segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Amor e química: tuuudo a ver...

Feliz 2019!!
Que o amor seja a tônica em nossas vidas 💖🎉😍

Química do amor
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domingo, 30 de dezembro de 2018

Alerta!! Plástico filme em alimentos quentes libera substância que pode te engordar e dar câncer

Imagem de www.jornalciencia.com  (Foto: Reprodução / Nlogorod)
Na agitação do cotidiano, quanto mais praticidade melhor. Depois de uma boa refeição aquecida, guarda-se o que sobrou da comida coberta por papel filme.

É um exemplo dos novos tempos. Mas, é preciso ter atenção com essas escolhas. Há uma substância derivada do plástico que precisa de atenção especial: o bisfenol A. Caso você nunca tenha ouvido falar nele, está na hora de conhecer mais sobre o assunto.

Nem mesmo o plástico filme, que tanto usamos no dia-a-dia está livre do problema. O composto pode ser encontrado em utensílios plásticos que apresentam policarbonato em sua composição, o que tem feito grandes marcas de refrigerante adotarem novamente o uso da garrafa de vidro.

O bisfenol-A foi sintetizado como estrogênio sintético pela primeira vez em 1891, na Rússia. Entretanto, como existiam outros estrogênios artificiais mais potentes, ele foi esquecido. Apenas em 1930, voltou aos estudos até que, em 1950, passou a ser aplicado em policarbonatos usados para fabricar garrafas plásticas e para revestir o interior de latas de refrigerante.
Bisphenol A.svg
Bisfenol A (clique aqui e saiba mais sobre ele)
Na década de 70, surgiram as primeiras suspeitas sobre seus malefícios. Mesmo assim, sua aplicação em plásticos só aumentou. Hoje em dia é onipresente em produtos feitos de policarbonato transparente, além de ser altamente lucrativo. Estima-se que cerca de 90% das pessoas tenham BPA no organismo.

Se você precisar vedar um recipiente, é preciso esperar que o alimento esfrie para evitar que o vapor contamine o alimento. O BPA é extremamente instável e se transfere do recipiente para a comida mesmo na temperatura mais natural, da geladeira ao micro-ondas e vice-versa. Estudos também conectam a substância ao câncer de mama e de próstata, além do ganho de peso, já que causa o efeito de aumentar o apetite, principalmente por alimentos doces.

Copos e pratos feitos de policarbonato possuem BPA, principalmente os infantis. Também é encontrado em garrafas squeeze e alguns tipos de papel filme. Para identificar: verificar o rótulo, símbolo de reciclagem e as características do plástico. Evite principalmente os produtos que possuírem os números 3 ou 7 perto do símbolo de reciclagem no rótulo, e evite também os plásticos transparentes e mais duros bem como itens que contenham policarbonato. Ou seja, o copinho de plástico do seu escritório dificilmente será uma ameaça.

Como se vê, o uso do bisfenol-A não é impossível de ser evitado. Basta rever alguns hábitos, substituir os produtos que contenham a substância e prestar atenção redobrada aos rótulos de mamadeiras e utensílios de plástico.

FONTE: http://www.jornalciencia.com/plastico-filme-em-alimentos-quentes-libera-substancia-que-pode-te-engordar-e-dar-cancer/

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Álcool danifica DNA, e provoca tumores e câncer

Estudo publicado na Nature mostra que a bebida age na sequência do DNA, o pode resultar em câncer.

Cerveja: ranking mostra as mais valiosas do Brasil
Cerveja: número de mortes por câncer no Brasil aumentou 31% nos últimos 15 anos (kazoka30/Thinkstock)


Má notícia para quem quer aplacar o calor deste verão tomando uma cerveja bem gelada: uma pesquisa da Universidade de Cambrigde comprovou a relação entre o consumo de álcool e o surgimento de tumores.

A partir de testes com cobaias, os cientistas mostraram que a ingestão de álcool danifica o DNA das células-tronco, o que eleva o risco de câncer. O estudo foi publicado no periódico científico Nature nesta semana e teve apoio financeiro do instituto Cancer Research, da Inglaterra.

A ideia de que o álcool pode causar câncer não é nova. De fato, ninguém acorda depois de uma bebedeira achando que fez um grande serviço à própria saúde.

Pesquisas anteriores, principalmente estudos populacionais que associavam a prevalência de câncer ao consumo alcoólico, já sugeriam que existe uma relação entre a bebida e o surgimento da doença em mais de dez partes do corpo, inclusive os mais comuns no Brasil como intestino e mama.


