infarto é a obstrução da artéria do coração devido à formação de uma placa de gordura. O tratamento mais comum para essa obstrução é uma cirurgia chamada angioplastia coronariana, que consiste na desobstrução da região com a colocação de um cateter que carrega um balão (stent). Ele é inflado ao chegar ao local e lá deixado para que o sangue possa voltar a fluir

FONTE: http://saude.hsw.uol.com.br/como-bananas-podem-diminuir-o-risco-de-infarto