quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Estudos Recentes Provam que a "Melatonina" faz Muito Mais do que Ajudar a Dormir

melatonina é uma substância natural semelhante a um hormônio e é produzida na glândula pineal, localizada em nosso cérebro. Sua produção se dá através de ciclos, de acordo com um ritmo de luz e escuridão que conhecemos pelo nome de ritmo circadiano. Nossa produção se dá de noite e tem seu pico entre as 2 e 3 horas da manhã sendo que logo ao amanhecer essa quantidade é mínima...
melatonina é sem dúvida a molécula chave que controla o relógio biológico dos animais e humanos.
Recentemente, essa substancia ficou mais cobiçada pois o cientistaVladimir Dilman (São Peterburgo) e sua equipe acrescentaram gotas de melatonina na água de ratos e observou-se que esses animais viveram 25% a mais do que o esperado!!!.
Estrutura da Melatonina
No mesmo sentido, Walter Pierpaoli, outro pesquisador na Itália, aoimplantar uma glândula pineal novinha em folha em cobaias velhas obteve cerca de 30% a mais de longevidade nesses animais.
Uma pesquisa da Universidade da Barcelona mostrou que em cobaias uma dose diária de melatonina + atividades físicas retardou a instalação do mal de Alzheimer, ao contrário de alguns calmantesbenzodiazepínicos que podem acelerar a doença.
Aqui no Brasil, Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo, demonstrou a eficácia da melatonina contra enxaquecas.

Mas por que a melatonina estaria relacionada à longevidade?

Na verdade, a melatonina é muito eficiente no combate aos radicais livres, segundo o pesquisador Russel Reitel – autor do livro Your Body’s Nature Wonder Drug.
Se não bastasse isso, outras pesquisas já observaram um certo “poder” que ela tem em desacelerar tumor maligno e estimular a multiplicação de células de defesa!
Quando envelhecemos, assim como outras substâncias, amelatonina despenca, o que pode explicar a tão conhecidainsônia na terceira idade.
melatonina em forma de suplemento é um produto de síntese exatamente idêntico ao hormônio produzido naturalmente pela glândula pineal.
Conheça os múltiplos benefícios:
  • Melhora a qualidade do sono;
  • Melhora o sistema imunológico;
  • Redução do envelhecimento das células;
  • Redução da hipertensão arterial;
  • Previne a depressão;
  • Protege contra o câncer e contra os efeitos tóxicos da quimioterapia;
  • Restaura o funcionamento da tireoide e aumenta a população de linfócitos;
  • Alivia os sintomas das tensões pré-menstrual (a famosa TPM);
  • Influência no emagrecimento;
  • Poderoso antioxidante natural;
  • Não cria dependência (não é remédio, é um suplemento hormonal bioidêntico).

Cuidados

Existem pessoas que não estão autorizadas a ingerir a suplementação do hormônio, já que ainda não há pesquisas específicas sobre esses casos, são elas:
  • Pessoas que sofrem com as elevadas taxas de colesterol e que consomem estatina;
  • Quem faz uso de medicamentos para controlar a pressão arterial;
  • Portadores de doença cardiovascular ou que estejam em tratamento;
  • Crianças com menos de 12 anos de idade;
  • Gestante ou que estejam tentando engravidar.

Mas então, por que no Brasil é proibido a sua comercialização?

Por ainda precisarmos de mais estudos comprobatórios de sua eficácia? Sim, pode ser – porém, a venda de calmantes benzodiazepínicos é crescente e claro, de extremo interesse das industria.
De modo contrário, enquanto no Brasil há um aumento no uso de benzodiazepínicos, nos países europeus como Alemanha e Inglaterra o consumo caiu 30% na última década.
Por fim, pesquisas demostram que ao usar a melatonina em pacientes com crises de ansiedade que fazem o uso de antidepressivos, é possível reduzir a frequência dessas crises bem como a quantidade no uso do antidepressivo. Ao reduzir então o antidepressivo, aqueles efeitos colaterais como boca seca e sonolência diurna por exemplo diminuem também.
Na Europa e nos EUA o poder da melatonina já foi reconhecido. Em terras europeias o hormônio é vendido como remédio e, nos Estados Unidos, como suplemento alimentar.
Fonte:http://www.saudecuriosa.com.br/estudos-recentes-provam-que-a-melatonina-faz-muito-mais-do-que-ajudar-a-dormir/

