domingo, 30 de setembro de 2018

Cérebro forte: como exercitar a mente e mantê-la funcionando bem

    por Paola Machado
Crédito: iStock

Com o aumento da expectativa de vida, devemos nos preocupar cada vez mais em fazer atividades físicas para cuidar do corpo e ter qualidade de vida na terceira idade –sem sofrer com dores ou limitações de movimento, por exemplo. Mas e a mente? O que fazer para manter o cérebro sempre funcionando bem? Existem algumas estratégias que, se você começar a adotar desde já, podem ajudar a prevenir no futuro problemas como Alzheimer e outros tipos de demência. 

– Inclua em sua rotina jogos como xadrez, palavras cruzadas e até jogos eletrônicos que exigem concentração e raciocínio. 
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imagem de Depositphotos

– Faça exercícios mentais simples, como recordar fatos do dia a dia: o que comeu no almoço, o que leu no jornal do dia, o que ocorreu no último capítulo da novela etc. 

– Aprenda novas habilidades. Você pode começar a tocar um novo instrumento, fazer pintura, estudar um idioma, enfim, amplie seu leque de atividades. 
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imagem de Criando com Apego
– Cultive a atenção. Atente-se aos fatos mais importantes que ocorreram durante o dia e procure guardá-los; exercite-se com um texto e procurar refletir somente sobre ele.

– Faça exercícios mnemônicos. Associe os fatos a imagens; ou imagine um alimento suculento e pense em todas as suas características a ponto de sentir prazer. 
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Imagem de Palpite Digital (click nesse link para ver alguns exercícios)

– Alimente-se bem, pois isso é fundamental para a conservação da memória. Evite o excesso de açúcar e consuma produtos naturais, ricos em vitaminas e minerais. Nutrientes como a tiamina (presente em cereais, leite, ovos), o ácido fólico (você encontra na couve, no feijão, na carne) e a vitamina B12 (fornecida por peixes, queijos e ovos) são importantes para o metabolismo dos neurotransmissores envolvidos no processo da memória. Manter o corpo bem hidratado também é importante para o cérebro, já que maior parte dele é composta por água. 
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imagem de Sesi Chef 2017
– Relaxe sua mente e mantenha-se emocionalmente bem. Isso é fundamental para a boa atenção e conservação da memória. A tensão e a ansiedade prejudicam a memória. Já a depressão dificulta muito o processo de memorização. 

– Pratique atividade física, pois ela estimula a produção de substâncias que promovem bem-estar e traz benefícios importantes para o processo de memorização. Uma simples caminhada diária é o suficiente. 
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imagem de Sua felicidade é o nosso objetivo - WordPress.com
– Durma bem. O repouso cerebral, pelo sono, é muito importante. Cientistas observam que quem sofre de insônia tem sua memória prejudicada. 
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Viu como poucos e fáceis exercícios e orientações podem ser essenciais para um futuro livre de problemas mentais? Então, cuide do seu cérebro desde já!


FONTE: https://paolamachado.blogosfera.uol.com.br/2018/09/29/cerebro-forte-exercite-sua-mente-e-reduza-risco-de-doencas-como-alzheimer/

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Pedagogia diferenciada para o ensino de química é discutida em pesquisa

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Fernanda Luiza de Faria defendeu a tese no dia 21 de novembro/2017 na UFJF (foto: Twin Alvarenga/UFJF)
Despertar inspirações e discussões sobre o atual ensino de química oferecido nas escolas foi o objetivo da acadêmica Fernanda Luiza de Faria ao desenvolver sua tese de doutorado na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Intitulada “A química numa visão de ciência integrada e sua contribuição para a formação cidadã: um estudo a partir de escolas com pedagogias diferenciadas” a pesquisa foi apresentada ao Programa de Pós-graduação em Química.

O estudo foi feito no contexto de escolas que buscam propiciar um ensino para todos, respeitando as particularidades de cada aluno, com uma formação humana para a vida. Neste cenário, a pesquisa investigou como o ensino de química é abordado em três escolas: Paineira Waldorf, em Juiz de Fora, e Escola da Ponte, em São Tomé de Negrelos, em Portugal, que atuam com os ensinos Infantil e fundamental; além dessas, a escola Montessori Meimei, no Rio de Janeiro, que trabalha com os ensinos infantil, fundamental e médio também foi objeto da análise.

Fernanda explica que a diferenciação pedagógica está fundamentada na compreensão de que todos têm direito a aprender de acordo com suas singularidades. Para isso, ela afirma ser preciso “considerar as diversas maneiras de pensar e de relacionar o que já é sabido com o conhecimento novo.” A partir daí, a doutoranda ressalta que a pedagogia diferenciada indica um outro caminho para a metodologia de avaliação. “Essa forma rompe com a proposta de ensino que considera que todos os alunos aprendem de forma igual e, portanto, utilizam de uma mesma lição e exercícios.”

