segunda-feira, 8 de julho de 2024

O cientista que inventou uma técnica para aprender qualquer coisa 📑📒📜📚⏰⏳

A técnica virou assunto nas redes sociais, mas a vida de Feynman vai muito além dela! Conheça a história desse Nobel da Física

Foto: canva/Getty Images / Guia do Estudante

O físico Richard Feynman ( 1918-1988) foi o responsável pela técnica de 4 passos para aprender qualquer coisa, e essa informação você vai encontrar em muitos lugares. O que muita gente não sabe é que o cientista foi e fez muito mais durante sua vida - inclusive algumas coisas mais sombrias do que uma inocente técnica de estudo.

O Nobel de Física também foi um dos participantes do Projeto Manhattan - aquele mesmo do Oppenheimer, que trabalhou na criação da primeira bomba atômica. Conheça um pouco sobre a vida do cientista e sua influência no campo da Física neste texto. De quebra, é claro, conheça a técnica de Feynman para aprender qualquer coisa.


A Técnica Feynman

A Técnica Feynman é como uma receita de bolo que promete te fazer aprender o que quer que seja em pouco tempo. Mesmo tendo sido inventada há décadas, ela voltou a virar assunto nas redes sociais, e você pode tentar utilizá-la durante seu ano de estudos.

Olha só como funciona:

1. Divida o material que deseja lembrar e aprender em seções

Vamos imaginar que seu objetivo é aprender a escrever uma redação nota 1000 para o Enem. Não estude a redação como um todo, divida em pequenas seções como introdução, desenvolvimento, conclusão, o que é uma redação discursiva-argumentativa, como usar repertórios culturais, etc.

 2. Ensine a si mesmo

Depois de dividir o tópico do estudo em partes, explique cada parte separadamente para si mesmo, sem olhar no material de apoio. Feynman acreditava que a melhor maneira de aprender era sendo um professor. Você pode ensinar para você mesmo através da fala, ou escrevendo. Dica: escrever pode te ajudar no próximo passo.

3. Reveja ao material original

Depois de explicar para si mesmo cada um dos subtópicos, é hora de rever seu material original e checar se você cometeu algum erro na sua explicação. Se você escreveu sua explicação, pode fazer marcações corrigindo o que errou.

4. Simplifique suas anotações e use analogias

Agora que você revisou, é hora de simplificar o que aprendeu usando uma linguagem simples e analogias que façam sentido para você. Imagine que você queira se ensinar a escrever a conclusão de uma redação do Enem.

Um direcionamento geral seria:

"A conclusão de uma redação retoma a tese e apresenta uma proposta de intervenção".

Simplificando a linguagem dessa anotação, você poderia dizer:

"A conclusão precisa retomar o seu ponto de vista sobre o tema da redação e apresentar uma proposta para resolver o problema principal. É como se você fosse um prefeito ou governador que precisa solucionar um problema que atinge a população, quais ideias você proporia? E qual seria o caminho para colocá-las em prática?"

As analogias fazem com que o conteúdo seja mais facilmente absorvido pelo seu cérebro, principalmente quando associadas a elementos do seu dia a dia.

Bônus: Repita todo o processo 

A melhor maneira de ficar bom em algo é praticando. Isso vale para tirar uma nota boa na redação, ou para usar o método de Feynman.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/o-cientista-que-inventou-uma-tecnica-para-aprender-qualquer-coisa,6a15bac33788b67f3b3554a5d6468edelgkkkyug.html

sábado, 1 de junho de 2024

Os verdadeiros problemas da energia de fusão nuclear

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imagem de http://gizmodo.uol.com.br/
A velha piada de que a fusão nuclear é e sempre será a energia do futuro talvez seja o maior problema da área.

A busca por gerar energia pelo mesmo processo das estrelas já resultou em inúmeras previsões deslumbradas que apontavam para uma revolução da energia limpa. As expectativas sempre foram exageradas e as inúmeras promessas não cumpridas fizeram com que a opinião pública desandasse.

