sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O Acido Glioxílico e sua Decomposição (em FORMOL) nas Escovas Progressivas

Pesquisa revela a verdade sobre as ESCOVAS INTELIGENTES, Progressiva, Redutora de Volume ou quaisquer nome que queiram dar a esses procedimentos... Pesquisa encomendada pelo Programa Fantástico. É ASSUSTADOR!!! 


Hoje eu vou falar sobre escovas progressivas. A grande maioria das mulheres prefere ter o cabelo liso (assim dizem... eu particularmente gosto de cabelo bem cuidado, o de minha esposa mesmo é bem cacheado e amo o cabelo dela agora muito mais do que antes, quando ela alisava!!). Aqui no Brasil a maior parte (diria que muitas, não tenho certeza se maior parte) das mulheres possui cabelo liso, mas não natural. 

Hoje ouvimos falar sobre a grande novidade das escovas progressivas sem formol.Mas eu vou dar um conselho não entre de cara em qualquer uma. Infelizmente não podemos confiar na palavra de  qualquer vendedor ou empresa pois, sabemos que eles querem uma coisa "vender".  Numa pesquisa feita/divulgada pelo Fantástico informa que muitas escovas/produtos que diziam não haver formol,quando aquecidas ainda liberam o formol.

Lá ainda cita o nome de sete grandes marcas. Já vi muitos vídeos de cabelo e percebi que  a maioria das mulheres só falam que o formol pode trazer queda de cabelo e fazer mal ao cabelo ou ao coro cabeludo, mas elas não falam na principal doença o Câncer. 

Gente, um dos males do ser humano é achar que as coisas só acontecem com os outros e nunca consigo. Não sei informar se há alguma progressiva que não libere formol,mas a dica que eu dou é que você sempre leia a composição do produto antes de usa-lo.


Sugiro que acessem o site (link abaixo do vídeo)da pesquisa feita pelo Fantástico para obterem mais informações. 


http://g1.globo.com/fantastico/videos/t/edicoes/v/testes-comprovam-presenca-de-formol-em-escovas-permanentes/2931627/

Aqui já abordamos sobre o Formol nos produtos de alisamentos, progressivas, etc., agora vou explicar porque ele libera formol.


O ácido glioxílico ou ácido formilfórmico ou Ácido oxoetanoico é um composto orgânico, um ácido orgânico. Juntamente com o ácido acético, ácido glicólico e ácido oxálico, o ácido glioxílico é um dos ácidos carboxílicos C2. É um sólido incolor que ocorre naturalmente e é útil industrialmente tanto puro como na forma dos seus sais e ésteres. Vem sendo muito utilizado pela indústria cosmética em substituição ao formaldeído nos tratamentos de cabelos, nas chamadas "progressivas".

Glyoxylsäure.svg   ou   Glyoxylic acid 3D spacefill.png

ácido glioxílico ou ácido formilfórmico ou Ácido oxoetanoico

Mas a questão aqui é outra. Vou mostrar como o ácido glioxílico se decompõe quando aquecido.

Antes seguem algumas informações químicas para você ter como referência e entender os cálculos:

Primeiramente é importante lembrar que o Carbono (C) é tetravalente, ou seja, faz 4 ligações.

Segundo, vamos à formulas utilizadas para explicar a matéria:
1. Ácido Glioxílico = C2H2O3
2. Ácido Formico = CH2O2
3. Formaldeído (base do formol) = CH2O
4. Água = H2O
5. Dióxido de Carbono = CO2
6. Oxigênio = O2


O ácido glioxílico encontrado nas (nos produtos utilizados para) escovas quando aquecido sofre uma reação descomposição (térmica) de duas formas:

1. Quando puro, aquecido ele libera dióxido de carbono e vira formaldeído:
C2H2O3 -->  CH2O + CO2 

ácido glioxílico ->  formol + dióxido de carbono

2. Quando dissolvido em água e posteriormente aquecido ele libera ácido fórmico, formaldeído e oxigênio:
             C2H2O3 + H2O   -->  CH2O2 CH2O+  1/2O2
                 (ácido glioxílico + água    ->     ácido fórmico + formol + oxigênio)


FONTES:
http://g1.globo.com/fantastico/videos/t/edicoes/v/testes-comprovam-presenca-de-formol-em-escovas-permanentes/2931627/

http://g1.globo.com/bemestar/videos/t/edicoes/v/formol-e-acido-glioxilico-sao-proibidos-pela-anvisa/3327135/

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_gliox%C3%ADlico

domingo, 24 de dezembro de 2017

Então é nataaaaaaaal...

