segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Estudo comprova que "hormônio do amor" previne efeito do álcool

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Imagem de Yahoo Notícias - Foto: Thinkstock
Sydney (Austrália), fev/2015 (EFE).- A oxitocina, conhecida também como o "hormônio do amor", previne a intoxicação alcoólica em roedores e poderá abrir portas para futuros tratamentos contra a dependência do álcool em seres humanos, segundo estudo divulgado nesta terça-feira.
oxitocina
"Descobrimos que as oxitocinas bloqueiam os efeitos da intoxicação do álcool e previnem a atuação em partes do cérebro que estão ligados ao alcoolismo", explicou à emissora "ABC" Michael Bowen, um dos autores da pesquisa da Universidade de Sydney.

No estudo divulgado hoje pela revista científica "Procedimentos da Academia Nacional de Ciências", a equipe liderada por Bowen analisou o papel da substância no bloqueio dos efeitos do álcool no organismo, que é induzido pela liberação da dopamina.

Ao observar o comportamento de grupos de roedores sóbrios e embriagados, os cientistas perceberam que os primeiros davam voltas ao redor de suas jaulas, enquanto os outros se sentavam visivelmente sedados com os focinhos apoiados na quina das caixas.

O curioso foi que um terceiro grupo de ratos, ao qual foi dado o hormônio antes do consumo de álcool, rodeava a jaula como os roedores sóbrios.

Em outros testes para medir a sobriedade, Bowen e seus colaboradores observaram por quanto tempo os roedores aguentavam ficar pendurados verticalmente na grade de arames.

"Os ratos sóbrios se sustentavam de 10 a 15 segundos, enquanto os embriagados aguentaram apenas dois", explicou o psicólogo australiano, ressaltando que os que estavam sob o efeito da oxitocina conseguiram ficar pendurados cerca de dez segundos.

"A substância reverte quase por completo o efeito do álcool", afirmou o cientista ao refletir sobre as possibilidades de prevenir as consequências que o consumo da bebida produz, como o relaxamento excessivo dos músculos.

Estudos anteriores mostram que a oxitocina pode reduzir o consumo do álcool, os desejos e a síndrome de abstinência, por isso há chances de ser um componente crucial para possíveis tratamentos contra o alcoolismo.

"Aqui há um remédio que potencialmente pode fazer com que se consuma menos álcool e caso seja ingerido, os efeitos serão reduzidos", indicou Bowen.

O desafio agora é aprimorar os descobrimentos para tratamentos em seres humanos, embora a oxitocina já seja utilizada de forma segura para induzir partos.

FONTE:https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-japoneses-criam-recipientes-port%C3%A1teis-c%C3%A9lulas-tronco-135450567.html

sábado, 29 de agosto de 2015

Medicamento promete fazer você se sentir bem dormindo apenas 2h por dia... será mesmo??!!

Imagem de http://www.jornalciencia.com/
Dormir pouco, e ainda aumentar a concentração e o rendimento diário, tudo isso é possível utilizando o Modafinil.
Ela é considerada a “pílula da inteligência” e, teoricamente, não tem efeitos nocivos. Será? Com apenas um comprimido, duas horas de sono vão ser suficientes para você acordar com disposição, sem dores de cabeça, “débito de sono” ou sensação de ressaca.

A droga foi desenvolvida na França para o tratamento de narcolepsia (um estado patológico de sono excessivo). Em 1998 foi aprovada nos Estados Unidos pelo FDA (órgão americano que regula alimentos, fármacos e cosméticos) e passou a ser utilizada pelo Exército dos EUA para aumentar o tempo de vigília e concentração de soldados. Atualmente a droga pode ser encontrada em diversos países, incluída em medicamentos para tratar distúrbios do sono.

Apesar de ser apelidada como “pílula da inteligência”, o Modafinil não aumenta a inteligência, apenas melhora a concentração em tarefas que exijam longas horas de estudo ou trabalho. A vantagem do uso da substância é que ela não provoca dependência química, apesar de ter alguns efeitos colaterais como irritabilidade, tontura, náusea, dor abdominal, pressão alta e palpitações.

No Brasil o Modafinil é comercializado com o nome de Stavigile, e só pode ser adquirido através de receita médica. Uma caixa do medicamento com 30 pílulas varia de R$ 140,00 até R$ 170,00, dependendo do estado.