Nosso cinismo pode parecer justificável, mas também é lamentável. Apesar da indiferença e das dificuldades de financiamento, os pesquisadores da área estão progredindo e futuramente devem resolver os imensos desafios técnicos envolvidas na produção dessa energia.

Eu (o responsável dessa matéria do UOL) visitei o Princeton Plasma Physics Laboratory para conhecer o recém aprimorado National Spherical Torus Experiment (NSTX-U), o reator tokamak esférico mais poderoso do mundo, que pesa 85 toneladas e tem formato de uma maçã oca. Ele utiliza partículas de alta energia para aquecer átomos de hidrogênio a 100 milhões de graus Celsius, temperatura maior do que o núcleo do Sol.

Para conter o plasma superaquecido e evitar que ele encoste nas paredes do reator, bobinas de cobre geram um campo magnético 20 mil vezes mais forte do que o da Terra. Tudo isso para que, em alguns segundos mágicos, núcleos atômicos colidam, passem pelo processo de fusão e então liberem energia.

Desafios
Esse experimento é apenas um passo de um longo caminho que pretende chegar a uma instalação de fusão que funcionaria constantemente, fornecendo energia para cidades inteiras.

É fácil perceber porque o campo da energia de fusão está sujeito a expectativas grandiosas — o projeto em si já soa épico. Porém, o que mais me impressionou na visita ao PPPL não foi a bruxaria científica que acontece dentro do reator, ou o centro de controle onde dezenas de cientistas (homens, brancos) trituram dados e rodam simulações em supercomputadores. Na verdade, foi o equilíbrio entre otimismo em relação ao futuro dessa energia e realismo a respeito dos grandes problemas de engenharia e física que precisam ser solucionados.

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Técnicos inspecionando o centro da instalação do NSTX-U. Imagem: Elle Starkman/PPPL Office of Communications
“Quase parece boa demais para ser verdade, esta ideia de termos uma energia limpa e ilimitada. Mas a física nuclear diz que não é. Está provado que as reações de fusão são reais e podemos fazê-las”, conta Clayton Myers, físico especializado em plasmas que está trabalhando no NSTX-U.

Um dos primeiros desafios, que os físicos já tinham encontrado nos anos 1950 e 1960, é que os plasmas de fusão — massas flutuantes de prótons e elétrons nas quais os núcleos atômicos colidem e liberam energia — não gostam de ser controlados, eles querem se espalhar por todos os lugares. Porém, é preciso controlá-los em altas pressões e por tempo o suficiente para produzirmos mais energia do que fornecemos ao sistema.

Nosso sol controla o plasma com sua imensa gravidade, mas estamos na Terra. Então precisamos de ímãs poderosos ou lasers para evitar que o material encoste nas paredes do reator. E as margens para erro são minúsculas: uma pequena quantidade de plasma que escapar pode rachar a parede, estragando a máquina.

Evolução
O campo da física de plasmas floresceu a partir do desejo de obter energia das estrelas. Nas últimas décadas, o campo se expandiu para inúmeras direções, da astrofísica, até clima espacial e nanotecnologia.

Nosso conhecimento com os plasmas cresceu, assim como nossa habilidade de sustentar condições de fusão por mais de um segundo. No começo desse ano, um novo reator supercondutor de fusão nuclear da China conseguiu manter um plasma a 50 milhões de graus Celsius por um recorde de 102 segundos. O Wendelstein X-7 Stellarator, que foi ativado na Alemanha no ano passado, deve quebrar esse recorde e alcançar até 30 minutos.

O upgrade do NSTX-U é bem modesto, em comparação. O atual experimento pode manter um plasma cozinhando por cinco segundos, em vez de um. Mas isso, também, representa um marco importante.

“Fazer um plasma em fusão durar cinco segundos pode não parecer grande coisa, mas a física [do plasma] em cinco segundos é comparável com a física em seu estado estável”, disse Myers, se referindo às condições em que o plasma fica estável. O objetivo final é atingir um ponto de ignição, que conseguiria manter o processo funcionando por si só com um pequeno fornecimento de energia externa. Até agora, nenhum experimento conseguiu fazer isso.