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Detergente ou sabão, qual o melhor produto para lavar a louça?


imagem Istock
Detergente ou sabão: qual é o melhor para lavar a louça? Quanto mais espuma, mais fácil remover a gordura? E a água quente, como ela ajuda no processo? Essas são algumas das perguntas respondidas pela química, uma excelente aliada de quem encara uma pia cheia de panelas, pratos, copos e talhares sujos e engordurados.

A diferença entre o detergente e o sabão, como explica Watson Loh, professor do Instituto de Química da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), se resume basicamente à estrutura molecular. Enquanto o sabão é composto por sebos vegetais, o detergente se constitui a partir de derivados petroquímicos. "Ainda assim o funcionamento dele é praticamente o mesmo: remover a gordura." 
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Os dois são usados para retirar desengordurar a louça porque fazem o meio de campo entre as moléculas de água, polares, e de gordura, apolares e hidrofóbicas (substância que não absorve a à água). 
                              
"Os detergentes têm uma porção de moléculas polar e outra apolar. Com essa estrutura ela consegue fazer a ligação da água com a gordura", explica Adauto Lorenzini, professor de química do cursinho da Poli. (meu complemento, os sabões também tem o que foi citado acima)
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Estrutura do Sabão sem o cátion na extremidade
"Imagine que o alfinete é o detergente (a cabeça a parte polar e a ponta a apolar) e o agulheiro o óleo. Ao perfurar todo o espaço do agulheiro, cria-se o que chamamos de micela, ou seja, a possibilidade de interação com a água, que nesse caso é responsável por dissolver a sujeira da louça", exemplifica.


Detergente ou sabão? 
Se pensarmos no ambiente, o sabão de barra deve ser considerada a melhor opção. De acordo com o professor do cursinho da Poli, o sabão é biodegradável. "Em contrapartida, nem todos os detergentes são benéficos ao ecossistema. Alguns deles possuem fosfato." A substância na água de rios e lagos aumenta a população de algas, reduzindo o oxigênio e provocando a morte de peixes.

O sabão, no entanto, tem uma desvantagem em relação ao detergente. Não consegue atuar na presença de cálcio, magnésio e ferro. 

"Quando tenho que lavar minha mão cheia de giz, por exemplo, tenho que recorrer ao detergente. Se for usar o sabão vai virar uma pasta de sujeira", alerta o químico, que diz que casos assim são raros, mas devem ser levados em consideração. 

Espuma não significa limpeza 
Cuidado com os exageros! O excesso no uso do sabão ou do detergente não significa que seus copos e pratos ficarão mais limpos. "O importante é certificar-se de que esfregar o produto em toda a área da louça engordurada. Uma fina camada já é suficiente", afirma Loh, que diz que é preciso bom senso. 

Só para se ter uma ideia, o recomendado é 25g de detergente para uma lava-louça capaz de limpar um conjunto de louças para seis ou oito pessoas (serviços) ou 40g de sabão para máquinas de até 12 serviços. 

"O abuso na quantidade de produto torna o enxágue mais trabalhoso. Ou, na pior das hipóteses, vai fazer com que beba água com sabão ou coma em pratos com resquícios de detergente", aponta o professor da Unicamp.
Imagem Istock
Segredo está na agitação e na temperatura da água
Segundo ele, a eficiência na lavagem está mais relacionada à agitação e à temperatura da água. Agitação comum na lava-louça, é substituído no processo manual pelo uso das esponjas. E o grande aliado do esfrega-esfrega é a água quente. 

