quarta-feira, 31 de julho de 2013

Versão "CDF" do banheiro químico...


Os trunfos da química - investindo em diversão!

Jovens criam jogo de cartas de elementos químicos para confraternizar em evento que reuniu prêmios Nobel, pesquisadores e a população local em Lindau, na Alemanha.
 
Oxigênio, neonio, ferro e carbono são alguns dos elementos representados no jogo de cartas criado pelas alemãs Janka Kreissl e Julia Genth e cujo estilo se assemelha ao do Super Trunfo. (foto: Fred Furtado)
Quando viajei para Lindau, na Alemanha, para cobrir o 63º Encontro de Prêmios Nobel, a última coisa que esperava era ganhar um jogo – muito menos um que me remetesse a minha infância. Mas foi exatamente isso o que aconteceu durante um evento de confraternização no segundo dia do encontro, em 2 de julho último.
Naquela noite, a organização do evento realizou um churrasco chamado Grill & Chill (algo como ‘grelhar & relaxar’) no parque Toskana, que fica próximo ao local das palestras, para que os prêmios Nobel e os pesquisadores que participavam do encontro pudessem confraternizar com os habitantes de Lindau. Infelizmente, quando cheguei, junto com outros jornalistas, a carne já tinha acabado, mas ficamos por lá comendo doces e pão com nozes.
As cartas continham nomes de elementos químicos e uma série de características, como raio atômico e quantidade de resultados na busca do Google, seguidas de valores numéricos
Foi então que duas jovens da cidade, a jornalista Janka Kreissl e a funcionária pública Julia Genth, se aproximaram e perguntaram se queríamos conhecer um novo jogo. Diante da nossa afirmativa, elas prontamente sacaram pequenos baralhos de sua bolsa e começaram a explicar as regras.
As cartas continham nomes de elementos químicos e uma série de características, como raio atômico e quantidade de resultados na busca do Google, seguidas de valores numéricos. Imediatamente reconheci o formato como sendo o mesmo do Super Trunfo, jogo de cartas que fez sucesso na minha infância.
As regras eram as mesmas: tentar tomar as cartas dos outros em uma espécie de batalha definida pelo valor atribuído a uma característica, escolhida pelo jogador que está no comando naquela rodada (aquele que venceu o round anterior). Quem tiver o valor do trunfo maior leva as cartas. Apesar da minha familiaridade com o Super Trunfo, perdi o jogo para a maledetta jornalista italiana Silvia Bencivelli.
Mas ganhei um baralho, apesar da derrota.

Investindo na diversão

Assim como eu, você pode estar se perguntando de onde surgiu a ideia do jogo. Kreissl e Genth levam a serio a proposta de confraternização com os participantes do encontro e decidiram criar um jogo com a mesma temática do evento, química, e optaram pelo estilo do Super Trunfo porque ele é bastante conhecido na Alemanha (lá se chama Supertrumpf).
Parque Toskana
O parque Toskana, em Lindau (Alemanha), sediou o churrasco de confraternização entre os participantes do 63º Encontro de Prêmios Nobel e os habitantes da cidade. (foto: Hinnerk Feldwisch-Dentrup)
No entanto, nenhuma das duas sabia muito sobre química. “Falamos com um amigo de um amigo, que nos ajudou a escolher os elementos. Compilamos tudo, mudamos as categorias diversas vezes, pesquisamos os valores e, depois de algumas horas de trabalho noturno, terminamos tudo”, conta a jornalista.
O jogo foi um sucesso, tanto para quem as cartas eram uma novidade quanto para os que já conheciam o Super Trunfo
Mas restava imprimir os 30 baralhos e as duas queriam que a qualidade do produto fosse boa, porque a ideia era presentear os jogadores com eles. Kreissl então vendeu algumas roupas e joias num mercado de pulgas local para financiar a impressão. “Não ganhamos dinheiro com isso, só gastamos”, comenta ela com humor.
O jogo foi um sucesso, tanto para quem as cartas eram uma novidade quanto para os que já conheciam o Super Trunfo, como eu. Kreissl e Genth só ficaram decepcionadas porque não conseguiram que um prêmio Nobel experimentasse o super trunfo de química. “Culpo a chuva, que fez muita gente ir embora cedo”, observa a jovem.

Fórmula da felicidade e sorte infinitas

Essa não foi a primeira vez que as duas alemãs fizeram uma intervenção no Grill & Chill. De fato, foi o sucesso no último encontro que motivou Kreissl e Genth a investir nessa segunda empreitada.
“No ano passado, pensamos que seria legal fazer algo para conhecer gente nova, então criamos um questionário com perguntas do tipo: ‘quantas pessoas têm que nadar no lago Constance ao mesmo tempo para fazer seu nível subir 1 cm?’ ou ‘qual a fórmula para a felicidade e sorte infinitas?’”, conta a jornalista.
Elas ‘aplicaram’ o questionário a diversas pessoas no churrasco, incluindo o químico israelense Dan Shechtman, prêmio Nobel de Química de 2011. “Foi muito legal! As pessoas se divertiram à beça tentando chegar a respostas junto com seus grupos”, lembra Kressl. “Ficamos tão entusiasmadas que resolvemos repetir a dose este ano.”
No jogo do ano passado, os participantes ganhavam souvenirs de Lindau. Este ano, recebiam um baralho ou um cartão postal que seria enviado pelas duas. Kressl diz que não pensaram em vender seu jogo. “Usamos imagens obtidas na internet, então acho que não seria legal. Além disso, não fazemos isso por dinheiro. Queremos nos divertir e conhecer pessoas interessantes.”
FONTE: http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2013/07/os-trunfos-da-quimica/view