Foto: Reprodução / Will Boase via The Guardian
A droga é muito comentada sobre sua questão social, se o uso realmente ajuda ou atrapalha a sociedade. Um documento em 2008 foi redigido pela Sociedade de Saúde e Doença do Reino Unido, coassinado por cinco autores, argumentando que o medicamento representou uma espécie de fronteira final: Por que exatamente a sociedade gostaria de regular ou governar a sonolência e vigília desta forma? Quem se beneficia? Esses questionamentos foram citados no texto de Marc Herman em um artigo do site Salon.

A socióloga britânica Catherine Coveney entrevistou alunos que tomaram a droga como ajuda em trabalhos noturnos. Os alunos puderam observar que a droga lhes interessa mais nas férias, permitindo mais tempo para curtir os passeios e festas. Coveney explica que a pílula sofreu conceituação, e a apresentação na cobertura da mídia, o medicamento deixou de ser usado em primeiro lugar para tratar a narcolepsia, sendo utilizado para outras coisas.
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O Modafinil é utilizado para tratar a depressão, esclerose múltipla e vários outros distúrbios associados à fadiga. Há relatos de que médicos estão sendo bombardeados por pessoas saudáveis solicitando receitas de modafinil como estimulante cognitivo que os faça dormir menos, trabalhar e se divertir mais. Fórmula molecular C15H15NO2S. Massa molar 273,35 g/mol. Nomenclatura IUPAC (sistemática) 2-[di(fenil)metilsulfinil]acetamida
O Modafinil pode ser conceituado de várias maneiras e utilizado para diferentes fins, portanto não é fácil escapar desse questionamento cultural: afinal seria um remédio estimulante ou uma droga?

FONTE: http://www.jornalciencia.com/saude/mente/2445-medicamento-promete-fazer-voce-se-sentir-bem-dormindo-apenas-2h-por-dia

http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1852&evento=5

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

3 DICAS PARA ORGANIZAR SEU HORÁRIO DE ESTUDOS

3 Dicas para Organizar seu tempo de estudos
Imagem de http://www.lendo.org/
Você já tentou, eu sei. Quem nunca tentou organizar um horário de estudos?
Sempre que conversamos sobre o impacto positivo da organização na qualidade do aprendizado, o tópico “horário de estudos” vem à tona. Se ele é tão importante, por que temos a impressão de que ter horário de estudos nunca funciona?
Um ponto que não fica claro, mas vou dizer agora: aprender qualquer coisa é um projeto. O fato de você precisar separar um tempo de lado, buscar por recursos e investir energia… bem, tudo isso caracteriza um projeto.
Então, para um aprendizado eficiente, precisamos de um planejamento que funcione.
Como costumo dizer, aprender melhor é uma atividade multidisciplinar. Para criar bons planos de estudo, precisamos de um pouco de gerência de tempo (administração) e entendimento do comportamento humano (psicologia). Foi nessas áreas que fui buscar conhecimento para trazer essas dicas. Vejamos.

SEU PROJETO DE ESTUDOS VAI LEVAR MAIS TEMPO DO QUE VOCÊ IMAGINA

Seu planejamento costuma não~dar certo
Não adianta: seres humanos são ruins de estimar o tempo necessário para completar uma tarefa. O problema é tão persistente e bem estudado que recebeu um nome: a falácia do planejamento.
Vários estudos já foram feitos para demonstrar isso. Por exemplo, em um deles, universitários foram perguntados quanto tempo levariam para entregar um projeto da faculdade. A maioria errou.
Em outro estudo, perguntaram: “com 99% de certeza, em quanto tempo você termina aquela atividade”? … e menos da metade das pessoas acertaram. Mesmo elas tendo 99% de certeza na hora em que responderam.
Como lidar com isso: tenha os pés no chão. Não é porque as atividades estão sendo planejadas que vai dar tudo certo. Se quer ter uma margem de segurança, ao final do planejamento, dobre a duração que você estimou. Assim, seus estudos terão mais chances de seguir o calendário.
Conheça o Manual do Concurso e aprenda tudo que precisa para ter sucesso no seu próximo concurso público.