"Esse processo amolece a gordura, o que facilita e muito a sua remoção. Basta comparar um espeto de carne quente a um frio. A carne quente é muito mais mole do que a fria." 

Uma alternativa à água quente é deixar o recipiente de molho na água fria mesmo, que também vai levar mais tempo, mas também amolece a sujeira. 

Outra dica que pode ser bastante útil na hora de ir para a pia, é começar a lavar as louças menos engorduradas --os copos, seguidos pelos talheres e pelos pratos. As panelas --que geralmente possuem uma quantidade maior de gordura-- devem ser as últimas. Essa ordem vai evitar que você engordure as peças menos engorduradas com a esponja.

Quanto tempo devo usar a mesma esponja?  
imagem de Istock
Falando em esponja, como devo desengordurá-la? O uso do detergente ou do sabão é o mais recomendado. Há especialistas que recomendam fervê-la ou mesmo colocá-la no micro-ondas. Um estudo recente, no entanto, disse que a higienização desse item tão comum às cozinhas pode multiplicar aqueles micróbios próximos das bactérias que causam pneumonia e meningite, tais como o Moraxella osloensis. Portanto, o ideal mesmo é trocar a sua esponja com frequência: a cada semana ou no máximo a cada 15 dias.

FONTE: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2017/09/15/detergente-ou-sabao-qual-e-o-melhor-para-lavar-a-louca.htm

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

ABORDANDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA RECUPERAÇÃO DO METAL ZINCO DE PILHAS USADAS

Imagem de parquedaciencia.blogspot.com
Lima da Costa, W.; Pinheiro Silva, R.; Francisco, W.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi incentivar e mobilizar a comunidade escolar gurupiense para a coleta seletiva de pilhas, assim como desenvolver uma rota sintética para recuperação do metal zinco presente nesses dispositivos. Iniciou-se com palestras realizadas em três escolas locais, com o intuito de conscientizar os estudantes da importância do descarte adequado das pilhas e mobilizar ações de coleta seletiva. Após a coleta, as pilhas foram abertas e o catodo de zinco separado para uso como percursor em rotas sintéticas de hidróxido de zinco e óxido de zinco. Os produtos foram caracterizados por análise térmica e difração de raios-X, que permitiu a identificação de suas fórmulas químicas como sendo Zn(OH)2.1,5H2O com pureza de 91% e ZnO com pureza de 99%.
Veja bem mais:

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Desorganização atrapalha funcionamento do cérebro e provoca estresse

Desorganização atrapalha o cérebro e provoca estresse
Desorganização atrapalha o cérebro e provoca estresse Foto: Reprodução
O fim de semana chega e é hora de tentar pôr ordem à bagunça acumulada durante toda a semana. Se essa tem sido sua rotina nos dias de folga — e mesmo assim, o problema parece nunca chegar ao fim —, melhor rever seus hábitos. Segundo especialistas, viver em meio à desorganização gera estresse e perda de tempo, o que interfere diretamente no bem-estar e na qualidade de vida.
Segundo o neurologista Leandro Teles, membro da Academia Brasileira de Neurologia, ser organizado facilita o trabalho do cérebro, pois permite que ele tenha previsibilidade para executar tarefas.
— Quando está tudo embaralhado e alguém procura algo, o cérebro gasta tempo e performance para achar o que se quer. Com isso, ele fica cansado e há queda de rendimento em atividades que exigem mais energia, como tomada de decisões, por exemplo — diz o médico. — Se o ambiente está arrumado, a pessoa já parte do meio do caminho. Isso traz tranquilidade, gera serotonina (neurotransmissor) e controla o bem-estar.
Adicionar legenda


De acordo com a psicoterapeuta holística e hipnóloga Myriam Durante, toda bagunça é resultado de uma procrastinação que, em geral, se deve a alguma insatisfação.
— Se as pessoas não estão felizes, elas ficam empurrando tudo com a barriga — afirma a especialista em comportamento humano.
Para as crianças, organização é fundamental para o aprendizado. Estudar em ambientes desarrumados dificulta a concentração em uma só tarefa, o que atrapalha a consolidação de informações no cérebro.