Então é nataaaaaaaal...



Que neste Natal e em todos os dias do próximo ano, possamos fazer de Jesus nosso melhor amigo, pois Ele é o maior motivo do Natal e da nossa existência.
Feliz Natal e um novo ano cheio de amor, paz, amizade, humildade e sabedoria.
Bjux no coração de cada um(a)!!



sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

TATUAGENS GERAM NANOPARTICULAS QUE SE DEPOSITAM NOS GÂNGLIOS

Tatuagem superficial, efeitos profundos 

Os elementos que compõem a tinta usada nas tatuagens viajam dentro do corpo humano na forma de micropartículas e nanopartículas e atingem os gânglios linfáticos.

É a primeira vez que foram encontradas evidências analíticas do transporte de vários desses pigmentos orgânicos e inorgânicos e impurezas de elementos tóxicos, o que exigiu a caracterização em profundidade dos pigmentos ex vivo em tecidos tatuados.

Os resultados, obtidos por uma equipe da França e da Alemanha que utilizou o Laboratório Síncroton Europeu (ESRF) para caracterizar os tecidos e os contaminantes, foram publicados na revista Nature Scientific Reports.

"Quando alguém quer fazer uma tatuagem, frequentemente [essas pessoas] são muito cuidadosas na escolha de um estúdio onde se usa agulhas estéreis que não foram usadas anteriormente. Ninguém verifica a composição química das cores, mas nosso estudo mostra que essas pessoas deveriam fazer isto," resumiu o professor Hiram Castillo, membro da equipe.


Colorindo os gânglios linfáticos

Segundo a equipe, pouco se sabe sobre as potenciais impurezas na mistura de cores aplicada à pele durante as tatuagens. A maioria das tintas de tatuagem contém pigmentos orgânicos, mas também incluem conservantes e contaminantes como níquel, cromo, manganês ou cobalto. Além disso, depois do carbono negro, o componente mais encontrado nessas tintas é o dióxido de titânio (TiO2) que, na forma de nanopartículas, pode ser ativado pela luz do Sol e tornar-se tóxico no interior do corpo humano.

"Nós já sabíamos que os pigmentos de tatuagens viajam para os gânglios linfáticos devido à evidência visual: os gânglios linfáticos ficam coloridos com a cor da tatuagem. É a resposta do corpo para limpar o local de entrada da tatuagem. O que nós não sabíamos é que os pigmentos viajam de forma nano, o que implica que eles podem não ter o mesmo comportamento que as partículas em um nível micro. E esse é o problema: não sabemos como as nanopartículas reagem," explicou o pesquisador Bernhard Hesse.

As medições de fluorescência de raios X mostram uma ampla gama de partículas, com até vários micrômetros de tamanho, na pele das pessoas que se tatuaram, mas apenas partículas menores (nano) foram detectadas nos gânglios linfáticos. Isso pode levar ao aumento crônico do linfonodo e à exposição ao longo de toda a vida.

Tatuagens geram nanopartículas que se depositam nos gânglios
As imagens de fluorescência de raios X mostram as nanopartículas já depositadas no tecido - incluindo partículas de dióxido de titânio.  [Imagem: ESRF/Ines Schreiver]

A equipe também relata fortes evidências tanto da migração quanto da deposição a longo prazo dos elementos tóxicos e dos pigmentos das tatuagens, bem como de alterações conformacionais de biomoléculas que têm sido associadas à inflamação cutânea e outras adversidades após a tatuagem.

O próximo passo da equipe será inspecionar novas amostras de tecidos de pacientes com efeitos adversos em suas tatuagens, a fim de verificar se há ligações entre esses efeitos e as propriedades químicas e estruturais dos pigmentos usados para criar as tatuagens.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tatuagens-geram-nanoparticulas-se-depositam-ganglios&id=12346

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Como gelar uma latinha de bebida em 2 minutos? Ciência explica - Propriedades Coligativas

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Imagem de Manual do mundo
O dia está quente e você chega em casa cheio de vontade de tomar uma bebida gelada, mas não tem nada na geladeira. O que fazer? Aplicar as propriedades coligavas!!!