O NSTX-U permitirá que os pesquisadores de Princeton preencham algumas lacunas entre o que se sabe da física de fusão do plasma hoje e o que será necessário para construir uma instalação piloto capaz de chegar a esse ponto de ignição e então gerar energia elétrica.

Para encontrar os melhores materiais de contenção do plasma, precisamos entender melhor o que acontece entre o plasma em fusão e as paredes dos reatores. Os pesquisadores estão estudando a possibilidade de substituir as paredes atuais (feitas de grafite de carbono) por uma “parede” de lítio líquido, que poderia reduzir a corrosão a longo prazo.

Mas além disso, o NSTX-U irá ajudar os físicos decidirem se o formato esférico do tokamak realmente vale a pena. A maioria dos reatores tokamak possuem proporções maiores e se parecem mais com uma rosquinha e menos com uma maçã oca. O formato incomum do NSTX-U permite que as bobinas magnéticas sejam utilizadas de forma mais eficiente.

“No longo prazo, queremos descobrir como otimizamos as configurações dessas máquinas,” conta Martin Greenwald, vice-diretor do Centro de Ciências de Plasmas e Fusão Nuclear do MIT. “Para isso, é preciso saber como a performance da máquina depende de coisas que você pode controlar, como o formato.”
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Imagens internas do NSTX-U funcionando. Imagem: PPPL.

Otimismo sem exageros
Myers não gosta de estimar o quão longe estamos de comercializar a energia de fusão, e não podemos culpá-lo. Até porque, foram décadas de otimismo excessivo que mancharam a reputação da área e deram a percepção de que se trata apenas de um sonho — o que gerou sérias consequências para o financiamento de pesquisas.

Num grande golpe para o programa de fusão do MIT, o governo federal dos EUA recentemente retirou o financiamento para o Alcator C-Mod, um reator que produz um dos campos magnéticos mais fortes do mundo e que conseguiu atingir uma das maiores pressões de fusão do plasma. Muitos dos estudos esperados a partir do NSTX-U vão depender de financiamento federal, que de acordo com Myers chega “de ano em ano”.

Claro, precisamos gastar o dinheiro destinado à pesquisa com cuidado, e alguns dos programas de fusão nuclear já consumiram quantias assombrosas. Tomemos o ITER, um enorme reator de fusão em construção na França, como exemplo. Quando a colaboração internacional começou em 2005, o projeto estava orçado em US$ 5 bilhões e previsto para durar 10 anos. Depois de muitos reveses, o valor subiu para US$ 40 bilhões. E se tudo der certo, a instalação estará concluída apenas em 2030.

Enquanto o ITER parece estar destinado a inchar como um tumor que sugará todos os recursos de seu hospedeiro, o enxuto programa de fusão do MIT está mostrando o que pode ser feito com um pequeno orçamento. Uma equipe de estudantes de pós-graduação do MIT revelou o projeto ARC, um reator de fusão de baixo custo que usaria novos materiais supercondutores de alta temperatura para gerar a mesma quantidade de energia do ITER, em um equipamento bem menor.

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Projeto de design do ARC, um reator nuclear compacto. Imagem: MIT ARC



“O desafio da fusão nuclear é encontrar um caminho técnico que seja economicamente atrativo e que possamos realizar no curto prazo”, disse Greenwald, acrescentando que o conceito do ARC já está sendo buscado pela Iniciativa de Energia do MIT. “Nossa visão é que, se a fusão fará diferença no aquecimento global, precisamos ser rápidos.”

“A fusão nuclear é realmente uma fonte definitiva de energia — e é a maneira que queremos fornecer energia no futuro”, disse Robert Rosner, físico especializado em plasmas da Universidade de Chicago e cofundador do Instituto de Política Energética da instituição. “Nesse meio tempo, a questão é o quanto queremos gastar agora. Se os financiamentos caírem a ponto de a próxima geração não se interessar pela área, estaremos fora desse negócio.”