Como exemplos de atividades que colocam essa educação em prática, a acadêmica destaca o laço de responsabilidade e comprometimento que os alunos da Escola da Ponte têm com a instituição. “Isso vai desde a apresentação da escola aos visitantes até as reuniões de debate e as assembleias semanais. O próprio momento de aprendizagem também é um exemplo, pois ele se sustenta em uma construção progressiva da própria autonomia do aluno, uma vez que ele se torna responsável por gerir seu tempo e espaço, planejar suas atividades e avaliações.”

Sobre as contribuições da química numa perspectiva de ciência integrada, Fernanda destaca a compreensão do papel da ciência na sociedade. “Auxilia no entendimento de diferentes fenômenos científicos que permeiam o contexto social, trazendo discussões que englobam aspectos sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.” Dessa maneira, ela observa que o aluno passa a se “posicionar e atuar ativamente frente às questões científicas e tecnológicas do seu cotidiano, transformando sua realidade.”

Para a professora orientadora, Ivoni de Freitas Reis, o estudo contribui para a vida dos estudantes e dos cidadãos em geral, uma vez que estimula o pensamento crítico e traz uma visão diferente de uma ciência que, em geral, tem alto índice de rejeição. “Sugerimos mudanças nas escolas estaduais brasileiras, tais como trabalhar essa disciplina com temas que façam sentido para o estudante, como proteínas e açúcares. Além disso, é importante para a formação cidadã introduzir atividades em que os alunos preparem a pauta e debatam temas ligados ao mundo, como, por exemplo, terrorismo e bullying.”

Contatos:
Fernanda Luiza de Faria (doutoranda)
fernanda.ldefaria@gmail.com
Ivoni de Freitas Reis (orientadora – UFJF)
ivonireis@gmail.com

Banca Examinadora:
Prof.ª Drª. Ivoni de Freitas Reis (orientadora – UFJF)
Prof.ª Drª. Nilma Soares da Silva (UFMG)
Prof. Dr. Gerson de Souza Mól (UNB)
Prof.ª Drª. Rita de Cássia Reis (UFJF)
Profª. Drª. Graziela Piccoli Richetti (UFJF)

Outras informações: (32) 2102-3309 – Programa de Pós-graduação em Química

FONTE: https://www2.ufjf.br/noticias/2017/12/18/pedagogia-diferenciada-para-o-ensino-de-quimica-e-discutida-em-pesquisa/

terça-feira, 25 de setembro de 2018

O ENSINO DE QUÍMICA: algumas reflexões

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imagem de Química Experimental
Resumo: Inserir o aluno na sociedade atual mostra-se cada vez mais complicado, cabe ao profissional professor boa parte desta tarefa social. Os currículos ressaltam que o ensino de química não pode se resumir apenas à transmissão de conhecimento, mas sim, que este ensino faça referência com a vida do aluno, para que o mesmo possa assimilá-lo com mais facilidade, porém, considerando que o processo ensinoaprendizagem acontece mediante reflexões, o ponto de partida para ensinar uma disciplina acontece por meio de fundamentação teórica, como também do saber pedagógico do professor e sua capacidade em conduzir sua aula. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar a dificuldade do ensino da disciplina de química, tendo por base a revisão bibliográfica e relatos de profissionais que atuam nesta área, e, também, sugerir algumas soluções atrativas para facilitar este processo com a finalidade de melhorar a relação professor-aluno, hoje muito conturbadas.

Fonte: http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/O%20ENSINO%20DE%20QUIMICA.pdf

sábado, 22 de setembro de 2018

Plástico Biodegradável


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imagem de FUNVERDE
Segundo Antunes (2013) os plásticos, em sua maioria são produzidos a partir de derivados do petróleo, dispondo assim de características: resistente, maleável e com uma durabilidade extensa. Além disso, apresenta uma alta resistência á degradação quando colocado ao meio ambiente. Consequentemente, permanece muito tempo no ambiente.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente o tempo de degradação, quando disposto ao meio ambiente é de 400 anos para os plásticos oriundos do petróleo. Diante do exposto, pesquisas vêm sendo realizadas com intuito de produzir plásticos que sejam biodegradáveis, ou seja, com o propósito de minimizar a produção e, em consequência, o acúmulo de resíduos de polímeros sintéticos no meio ambiente. (SCHLLEMER, 2013)

No momento atual, relevantes pesquisas apresentam a produção de um plástico biodegradável produzido a partir do amido vegetal, como mostra a Figura-1. Uma vez que, o amido “é um dos materiais que pode participar da elaboração desse material, sendo biodegradável quando lançado no meio ambiente”. (HENRIQUE, 2008, p. 231)