O  vídeo abaixo mostra como é possível reduzir o tempo para gelar uma latinha usando apenas três ingredientes que estão em qualquer cozinha: água, gelo e sal. 

A receita não é mágica. Para a ciência, resfriar significa perder energia, neste caso, perder calor. 

A adição do sal diminui a temperatura de fusão do gelo (temperatura em que o gelo derrete). Assim, ele passa a derreter bem mais rápido e, para isso, usa energia do ambiente (e da latinha também). Perdendo energia, que é o mesmo que calor, a temperatura da lata diminui. 

Por exemplo, uma solução com 10% de sal, o ponto de congelamento cairá para -6°C e com 20%, para -16°C.

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Chega de colocar gelo e deixar o refrigerante aguado!

O segredo é fazer uma mistura de álcool e água, em igual proporção, e colocar algumas colheres de sal. A mistura deve ficar no congelador por no mínimo um dia.

Confira no vídeo:
Quando você quiser gelar o refrigerante, basta tirar o líquido do congelador e colocá-lo por 3 minutos em uma tijela junto com a latinha.


O refrigerante gela muito rápido porque essa mistura, apesar de estar a vários graus negativos, ainda é líquida, e envolve toda a lata.

A mistura fica líquida a essa temperatura porque o álcool baixa o ponto de solidificação da água, ou seja, é necessária uma temperatura muito menor do que zero graus para que ela se torne gelo.

FONTES:
http://www.manualdomundo.com.br/2011/03/como-gelar-refrigerante-em-3-minutos/
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/10/20/como-gelar-uma-latinha-de-bebida-em-2-minutos-ciencia-explica.htm

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

8 hábitos diários para aumentar sua inteligência emocional

A gestão das emoções — tanto próprias como alheias — é fundamental para o sucesso. Veja como desenvolvê-la por meio de mudanças simples na rotina
Sorriso
Sorriso (TDOPhotography/Thinkstock)
O que diferencia um profissional com alto nível de inteligência emocional de outro conhecido por suas explosões de raiva, ataques de choro e mudanças repentinas de humor?

Certamente não é a presença (ou falta) de um talento inato para lidar com os sentimentos, garante Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie).

“A inteligência emocional é resultado de treino, assim como qualquer outra competência”, diz o especialista. “Seu desenvolvimento começa já na infância para algumas pessoas, mas também pode acontecer mais tarde, na vida adulta, a qualquer tempo”.

Investir nessa habilidade comportamental é crucial para o sucesso em qualquer carreira. Mais do que nunca, a gestão dos sentimentos — tanto próprios como alheios — tem sido definida por especialistas em recursos humanos como uma habilidade decisiva para continuar empregado na crise e eventualmente ser alçado a uma posição de liderança.

Incorporar certos hábitos à sua rotina pode ajudar nesse aprendizado, diz Adriana Gattermayr, coach e consultora da Gattermayr Consulting. Ela diz que exercícios diários de capacidades como observação, empatia, resiliência, tolerância e autocontrole podem gradativamente transformar uma pessoa explosiva em alguém muito mais apropriado de si mesmo.

A seguir, confira 8 atitudes que você pode cultivar na rotina para se tornar mais inteligente do ponto de vista emocional, segundo os especialistas ouvidos por EXAME.com:

1. Não “cure” sua frustração com queixas

Diante de uma contrariedade, a reação tipicamente humana é reclamar. Quem faz isso está aliviando sua irritação, mas de forma pouco produtiva, diz Gattermayr. Isso porque há grandes chances de o problema continuar presente. Por isso, quem tem inteligência emocional substitui a queixa pela ação.

A cada vez que você sentir raiva ou frustração no cotidiano, interrompa rapidamente o ímpeto de reclamar e tente imaginar uma saída prática para melhorar a situação. Isso não quer dizer que você deva “desligar” as suas emoções, mas sim empregá-las de forma estratégica.

2. Busque palavras para definir o que está sentindo

Um exercício simples para conhecer melhor as suas emoções é tentar capturá-las pela linguagem. Pergunte-se a cada vez que estiver diante de um sentimento desconhecido: isto é ansiedade, remorso, medo, euforia, raiva, inveja, alívio, decepção, arrependimento? Quanto mais precisa for a palavra, melhor.