FONTE: http://gizmodo.uol.com.br/problemas-fusao-nuclear/

sábado, 30 de março de 2024

Projeto quer transformar dióxido de carbono da atmosfera em fibras para construção 🏠🏪🏡🏰

Iniciativa se soma a outras que querem remover dióxido de carbono da atmosfera

(Imagem: Zhenhua Xie/Brookhaven National Laboratory and Columbia University; Erwei Huang/Brookhaven National Laboratory/Reprodução)

O dióxido de carbono (CO₂) é um dos principais gases responsáveis pelas mudanças climáticas e pelo efeito estufa, e projetos estão ficando cada vez mais criativos na tentativa de retirá-lo da atmosfera. Um novo método foi proposto por cientistas do Laboratório Nacional de Brookhaven e da Universidade de Columbia: eles querem usar reações químicas para transformar o CO₂ em nanofibras de carbono.

Projetos para tratar o dióxido de carbono

Como lembrou o site New Atlas, um projeto deste ano conseguiu remover o CO₂ do ar usando um processo de fixação em bactérias vivas. Já outro, de 2023, criaram um concreto e madeira que conseguem absorver o gás. Um de 2022 queria criar a maior instalação do mundo para remoção de dióxido de carbono da atmosfera, no estado americano de Wyoming.

O projeto da vez vai usar reações eletroquímicas e termoquímicas em calor para converter o CO₂ em nanofibras de carbono, que podem ser usadas na construção, por exemplo.

Imagem: d.ee_angelo/Shutterstock

Como as fibras são feitas

  • A conversão de CO₂ em fibras já aconteceu anteriormente, mas usou temperaturas que superaram os 1.000 °C. O estudo contornou a necessidade dessa quantidade de calor dividindo o processo em alguns estágios.
  • A primeira etapa envolveu um eletrocatalisador de paládio baseado em carbono. Ele misturou o CO₂ com água (H₂O) e a submeteu a uma corrente elétrica, resultado em monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H₂).
  • Na segunda etapa, eles transformaram o CO em nanofibras por meio de um termocatalisador com uma liga de ferro-cobalto, usando uma temperatura de 400 °C. Apesar de alto, essa é uma temperatura muito mais aceitável que os 1.000 °C usados anteriores.
  • À medida que as nanofibras de carbono se formam, elas empurram o catalisador para longe da superfície, permitindo que o gás fosse recapturado e reutilizado para melhorar a eficiência.
  • Segundo os pesquisadores, o hidrogênio formado também pode ser capturado e reaproveitado como combustível.
Crédito: Clare Louise Jackson – Shutterstock


Para que servem as fibras de dióxido de carbono

Para além de retirar o CO₂ da atmosfera e reduzir os efeitos das mudanças climáticas, os pesquisadores afirmam que as fibras formadas no processo são superfortes e podem ser usadas na construção.

Especificamente, elas podem integrar o concreto e se manter fixadas por pelo menos 50 anos — potencialmente mais.


FONTE https://olhardigital.com.br/2024/01/12/ciencia-e-espaco/projeto-quer-transformar-dioxido-de-carbono-da-atmosfera-em-fibras-para-construcao/

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Cientistas criam primeiro semicondutor feito de grafeno 💻💺💠

O semicondutor de grafeno tem uma mobilidade 10 vezes maior do que o feito com silício, possibilitando maior velocidade

Imagem: Instituto de Tecnologia da Geórgia

Uma descoberta que pode revolucionar o setor de chips como conhecemos hoje. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, desenvolveram o primeiro semicondutor funcional feito de grafeno.


Uso do grafeno

Os semicondutores são materiais que conduzem a eletricidade em determinadas condições.

Eles são componentes fundamentais dos dispositivos eletrônicos, a matéria-prima dos chips usados em smartphones, inteligência artificial, veículos elétricos e em tantos outros produtos.

O objetivo dos pesquisadores era produzir um semicondutor de grafeno “compatível com os métodos tradicionais de processamento microeletrônico”.

Com a descoberta, os cientistas poderão agora substituir o silício, material mais usado no processo, mas que está chegando ao seu limite em função do avanço da velocidade da computação.