terça-feira, 30 de julho de 2013

Para descontrair um pouco... rsrsss


Artigo: Os Jogos Educacionais de Cartas como Estratégia de Ensino em Química


Por: Patrícia Barreto Mathias Focetola, Pedro Jaber Castro, Aline Camargo Jesus de Souza, Lucas da Silva Grion, Nadia Cristina da Silva Pedro, Rafael dos Santos Iack, Roberto Xavier de Almeida, Anderson Cosme de Oliveira, Claudia Vargas Torres de Barros, Enilce Vaitsman, Juliana Barreto Brandão, Antonio Carlos de Oliveira Guerra e Joaquim Fernando Mendes da Silva

Este trabalho relata a experiência didática dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no ensino dos conceitos ligação química e funções inorgânicas, utilizando três diferentes jogos educacionais. As atividades didáticas foram realizadas com alunos do 1º e 2º anos do ensino médio de três escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, sendo que três jogos de cartas foram utilizados para introduzir, reforçar ou exercitar os conceitos químicos ministrados. A contribuição pedagógica dos jogos foi analisada por meio de questionários de avaliações discentes e seus resultados demonstram a eficiência destes como ferramentas didáticas no ensino de ciências, em geral, e de química, em particular.

Disponível em: 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Tabela Periódica para os esquecidos...


Diabetes: Entenda a química do açúcar

Os glicídios, também chamados de açúcares ou carboidratos, são compostos orgânicos constituídos fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Os glicídios constituem a principal fonte de energia para os seres vivos, pois a glicose é usada como combustível das células e o cérebro é quase inteiramente dependente dela para realizar suas funções.
Os glicídios estão presentes em diversos alimentos, como frutas, leite, mel etc. Eles também participam da estrutura dos ácidos nucleicos - RNA (Ácido Ribonucleico) e DNA (Ácido Desoxirribonucleico) -, que são capazes de, respectivamente, comandar as atividades celulares e transmitir informações genéticas.
Os dois esquemas a seguir representam a fórmula estrutural dos açúcares glicose e frutose:


Figura 1: Estruturas acíclicas da glicose e frutose.
Esses açúcares são compostos de função mista do tipo poliálcool-aldeído, ou seja, que contêm os grupos funcionais OH e CHO (também chamado de aldose) ou poliálcool-cetona, (grupos OH e C = O, também chamado de cetose). Veja novamente as estruturas, agora identificando os grupos funcionais


Figura 2: Estruturas acíclicas da glicose e frutose (destacadas as suas funções orgânicas).

Os açúcares, especialmente aqueles com cinco ou seis átomos de carbono, existem normalmente como moléculas cíclicas (fechadas) e não como cadeias abertas. Essa ciclização (formação de uma cadeia fechada) ocorre como resultado da interação entre grupos funcionais em carbonos distantes:

Figura 3: Carbonos que sofrem ciclização na glicose.

Existem ainda alguns açúcares, como a sacarose, que possuem a estrutura de um dissacarídeo, ou seja, composto de glicose e frutose que ocorre por meio da formação de uma ligação glicosídica:
Figura 4: Estrutura da sacarose, açúcar resultante da união entre moléculas de glicose e frutose.

Em meio ácido, a molécula de sacarose se quebra, o que resulta em duas moléculas de glicose e frutose livres no meio. Isso acontece também quando ingerimos esse açúcar: o suco gástrico, produzido no estômago, é capaz de provocar a quebra da ligação glicosídica, que mantinha as moléculas unidas. Assim, esse glicídio de rápida absorção pode produzir altos níveis de glicose no sangue, ocasionando o diabetes.

 