Figura 1- Plástico Biodegradável
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/jornal/noticia3.3.php
As principais fontes de amido utilizado na produção desses plásticos são o milho, mandioca, trigo e entre outros. Mas o que seria o amido? é um polissacarídeo constituído de centenas ou milhares de unidades de glicose. De acordo com Antunes (2013), os polissacarídeos são polímeros que contém uma enorme quantidade de monômeros chegando até mesmo milhares, geralmente é constituído por glicose, em cadeias lineares ou ramificadas dependendo do tipo de polissacarídeo.  Na Tabela 1 a seguir mostra os tipos de polissacáridos e seus monossacarídeos constituintes:

Fonte: ANTUNES, 2013.
No amido as moléculas de monômeros estão unidas por ligações glicosídicas alfa, vista na Figura 2. (ANTUNES, 2013)
Figura 2 (Fonte: http://reocities.com/CapeCanaveral/launchpad/9071/amido1_4.gif)

Diariamente, o amido é visto em nosso cotidiano, uma vez que é encontrado em cereais como o milho, trigo e aveia, nos bolos, pães, massas, biscoitos, legumes (batata mandioca, etc). Além disso, é um dos principais ingredientes de muitos produtos, pois é empregado para proporcionar consistência, textura e entre outros.

Verifica-se que todos os vegetais realizam o processo de fotossíntese. Neste processo visto na reação a seguir, o gás carbônico reage com água, na presença de luz, formando glicose e oxigênio. Parte dessa glicose é convertida em amido e armazenada. (ANTUNES, 2013)

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Imagem de Brasil Escola - Uol
Portanto, a produção de plástico biodegradável a partir do amido vegetal é uma alternativa aos plásticos de origem petrolífera, por apresentar características favoráveis no processo de degradação.
 
Fonte geral: http://quipibid.blogspot.com/2017/12/plastico-biodegradavel.html
Referências:
ANTUNES,M.T. Ser protagonista: Química, 3° ano: ensino médio. 2. ed. São Paulo: Edições SM, 2013.
HENRIQUE, C. M; CEREDA, M. P; SARMENTO, S. B. S. Características físicas de filmes biodegradáveis produzidos a partir de amidos modificados de mandioca. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 28, p. 231-240, mar. 2008.
SCHLLEMER, M, A. Preparação e caracterização de biofilmes à base de manipueira para imobilização de caulinita intercalada com ureia. 2013.103f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia em Processos Químicos e Bioquímicos)- Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Paraná, 2013.




quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Métodos para fazer anotações em sala de aula

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Todo professor sempre fala para os alunos anotarem o que é ensinado em sala de aula. Essa é uma das maneiras mais recomendadas para absorver os conteúdos explicados e, por isso, costuma ser um hábito incentivado desde os primeiros anos na escola.
No entanto, a tradição não significa que o aproveitamento desse método seja total. Isso acontece porque, muitas vezes, os estudantes cometem alguns erros sem perceber, na hora de anotar, que prejudicam a compreensão da matéria.
Se você quer evitar essas armadilhas e potencializar suas anotações, confira abaixo os principais problemas que podem surgir nesse momento e como superá-los:
1- Copiar mecanicamente
O maior erro dos estudantes é concentrar apenas no processo de escrita, copiando da lousa, e não prestar atenção ao professor. Lembre-se que não adianta ter o conteúdo escrito se você não puder recordar o que foi explicado em aula.
Solução: Foque sua atenção no professor. Preste atenção aos tópicos em que ele se demora mais, ou dá mais detalhes, fazendo até mesmo anotações extras. Dê prioridade a esses temas e procure anotar o que foi dito, não necessariamente tudo o que está na lousa.
2 – Tentar transcrever a aula
Na ânsia de guardar todos os conteúdos ditos, muitos estudantes fazem um grande esforço para tentar anotar tudo, o que é impossível. Nessa situação, acabam voltando ao primeiro erro já mencionado, prejudicando seu aprendizado.
Solução: Simplificar as anotações é o melhor jeito de fazê-las de maneira mais eficiente e rápida. Para isso, você pode escrever utilizando as suas palavras em vez de tentar colocar no papel tudo o que o professor disse e adotar um sistema de abreviaturas.
3 – Não participar da aula
A escola é um espaço de interação e deve ser aproveitado como tal. O momento de contato entre alunos e professores precisa ser encarado como uma oportunidade valiosa de troca de ideias, por isso, focar em fazer anotações em vez de participar de debates e tirar dúvidas acaba prejudicando a construção do conhecimento.
Solução: Para se sentir mais à vontade na aula e entender o conteúdo mais rapidamente, ler um pouco sobre o tema da aula em casa pode ser uma boa opção. Dessa maneira, você acompanhará a turma mais facilmente e se sentirá mais seguro para deixar de anotar por alguns momentos.
O importante é arranjar um método próprio que seja eficaz para você na hora deestudar. Anotou?