Identificada a emoção, o próximo passo é observar qual atitude ela costuma desencadear em você. “Um bom profissional se pergunta constantemente ‘toda vez que sinto isto, ajo desta forma?’”, diz Gattermayr. “Ao descobrir os seus padrões de comportamento, você consegue adequá-los a cada momento da vida, em vez de se tornar escravo deles”.

3. Observe as emoções alheias (e tente senti-las também)

O desenvolvimento da inteligência emocional não se restringe apenas ao seu mundo interior: ele também depende da sua conexão com as outras pessoas. A dica de Gattermayr é exercitar a sua sensibilidade às emoções dos outros, mesmo quando eles tentam disfarçar.

É como um quebra-cabeças: quanto mais você observa a pessoa, mais peças aparecem e mais elas se encaixam. “É muito útil para percebermos que nem toda briga é pessoal”, diz a especialista. “Também é um ótimo exercício ‘anti-mimimi’, até porque muitas vezes descobrimos que agiríamos da mesma forma se estivéssemos no lugar do outro”.

4. Ofereça ajuda

Segundo Rodrigo Fonseca, presidente da SBie (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), estar sempre disposto a apoiar colegas, chefes e subordinados é uma forma de fortalecer um dos pilares da inteligência emocional: a empatia.

“Preciso me colocar no lugar do outro para saber se ele precisa de ajuda, isto é, preciso me sentir como ele se sente”, explica. Além disso, a disponibilidade e a cooperação criam um importante vínculo emocional entre você e as outras pessoas do seu ambiente de trabalho.

5. Permita-se viver conflitos

Um dos grandes mitos em torno da inteligência emocional é a ideia de que ela corresponde à serenidade absoluta. Pelo contrário: a competência tem a ver com o bom uso de emoções boas e ruins, fortes ou fracas, de forma que o indivíduo não fique refém delas. 

Assim, é importante exercitar a sua autenticidade no cotidiano e não tentar agradar sempre. “Essa honestidade tem a ver com o entendimento de que questões difíceis muitas vezes precisam ser abordadas para o crescimento de todos”, diz Gattermayr. Se você evita conflitos o tempo todo, nunca vai desenvolver musculatura para superar os problemas.

6. Abandone a postura de juiz

Alguém fez algo no trabalho que você achou estranho ou ridículo? Antes de julgar essa pessoa, procure entender suas motivações e reconhecer que nem todo mundo pensa como você, aconselha Fonseca. “Quem tem inteligência emocional sabe apreciar as diferenças entre as pessoas”, diz ele.

Isso também significa cortar radicalmente o hábito da fofoca e da maledicência, que vão na contramão da empatia. No lugar dessas práticas, é mais produtivo observar o outro de forma paciente e buscar aprender algo com ele.

7. Planeje suas conversas

Antes de falar com uma pessoa no trabalho, acostume-se a fazer uma série de perguntas prévias. Este é o melhor momento para abordá-la? Como ela está se sentindo hoje? O assunto pede delicadeza ou firmeza, gravidade ou leveza? O local é adequado para a conversa? 

Segundo Gattermayr, esse é um exercício de autorregulação, feito a partir da observação das emoções alheias e do aprendizado sobre os seus próprios padrões de comportamento. A hora e o lugar são corretos, você calibrou seu discurso, mas a pessoa acabou se irritando e gritou com você? A dica é respirar fundo, não revidar e pedir gentilmente que a conversa continue mais tarde.

8. Treine sua resistência às tentações

Pessoas com baixa inteligência emocional cedem facilmente aos seus próprios impulsos. Ocorre que pequenos prazeres não trazem felicidade. “Um estudo clássico mostra que crianças que conseguem sacrificar uma bala agora para comer duas balas daqui a uma hora se tornam adultos mais bem-sucedidos”, diz Gattermayr. Daí a importância de não sucumbir a sentimentos momentâneos e sempre pensar nos efeitos de cada ação a longo prazo.

Controlar os seus próprios impulsos também ajudará o indivíduo a ser mais altruísta — o que também traz mais felicidade. Ao pensar nos outros, você é obrigado a regular as suas próprias emoções e a sacrificar o próprio conforto de vez em quando. Não existe hábito mais propício para desenvolver sua inteligência emocional e construir uma vida social harmônica dentro e fora do trabalho.