VOCÊ NÃO É O SUPER-HOMEM OU A MULHER MARAVILHA

Você não é capaz de fazer tudo ao mesmo tempo
Você não é capaz de fazer tudo ao mesmo tempo!
Por mais que você queira, há limite do quanto você consegue fazer. O erro mais comum das pessoas que entram em contato comigo é simplesmente querer fazer mais do que é possível.
Pronto, professor, pedi uma licença do trabalho. Com esse horário de estudos, vou me preparar do zero, estudando 10h por dia durante dias para fazer a prova. O que acha?
Usando uma comparação militar, horário de estudos/planos de estudo funcionam melhor em tempos de paz do que em tempos de guerra. Ou seja, o plano de estudo vai te ajudar mais quando você não estiver desesperado e puder se preparar de modo adequado.
Não confie na força de vontade. Por mais que você seja motivado e persistente, há limites biológicos do quanto você pode ralar. Os cientistas chamam de capacidade de autorregulação, mas popularmente conhecido como força de vontade.
A força de vontade que você usa para estudar funciona como um músculo. Depois de muito usada, como para estudar algo complicado, ela se esgota. Daí fica difícil estudar. Até que chega um momento que não dá mais: você precisa parar e o “músculo” vai usar o tempo para recarregar.
Como lidar com isso: você consegue fazer menos do que imagina em um dia e mais do que imagina em um mês. O poder da consistência é incrível: todo dia, três blocos de uma hora, geram mais resultados do que fazer 6h duas ou três vezes e sair dos trilhos.

SEPARE NÃO SÓ O TEMPO, MAS TAMBÉM ATIVIDADES PRÉ-DEFINIDAS

O modo tradicional de se pensar em horários de estudos (ou planos de estudo numa maneira geral) é marcar no calendário que matéria deve ser estudada. Quando chegar no momento agendado, você senta na mesa. Vai fazer o quê: Ler a apostila? Resolver exercícios? Tomar anotações? Ver videoaulas?
Esse ponto faz referência à produtividade: você usa seu tempo melhor quando sabe exatamente o que vai fazer. Se você senta na mesa e tem que se perguntar o que seria melhor fazer em seguida, as chances de se distrair e terminar sem estudar são grandes.
Como lidar com isso: No seu plano semanal de estudo, não só descreva a matéria mas também as atividades. Tenha um passo a passo para ler livros (e tomar notas), um passo a passo para pesquisar na internet, outro para resolver questões… Quanto mais metódico você for, maiores as chances de seu plano dar certo.
E agora, o que você me diz: hora de colocar essas dicas em prática e criar um horário de estudos que funciona de verdade?

FONTE: http://www.lendo.org/aprendizado-acelerado/organizar-horario-estudos-dicas/?utm_content=buffer851ec&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

ARGUMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: TEXTOS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DESENCADEANDO DEBATES

Imagem de www.escolakids.com
Elton Fabrino Fatareli, Luciana Nobre de Abreu Ferreira, Salete Linhares Queiroz

RESUMO

Pesquisas na área de educação em ciências sugerem que a argumentação desempenha um papel central na ciência e, portanto, na educação científica. No entanto, as oportunidades que os alunos têm de argumentar em salas de aula de ciências são raras. Face ao exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de uma estratégia de ensino baseada em debates sobre questões sóciocientíficas de caráter polêmico na promoção da argumentação. A estratégia envolveu o trabalho em grupo e esforços individuais dentro e fora da sala de aula. Depois de receber textos de divulgação científica sobre o urânio empobrecido (UE), alunos do ensino médio solucionaram questões destinadas a guiá-los na discussão dos aspectos químicos, ambientais e econômicos do texto. O processo culminou com um debate entre grupos pró-UE e anti-UE. Para avaliar a qualidade da argumentação dos alunos, gravações de vídeo das apresentações dos grupos foram coletadas e analisadas utilizando o Modelo de Argumento de Toulmin.

FONTE: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/acta/article/view/965

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Os Jogos Educacionais de Cartas como Estratégia de Ensino em Química

Imagem de www.abq.org.br

Palavras chave: jogos educacionais, ligação química, funções inorgânicas

Este trabalho relata a experiência didática dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no ensino dos conceitos ligação química e funções inorgânicas, utilizando três diferentes jogos educacionais. As atividades didáticas foram realizadas com alunos do 1º e 2º anos do ensino médio de três escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, sendo que três jogos de cartas foram utilizados para introduzir, reforçar ou exercitar os conceitos químicos ministrados. A contribuição pedagógica dos jogos foi analisada por meio de questionários de avaliações discentes e seus resultados demonstram a efi ciência destes como ferramentas didáticas no ensino de ciências, em geral, e de química, em particular.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

3 passos para fixar na memória tudo que você estuda

Uma das principais dificuldades do estudante é conseguir se lembrar de tudo que aprendeu. Você até se lembra que foi para a aula, abriu o livro e começou a leitura… Mas, e do conteúdo? Zero? Isso tem uma explicação. Alberto Dell’Isola, conhecido como “o homem-memória brasileiro”, conta no livro “Supermemória – Você também pode ter uma” que esse esquecimento é algo normal do cérebro, mas que existem maneiras de burlar o branco.