FONTE: 
http://canaldoensino.com.br/blog/metodos-para-fazer-anotacoes-em-sala-de-aula

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

10 dicas para melhorar o jeito que você faz contas de cabeça

imagem de gizmodo.uol.com.br / ilustração de Elena Scotti/Gizmodo; Shutterstock
Calculadoras são ótimas, mas elas nem sempre estão na mão. Indo mais direto ao ponto, ninguém quer ser pego usando a calculadora do seu telefone quando quer saber quanto de desconto aqueles 15% representam. Aqui vão dez dicas para ajudar você a calcular contas matemáticas de cabeça.
Matemática mental não é tão difícil quanto pode soar, e você pode se impressionar com o quão fácil é fazer cálculos aparentemente impossíveis usando nada mais que o seu lindo cérebro. Você só precisa se lembrar de algumas regras simples.

Some e subtraia da esquerda pra direita

Lembra como nos ensinaram na escola a somar e subtrair números da direita pra esquerda? Tudo bem quando você estiver fazendo contas com lápis e papel, mas ao fazer conta de cabeça é melhor fazer da esquerda pra direita. Mudar a ordem para que você comece com os valores maiores é um pouco mais intuitivo e fácil de entender. Então quando você somar 58 e 26, comece com a primeira coluna e calcule 50+20=70, então 8+6=14, que somados dão 84. Facinho, facinho.

Faça sua vida mais fácil

Quando confrontado com um cálculo difícil, tente achar um jeito de simplificar o problema ao temporariamente mudar os valores de lugar. Quando calculando 593+680, por exemplo, some 7 a 593 para conseguir 600 (mais fácil de lidar). Calcule 600+680, que dá 1280, então tire o 7 adicional para conseguir a resposta correta, 1273.
Você pode fazer coisas parecidas com multiplicação. Para 89×6, calcule 90×6, então subtraia o 6 adicional. então 540-6=534.

Memorize blocos de construção

Memorizar tabelas de multiplicação é um aspecto importante da matemática mental, e não deve ser descartado.
Spencer Greenberg, matemático e fundador do ClearerThinking.org, diz que, ao memorizar esses “blocos de construção” básicos da matemática, nós conseguimos respostas instantâneas para problemas simples que estão embutidos em problemas maiores. Então se você esqueceu dessas tabelas, é melhor você dar uma revisada. E, quando fizer isso, é bom memorizar as tabelas 1/n também, para que você possa se lembrar rapidamente que 1/6 é 0,166, 1/3 é 0,333, e 3/4 é 0,75.

Lembre-se de alguns truques maneiros de multiplicação

Para ajudá-lo a fazer multiplicações simples, é importante que você lembre de alguns truques. Uma das regras mais óbvias é que qualquer número multiplicado por 10 só precisa de um zero no final. Quando multiplicado por 5, a sua resposta será sempre um 0 ou um 5.
Também, quando multiplicando um número por 12, é sempre 10 vezes mais duas vezes aquele número. Por exemplo, quando calculando 12×4, faça 4×10=40, então 4×2=8, então 40+8=48. Um dos meus preferidos é multiplicar por 15: apenas multiplique seu número por 10, então acrescente metade dessa resposta (por exemplo, 4×15 = 4×10=40, mais metade dessa resposta, 20, chegando em 60).
Também tem um bom truque para multiplicar por 16. Primeiro, multiplique o número por 10, depois multiplique a metade do número por 10. Então adicione esses resultados com o número em si para chegar à resposta final. Então, para calcular 16 x 24, primeiro calcule 10 x 24 =240, então descubra a metade de 24, que é 12, e multiplique por 10, o dando 120. Matemática simples resolve o resto: 240+120+24=384.

Os quadrados são seus amigos

Esses truques simples são ótimos, mas números maiores apresentam um desafio diferente. Para isso, um físico do askamathematician.com diz que é uma boa ideia usar a diferença dos quadrados (um quadrado sendo um número multiplicado por ele mesmo).
“Pegue dois números que você está multiplicando e pense neles como sua média, x, mais e menos a diferença entre cada e sua média, ±y,” conta. “Esses dois números são quadrados, então ao invés de memorizar imensas tabelas de multiplicação você precisa só memorizar quadrados.”
Pode parecer uma tarefa árdua, mas memorizar todos os quadrados de 1 a 20 não é tão difícil quanto parece. São só 20 números, afinal de contas. Armado com esse conhecimento anterior, você pode fazer alguns cálculos bem incríveis.
É assim que funciona, começando com um exemplo simples. Vamos assumir por um momento que não sabemos a resposta de 10×4. O primeiro passo é descobrir o número médio entre esses dois números, que é 7 (10-3=7, e 4+3=7). Em seguida, determine a raíz de 7, que é 49. Agora temos um número próximo, mas não próximo o bastante. Para conseguir a resposta correta nós precisamos do quadrado da diferença entre a média (que nesse caso é 3) nos dando 9. O último passo é uma simples subtração, 49-9=40, e quem diria, é a resposta correta.
Isso pode parecer um exagero para descobrir quanto é 10×4 (e é), mas essa mesma técnica funciona para números maiores. Pegue 15×11 por exemplo. Mais uma vez, precisamos encontrar a média entre eles dois, que é 13. O quadrado de 13 é 169. O quadrado da diferença da média (2) é 4. Por fim, 169-4=165, a resposta correta.