FONTE: https://exame.abril.com.br/carreira/8-habitos-diarios-para-aumentar-sua-inteligencia-emocional/#

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O grafeno "não para": Samsung desenvolve bateria que promete carga total em 12 minutos

Bateria é feita de grafeno, uma forma cristalina de carbono altamente condutora de eletricidade.
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imagem de FCiências
Samsung apresentou uma tecnologia capaz de criar baterias com 45% mais capacidade e cinco vezes mais velocidade de recarga que modelos tradicionais. Segundo a companhia, a invenção leva apenas 12 minutos para recarregar completamente. Atualmente, baterias de lítio presentes em smartphones precisam de, pelo menos, uma hora na tomada para recuperar a carga. A novidade poderá resultar em uma nova geração de celulares que duram mais tempo e recarregam rapidamente.
Baterias à base de grafeno prometem cinco vezes mais rapidez para recarregar um smartphone, por exemplo (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)
Baterias à base de grafeno prometem cinco vezes mais rapidez para recarregar um smartphone, por exemplo
(Foto: Thássius Veloso/TechTudo)
A bateria é construída com esferas feitas de grafeno (Graphene Balls), uma das formas cristalinas do carbono. Conhecido pela durabilidade e resistência, o material também é altamente condutor de eletricidade, capaz de mover elétrons 140 vezes mais rapidamente que o silício, usado em chips eletrônicos. Essa característica o torna uma das alternativas para criar baterias mais potentes em comparação com o lítio. No entanto, havia pouco avanço nesse sentido até então.

As esferas de grafeno da Samsung ainda permitem que a bateria suporte temperatura de até 60 graus Celsius sem apresentar queda de rendimento. Após 500 ciclos de recarga, o produto seria capaz de reter quase 80% da capacidade, especificação também superior a modelos comuns. Por isso, a tecnologia pode ter várias aplicações, de celulares a automóveis elétricos.

A invenção foi patenteada nos EUA e na Coreia do Sul. Por enquanto, não há previsão de lançamento das novas baterias no mercado.

Via Nature e Daily Mail

FONTE: https://www.techtudo.com.br/noticias/2017/11/samsung-desenvolve-bateria-que-promete-carga-total-em-12-minutos.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=Editorial_noticias_celulares

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

A inovadora máquina que absorve CO2 da atmosfera e o transforma em um gás com valor econômico


Dispositivo que aborve CO2 da atmosfera
Image captionAtualmente, o CO2 absorvido pelo dispositivo é vendido por US$ 600 a tonelada (Crédito: Climeworks)

Enquanto a conferência da ONU em Bonn, na Alemanha, negocia a implementação do Acordo de Paris, vários países desenvolvem iniciativas para reduzir a concentração de CO2 na atmosfera e mitigar o aquecimento global.
Embora o gás carbônico represente apenas 0,04% da nossa atmosfera, sua taxa de concentração é a mais alta dos últimos 800 mil anos.
Extrair CO2 do ar é um processo difícil do ponto de vista técnico e também custoso. Mas, na Suíça, está em andamento um projeto pioneiro que visa transformar a absorção do gás carbônico em uma iniciativa comercialmente viável.
No teto de um centro de reciclagem em Hinwil, a meia hora de Zurique, 18 ventiladores do tamanho de uma máquina de lavar são empilhados um sobre o outro.
Os dispositivos sugam o ar que está a sua volta, e os filtros cobertos com produtos químicos no seu interior absorvem o CO2.
Os filtros são extraídos quando ficam saturados e aquecidos a 100º C, com o calor gerado pela usina de reciclagem.
Esse processo resulta em gás carbônico puro, que é coletado para ser usado posteriormente.

Meta: US$ 100 por tonelada

A instalação, que captura dióxido de carbono diretamente do ar, foi desenvolvida pela empresa suíça Climeworks e pode capturar até 900 toneladas de CO2 por ano.