A curva do esquecimento
Dell’Isola explica que muitos estudantes o procuram preocupados com a qualidade de leitura que fazem, alegando que ela é “tão ineficiente”, que após alguns dias não se lembram mais do que leram. Para o especialista, isso não tem nada a ver com o processo da leitura em si, mas sim com uma coisa chamada “curva do esquecimento”.
Descoberta em 1885 pelo filósofo alemão Hermann Ebbinghaus, a curva mostra o quanto de informações nosso cérebro é capaz de reter com o passar do tempo, após uma sessão de estudos com uma hora de duração.
curva-esquecimento
Imagem de http://guiadoestudante.abril.com.br/
Ela se inicia no zero, porque começa a contar um pouco antes do momento em que o estudante inicia a sua sessão de estudo. Ao final da leitura do conteúdo, a curva atinge o ponto máximo, o que significa que ele se lembra de 100% do assunto ensinado (ou, como diz Dell’Isola, “ao menos saberá o máximo que ele tem condições de aprender, dado o conhecimento prévio sobre o assunto”).
Percebam que a curva vai caindo com o passar dos dias. Logo no segundo dia depois do fim dos estudos, caso não tenha feito nenhuma revisão, o estudante provavelmente se lembrará de pouca coisa, por volta de 50% do que aprendeu. Segundo o especialista, as pessoas se esquecem mais nas primeiras horas do que ao longo de 30 dias. Ao final do primeiro mês, restará apenas uma vaga lembrança e a impressão que ficará é a de que você nunca estudou aquele conteúdo, porque nosso cérebro está acostumado a descartar informações que não são reutilizadas com frequência.

Para mudar isso, Dell’Isola recomenda três passos:

1) Nas primeiras 24 horas após a sessão de estudo, para cada leitura de uma hora, faça uma revisão de dez minutos. Ela deve ser feita nesse período de tempo, porque é o momento em que mais perdemos informações e isso será suficiente para “segurar” a sua memória. Para ajudar no processo você pode usar fichas-resumo, reler as informações anotadas no caderno ou gravar trechos da aula para ouvi-los depois.

2) No sétimo dia após a sessão de estudo (ou seja, uma semana depois) dedique apenas cinco minutos para reativar na memória esse material.

3) Ao final de 30 dias, pratique o conteúdo durante 2 a 4 minutos e isso deverá ser suficiente para ajudá-lo a se lembrar novamente do que estudou.

Essa técnica é útil para pessoas que estudam grandes volumes de informações, como concurseiros, vestibulandos, "ENEMzeiros"... Você pode colocá-la em prática durante algumas semanas ou meses para ver se ela funciona no seu caso. Muitas vezes os estudantes não têm tempo para agendar revisões em seus cronogramas, mas essa aqui vale a pena tentar! São pouco minutos (você só precisa revisar no máximo durante 10 minutos uma sessão de uma hora) e se você revisa não precisa passar mais outra hora reaprendendo o conteúdo antes das provas.

FONTE: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/dicas-estudo/2015/04/29/3-passos-para-fixar-na-memoria-tudo-que-voce-estuda/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_guiadoestudante

domingo, 16 de agosto de 2015

Como atletas paraolímpicos trapaceiam nas provas

Nada de testosterona ou qualquer outra substância química. Autoflagelação é o que os atletas paraolímpicos fazem para se dar bem durante as provas, já que não sentem dor em algumas partes do corpo (como o local do membro perdido durante um acidente).
Pode ser com um cinto, ou uma coisa pontiaguda, tanto faz, o importante é que a ação faça o corpo produzir adrenalina – o que pode melhorar o desempenho do atleta em até 25%, diz o Comitê Científico Internacional das Paraolimpíadas.
A descoberta foi feita durante os jogos de Atenas, em 2004, e o comportamento foi atentamente observado durante os jogos na China (algumas pessoas foram desclassificadas), mesmo porque, o método pode levar o atleta à morte. Para isso, a pressão dos competidores é examinada antes de cada prova e, se estiver alta demais, o atleta fica de fora.
Será que não seria mais fácil procurar por vergões e arranhões pelo corpo? E o que fazer com atletas que praticam a autoflagelação por causa da religião? O que você acha?
FONTE:http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/como-atletas-paraolimpicos-trapaceiam-nas-provas/