Tudo bem aproximar

Ao fazer contas de cabeça, especialmente com grandes números, geralmente é uma boa ideia fazer uma estimativa informada, e não se preocupar em ter uma resposta perfeita. Durante o Projeto Manhattan, por exemplo, o físico Enrico Fermi queria uma estimativa aproximada do poder de uma explosão atômica antes dos dados diagnósticos chegarem. Para isso, ele derrubou pedaços de papel quando a onda de impacto os atingiu (de uma distância segura, claro). Ao medir a distância que o papel viajou, ele estimou que o poder da explosão seria de 10 quilotoneladas de TNT. Essa estimativa foi bem próxima, já que a resposta certa era 20 quilotoneladas de TNT.
Essa técnica, agora conhecida como “Estimativa Fermi”, funciona ao estimar números em potências de dez (veja o vídeo do TER-Ed acima para mais). Então, ao tentar surgir com uma solução aparentemente impossível, ajuda se você resumir as coisas dessa forma. Por exemplo, ao tentar estimar o número de afinadores de piano na sua cidade, primeiro estime o número de habitantes na sua cidade (por exemplo, 1.000.000 habitantes), então estime o número de pianos (10.000), e só então o número de afinadores de piano (por exemplo, 100). Você não vai conseguir a resposta de fato, mas vai conseguir uma resposta rápida, que costuma estar aproximada.

Quando em dúvida, rearranje

É uma boa ideia usar as regras da matemática para rearranjar problemas complexos de forma mais simples. Por exemplo, fazer o problema 5x(14+43) é um pouco difícil de uma vez, mas pode ser transformado em três cálculos bem simples. Lembrando da ordem de operações, esse problema pode ser reescrito como (5×14) + (5×40) + (5×3) = 285.

Transforme um problema grande em um monte de pequenos

Quando na dúvida, decomponha. “Para muitos problemas, o jeito de resolver é quebrar eles em subproblemas e resolver eles”, diz Greenberg. “Quando você tem um problema que soa difícil, geralmente é frutífero procurar formas que ele possa ser quebrado em problemas mais fáceis que você já sabe como resolver.”
Por exemplo, você pode multiplicar por 8 dobrando três vezes. Então, ao invés de tentar descobrir quanto é 12×8, apenas duplique 12 três vezes: 24, 48, 96. Ou até mesmo multiplicando por 5, eu começo multiplicando por 10, que é mais fácil, então divido por dois, que também é bem fácil. Por exemplo, 5×18, calcule 10×18 antes, e divida por dois, onde 180/2=90.

Use notação científica para números imensamente grandes

Ao calcular números grandes na sua cabeça, lembre-se que você pode convertê-los em notação científica antes. Quanto é 44 bilhões divididos por 400.000? Um jeito simples de lidar com isso é converter 4 bilhões em 109, e 400.000 em 105. Agora podemos expressar isso como 44 / 4 e 109/105. Como Greenberg apontou, a regra para dividir exponentes requer que seja feita uma subtração (fácil!), então conseguimos 11 x 10(9-5)= 11 x 104 = 110,000.

O jeito simples de calcular uma gorjeta

Finalmente, algum conselho sobre como calcular uma gorjeta de cabeça. Se você consegue calcular uma gorjeta de 10% (fácil), então você consegue calcular uma de 20% e uma de 15%.
Ao calcular uma gorjeta de 10% de uma refeição que custou US$112,23 apenas mova uma casa decimal para a esquerda, chegando no resultado de $11,22. Quando calculando uma gorjeta de 20%, faça a mesma coisa, mas dobre o resultado, (uma gorjeta de 20 por cento é o dobro de uma de 10 por cento), que nesse caso seria $22,44.
Para uma gorjeta de 15 por cento, de novo calcule a gorjeta de 10 por cento, então acrescente metade (o 5% adicional é apenas metade da quantia de 10%. Então $11,22+(11,22/2). Não se preocupe se você não conseguir a resposta exata. Se não nos preocuparmos demais com os decimais podemos calcular uma gorjeta de 15% de $112,23 é $11 + 5,50, que é $16,50. Perto o bastante! Adicione 25 centavos se você está com medo de errar.
FONTE: http://m.gizmodo.uol.com.br/dicas-contas-de-cabeca/

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Visite e utilize o PORTAL EDUCAPES!!


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) disponibiliza a partir dessa terça-feira, 27, um novo portal de conteúdos educacionais abertos, EduCapes. O site compila o material didático dos cursos do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e pode ser acessado gratuitamente por cidadãos de todas as regiões do Brasil.