Insulina

A taxa de glicose considerada normal no sangue situa-se em torno de 90 mg de glicose por 100 ml de sangue, ou seja, 0,9 mg/ml. A variação dessa taxa pode causar dois tipos de diabetes: o diabetes melitus e o diabetes insipidus. No entanto, esse valor é mantido pela ação conjunta dos hormônios insulina e glucagon.
A insulina facilita a absorção de glicose pelos músculos esqueléticos, pelo fígado e pelas células do tecido gorduroso, levando à diminuição na concentração de glicose circulante no sangue. Nas células musculares e do fígado, esse hormônio promove a estocagem de glicose na forma de glicogênio, que passa a ser usado apenas nos momentos em que precisamos de energia. A insulina está relacionada com o distúrbio hormonal conhecido como diabetes melitus, enfermidade em que a pessoa apresenta elevada taxa de glicose no sangue (hiperglicemia).
O glucagon tem efeito inverso ao da insulina, levando ao aumento do nível de glicose no sangue. Esse hormônio estimula a transformação de glicogênio em glicose no fígado. Num diabetes tipo insipidus, a pessoa apresenta níveis praticamente normais de insulina no sangue, mas sofre redução do número de receptores de insulina nas membranas das células musculares e adiposas. Com isso, diminui a capacidade de absorver glicose no sangue, ocasionando o que chamamos de hipoglicemia.
Podemos dizer, então, que o diabetes é a condição na qual ocorre uma resposta anormal ou inadequada na fabricação de insulina. Quando isso acontece, aumenta-se o risco de doenças cardíacas e outras enfermidades, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), em virtude de bloqueios de vasos sanguíneos. Esse bloqueio também diminui a produção de anticorpos e aumenta drasticamente a chance de o indivíduo contrair infecções, insuficiência renal e até cegueira. As mulheres diabéticas estão também mais propensas a desenvolver câncer mamário e uterino.

 

Reagente de Benedict

Durante alguns anos, o reagente de Benedict, que contém os íons Cu2+em solução, foi utilizado para identificar portadores de diabetes por meio da presença de açúcares na urina. O teste baseia-se na possibilidade de os grupos aldeídos serem oxidados (perda de elétrons), e essa reação provoca uma mudança de coloração da solução (de amarelo a vermelho tijolo), tornando possível identificar a presença de aldoses.
Quando um aldeído é oxidado, algum agente oxidante precisa ser reduzido (ganhar elétrons), que neste caso são os íons Cu2+. O cobre (Cu2+) ganha 1e- da aldose, podendo, então, ser reduzido ao composto Cu2O (Cu+1). Nessa etapa ocorre a formação do composto lactona. Veja o esquema:
Figura 5: Esquema da reação de redução do cobre pela aldose.

A redução do cobre ocorre somente com as aldoses, contudo, algumas cetoses também podem sofrer oxidação, pois no equilíbrio dinâmico das soluções aquosas contendo os açúcares podem coexistir aldeídos não cíclicos (compostos que reagem com íon cobre) e cetonas hidroxílicas. É esse fenômeno que permite a identificação da frutose (cetose) pelo reagente de Benedict. Essas reações desempenham papéis fundamentais para a identificação de açúcares.
Ainda existem formas mais simples de identificar a presença de glicose, como o uso da enzima oxidase, que é específica da glicose, mas esse teste com reagente de Benedict pode ser utilizado ainda como uma forma didática, em sala de aula, de se identificar a presença de açúcares.

Saiba mais
Campbell, M. K; Farrell, S. O. Bioquímica. 5ª ed. Editora Thomson.
Amabis, J. M; Martho, G. R. Biologia. Vol. 1. 2ª ed. Editora Moderna. São Paulo, 2004.
Amabis, J. M; Martho, G. R. Biologia. Vol. 2. 2ª ed. Editora Moderna. São Paulo, 2004.
Amabis, J. M; Martho, G. R. Biologia. Vol. 3. 2ª ed. Editora Moderna. São Paulo, 2004.
Feltre, Ricardo. Química orgânica. Vol. 3. 5ªed. Editora Moderna. São Paulo, 2000.
Oliveira, de R. O et alli. "Preparo e emprego do reagente de Benedict na análise de açúcares: uma proposta para o ensino de química orgânica". In Química nova. N° 23, 2003.

Erivanildo Lopes da Silva e Diana de Meneses é professor assistente do curso de Química da Universidade Federal da Bahia - campus ICADS-Barreiras.
*Diana de Meneses é graduanda do curso de Química da Universidade Federal da Bahia.

FONTE: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/diabetes-entenda-a-quimica-do-acucar.htm

sábado, 27 de julho de 2013

Sugestão para montar seu aparelho de almoço/jantar...kkk


Hummmmmmm que gostosa sugestãooo... rsrssssssssssss

Polietileno (Plástico) ou simplesmente PET

Geralmente é a partir do petróleo que se faz o polietileno ( plástico ), que está nas embalagens, brinquedos, alguns utensílios  domésticos, sacolas entre outros.
Após a retirada do petróleo das profundezas do subsolo, ele é levado para a refinaria, lá ele será separado em diferentes substancias cada uma delas serve para produzir produtos diferentes que se chama de derivados, um deles é a nafta, matéria prima para a indústria de plásticos.
A Nafta é fornecida para as centrais petroquímicas, após uma série de processos, dar-se origem aos principais monômeros, por exemplo, o eteno (etino ).
Em seguida o eteno sofre polimerização, sendo que neste processo ocorre a adição, quebrando a dupla ligação, formando ligações simples.
Ex.:





Nafta produto incolor extraído do petróleo e matéria prima básica para a produção de plásticos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Como substâncias retiram o mau cheiro de geladeiras?

Quem já precisou combater o mau cheiro persistente de uma geladeira deve ter percebido que nem sempre aquela receitinha infalível da vovó funciona.

Antes que comece a culpar a sabedoria popular da sua avó pelo fedor, você precisa saber que a receita pode funcionar sim, mas só para alguns casos. E isso é uma questão de química. A nível molecular.