As informações são do The Wall Street Journal.


Nova tecnologia é 10 vezes mais rápida

A criação do primeiro semicondutor feito de grafeno acontece após décadas de pesquisas e aperfeiçoamento do material. O principal obstáculo era conseguir ligar e desligar o semicondutor ao expor ele à correntes elétricas.

As medições mostraram que o semicondutor de grafeno tem uma mobilidade 10 vezes maior do que o feito com silício, possibilitando uma maior velocidade em relação à tecnologia anterior.


"Agora temos um semicondutor de grafeno extremamente robusto com 10 vezes a mobilidade do silício e que também possui propriedades únicas não disponíveis no silício. É como conduzir numa estrada de gravilha ou numa autoestrada (…) É mais eficiente, não aquece tanto e permite velocidades mais altas."

Walter de Heer, professor de física do Instituto de Tecnologia da Geórgia


A equipe de pesquisadores produziu o único semicondutor bidimensional que possui todas as propriedades necessárias para ser usado na nanoeletrônica e cujas propriedades elétricas são muito superiores às de quaisquer outros semicondutores 2D atualmente em desenvolvimento.

Segundo os investigadores, o “grafeno epitaxial” pode causar uma mudança de paradigma no campo da eletrônica e permitir a criação de tecnologias completamente novas que aproveitem as suas propriedades únicas.

FONTE https://olhardigital.com.br/2024/01/12/ciencia-e-espaco/cientistas-criam-primeiro-semicondutor-feito-de-grafeno/

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

USP DISPONIBILIZA ONLINE MAIS DE 800 VIDEOAULAS GRATUITAS DE SEUS CURSOS

A Universidade de São Paulo lançou vídeos de aulas das mais diversas áreas.

As aulas estão disponíveis gratuitamente.
imagem de http://br.blastingnews.com/educacao

A Universidade de São Paulo disponibilizou recentemente cerca de 800 videoaulas grátis de matérias dos cursos oferecidos pela instituição. Através do site intitulado 'e-Aulas da USP', os vídeos se dividem em três áreas de ensino: Exatas, Humanas e Biológicas.

Em cada área, há aulas gravadas de assuntos de diversos cursos que a universidade oferece. Na área de exatas, se destacam os cursos de Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica e Astronomia. Já quanto a humanas, há aulas de Arquitetura, Direito, Administração, Filosofia, Letras e História. Em relação aos cursos de biológicas, estão presentes aulas dos cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem, entre outras.

Apesar da grande quantidade de aulas lançadas, não foram disponibilizadas de todos os cursos. Alguns que não possuem matérias na plataforma são: Engenharia Civil, Mecânica, Mecatrônica, Audiovisual, Jornalismo, Relações Internacionais, Fonoaudiologia, Nutrição e Psicologia.

A USP vem lançando muito material didático gratuitamente, como assuntos de Física explicados de forma simplificada. A Unicamp também lançou cursos e material didático online, assim como o Hospital Israelita Albert Einstein.

Os vídeos podem ser ótimos para quem procura conhecer o ensino da USP, principalmente para quem pretende disputar uma vaga no próximo vestibular da Fuvest.

A Universidade de São Paulo é uma das mais antigas e respeitadas instituições de ensino superior do país, possuindo reconhecimento internacional, ocupando o primeiro lugar no ranking das melhores universidades do Brasil.

Apesar das classes oferecidas serem de ensino superior, elas também podem ser úteis para vestibulandos, principalmente as aulas de cursos de licenciaturas. Estar atento a questões de sociologia e filosofia também é fundamental para os exames vestibulares/ENEM, para uso na redação.

É esperado que ao longo do tempo a plataforma lance mais videoaulas de outras carreiras da USP ainda não disponíveis no site.

Para acessar ao conteúdo, basta clicar no link 'e-Aulas da USP', ou na imagem abaixo,  lá poderá escolher entre as áreas e carreiras e acessar gratuitamente as classes disponíveis.