O lançamento do novo portal aconteceu durante a 9ª Reunião Ordinária de Fórum de Coordenadores UAB, no auditório da Capes em Brasília. O EduCapes possibilita o acesso universal a recursos educacionais abertos licenciados voltados a qualquer tipo de atividade acadêmica em qualquer modalidade e em diversos formatos.

Para o diretor de Educação a Distância da Capes, Carlos Lenuzza, a ferramenta é um primeiro passo na criação do legado da Universidade Aberta do Brasil. “No que tange a produção de material didático, de recursos educacionais e do repositório de objetos educacionais ainda engatinhamos nos últimos dez anos. No âmbito da UAB, é importante lembrarmos que são todos conteúdos produzidos com recursos de orçamento do Estado, pagos por todos nós”, afirma.

O diretor destacou o valor do compartilhamento do conhecimento possibilitado pela ferramenta. “Agora, com o EduCapes temos o espaço público com a confiabilidade da Capes para que a própria comunidade cientifica dê continuidade e mobilidade a esse recurso. A inteligência cresce com compartilhamento. Nesse primeiro momento trabalharemos de maneira experimental com a própria rede UAB e assim gostaríamos que todos os atores da Universidade Aberta instiguem o Portal especialmente nesse primeiro momento”, ressaltou Lenuzza.

EduCapes  possui formas de submissão para membros da comunidade acadêmica e deve funcionar em rede com as universidades, afirma o coordenador de Tecnologia em Educação a Distância, Alexandre Martins. “Criamos o alicerce desse produto e apostamos na simplicidade, de maneira que daqui em diante o construiremos de forma coletiva, para termos um portal completo e de alta qualidade disponível a todos os brasileiros”, afirma.

O portal já está disponível para acesso, confira: www.educapes.capes.gov.br

Recursos Educacionais Abertos
Durante o encontro, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Tel Amiel realizou uma apresentação sobre Recursos Educacionais Abertos (REA). O debate envolveu a política de direitos autorais, focando em direitos de licença livre, como o Creative Commons. “Ao atrelar uma licença livre você antecipa o que você gostaria que fizessem a sua obra em termos de atribuição, natureza dos compartilhamentos, uso comercial e criação de derivados. Quando se trata de recursos educacionais, sugerimos que as pessoas utilizem as licenças mais abertas possíveis, com ampla liberdade de reutilização, para contribuir com um ambiente que estimule a troca e assim a educação”, ressalta.

FONTE: https://educapes.capes.gov.br/

sábado, 8 de setembro de 2018

O professor de Harvard que ensina a ser feliz

Conhecido por dar as aulas mais concorridas da Universidade Harvard, o israelense Tal Ben-Shahar conta como ajuda os alunos a ser mais realizados


O professor de Harvard, Tal Ben-Shahar
O professor Tal Ben-Shahar: “A felicidade não é estática. É um processo que termina apenas com a morte” (Divulgação)
Os cursos mais populares da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, não ensinam medicina nem direito, mas felicidade. No ano passado, mais de 1 000 alunos se inscreveram para assistir às aulas do professor Tal Ben-Shahar, que usa um ramo da psicologia para ajudar os estudantes de graduação na busca da realização pessoal.

Na primeira vez que ministrou o curso, há dez anos, oito pessoas se inscreveram. A fama cresceu e, embora os alunos façam trabalhos, não recebem notas, mas algo mais pessoal. “Eles falam que a aula muda a vida deles”, diz Tal. Nesta entrevista abaixo, ele mostra como encontrar satisfação profissional e pessoal.

VOCÊ S/A – Aulas que têm como enfoque otimismo e felicidade não são algo comum em uma universidade tradicional como Harvard. Por que criou o curso?

Tal Ben-Shahar – Comecei a estudar psicologia positiva e a ciência da felicidade porque me sentia infeliz. No meu segundo ano de estudante em Harvard, quando cursava ciência da computação, eu era bem-sucedido, pois tinha boas notas e tempo para atividades que me davam prazer, como jogar squash. Mesmo assim era infeliz.

Para entender por que, mudei de área e fui cursar filosofia e psicologia. Meu objetivo era responder a duas perguntas: por que estou triste e como posso ficar feliz? Estudar isso me ajudou, e decidi compartilhar o que aprendi.

VOCÊ S/A – Uma pesquisa de doutorado feita no Brasil revela visões diferentes do que é ser bem-sucedido, que vão além de dinheiro e poder. As pessoas buscam algo mais profundo?

Tal Ben-Shahar – Sucesso não traz, necessariamente, felicidade. Ter dinheiro ou ser famoso só nos faz ter faíscas de alegria. A definição de sucesso para as gerações mais novas mudou. Não é que as pessoas não busquem dinheiro e poder, mas há outros incentivos.