A maior parte do mau cheiro que surge na geladeira é provocada pela decomposição de comida - ou seja, de substâncias orgânicas, que geram gases orgânicos nada cheirosos. É por isso que o carvão vegetal ativo funciona na maioria dos casos: ele nada mais é do que madeira queimada até virar um pozinho feito apenas de carbono e depois tratada com oxigênio para abrir milhares de poros minúsculos entre os átomos de carbono.

Quando as moléculas do mau cheiro passam por esses poros minúsculos, elas são capturadas e dali não saem mais. Se a geladeira estiver muito fedorenta, será preciso trocar o potinho de carvão dentro de alguns dias, já que a maioria dos poros que ficam em contato com o ar do eletrodoméstico estarão cheios.

Outra substância que age da mesma maneira é o pó de café. Quanto mais fino é o pó, melhor: mais espaço ele terá para capturar o cheiro. E quanto maior for a superfície de contato com o ar da geladeira, mais cheiro ele vai capturar.

Só que carvão ativo e café são compostos orgânicos que têm afinidade com gases orgânicos. Ou seja, são ótimos para retirar cheiro de comida podre, por exemplo. Mas eles não funcionam quando o cheiro provém de algum composto que não seja biodegradável.

Para limpar a geladeira
Ácidos como vinagre e limão podem "quebrar" a estrutura de proteínas ou interagir com compostos básicos, e assim eliminar o cheiro que sai. Da mesma maneira, produtos com pHs básicos, como bicarbonato de sódio, podem interagir com o mau cheiro proveniente de algum ácido que está na geladeira.
O detergente ajuda a eliminar o odor porque suas moléculas que interagem com gordura e água ao mesmo tempo conseguem envolver a sujeira em microenvelopes solúveis em água. O álcool  pode não ser tão eficiente quanto detergente, mas ele também interage com outras substâncias impregnadas nas partes internas da geladeira. Depois de usar um dos produtos, a sujeira pode ser facilmente retirada com um pano.

É difícil saber que tipo de cheiro vem da sua geladeira. Na dúvida, vale a pena usar pelo menos dois recursos: detergente antes (limpe todas as partes internas da geladeira) e carvão ativado depois que tudo estiver limpo. Também valem as dicas: lave os produtos que acabaram de chegar do supermercado antes de colocá-los no refrigerador. Mantenha o eletrodoméstico sempre limpo e observe sempre a validade e o estado de conservação dos alimentos.
Consultoria: Maria Lucilia dos Santos, professora no Instituto de Química da Universidade de Brasília.

Veja também o vídeo:

FONTE:http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/07/23/clique-ciencia-como-substancias-retiram-o-mau-cheiro-de-geladeiras.htm

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Vídeo bem legal sobre a "vida" do Oxigênio

Uma animação bem divertida mostrando a “vida” do elemento oxigênio e sua relação com outros elementos da tabela periódica


ou vejam em: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=b4wveY2-lCo

terça-feira, 23 de julho de 2013

Não confunda Elemento com Substância

Robert Boyle no século XVII, fez uma afirmação importantíssima quando afirmou que substâncias simples é o mesmo que elemento. Tal afirmação, foi extremamente relevante para o desenvolvimento da Química.
Contudo, com os avanços da Química no século XX, passou-se a definir elemento de outra maneira e, como conseqüência, passou a haver distinção entre as terminologias elemento e substâncias simples.
Elemento químico (ou, simplesmente, elemento) é o conjunto de átomos que apresentam um mesmo número atômico, isto é, mesmo número de prótons no núcleo. São conhecidos pouco mais de cem elementos, que estão agrupados na tabela periódica. Cada elemento químico, que possui um nome e um número atômico próprios, é representado por um símbolo.
Substância química (ou, simplesmente, substância), por sua vez, é uma porção de matéria caracterizada por propriedades bem definidas (como pontos de fusão e de ebulição, densidade, composição química, etc.). Uma substância, que invariavelmente é formada por átomos de um ou mais elementos químicos, é representada por uma fórmula química.

Elemento químico é representado por um símbolo.

Substância química é representada por uma fórmula.


As substâncias em cujas fórmulas só aparecem átomos de um elemento químico são chamadas de substâncias simples. Quando há átomos de mais de um elemento químico, trata-se de substância composta ou composto químico.
Para fixar essas idéias, considere os exemplos a seguir:
► Átomos do elemento químico hidrogênio (símbolo H) se unem covalente, formando as moléculas da substância simples gás hidrogênio (fórmula H2).
► Átomos do elemento químico oxigênio (símbolo O) se unem por ligação covalente, formando as moléculas da substância simples gás oxigênio (fórmula O2).
►Átomos do elemento químico oxigênio (símbolo O) se unem por ligação covalente, formando as moléculas da substância simples gás ozônio (fórmula O3).
► Átomos dos elementos químicos hidrogênio e oxigênio (símbolos H e O) se unem por ligação covalente, formando as moléculas da substância composta água (fórmula H2O).
Fonte: http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=23&id=335

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Como posso dormir desse jeitooooooooooo...

Por que o monóxido de carbono (CO) é venenoso?