A novidade é que agora os cientistas conseguiram analisar como um derivado do álcool, o etanal ou acetaldeído, interfere permanentemente no DNA de células-tronco no metabolismo de ratos ao dar altas doses de álcool a cobaias.

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Reação de oxidação do álcool transformando em aldeído

Resultado de imagem para reação do etanol em etanal ou acetaldeído

Os pesquisadores perceberam que essa quebra estimula os cromossomos a se emparelharem aleatoriamente, mudando para sempre as sequências de DNA nas células.

O grande perigo de ter células tronco “defeituosas” é que elas conseguem se multiplicar e se alastrar para diversos tecidos do corpo com mais facilidade – um prato cheio para o surgimento de tumores.

O etanal é produzido quando o nosso corpo está reagindo ao álcool. E você até consegue senti-lo em ação depois de alguns bons drinks (ou nem tão bons): ele é o responsável por desencadear o mal-estar da ressaca.

Prova real

Os cientistas também prestaram atenção em corpo se defende do álcool.  Uma enzima chamada aldeído desidrogenase (ALDH) é capaz de catalisar, quebrar o subproduto maléfico do álcool.

Eles testaram os efeitos nos ratinhos bêbados com e sem ALDH e perceberam que os que não tinham a enzima tiveram seu DNA afetado até quatro vezes mais. A outra má notícia que vem junto com a prova real é que milhões de pessoas ao redor do mundo não possuem essa enzima “anti-ressaca”.

“É importante lembrar que a liberação do álcool e os reparos no DNA não são perfeitos e o que o álcool ainda pode causar câncer de vários outros jeitos, mesmo em pessoas com esses mecanismos de defesa em ordem”, disse o líder do estudo, Ketan Patel.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) elenca o consumo de bebidas alcoólicas como um dos principais fatores de risco para a doença. O número de mortes por câncer no Brasil aumentou 31% nos últimos 15 anos.  De acordo com informações da OMS, a doença matou 223,4 mil pessoas no país em 2015. Câncer é a segunda causa de mortes por aqui, atrás apenas de doenças cardiovasculares. No mundo, a estimativa é 8,8 milhões de vítimas por ano – o equivalente a população da cidade de Nova York ou de toda a Áustria.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante.

Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/alcool-danifica-dna-e-provoca-tumores-e-cancer/?utm_source=email

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Professora e professor brasileiros concorrem ao Nobel da Educação

É a primeira vez que uma docente brasileira concorre ao Global Teacher Prize. Prêmio é de US$1 milhão

nobel da educação
Débora Garofalo e Jayse Ferreira
Global Teacher Prize é o maior prêmio de educação do mundo e reconhece anualmente com US$ 1 milhão um professor que tenha contribuído de maneira positiva com sua profissão.
Realizada pela prestigiada Varkey Fundation, dentre os 50 finalistas de 39 países que concorrem em 2019 está a professora Débora Garofalo, da EMEF Almirante Ary Parreiras, localizada em São Paulo e o professor Jayse Antonio da Ferreira, da EREM Frei Orlando, em Itambé, Pernambuco, ambas escolas públicas carentes. Vale ressaltar que é a primeira vez que uma professora brasileira é finalista no Teacher Prize.
Conheça os projetos dos docentes
Débora Garofalo é formada em Letras e Pedagogia e mestranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e dá aulas na EMEF Almirante para alunos de 9 a 14 anos.
Robótica com sucata promovendo a sustentabilidade é o projeto em sala de aula da professora de tecnologias na EMEF Almirante que a levou a ser finalista. A professora e os alunos, por meio desse projeto, transformaram cerca de 700 kg de lixo da região em objetos de robótica. Com a mesma atividade, a professora foi reconhecida este ano pelo Ministério da Educação brasileiro.
O professor de educação artística na EREM Frei Orlando, Jayse Ferreira chegou aos 50 finalistas por conta de dois projetos, o Eu sou uma obra de arte: etnias do mundo e Vamos enCURTAr essa história?, ambos voltados para o respeito à diversidade religiosa e ao reconhecimento e orgulho de suas origens.
Formado em Educação Artística e pós-graduado em Psicopedagogia, Ferreira revela que o projeto envolveu a comunidade e fortaleceu o engajamento com os pais.
Resultado
A segunda etapa do prêmio será divulgada em fevereiro de 2019, em que serão divulgados os 10 finalistas. Já a cerimônia final acontecerá em março na capital dos Emirados Árabes, Dubai.
Cerca de 10 mil professores de 179 países se inscreveram no Global Teacher Prize 2019.
FONTE: http://www.revistaeducacao.com.br/nobel-da-educacao/