— Os pequenos pegam o exemplo dos pais. Não adianta dizer a eles para manter o quarto impecável se o resto da casa está bagunçado — diz Myriam Durante.
FONTE: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/desorganizacao-atrapalha-funcionamento-do-cerebro-provoca-estresse-18528794.html

sábado, 11 de novembro de 2017

Como revisar Ciências da Natureza para o Enem

Veja quais conteúdos você deve priorizar na etapa final de estudo

Modelo atômico
imagem de guiadoestudante.abril.com.br
O período mais importante do ano para muita gente está batendo à porta. Nos dias 5 e 12 de novembro, milhões de estudantes farão o Enem, que dá acesso a boa parte das universidades do país. Se você está preocupado com a quantidade de conteúdo que precisa revisar, separamos as recomendações de professores de alguns dos melhores colégios e cursinhos para você se preparar bem na reta final.

Veja, abaixo, dicas para Ciências da Natureza e suas Tecnologias, prova que será aplicada no dia 12 de novembro, e engloba as disciplinas de física, química e biologia.
FÍSICAConsultoria:
Ennio Alberto Filho, do Colégio Pitágoras Cidade Jardim
Fred Stevano, do Colégio Franciscano Pio XII
Temas que mais caem
Energia, transformações e conservação
Mecânica, estudos dos movimentos e aplicações das leis de Newton
Ondulatória, equação fundamental, fenômenos ondulatórios, ondas sonoras
Eletricidade, circuitos elétricos, potência consumida e energia
Termologia, calorimetria, leis da Termodinâmica
Óptica, fenômenos ópticos, refração da luz
Hidrostática
Como são as questões
A prova de física preza por questões bastante contextualizadas. “Não é solicitado calcular apenas a corrente e a voltagem num circuito elétrico comum, mas as características de um disjuntor que deverá ser adquirido por uma pessoa ao montar circuito numa casa em certas condições. Em outras palavras, sempre existe um propósito ao se calcular o valor de uma dada grandeza física”, explica o professor Ennio Alberto Filho. A prova também é “longa e cansativa, composta por enunciados longos e muita leitura de gráficos e tabelas”, explica Fred Stevano. A dica é analisar as questões cuidadosamente, sublinhando as informações relevantes (que já podem ajudar a responder as mais fáceis), e não se ater muito tempo nas mais complexas, deixando-as para o final.
Como estudar na reta final e apostas para o exame
O professor Ennio recomenda que se faça revisões por meio de mapas conceituais, “que ajudam a ter uma compreensão mais global dos conteúdos e de seus conceitos e equações essenciais. Tente reforçar os conteúdos dos capítulos estudados há mais tempo, sem esquecer dos temas mais frequentes”. Além disso, é fundamental “refazer ao menos as três últimas provas para aprimorar sua concentração”, explica o professor Fred. “É bom também para perceber como se desenvolve o raciocínio lógico das questões, além de testar o condicionamento físico para a prova”, diz.
As apostas para o exame deste ano são em processos eletromagnéticos, envolvendo geração de energia elétrica (Lei de Faraday), além de ênfase em Leis de Newton. Além disso, uma boa aposta são as questões que envolvam o aniversário de 30 anos do desastre de Chernobyl – o que favorece temas interdisciplinares entre física, química, história e geografia.
QUÍMICAConsultoria: prof. João Homero do Amaral, do Colégio Franciscano Pio XII
Temas que mais caem
Cálculo estequiométrico
Equilíbrio químico
Soluções
Química orgânica (funções e reações)
Eletroquímica
Como são as questões
Segundo o professor João Homero, as questões de química apresentam enunciados longos, com informações nem sempre relevantes. “Comece lendo a pergunta, assim, quando for ler o enunciado, já saberá previamente qual tipo de dado será mais importante na resolução”, diz. “Algumas vezes o aluno é capaz de resolver a questão apenas com seu conhecimento prévio, ou seja, sem precisar de referências do texto inicial”, completa.
Como estudar na reta final e apostas para o exame
Procure revisar pontos ainda não muito claros e treinar os assuntos que mais são cobrados. “Nessa altura, vale treinar estequiometria, que são tradicionalmente onde os alunos têm os piores desempenhos e se configuram como as mais difíceis”, diz o professor. Nas últimas edições, também, o Enem vem priorizando domínio do conteúdo, portanto é fundamental que o aluno esteja bem familiarizado com conceitos como entalipia, oxidação, redução, energia de ativação, carbono quiral, etc. “Dominar minimamente a formulação e nomenclatura inorgânica e orgânica também se faz necessário”, acrescenta.
Entre as apostas para este ano, estão aspectos ligados ao meio ambiente (que podem fazer um link com biologia e geografia), como chuva ácida, aquecimento global, diminuição da camada de ozônio. Outro bom palpite é o Acordo de Paris, firmado na Cúpula do Clima da ONU (COP-21) em 2015.
BIOLOGIA
Consultoria: prof. Renato Deutner, do Colégio Franciscano Pio XII
Temas que mais caem
Ecologia
Biotecnologia e genética molecular
Fisiologia humana e animal
Citologia
Evolução e origem da vida
Outros temas importantes
Conservação de alimentos, tipos de nutrientes e vitaminas, diferenças entre a reprodução sexuada e assexuada, primeira lei de Mendel e heredogramas, mitose e meiose, grupos animais, verminoses, AIDS, dengue, efeitos do álcool no organismo, primeiros socorros, osmose, malária, tipos sanguíneos, controle de temperatura do corpo.
Como são as questões
Comumente, envolvem os conceitos básicos, mesclando com interpretação de gráficos, tabelas e cladogramas. “As questões pedem associações entre sustentabilidade e desenvolvimento, saúde e hábitos saudáveis, impacto das novas tecnologias no cotidiano”, diz o professor Renato. A dica é avaliar bem as alternativas, em que a certa pode ser encontrada por exclusão.
Como estudar na reta final e apostas para o exame
Treinar com as questões dos exames anteriores é a recomendação fundamental, especialmente para treinar a leitura e interpretação dos enunciados típicos da prova. Para ter uma noção melhor, o professor recomenda atenção às habilidades cobradas no edital de Ciências da Natureza:
– Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
– Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade.
– Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e (ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais.
– Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.
– Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.