Todo veneno tem uma característica específica que o torna venenoso. No caso do monóxido de carbono, a característica tem a ver com a hemoglobina no sangue.

A hemoglobina é formada por proteínas complexas que se unem aos átomos de ferro. A estrutura da proteína e do seu átomo de ferro faz com que o oxigênio se una ao átomo de ferro de maneira bastante superficial. Quando o sangue passa pelos pulmões, os átomos de ferro na hemoglobina se unem a átomos de oxigênio. Quando o sangue flui por áreas do corpo com pouco oxigênio, os átomos de ferro liberam o oxigênio deles. A diferença na pressão do oxigênio nos pulmões e nas partes do corpo que precisam de oxigênio é muito pequena. A hemoglobina é bastante sintonizada para absorver e liberar oxigênio apenas nas horas certas.

O monóxido de carbono, pelo contrário, se une com bastante força ao ferro na hemoglobina. Quando o monóxido de carbono se prende, é bem difícil de soltar. Então, se você inala monóxido de carbono, ele gruda em sua hemoglobina e ocupa todas as áreas de ligação de oxigênio. Com o tempo, seu sangue perde toda a capacidade de transportar oxigênio e você sufoca.

Como o monóxido de carbono se une com muita força à hemoglobina, você pode ser envenenado por monóxido de carbono – até mesmo em concentrações bem baixas – se estiver exposto por um longo período. Concentrações baixas de 20 ou 30 partes por milhão (PPM) podem ser prejudiciais se você ficar exposto por várias horas. Uma exposição a 2 mil PPM por uma hora resultará em perda de consciência.

Muitas coisas comuns produzem monóxido de carbono, inclusive carros, equipamentos a gás, fornos a lenha e cigarros.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao190.htm

domingo, 21 de julho de 2013

Aprenda a fazer uma mensagem secreta com limão

Reagentes e material necessários:

  • Sumo de limão.
  • Faca.
  • Folha de papel.
  • Pincel fino.
  • Copo de vidro ou plástico.


  • Procedimento experimental:

    Corta um limão ao meio, com a ajuda de uma faca.
  • Espreme o sumo do limão para o interior do copo.
  • Com a ajuda do pincel, escreve uma mensagem, numa folha de papel branca.
  • Coloca o papel num local seco, deixando que a tua mensagem se torne realmente invisível.

  • Para revelar a tua mensagem, deves fazer o seguinte:
Com a mensagem virada para baixo, passa-a a ferro, utilizando um ferro quente (deves fazê-lo sobre a tábua de passar, colocando um pano velho por baixo, para não sujar).
Repetir várias vezes, desligar o ferro e virar a tua mensagem ao contrário.
A tua mensagem aparecerá em cor castanha, bem visível.


Explicação:

O sumo de limão tem, na sua constituição um ácido, a que se chama ácido cítrico.
Por ação do calor, em uma reação e transforma-se numa substância de cor castanha.
Fonte: http://www.explicatorium.com/LAB-Mensagem-secreta-com-limao.php

Aurora Boreal: o que é e como funciona?

A Aurora Boreal é um fenômeno muito distinto do Sol da Meia-noite, embora ambos estes espetaculares fenômenos naturais sejam visíveis apenas nos céus do Norte.

A palavra finlandesa que define a aurora boreal, “revontuli”, vem de uma fábula lapã ou saami. 

“Repo” significa raposa (diminutivo) e “tuli” fogo. Sendo assim, o “revontuli” significa “fogo da raposa”.

Segundo a lenda, as caudas das raposas que corriam pelos montes lapões, batiam contra os montes de neve e as faíscas que saíam desses golpes reflectiam-se no céu.

Os asiáticos acreditam que quem tenha visto a Aurora Boreal viverá feliz o resto da sua vida. Especialmente, acredita-se que seja uma fonte de fertilidade.


Os científicos têm outra explicação para o fenômeno
As Auroras Boreais são um fenômeno luminoso que ocorre nas zonas polares. Originam-se quando as partículas eletricamente carregadas, transportadas pelo vento solar, chocam a grande velocidade com os átomos e moléculas da atmosfera terrestre.Os choques provocam a excitação dos átomos e das moléculas que emitem um fotão luminoso, quando se descarregam.

As auroras boreais mais comuns têm uma cor verde-amarelada, e resultam do choque com átomos de oxigênio a alturas de entre 90 e 150 quilômetros. Também as auroras vermelhas, que ocasionalmente aparecem acima das verdes, são produzidas pelos átomos de oxigênio  enquanto que as azuis se devem aos iões das moléculas de hidrogênio.

As auroras boreais produzem-se tanto no Inverno como no Verão, mas são invisíveis à luz de dia e, por isso, não se vêm no Verão.

As épocas em que há mais probabilidades de vê-las são em Setembro – Outubro e Fevereiro – Março, a partir das 9 da noite, sendo que a melhor hora é por volta das 23:30.