Dispositivo que aborve CO2 da atmosfera
Image captionDispositivo é capaz de absorber até 900 toneladas de CO2 por ano (Crédito: Climeworks)

O gás é vendido para uma estufa da região e usado para estimular o crescimento das plantas.
Para os desenvolvedores, não se trata apenas de uma tecnologia inteligente, mas de um modelo de negócio rentável.
"É a primeira vez que vendemos comercialmente CO2, é a primeira (experiência) desse tipo", explica à BBC o cofundador da empresa, Jan Wurzbacher.
"Precisa ser um negócio, a captura de CO2 não pode funcionar de outra maneira."
Atualmente, a Climeworks vende o gás a produtores de verduras e legumes da região por aproximadamente US$ 600 (R$ 1.970) a tonelada.
De acordo com a empresa, o preço alto se deve ao fato de ter fabricado todos os componentes do dispositivo a partir do zero. Mas a companhia acredita que os custos cairão rapidamente, uma vez que a produção aumente.
"O número mágico a que aspiramos é US$ 100 (R$ 330) por tonelada", diz Wurzbacher.
"Podemos fazer isso aumentando a produção em massa dos nossos componentes. Podemos alcançar (a meta) nos próximos dois ou três anos."

Os múltiplos usos do CO2

Um dos aspectos que torna o CO2 atraente para os desenvolvedores é que o gás tem muitos usos possíveis.

Foto: Climeworks
Image captionVendido para uma estufa próxima, gás é usado para cultivar plantas (Crédito: Climeworks)

Empresários tentam usar o CO2 como matéria-prima para diversos produtos - de alimento para peixes a cimento, passando por bancos de carro e pasta de dente.
Ironicamente, os Estados Unidos estão utilizando o gás ​​para estimular a extração de petróleo.
Um dos planos mais ambiciosos é absorver o CO2 e transformá-lo em combustível.
Há alguns anos, a montadora Audi anunciou que havia desenvolvido o que chamou de "e-diesel", um combustível a base de CO2 e água. A Climeworks forneceu parte do dióxido de carbono usado nos testes.
Portanto, reduzir o custo da extração de CO2 é fundamental para que a ideia funcione.
Mas, embora a criação de combustível e outros produtos a partir de CO2 ajude, não é suficiente para alcançar a redução necessária e atingir as metas do Acordo de Paris.

Não seria mais fácil plantar árvores?

Os termos do acordo especificam que deve haver um equilíbrio entre as emissões antropogênicas (derivadas de atividades humanas) e a eliminação de CO2 por absorção na segunda metade deste século.
Para alcançar esse equilíbrio, muitos especialistas acreditam que devemos recorrer à tecnologia para eliminar o CO2 do ar.
"Precisamos nos concentrar em colocar em prática coisas que já sabemos que funcionam e, ao mesmo tempo, focar no desenvolvimento de novas tecnologias", diz à BBC Glen Peters, do Centro Internacional de Pesquisas sobre Clima e Meio Ambiente.

PlantasDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNão seria mais fácil, rentável e eficaz plantar árvores?

Em 2013, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas sugeriu que a produção de bioenergia a partir da captura e armazenamento de carbono (BECCS, na sigla em inglês) poderia ser uma opção.
O método prevê o plantio de árvores e plantas, que absorvem carbono da atmosfera, com posterior queima da biomassa para geração de energia, capturando o CO2 emitido e bombeando para reservatórios geológicos subterrâneos.
Mas os críticos do BECCS argumentam que a prática demanda o uso de muita terra, que poderia estar dedicada à produção de alimentos.
Um estudo recente sugere que uma alternativa mais simples, como plantar árvores e gerenciar melhor solos e pastagens, pode ser mais efetiva.
A Climeworks não é contra a plantação de árvores, mas sustenta que seu sistema tem uma capacidade maior de absorção e pode ser reutilizado.

Críticas

Muitos ambientalistas apresentam sérias objeções ao método da empresa suíça, assim como a outros projetos que seguem a mesma lógica.
Eles argumentam que precisamos repensar fundamentalmente a forma como consumimos e produzimos para fazer da sustentabilidade um estilo de vida.

Reino Unido planejava capturar CO2 em Peterhead
Image captionReino Unido planejava capturar CO2 em Peterhead, na Escócia, mas projeto foi cancelado pelo governo (Crédito: Iain Smith)

"Precisamos dar um passo atrás e questionar quais são os caminhos possíveis para um futuro seguro", diz Lil Fuhr, da Fundação Heinrich Böll.
Outros temem que, se a tecnologia funcionar, os políticos não farão esforços para reduzir suas emissões e usar energia renovável.
Wurzbacher rejeita, no entanto, essa ideia. Segundo ele, é apenas uma questão de tempo.
"Se você tivesse me perguntado isso há 20 anos, eu teria dito sim, devemos nos concentrar na redução de emissões. Mas hoje já passamos do ponto em que podemos alcançar a meta fazendo apenas isso", diz.