domingo, 16 de dezembro de 2018

Contra infarto e AVC, uma dose de ácido acetilsalicílico (AAS) a cada três dias


Resultado de imagem para AAS pode salvar uma vítima de infarto e há um jeito ainda mais eficiente de ingerir
Imagem de Veja - Abril.com
Para pacientes de risco, a ingestão de uma dose de ácido acetilsalicílico (AAS) a cada três dias pode ser tão eficiente na prevenção de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica quanto consumir o medicamento diariamente. E com uma vantagem: a probabilidade de complicação gastrointestinal diminui.
A conclusão é de um estudo brasileiro apoiado pela FAPESP e pela Biolab Farmacêutica. Os resultados foram publicados no The Journal of Clinical Pharmacology e o artigo foi destacado como “escolha do editor”.
“Há 50 anos o AAS tem sido adotado na prevenção de eventos cardiovasculares, mas seu uso constante pode causar irritação e sangramento gástrico – muitas vezes sem sintomas prévios. Por isso, nos últimos anos, vem se tentando reduzir a dose. Neste estudo, propomos um esquema terapêutico diferente”, disse Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), coordenador do Projeto Temático ao qual está vinculado o estudo.
Resultado de imagem para AAS
Reação de obtenção do AAS
Conforme explicou De Nucci, o ácido acetilsalicílico inibe a ação da enzima cicloxigenase (COX). Nas plaquetas, isso diminui a produção de tromboxano, um tipo de lipídeo que favorece a agregação plaquetária. Por essa razão, na linguagem popular, costuma se dizer que o AAS “afina” o sangue, ou seja, diminui a probabilidade de formação de coágulos que podem obstruir o fluxo sanguíneo.
Por outro lado, na mucosa gástrica, a inibição da enzima COX diminui a produção de prostaglandinas – substâncias lipídicas que protegem o estômago e o intestino.
“Originalmente, o AAS americano tinha 325 miligramas (mg) do princípio ativo. Na tentativa de diminuir os efeitos adversos, a dose foi reduzida para 162 mg e, depois, para 81 mg. Também há comprimidos de 75 mg. Mas a verdade é que, até hoje, ainda não se sabe ao certo qual é a dose necessária para obter o benefício cardiovascular”, comentou De Nucci.
No ensaio clínico realizado durante o doutorado de Plinio Minghin Freitas Ferreira, na USP, sob orientação de De Nucci, foi adotada a dose de 81 mg. Vinte e quatro voluntários sadios foram divididos em dois grupos. Metade recebeu AAS todos os dias durante um mês. Os demais receberam o fármaco a cada três dias e, no intervalo, apenas placebo.
Antes e ao final do tratamento, todos os voluntários passaram por diversos exames, entre eles endoscopia, biópsia gástrica e teste de agregação plaquetária. Também foi medido no sangue o nível de tromboxano e, no estômago, o de prostaglandina do tipo 2 (PGE2).
“No grupo que tomou AAS todos os dias, houve uma redução de 50% na síntese de PGE2, enquanto nos voluntários que tomaram a cada três dias não foi observada diferença em relação aos níveis basais. Por outro lado, em ambos os grupos, a inibição de tromboxano foi superior a 95% e o resultado no teste de agregação plaquetária foi equivalente”, contou De Nucci.
Na avaliação de Ferreira, os dados permitem concluir que o uso de AAS a cada 72 horas é tão eficaz quanto – e mais seguro – do que seu uso diário. Essa descoberta, segundo o pesquisador, abre a possibilidade de adotar o fármaco também na prevenção primária de eventos cardiovasculares.
Atualmente, o Food and Drug Administration (FDA) – órgão que regulamenta o consumo de alimentos e de medicamentos nos Estados Unidos – recomenda que o AAS seja usado apenas na prevenção secundária de doenças cardiovasculares, ou seja, em pacientes diagnosticados com doença vascular periférica e os que já tiveram algum episódio de infarto ou AVC e correm risco de um segundo evento. Somente nessa situação, segundo o FDA, os benefícios da terapia suplantariam os riscos de efeitos adversos.
“Com esse novo esquema terapêutico, o AAS também poderia ser usado no tratamento de pacientes que nunca tiveram um evento cardiovascular, mas apresentam alto risco, como os diabéticos”, disse Ferreira.
Contra infarto e AVC, uma dose de ácido acetilsalicílico a cada três dias
Em artigo no The Journal of Clinical Pharmacology, pesquisadores brasileiros mostram que benefício do novo esquema terapêutico é equivalente ao da dose diária e tem menor risco gastrointestinal (Foto: Wikimedia Commons)
Patente
Os dois grupos de voluntários que participaram do ensaio clínico receberam, além de AAS, o anti-hipertensivo losartan. Conforme explicou De Nucci, o objetivo foi mostrar que uma droga não influencia a ação da outra.
Em um estudo anterior, publicado no Journal of Bioequivalence & Bioavailability, o grupo já havia mostrado que o AAS não diminui a biodisponibilidade do losartan. As duas drogas são frequentemente associadas no tratamento de pessoas com insuficiência cardíaca, hipertensão e doenças isquêmicas.
“Em parceria com a Biolab, nós solicitamos nos Estados Unidos a patente do esquema terapêutico adotado no estudo. Umas das possibilidades em estudo é lançar um produto que associe, na mesma cartela, o AAS e o losartan ou algum outro medicamento. No primeiro dia, o paciente tomaria os dois fármacos, no segundo e no terceiro, apenas o anti-hipertensivo e placebo e assim por diante. Isso ajudaria as pessoas a tomar os medicamentos corretamente”, afirmou De Nucci.
O artigo Acetylsalicylic Acid Daily vs Acetylsalicylic Acid Every 3 Days in Healthy Volunteers: Effect on Platelet Aggregation, Gastric Mucosa, and Prostaglandin E2 Synthesis (doi: 10.1002/jcph.685) pode ser lido em onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jcph.685/full 
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Já nessa reportagem de título: AAS pode salvar uma vítima de infarto e há um jeito ainda mais eficiente de ingerir