A investigação finlandesa sobre a aurora boreal está centralizada em Sodankylä (100 km a norte de Rovaniemi) e em Nurmijärvi (a 50 km de Helsínquia)
Fonte: www.visiteurope.com

Como funciona a aurora boreal?

aurora boreal (luzes do norte) e a aurora austral (luzes do sul) sempre fascinaram a humanidade. Algumas pessoas chegam a viajar milhares de quilômetros apenas para observar o espetáculo de luzes brilhantes na atmosfera terrestre. As auroras que circundam o pólo magnético norte (boreal) e o pólo magnético sul (austral) ocorrem quando elétrons de carga elevada provenientes do vento solar interagem com elementos da atmosfera terrestre. Os ventos solares fluem escapando do Sol com velocidades de cerca de 1,6 milhões de quilômetros por hora. Quando alcançam a Terra cerca de 40 horas depois de deixarem o Sol, seguem linhas de força magnética geradas pelo núcleo da Terra, fluindo através da magnetosfera por uma área com formato de lágrima constituída de campos magnéticos e elétricos de alta carga.
Os elétrons, quando penetram na atmosfera terrestre superior, encontram átomos de oxigênio e de nitrogênio em altitudes de 32 a 320 quilômetros acima da superfície terrestre. A cor da aurora depende do átomo que colide com o elétron e da altitude em que se dá essa colisão.
    • Oxigênio – verde, até 240 quilômetros de altitude
    • Oxigênio – vermelha, até 240 quilômetros de altitude
    • Nitrogênio – azul, até 96 quilômetros de altitude
    • Nitrogênio – púrpura/violeta, acima de 96 quilômetros de altitude

Todas forças elétricas e magnéticas reagem entre si, em combinações constantemente mutáveis. Essas mudanças e fluxos se apresentam como a “dança” das auroras, movendo-se ao longo de correntes atmosféricas e podendo alcançar 20.000.000 amperes a 50.000 volts (como comparação, os disjuntores de uma residência são desconectados quando a corrente ultrapassa 15-30 amperes a 120 volts).
As auroras geralmente ocorrem ao longo das “auroras ovais” que têm centros nos pólos magnéticos e não nos pólos geográficos. De uma forma aproximada, correspondem aos círculos ártico e antártico. Em certas ocasiões, entretanto, as luzes ficam ao Sul, mais distantes, geralmente quando ocorrem muitas manchas solares. A atividade das manchas solares segue um ciclo de 11 anos. O próximo pico ocorrerá em 2012 e 2013, com boa probabilidade de ocorrência de auroras fora da faixa usual.
Através das histórias, as pessoas vêm escrevendo e falando sobre sons que estariam associados às auroras, embora nada tenha sido registrado nesse sentido. Os cientistas não conseguiram ainda chegar a um acordo sobre o que produz sons durante a aurora.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ensino de química e as ferramentas computacionais

Ferramentas Computacionais para o Ensino de Química: Necessidade, Contribuições e Articulação teórica-prática


*Weverton Santos de Jesus1 (PG), João Paulo Mendonça Lima (PG), Thiago Batinga de Oliveira (FM)
1Universidade Federal de Sergipe, Cidade Universitária Prof. “José Aloísio de Campos” – São Cristóvão – SE
*E-mail: wevertondqi@yahoo.com.br
Palavras-Chave: TIC’s, FCEQ, ESEQ I

Introdução

O mundo atual impõe a formação de profissionais capazes de dominar as tecnologias da informação e da comunicação (TIC’s), impostas por uma sociedade cada vez mais informatizada e globalizada. Assim sendo, tem-se havido uma preocupação crescente com a proposição de alternativas que fomentem condições na formação de professores para aquisição de tais competências e habilidades. Com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica, muitos cursos de licenciatura sofreram uma reestruturação curricular, possibilitando a inserção de disciplinas que articulassem conteúdos e práticas com as TIC’s.
Assim, a disciplina Ferramentas Computacionais para o Ensino de Química (FCEQ) implantada no currículo de 2006, do Curso de Química Licenciatura da UFS, a qual ministrei nos anos de 2008 e 2009, busca capacitar o futuro professor de química para uso e construção de materiais e metodologias no âmbito das TIC’s. A pesquisa proposta buscou refletir acerca das idéias de um grupo de alunos que se encontram no Estágio Supervisionado em Ensino de Química I (ESEQ I), sobre as contribuições e a necessidade da disciplina FCEQ no currículo e sua articulação teórica-prática com os materiais que são produzidos e desenvolvidos no estágio.