Imagem reprodução do portal


FONTES:
http://br.blastingnews.com/educacao/2016/03/usp-disponibiliza-online-mais-de-800-videoaulas-gratuitas-de-seus-cursos-00825115.html
http://eaulas.usp.br/portal/home

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

13 COISAS QUE VOCÊ DEVE ABANDONAR SE QUISER SER BEM-SUCEDIDO


Alguém me disse uma vez a definição do inferno: “no seu último dia na terra, a pessoa que você se tornou vai encontrar a pessoa que você poderia ter se tornado.”- Anônimo
Às vezes, para ser bem-sucedido, não precisamos de mais coisas, precisamos desistir de algumas.
Mesmo que cada um de nós tenha uma definição diferente de sucesso, existem certas coisas que são universais, das quais se você desistir será mais bem-sucedido.
Algumas delas você pode abrir mão hoje, outras podem demandar mais tempo.

1. Abandone estilos de vida que não sejam saudáveis

“Tenha cuidado com seu corpo. É o único lugar que você tem para viver.”- Jim Rohn
Se você quer alcançar qualquer coisa na vida, tudo começa aqui. Primeiro, você tem que cuidar de sua saúde, e há apenas duas coisas que você precisa ter em mente:
  1. Dieta saudável
  2. Atividade Física
Passos pequenos, mas você vai agradecer a si mesmo um dia.

2. Abandonar a mentalidade de curto prazo

“Você só vive uma vez, mas se você fizer isso direito, uma vez é suficiente.” – Mae West
Pessoas bem-sucedidas estabelecem metas de longo prazo e sabem que esses objetivos são meramente o resultado de hábitos de curto prazo que eles precisam fazer todos os dias.
Hábitos saudáveis não devem ser algo que você faz: devem ser algo que você é.
Há uma diferença entre: “Malhar para ter corpo de verão” e “Malhar porque é quem você é.”

3. Não pense “pequeno”

“Pensar pequeno não serve ao mundo. Não há nada de brilhante em se encolher para que outras pessoas não se sintam inseguras perto de você. Todos nós devemos brilhar, como as crianças. Não está apenas em alguns de nós, está em todos, e quando deixamos nossa luz brilhar, inconscientemente damos permissão a outros para fazer o mesmo. À medida que nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente liberta os outros. “- Marianne Williamson
Se você nunca tentar e aproveitar grandes oportunidades ou permitir que seus sonhos se tornem realidade, você nunca vai perceber o seu verdadeiro potencial.
Além disso, o mundo nunca se beneficiará com o que você poderia ter conseguido.
Então dê voz às suas ideias, não tenha medo de falhar e certamente não tenha medo de ter sucesso.

4. Abandone suas desculpas

“Não é sobre as cartas que você tem, mas como você joga elas.” – Randy Pausch, The Last Lecture
Pessoas bem-sucedidas sabem que são responsáveis por suas vidas, não importa o seu ponto de partida, fraquezas e falhas do passado.
Perceber que você é inteiramente responsável pelo que acontece em seguida na sua vida, é assustador e excitante.
No entanto, é a única maneira que você pode alcançar o sucesso, porque as desculpas nos limitam e impedem de crescer pessoalmente e profissionalmente.
Possua sua vida. Ninguém mais o fará.

5. Desista da mentalidade fixa

“O futuro pertence àqueles que aprendem mais habilidades e conseguem combiná-las de maneiras criativas.” – Robert Greene, Maestria
Em uma mentalidade fixa, as pessoas acreditam que sua inteligência ou talento, são simplesmente traços fixos e que talento sozinho gera sucesso – sem esforço. Eles estão errados.
Além disso, as pessoas bem-sucedidas sabem disso. Elas investem uma imensa quantidade de tempo para desenvolver uma mentalidade de crescimento, adquirir novos conhecimentos, aprender novas habilidades e mudar sua percepção, para que isso possa beneficiar suas vidas.
Lembre-se: quem você é hoje, não é quem você tem que ser amanhã.