FONTE: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/revisar-ciencias-natureza-enem/

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Bicarbonato de sódio: o suplemento do qual ninguém fala

Quando ouvimos “bicarbonato de sódio”, nós pensamos em sabão em pó, materiais de limpeza e coisas que colocamos em frigoríficos para que eles não cheirem mal. Mas bicarbonato de sódio tem outros usos também, especialmente no que diz respeito à aptidão e fadiga. 
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imagem de Familia.com.br
 A química do bicarbonato de sódio 
Há algumas coisas sobre a química do bicarbonato de sódio que você precisa saber antes de continuarmos essa discussão (e eu prometo que nenhuma delas é louca). 
  1. A fórmula química do bicarbonato de sódio é NaHCO3;
  2. 2. O bicarbonato de sódio é alcalino (ou com Ph básico, como você preferir chamar).
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Estrutura do Bicarbonato de Sódio
Em química, algumas substâncias são conhecidas por resistirem à mudança de pH, neutralizando o ácido quando em contato com ele. Elas são chamadas de “tampões”Os tampões contêm quantidades significativas de um ácido fraco e de sua base conjugada. Uma base conjugada é parte de uma reação em que uma parte do composto se transforma no outro por ganhar ou perder um próton. Nesta reação química, a base conjugada ganha ou absorve um próton. 
Todos nós já ouvimos falar alguma coisa sobre o ácido láctico, mas à medida que novos estudos científicos foram evoluindo, descobrimos que ele não é a causa da fadiga muscular, como se pensava inicialmente. A verdadeira causa da fadiga muscular reside em um processo de uma diminuição no Ph induzida pelo exercício físico, também conhecida como a acidose metabólica. O raciocínio é muito simples: quanto mais baixo o pH, maior a acidez. 