Resultados e Discussão

Foram aplicados questionários com questões abertas a 12 alunos integrantes da disciplina de ESEQ I que cursaram a disciplina FCEQ nos período 2008/1 e 2009/1. Sobre a inserção desta disciplina na grade curricular os alunos em sua unanimidade ressaltaram a necessidade de compreensão de um mundo cada vez mais tecnológico e de formar professores para o domínio de tais tecnologias, enfatizando a necessidade de pesquisa e melhoria da prática pedagógica deste, no intuito de aproximar e motivar os alunos para as aulas de química. Ressaltaram ainda algumas expectativas foram criadas que nas palavras destes (11) relacionava-se a uma “empolgação” sobre a possibilidade de articulação do computador, da informática e do ensino de química para com a “inovação das aulas”. Um aluno demonstrou que as expectativas foram superadas, “pois esperava uma disciplina teórica, distante da realidade do nosso estado”, o que não aconteceu pelo caráter pedagógico que disciplina propõe, distanciando-se do tecnicismo e da baixa aplicabilidade. Nessa perspectiva os alunos, apontaram: os softwares educacionais e o ensino de química (8), estratégias educacionais para as TIC’s (1), as oficinas pedagógicas (2), a Educação e as TIC’s (1), como conteúdos dispostos na ementa da disciplina que se destacaram. No entanto, em uma análise crítica com relação ao trabalho e a prática da disciplina, mencionaram como aspectos negativos: a precariedade e o espaço físico do laboratório de informática (7), e possíveis melhorias: uma maior quantidade oficinas para a aplicabilidade das TIC’s (3), aumento da carga horária da disciplina (2), e melhor articulação com conteúdo programático. Alguns desses itens, provavelmente poderão ser atendidos, visto que o currículo sofreu novas modificações e inserção de outras disciplinas entre elas a Ferramentas Computacionais e Prática Pedagógica Docente (caráter optativa), que visa trazer novas relações de conhecimento com as TIC’s aos futuros professores de química. No ESEQ I os alunos elaboram um material alternativo conhecido como unidade didática que se pauta em um modelo de “Ensino CTS” (3), que na concepção dos alunos articula-se com o que foi discutido na disciplina FCEQ, por isso a implementação nos seus projetos de estágios de práticas com uso de softwares, pesquisas orientadas (2), e vídeo didático (2), que se relacionam com os conteúdos químicos e sociais.

Conclusões

Observa-se uma contribuição significativa da inserção da disciplina FECQ no currículo e na formação desses alunos especificamente, com articulação teórica-prática no ESEQ I, no sentido de apontar para novas formas de ensinar (9) além de oferecer conhecimentos a respeito das TIC’s (3).

Agradecimentos

Aos alunos das disciplinas FCEQ e ESEQ I.
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BRASIL, Resolução CNE/CP Nº 1 – Diretrizes curriculares
nacionais para a formação de professores da Educação Básica
em nível superior, cursos de licenciatura, de graduação plena, de
18 de fevereiro de 2002, Brasília.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Tipos de ligações químicas!

Nomes Engraçados e Curiosos... muito legal mesmooo!!!

Ácido Erótico 

Não! Esta molécula não tem propriedades afrodisíacas!!! O nome vem de uma derivação de seu nome original: ácido orótico. Após sucessivos “enganos” na literatura química, este nome foi adotado como válido também! Para quem não sacou… é a vitamina B13!


Psicose

Lembra da cena… a moça no chuveiro, a faca, o Bates Motel… nenhuma relação com o composto ao lado: o nome deste açúcar vem do antibiótico (de onde pode ser obtido) psicofurania. Outro nome é ribo-hexulose.


Ácido Cômico 

Qual é a graça???
Nenhuma… o nome deste composto vem da planta de onde é obtido: Commiphora pyracanthoides, a planta de onde é extraído o óleo de mirra.


Clitoriacetal

Acetal de… clitóris??? O que este composto tem de parecido com tão delicada parte do corpo feminino? Nada, é óbvio: o nome vem da planta de onde é obtido, a Clitoria macrophylla. Impressionante…

Arsole
 Não, não é um palavrão em inglês… o palavrão é Ass hole, enquanto que o nome da molécula é Arsole. É o equivalente arsênico do pirrol. E, ao contrário da crença popular, Ass, ops, Arsoles não são aromáticos!

Bastardano
Uma molécula bastarda? Na verdade, sim… a incomum ponte etânica que a diferencia do noradamantano acabou lhe conferindo este nome: Bastardano, a criança indesejada…

Megafone
Embora tenha um nome muito estranho, a molécula é relativamente ordinária. O nome deriva de sua origem: as raizes da planta Aniba megaphylla. Como ela é uma cetona (percebeu?), virou megafona, ou megaphone, em inglês..

Pagodano
É, graças a Deus a moda do pagode, no Brasil, parece ter chegado ao fim… mas o que veio no seu lugar? Tigrão???

Ainda bem que o pagodano, na verdade, se refere ao templo budista… 


Anol
Anol é um outro nome para o composto 4-(1-propenil)-fenol.
Mais estranho que seu nome é o seu uso: como flavorizante na indústria de alimentos… 

Luciferase
Se você está pensando que esta molécula tem algum parentesco com Lúcifer, está quase certo: esta enzima é a responsável pela clivagem da luciferina, seu substrato. Esta reação é a responsável pela luz dos vagalumes e de certos peixes – daí o nome.

Kunzita
Kunzita não é uma molécula: é um minério que leva este nome após o gemologista G.F. Kuntz tê-lo descrito em 1902.

terça-feira, 16 de julho de 2013

COMO FUNCIONAM AS LATINHAS QUE RESFRIAM EM APENAS SEGUNDOS?


As chamadas latinhas inteligentes criadas na Coreia do Sul são um tipo de aplicação muito interessante dos fenômenos físico-químicos de trocas de calor. Estas latas se aquecem ou se resfriam.