Fala que uma vítima de infarto aumenta a possibilidade de ser salva se ao invés de ingerir com água, deva-se mastigar bem e ingerir, diminuindo de 12 min para 5 min o tempo de atuação do ASS no organismo (vide link aqui).

Fontes:
http://agencia.fapesp.br/contra-infarto-e-avc-uma-dose-de-acido-acetilsalicilico-a-cada-tres-dias/23792/
https://www.vix.com/pt/saude/566792/aas-pode-salvar-uma-vitima-de-infarto-e-ha-um-jeito-ainda-mais-eficiente-de-ingerir

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Esta película para telhados substitui o ar-condicionado com zero consumo de energia

Nos dias quentes de verão, não tem quem abra mão de um bom ar-condicionado para suportar as altas temperaturas, seja em casa, no trabalho ou em qualquer outro lugar.

ar-condicionado a partir de película
imagem de razoesparaacreditar.com

Mas, não é todo mundo que tem o luxo de um aparelho de ar-condicionado. Algumas pessoas não o tem por motivos financeiros, outras, mais preocupadas com o meio ambiente, porque o ar-condicionado emite gases do efeito estufa (CO2 e HFC), ligados ao aquecimento global.
Mas, acaba de surgir uma alternativa acessível a todos os bolsos, mais “verde” e tão eficiente quanto o ar-condicionado tradicional. A invenção é de dois pesquisadores da Universidade do Colorado, EUA. Ronggui Yang e Xiabo Yin criaram uma película capaz de refrigerar ambientes sem a necessidade de usar gás refrigerador e energia elétrica. O estudo foi publicado na semana passada pela revista Science.
A película simula o processo de filtragem dos raios solares que incidem sobre a atmosfera da Terra. A atmosfera permite que alguns comprimentos de onda vermelha, que carregam calor, escapem para o espaço sem obstáculos. O que os cientistas Yan e Yin fizeram foi converter o calor indesejado em radiação infravermelha no comprimento exato de onda que o planeta manda para fora.
Já o filme criado pelos cientistas é feito de polimetilpenteno, um tipo de plástico transparente encontrado no comércio, com a adição de pedrinhas de vidro. Revestido de prata em apenas um dos lados, o material é transformado em lâminas com espessura de 50 milionésimos de metro.
Quando a película é colocada sobre o telhado de uma casa, o lado prateado deve ficar por baixo. Assim, a luz solar é refletida pelo lado prateado através do plástico, o que impede o aquecimento da casa. Além disso, o calor interno também é liberado para a atmosfera.

pílulas para telhado substituem ar-condicionado 2
imagem de razoesparaacreditar.com
O poder de refrigeração da película é de 93 watts por metro quadrado. À noite, sua capacidade é ainda maior. Segundo os pesquisadores, cerca de 20 metros quadrados do filme são suficientes para manter a temperatura de uma casa comum em 20°C num dia em que os termômetros marcam 37°C.
Com informações do ECOGUIA.net / Fotos: Universidade do Colorado/Reprodução

FONTE: http://razoesparaacreditar.com/sustentabilidade/pelicula-para-telhados-ar-condicionado/