Usina de petróleo
Image captionCríticos da Climeworks temem que, se a tecnologia funcionar, políticos não farão mais esforços para reduzir as emissões de CO2 (Getty Images)

"As pessoas dizem que devemos eliminar dez gigatoneladas de CO2 da atmosfera por ano até 2050. Para isso, não é só necessário desenvolver (tecnologia), mas também implementar em larga escala. Isso vai levar 30 anos!"
Mas Fuhr discorda. Segundo ele, o discurso faz parte da estratégia de autopreservação da indústria de combustíveis fósseis.
"Durante muitas décadas, a indústria de combustíveis fósseis financiou os céticos em relação ao clima e, dessa forma, impediu que medidas fossem tomadas (para evitar o aquecimento)", afirma.
"Vimos que isso não funciona. Então, em vez de negar, eles agora estão começando a apresentar essas tecnologias 'mágicas', que vão ajudar a prolongar a vida dessas indústrias."
"O que estamos vendo é uma mudança na estratégia de negação-prevenção da indústria de combustíveis fósseis", completa.




FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/geral-42024360?ocid=socialflow_facebook

domingo, 3 de dezembro de 2017

Cientistas transformaram óleo de cozinha em material 200 vezes mais forte do que o aço

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imagem de www.jornalciencia.com
Pesquisadores descobriram uma maneira barata de transformar o óleo de cozinha em grafeno – uma técnica que poderia reduzir muito o custo de fabricação do famoso material.

O grafeno é uma única folha de átomos de carbono com propriedades incríveis – é 200 vezes mais forte que o aço, mais duro que o diamante e incrivelmente flexível. Sob certas condições, ele pode até mesmo ser transformado em um supercondutor – que transporta energia elétrica com resistência zero. Isso significa que o material tem o potencial de melhorar a eletrônica, células solares e poderia até mesmo ser usado na Medicina.

No ano passado, um estudo sugeriu que o grafeno poderia ajudar baterias de telefone celular a durar mais 25% do tempo. Além disso, o material tem o potencial de filtrar o combustível do ar. Mas essas aplicações foram limitadas pelo fato de o grafeno normalmente ser feito num vácuo a calor intenso, utilizando ingredientes purificados, o que o torna sua produção cara. Até que possamos encontrar uma maneira econômica de produzir o material em massa, sua criação é praticamente limitada a laboratórios.

Mas cientistas da Austrália conseguiram criar um grafeno em condições ambientes, usando óleo de soja barato. “Esse processo para a fabricação de grafeno é rápido, simples, seguro, escalável potencialmente e sustentável“, disse um dos pesquisadores, Zhao Jun Han, do CSIRO da Austrália. A equipe chamou a tecnologia de “GraphAir”, ela envolve aquecimento de óleo de soja por cerca de 30 minutos, fazendo com que ele se decomponha em blocos de carbono.

Esse carbono é rapidamente resfriado em uma folha de níquel, onde se espalha em um retângulo fino de grafeno com apenas 1 nanômetro de espessura – cerca de 80.000 vezes mais fino do que um cabelo humano. Essa técnica não é só mais barata e mais fácil do que outros métodos, mas também é muito mais rápida – para criar grafeno no vácuo são necessárias várias horas. De acordo com Zhao, a técnica poderia reduzir o custo da produção do grafeno em até 10 vezes. Além disso, ela oferece uma opção mais sustentável para a reciclagem de óleo de cozinha.

“Agora, podemos reciclar resíduos de óleos que teriam sido descartados e transformá-los em algo útil“, disse um membro da equipe, Dong Han Seo. A questão agora é se ela pode ser realizada em maior escala: encontrar uma maneira mais barata de fazer grafeno é impressionante, mas o filme de grafeno produzido até agora foi de apenas 5 cm por 2 cm e a equipe diz que o maior filme que pode ser feito é do tamanho de um cartão de crédito.

A pesquisa foi publicada na Nature Communications.

FONTE: http://www.jornalciencia.com/cientistas-transformaram-oleo-de-cozinha-em-material-200-vezes-mais-forte-do-que-o-aco/