6. Abandone a crença na “Bala Mágica”.

“Todos os dias, em todos os sentidos, eu estou ficando cada vez melhor” – Émile Coué
O sucesso de um dia para o outro é um mito.
Pessoas bem-sucedidas sabem que fazer pequenas melhorias contínua a cada dia, será agravado ao longo do tempo, e dará os resultados desejados.
É por isso que você deve se planejar para o futuro, mas com o foco no dia seguinte, e melhorar apenas 1%.

7. Desista do perfeccionismo

“Se mover é melhor que ser perfeito.” – Kahn Academy’s Development Mantra
Nada será perfeito, não importa o quanto tentemos.
O medo da falha (ou mesmo o medo do sucesso) nos impede frequentemente de agir e de pôr nossa criação no mundo. No entanto, muitas oportunidades serão perdidas se esperarmos que as coisas sejam certas.
Então, navegue e depois melhore (aquele 1%).

8. Desista de ser multitarefa

“Você nunca chegará ao seu destino se parar e jogar pedras em cada cão que ladra.” – Winston S. Churchill
Pessoas bem-sucedidas sabem disso. É por isso que elas escolhem uma coisa e em seguida, passam a perseguir seus objetivos. Pode ser uma ideia de negócio, uma conversa ou um treino.

9. Desista da sua necessidade de controlar tudo

“Algumas coisas dependem de nós e algumas coisas não dependem.” – Epictetus, filósofo estóico
Diferenciar estes dois é importante.
Separar-se das coisas que você não pode controlar, e concentrar-se naquelas que você pode, e saber que às vezes, a única coisa que você será capaz de monitorar é a sua atitude em relação a algo.

10. Desista de dizer SIM para coisas que não levam aos seus objetivos

“Aquele que pode realizar pouco deve sacrificar pouco. Aquele que pode alcançar muito, deve sacrificar muito. Aquele que pode alcançar níveis muito altos, deve sacrificar grandemente.”- James Allen
Pessoas bem-sucedidas sabem que para alcançar seus objetivos, terão que dizer NÃO a tarefas, atividades e demandas de seus amigos, familiares e colegas.
Em um curto prazo, você talvez sacrifique um pouco de gratificação instantânea, mas quando seus objetivos começarem a dar frutos, vai valer a pena.

11. Abandone pessoas tóxicas

“Você é a média das cinco pessoas que você mais convive.” – Jim Rohn
As pessoas com quem gastamos mais tempo somam-se a quem nos tornamos.
Há pessoas menos ambiciosas e há pessoas mais ambiciosas do que nós. Se você gastar tempo com aqueles que são menos motivados do que você, sua média vai cair e com ela, o seu sucesso.
No entanto, se você passar o tempo com pessoas mais avançadas do que você, não importa o quão desafiador que possa ser, você será mais bem-sucedido.
Dê uma olhada em si mesmo e veja se você precisa fazer alguma mudança.

12. Abandone sua necessidade de ser apreciado

“A única maneira de não se chatear com as pessoas é não fazer nada importante.” – Oliver Emberton
Pense em si mesmo como um nicho de mercado.
Muitas pessoas vão gostar desse nicho, outras pessoas não e não importa o que você faça, você não será capaz de fazer todas as pessoas gostarem de você.
Isso é totalmente natural, e não há necessidade de fazer nada para se justificar.
A única coisa que você pode fazer é continuar sendo autêntico, e saber que o crescente número de pessoas que o odeiam significa que você está fazendo coisas importantes.

13. Abandone sua dependência de redes sociais e televisão

“O problema é que você acha que tem tempo” – Jack Kornfield
O vício de ficar na internet e assistir televisão é a doença da sociedade de hoje.
Estes dois nunca devem ser uma fuga de sua vida ou seus objetivos.
A menos que seus objetivos dependam deles, você deve minimizar (ou eliminar) a sua dependência sobre eles. Além disso, dirija esse tempo para coisas que podem enriquecer sua vida.
FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/13-coisas-que-voc%C3%AA-deve-abandonar-se-quiser-ser-othon-de-carvalho