Acidose metabólica e a fadiga muscular 
A fadiga muscular completa pode ocorrer com concentrações de lactato entre 20 e 25 mmol / L, e alguns casos mais de 30 mmol / L após múltiplas sessões de exercício pesado. 

Bicarbonato de sódio e a fadiga 
De acordo com estudos realizados por cientistas nutricionais, a fadiga muscular acontece quando há um acúmulo de ácido no interior da célula muscular. Assim, a capacidade muscular total é limitada pelo aumento progressivo da acidez dentro dos músculos. Isto inibe a transferência de energia e a capacidade dos músculos em se contrair. A defesa do organismo contra isso, então, são os tampões de bicarbonato, que ajudam a neutralizar o ácido produzido pelo exercício intenso. Uma vez que o bicarbonato de sódio é um agente alcalinizante, ou seja, que reduz a acidez do sangue, ele pode ajudar no processo de recuperação dos seus músculos.
Esta ação pode ser capaz de extrair mais do ácido que está dentro das células musculares para a corrente sanguínea e, assim, reduzir o nível de acidez dentro das células musculares. Isto, por sua vez, pode retardar o aparecimento de fadiga. Isso beneficiaria os atletas cujas intensidades variam entre 80 e 125% do consumo máximo de oxigênio. As pessoas dentro desta categoria, que abrange exercícios de alta performance, devem reabastecem regularmente seu sistema de glicólise anaeróbia, que produz uma grande quantidade de acidez. 
imagem de www.gooru.com.br
 O bicarbonato de sódio previne o declínio no desempenho? 
Um estudo conduzido pela Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva testou a suplementação de bicarbonato de sódio em atletas de tênis. Partidas de tênis que são muito prolongadas resultam em fadiga, o que invariavelmente prejudica o desempenho do atleta. Nove tenistas universitários do sexo masculino foram recrutados para este estudo. Para fazer as análises, os participantes consumiram bicarbonato de sódio ou cloreto de sódio em doses determinadas. Em um terceiro jogo, eles receberam doses adicionais da mesma substância que haviam consumido antes. O estudo sugeriu que a suplementação com bicarbonato de sódio poderia impedir o declínio no desempenho dos atletas. 

Como introduzir bicarbonato de sódio em sua vida 
Alguns de vocês podem estar pensando: “Eu vou comprar um caminhão de bicarbonato de sódio e jogar em tudo o que eu consumo”Não faça isso! Ingestão demasiada de bicarbonato de sódio pode causar efeitos colaterais desagradáveis, como vômitos, desconforto gastrointestinal, distensão abdominal e diarreia. Se você não beber água suficiente, vômitos e diarreia são efeitos colaterais comuns. Mesmo pequenas quantidades de bicarbonato de sódio podem causar desconforto gastrointestinal, dependendo do seu organismo. Além disso, você deve sempre conversar com seu médico antes de adicionar qualquer suplemento em sua rotina. 
Agora que eu te dei um pouco um susto, vamos a recomendação diária da substância. Você precisa de um litro de água, quando a ingestão de bicarbonato é de 0,3 gramas por quilo de massa corporal. A água vai ajudar com a absorção e diminuir suas chances de ter efeitos colaterais desagradáveis como os que falei acima. O bicarbonato de sódio não fica muito tempo no corpo, por isso é importante tomá-lo algo em torno de 1 hora antes de fazer os exercícios. Não tome o suplemento e demore horas para ir treinar. 
FONTE: http://www.gooru.com.br/bicarbonato-de-sodio-o-melhor-suplemento-do-qual-ninguem-fala/

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Brasileira vence concurso de doutorados contados em videoclipes da revista Science