No passado, sucesso era definido de maneira restrita, e as pessoas ficavam numa empresa até a aposentadoria. Agora, há uma ânsia por ascender no trabalho, ter equilíbrio na vida pessoal e encontrar um propósito.

VOCÊ S/A – Qual a principal lição sobre a felicidade o senhor aprendeu? 

O que realmente interfere na felicidade é o tempo que passamos com pessoas que são importantes para nós, como amigos e familiares — mas só se você estiver por inteiro: não adianta ficar no celular quando se encontrar com quem você ama. Hoje, muita gente prioriza o trabalho em vez dos relacionamentos, e isso aumenta a infelicidade.

VOCÊ S/A – Descobrir para onde queremos ir seria a grande questão?

Muita gente não sabe o que pretende da vida simplesmente porque nunca pensou sobre o assunto. As pessoas vivem no piloto automático. Ouvem de alguém que deveriam ser advogado ou médico, e acreditam em vez de se perguntar do que gostam. Essa é a questão fundamental.

VOCÊ S/A – Como aplicar as diretrizes da psicologia positiva no dia a dia do trabalho?

Uma maneira é pensar nos progressos diários que um profissional alcança no fim de cada dia. Segundo uma pesquisa de Teresa Amabile, professora de administração da Harvard Business School, quem faz isso tem índices mais altos de satisfação e é mais produtivo.

Deve-se também valorizar os próprios pontos fortes e, no caso dos chefes, os pontos fortes das pessoas da equipe, o que aumenta a eficiência dos times. Isso não significa deixar de lado as fraquezas, que devem ser gerenciadas. Apenas que a maior parte da energia precisa ser gasta fortalecendo os pontos fortes ao máximo.

VOCÊ S/A – Dá para fazer isso mesmo em momentos de crise ou de baixo desempenho?

Sim, desde que os profissionais sejam realistas. Em 2000, quando Jack Welch­ (ex-presidente da GE e referência em gestão) foi nomeado o gerente do século pela revista Fortune, perguntaram que conselho ele daria a outros gerentes. A resposta foi: aprendam a encarar a realidade.

O mesmo se aplica nesse caso. A psicologia positiva não defende que os erros e os pontos fracos sejam ignorados. Apenas propõe uma mudança de foco: parar de enxergar só o que vai mal e ver o que dá certo — mesmo nas crises. A proposta é observar o quadro completo da realidade.

VOCÊ S/A – Qual sua opinião sobre o discurso de que basta fazer o que ama para encontrar satisfação profissional?

Isso pode ser a solução para alguns. Na maioria dos lugares e trabalhos, é possível identificar aspectos significativos para cada pessoa. Uma pesquisa feita com profissionais que trabalham em hospitais mostrou que tanto no caso de médicos quanto de enfermeiros e auxiliares havia profissionais que enxergavam o trabalho como um chamado e outros que o viam apenas como um emprego.

Em outras palavras, o foco que damos ao trabalho acaba sendo mais importante do que a natureza dele. Alguém que é funcionário de um banco pode pensar que trabalha com planilhas o dia todo ou que está ajudando as pessoas a gerenciar sua vida.

VOCÊ S/A – O jornalista britânico Oliver Burkeman defende que não se deve buscar felicidade, mas o equilíbrio, pois ninguém pode ser feliz sempre. O que acha disso?

Concordo. A primeira lição que dou na minha aula é que nós precisamos nos conceder a permissão de sermos seres humanos. Isso significa vivenciar emoções dolorosas, como raiva, tristeza e decepção. Temos dificuldade de aceitar que todo mundo sente essas emoções às vezes. Não aceitar isso leva à frustração e à infelicidade.

VOCÊ S/A – O senhor é feliz? 

Eu me considero mais feliz hoje do que há 20 anos e creio que serei ainda mais feliz daqui a cinco anos. A felicidade não é estática. É um processo que termina apenas com a morte. Encontrei significado em meu trabalho e faço o que me dá prazer, mesmo tendo, como todo mundo, momentos de estresse e sofrimento — esse é o equilíbrio que todo profissional deve almejar.

Mas também procuro desfrutar de coisas fora do mundo do trabalho: passar tempo com minha família, com meus amigos e encontrar um espaço na agenda para a ioga. Tudo com moderação.