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Temida, química exige relações com o cotidiano; saiba como estudar

por DHIEGO MAIA
Cheia de abstração, a química conquista o topo do ranking quando se trata das matérias mais temidas pelos alunos no vestibular.
Ueslei Viana Batista, 22, candidato a uma vaga em economia, diz que vê o professor perder o fôlego em sala para ensinar a disciplina. "Mas não rola. Não consigo visualizar a teoria."
A química está no guarda-chuva das ciências da natureza, que ainda abriga física e biologia. A grande quantidade de fórmulas, gráficos e estruturas muito específicas acaba assustando os alunos.
A dificuldade, afirma Israel Almeida, professor do Etapa, está em aproximar essas reações do cotidiano. "Esqueça a química de laboratório. O vestibular está cobrando mais os processos que acontecem no fogão, na cozinha."
"Ela estuda reação. É sobre como transformar açúcar em álcool", diz o professor Antônio Mario Salles, do Objetivo.
Bruno Santos/ Folhapress
O estudante Ueslei Viana Batista, do cursinho Objetivo
O estudante Ueslei Viana Batista, do cursinho Objetivo
Para percebê-la no dia a dia, basta prestar atenção ao que acontece em volta, afirmam os professores. Um exemplo recente: nos Jogos do Rio, uma piscina que recebeu as provas de saltos ornamentais ficou verde.
A explicação: o uso de peróxido de hidrogênio anulou o cloro e permitiu a proliferação de matéria orgânica na água, segundo a organização.
"É um caso real que envolveu a química. O aluno precisa saber que elementos são esses e como isso ocorreu", afirma Almeida, do Etapa.
Ainda assim, relacionar a química a outras matérias e assuntos é uma grande dificuldade, diz Roberta Cazedini, 18, que estuda no cursinho Oficina do Estudante, em Campinas. "É a matéria mais complexa do ensino médio, abrange muita coisa."
MAIS AMOR, POR FAVOR
O engenheiro mecânico aeronáutico Thiago Costa, que leciona química no Poliedro, diz que sua missão em sala é a de minimizar "o ódio em relação à disciplina". "É uma área que exige do aluno raciocínio matemático, uma alta capacidade de memorização e de estabelecer correlação com outras áreas. E, além do mais, não há macete. Sem treino, não é possível entender química", diz Costa.
É treinando e fazendo resumos após cada aula que Jade de Moura, 19, candidata a uma vaga em medicina, está se preparando para a primeira fase da Fuvest, que acontece no dia 27 de novembro. "Um dos meus exercícios preferidos é tentar definir os conceitos da matéria com as minhas próprias palavras. Isso tem me ajudado."
PÓDIO
Desde o 9º ano do ensino fundamental, o estudante Vitor Pires, 17, do Etapa, é fã da química. Em julho, ele e mais três colegas representaram o Brasil na Olimpíada Internacional de Química, realizada na Geórgia.
Zanone Fraissat/Folhapress
Vitor Pires, 17, medalhista de prata na Olimpíada Internacional de Química
Vitor Pires, 17, medalhista de prata na Olimpíada Internacional de Química
Todos subiram ao pódio. Pires e mais um colega de sala conquistaram a prata. Os demais representantes do país, de Fortaleza (CE), ganharam o bronze.
Para o medalhista, que vai tentar uma vaga no curso de direito, a química ajuda a "desenvolver o raciocínio lógico, que pode ser usado em qualquer outra coisa".
O professor Guilherme Marson, do Instituto de Química da USP, atribui a dificuldade dos estudantes com a matéria a uma mistura entre falta de estrutura nas escolas e má formação dos professores.
De acordo com o Ministério da Educação, 40% dos professores que dão aulas de química no país não têm formação específica na área.
Para piorar a situação, apenas 8,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 43,9% de ensino médio têm laboratório de ciências, segundo estudo do Movimento Todos pela Educação. "Assim fica difícil alfabetizar os alunos brasileiros na linguagem própria da química", afirma Marson.

FONTE: http://m.folha.uol.com.br/educacao/2016/08/1805287-temida-quimica-testa-aluno-em-problemas-do-cotidiano-saiba-estudar.shtml