As latinhas inteligentes usadas para refrigerantes e cerveja gelam o produto em 15 segundos, sem precisar de geladeira.

Dentro da lata há uma serpentina cheia de gás carbônico sobre alta pressão. Ao abrir a lata, o gás é liberado, acarretando um rápido resfriamento, que gela a bebida contida na lata.

Existem também os recipientes que aquecem seu conteúdo. É usado em sopas, leite e café.
Esta ideia foi muito utilizada durante a Segunda Guerra Mundial, para fornecer comida quente aos soldados nos campos de batalha.

Para o aquecimento, são usadas várias reações que liberam calor (exotérmicas), como:
CaO  +  H2O  →   Ca(OH)2
2 Al  +  Fe2O3   →   Al2O3   +   2 Fe
Fonte:  http://www.soq.com.br/curiosidades/c43.php

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Fogo: A reação química que foi adorada como um deus


O primeiro interesse que o homem teve pela Química não foi a obtenção do elixir da longa vida, nem a obtenção da pedra filosofal, muito metais preciosos. Seu interesse mais desejado e urgente foi por uma reação química: o fogo. Este reunia todas as condições para ser considerado um deus, um mistério insondável e uma fonte inesgotável para a mitologia. Ele aparecia explosivamente das estranhas da Terra com grandes rugidos, ou caía do céu com grande barulho e conseqüências espetaculares.

Podia ser devorador, esquentar os corpos tremidos de frio, dar luz, afugentar os predadores, transformar alimentos… ou extinguir-se, privando o homem de todos os seus benefícios. A veneração pelo fogo é uma das primeiras manifestações de caráter religioso. Prometeu roubou a primeira chama do Monte Olimpo. Algumas tribos semitas sacrificam, nesse caso lançando ao fogo, seus filhos primogênitos ao deus Moloc. Vulcano foi o deus romano do fogo, e Hefesto, o deus grego do fogo e da metalurgia.

O fogo foi fonte de incontáveis guerras para que se conseguisse sua posse e está na origem do nomadismo e no nascimento da agricultura ao permitir queimar a vegetação selvagem. Nunca uma reação química foi tão útil e popular. No princípio, o fogo era guardado e cuidado. Para isso havia templos, sacerdotistas. Logo se aprendeu a fabricá-lo friccionando madeiras ou golpeando pedras entre si para acender material vegetal seco, até que em 1827, Walker inventou o fósforo de ficção.

Descobriu que uma mistura de sulfeto de antimônio cloreto de potássio produzia uma chama quando era esfregada contra uma superfície áspera. Começou a vender as luzes de fricção, lascas de madeira com a mistura com a mistura grudada na ponta (1827), primeiro para clientes na loja e depois pelo correio para toda a Grã-Bretanha.

A novidade era vencida em pequenas latinhas cilíndricas, com um pedaço de lixa grudada. Apesar do encorajamento de amigos como Michael Faraday, ele decidiu não patentear a invenção ou explorar isto em uma escala maior para ganhar mais dinheiro, garantindo que ganhava o suficiente para as próprias necessidades e que desejava que sua descoberta se tornasse um benefício público. Em virtude disso, os créditos da invenção só lhe foram atribuídos depois de sua morte (1859) em Stockton-on-Tees, onde foi enterrado no Norton Churd Yard. A Química, como ciência, é fundamentada pela experimentação.
Fonte: http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=23&id=620

Filtro de barro brasileiro é o mais eficiente do mundo!!

Pesquisa indica filtro de barro brasileiro como mais eficiente do mundo para purificar a água

O ‘bom e velho’ filtro de barro brasileiro
Nós, brasileiros, temos provavelmente o melhor sistema de filtragem de água nas mãos. Nada de purificadores, torneira de cozinha com filtros, nem galões com água mineral. O melhor mesmo para limpar a água das impurezas é o bom e velho filtro de barro.

Segundo pesquisas norte-americanas, os filtros tradicionais de barro com câmara de filtragem de cerâmica são muito eficientes na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e ainda retém 99% de Criptosporidiose (parasita causador de doenças).

Os estudos relacionados ao tema, que foram publicadas no livro The Drinking Water Book, também indicam que esses sistemas de filtro de barro do Brasil, considerados mais eficientes, são baseados na filtragem por gravidade, em que a água lentamente passa pelo filtro e goteja num reservatório inferior.

Considerado um sistema ‘mais calmo’, ele garante que micro-organismos e sedimentos não passem pelo filtro devido a uma grande pressão exercida pelo fluxo de água.

O processo lento é o que o diferencia dos filtros de forte pressão, que recebem água da torneira ou da tubulação, os quais são prejudicados exatamente pela força da água, o que pode fazer com que micro-organismos, sedimentos ou mesmo elementos químicos, como ferro e chumbo, cheguem ao copo do consumidor.

Ainda de acordo com o livro de pesquisas, o consumidor precisa ficar alerta na hora de comprar esse tipo de produto, pois há tecnologias lançadas que não são eficientes e permitem a passagem de elementos perigosos para a saúde.