Este professor de 35 anos, considerado por alguns como "o guru da felicidade", destaca em sua aula * 14 dicas principais * para melhorar a qualidade do nosso status pessoal e contribuir para uma vida positiva:

🚩 Dica 1. Agradeça a Deus por tudo o que você tem

🚩Dica 2. Pratique regularmente atividade física

🚩Dica 3. Tome sempre um bom café da manhã

🚩Dica 4. Seja assertivo

🚩Dica 5. Gaste seu dinheiro em viagens, cursos e aprendizado

🚩Dica 6. Enfrente seus desafios, não fuja deles

🚩Dica 7. Coloque em todos os lugares boas memórias, frases e fotos de seus entes queridos

🚩Dica 8. Sempre cumprimente e seja bom com as outras pessoas

🚩Dica 9. Use sapatos confortáveis

🚩Dica 10. Cuide da sua postura

🚩Dica 11. Ouça boa música

🚩Dica 12. O que você come tem um impacto no seu humor durante o dia

🚩Dica 13. Cuide-se e sinta-se atraente

🚩 Dica 14. Finalmente, acredite em Deus com suas bênçãos, nada é impossível


A felicidade é como um controle remoto, perdemos sempre, ficamos loucos procurando por ele e muitas vezes sem saber, estamos sentados em cima disso ...😀

FONTE: http://exame.abril.com.br/carreira/o-professor-da-alegria/
https://pt.linkedin.com/pulse/o-jeito-harvard-de-ser-feliz-fancinei-rodrigues

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Aspirina (AAS) pode regenerar dente após cárie, dizem cientistas

Cientistas na Irlanda do Norte afirmam ter desenvolvido um tratamento de regeneração dental que usa o ácidoacetilsalicílico (AAS), substância comercialmente conhecida como aspirina.
Buraco em dente
A decadência dental pode levar à formação de cavidades / imagem de GETTY IMAGES
Pesquisadores da Universidade Queen's, em Belfast, usaram o produto para estimular células-tronco nos dentes, o que aumentou o potencial de regeneração. Eles acreditam que o tratamento com aspirina pode resultar em menos cáries e obturações no futuro.
Na Irlanda do Norte, 72% dos adolescentes de 15 anos tinham cáries em 2016, de acordo com um estudo da Associação Odontológica Britânica.

Nossos dentes têm capacidade limitada de regeneração. Produzem uma camada fina de dentina, logo abaixo do esmalte, se a polpa dental é exposta, mas não conseguem consertar uma grande cavidade.
É por isso que dentistas usam obturações, que podem necessitar de substituição várias vezes durante a vida do dente.
Mas Ikhlas El Karim, professora da Faculdade de Medicina da Queen's University, cujas pesquisas giram em torno do uso de células-tronco, diz ter descoberto que a aspirina "turbina" essas células no processo de regeneração.

Aspirina
Cientistas acreditam que desenvolvimento de droga será facilitado de aspirina já ser uma droga licenciada / imagem de GETTY IMAGES
"Temos a esperança de desenvolver um tratamento que dê aos dentes a capacidade de fazer esses reparos. Mas isso será gradual, não é imediatamente que não precisaremos mais de obturações", explica a cientista.
Depois de analisar dados de pesquisas anteriores, a equipe da Queen's University usou aspirina líquida sobre células-tronco em uma placa de Petri e diz ter encontrado "evidências materiais e genéticas de que isso produziu dentina".
Mas, segundo Ikhlas, o próximo passo é descobrir um método para aplicar a aspirina no dente de forma adequada.

"Precisamos colocar o produto (no dente cariado) de forma que possa ser liberado durante um longo período de tempo. Se simplesmente colocarmos aspirina em uma cárie hoje, ela será facilmente lavada."
"Não estamos encorajando esse uso simplório, mas sim o de um produto final para ser usado por um dentista, não um paciente", acrescenta a cientista.

Mas Ihklas ressalta que o fato de a aspirina já ser uma droga disponível no mercado ajudará o desenvolvimento de um tratamento.
"Não precisaremos de 10 ou 20 anos para fazer testes clínicos. Há imenso potencial para mudarmos a forma como abordamos um dos maiores desafios odontológicos que temos."
"E esse método não só aumenta a sobrevivência dos dentes, mas pode resultar em uma imensa economia para sistemas de saúde pública ao redor do mundo."

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Ácido acetilsalicílico (AAS)

Aspirin-skeletal.svg                     Aspirin-3D-vdW.png
ESTRUTURA MOLECULAR

O ácido acetilsalicílico (em latim acidum acetylsalicylicum) é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não-esteroides (AINE) utilizado como anti-inflamatório, antipirético, analgésico e também como antiplaquetário.

É, em estado puro, um pó de cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúvel na água, facilmente solúvel no álcool e solúvel no éter.

Um dos medicamentos mais famosos à base de ácido acetilsalicílico é a Aspirina. O seu nome foi obtido da seguinte maneira: A vem de acetil; Spir se refere a Spiraea ulmaria (planta que fornece o ácido salicílico); e o in era um sufixo utilizado na época, formando o nome Aspirin, que depois foi aportuguesado para Aspirina. Em alguns países, Aspirina é ainda nome comercial registrado, propriedade dos laboratórios farmacêuticos da Bayer para o composto ácido acetilsalicílico.

É o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo.Em 1999 a Aspirina completou cem anos.

FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/geral-41254703?ocid=socialflow_facebook
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_acetilsalic%C3%ADlico