sexta-feira, 28 de junho de 2019

Instituições da Rede Federal (IFs) reafirmam liderança no Enem

A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sorrindo
Imagem de Ifba campus Ilhéus/Ba (facebook)
O desempenho dos 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II (CPII) configurou-se, mais uma vez, como excelente no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. Os resultados, oficializados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação (MEC), embasaram oranking divulgado nesta semana pelo jornal Folha de São Paulo.
Considerando as provas objetiva e de redação, as instituições dominaram a classificação dentre os 30 primeiros lugares, com destaque para o campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), que conquistou o quarto lugar na lista. De acordo com informações da Folha, “a unidade teve a segunda melhor nota da rede pública no País e é a 34ª mais bem colocada, considerando também escolas privadas”.
Entre os 30 primeiros colocados também estão outros campi dos Ifes – Cachoeiro de Itapemirim, Guarapari, Cariacica, São Matheus e Colatina – e ainda, pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), as unidades de Timóteo, Belo Horizonte, Varginha e Divinópolis.
No levantamento, sobressaíram-se os campi Centro e Realengo do CPII, bem como o campus Muriaé do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), e o campus Farroupilha do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).
Segundo o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Jerônimo Rodrigues da Silva, “não diferente das colocações obtidas pelos Institutos Federais no Enem em edições anteriores, os resultados obtidos neste ano só reafirmam a função social desempenhada pelas instituições”.
Ranking da Folha de São Paulo – A lista do jornal avalia todas as escolas do País com ao menos 50% do total de alunos do 3º ano do Ensino Médio na prova. O cálculo feito para definir o ranking leva em consideração as notas das provas objetivas de linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, além da nota da redação.
Enem – Criado há 20 anos, o exame nacional avalia o desempenho escolar e acadêmico ao fim do Ensino Médio. As provas são aplicadas todos os anos pelo Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Sem professores bem preparados, não avançaremos

Resultado de imagem para Sem professores bem preparados, não avançaremos
Imagem de istoe.com.br

Após cinco anos de muito trabalho, debates e discussões, o país começa a implementar um novo currículo em todas as escolas de Educação Básica, sejam públicas ou particulares, tendo por referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Agora será possível saber o que cada criança e cada jovem precisa aprender ao longo de sua vida escolar, ano a ano. Isso é absolutamente fantástico, considerando um país como o Brasil, de tamanho continental, que nesse período viveu momentos políticos que poderiam levar ao fracasso todo esse processo de mobilização. Deve-se aqui ressaltar o decisivo papel do Ministério da Educação (MEC) e dos secretários de Educação de estados e municípios, em articulação com a sociedade organizada, através do Movimento pela Base. Esse é um passo largo na direção da tão sonhada qualidade do ensino. Mas, sem professores bem preparados e valorizados, não vamos alcançar o sucesso final. Isso significa todos os alunos na escola, aprendendo o que é esperado em cada série escolar e concluindo a Educação Básica na idade correta, ou seja, aos 17 anos de idade.

Todos os estudos mostram que, entre os fatores que podem ser controlados pela política educacional, o professor é o que tem maior peso na determinação do desempenho escolar dos alunos. Tomando isso como premissa, a questão agora é concentrar nossos esforços no professor, a começar pela atratividade da carreira docente para os jovens egressos do Ensino Médio. Infelizmente, no Brasil, ninguém quer ser professor. Como tornar a carreira atrativa para os jovens? A resposta pode estar no documento Profissão Professor produzido pelo movimento Todos pela Educação, com a participação de especialistas altamente qualificados e de diferentes matizes políticos. Entre outras coisas, é preciso melhorar o plano de carreira, dando-lhe mais significado, com base na formação continuada e nos resultados escolares. Mas é preciso, mais do que nunca, investir na formação inicial para a carreira do magistério.

Nesse sentido, entendo que as universidades precisam urgentemente despertar para esse tema, desconstruindo a atual formação – que deixa muito a desejar, por ser distante da realidade escolar –, muito teórica e descasada da prática. Os estágios são, em geral, um faz de conta. Para mexer nesse vespeiro, o Conselho Nacional de Educação (CNE) começa a debater as questões que até aqui não levaram à implementação plena, por parte das instituições de ensino superior, da chamada Resolução CNE/CP no 2/2015, que trata das diretrizes nacionais da formação de professores para a Educação Básica, tanto inicial como continuada. Um documento constituído por 8 capítulos, 25 artigos e dezenas de parágrafos.

A Resolução 2/15, através do seu artigo 22, concedeu até 2017 um prazo para que as IES pudessem implementá-la. Como isso não aconteceu, mais duas outras prorrogações foram concedidas, sem possibilidades de novos adiamentos, sendo 2019 o prazo final para isso. O problema é que nesse período o país aprovou a BNCC, que, portanto, não está posta no corpo do parecer e da própria Resolução do CNE. Essas postergações, no que se refere à sua implementação, terminaram por torná-la desatualizada.

Além disso, outras questões precisam, a meu ver, ser mais amplamente discutidas, como os períodos pedagógicos complementares para que um profissional não licenciado possa ter a sua licenciatura (por exemplo, um bacharel em química ter a licenciatura em química ou mesmo em geografia), ou ainda para que um licenciado possa ter a sua segunda licenciatura (por exemplo, um licenciado em química ter a licenciatura em física ou mesmo em geografia). São períodos que, no meu entendimento, não dialogam com uma política de formação ao longo da vida exigida pelas novas demandas do século XXI.
Portanto, a discussão da Resolução CNE/CP no 2/2015 está em aberto, e vamos, sim, procurar adaptá-la aos novos tempos, absolutamente articulada com a BNCC.

FONTE: https://istoe.com.br/sem-professores-bem-preparados-nao-avancaremos/

segunda-feira, 17 de junho de 2019

“Notório saber” na educação desonera o Estado de sua responsabilidade

A estratégia coloca em sala de aula professores sem a qualificação adequada e ataca os cursos de formação docente

imagem de www.cartaeducacao.com.b

O “notório saber” é medida de caráter excepcional para reconhecimento público de conhecimento e erudição. Em sua origem, portanto, não consiste em atalho a qualquer processo de formação. O Projeto de Lei 839/2016, contudo, valendo-se da Medida Provisória 746/2016 , subverte por completo seu sentido original. Propõe a certificação de conhecimento para professores da educação básica, em qualquer área do conhecimento, e para qualquer nível de ensino. Sua finalidade precípua é reduzir o déficit de professores da rede estadual de ensino, ampliando o contingente de profissionais “habilitados” a assumir a árdua e relevante tarefa de formar nossos jovens.


O Artigo 1º do PL prevê que a certificação pode ser feita por dois caminhos. No Inciso II, a certificação é conferida por uma banca de “professores notáveis” da rede estadual, escolhida pelo Dirigente de Ensino de cada região. Não fosse inviável pela ordem de grandeza dos números relativos ao sistema de ensino paulista, poderíamos dizer que tal inciso guarda o mérito de alguma elegância.
Viável, apenas o previsto no problemático Inciso I do Artigo 1º. Nele prevê-se que a certificação será feita por Instituições de Ensino Superior. O Projeto de Lei, contudo, silencia sobre os critérios para concedê-la. A que serve esse silêncio? Como certificar o “notório saber”? Mediante prova de conhecimentos específicos? Ou prova didática, que comprove competência pedagógica? Prova de títulos? Por meio de quais critérios o postulante deverá ser avaliado? Mais ainda, qual seria o interesse de uma Instituição de Ensino Superior em fornecer o certificado de “notório saber” àqueles que, em tese, seriam seus potenciais estudantes?
A formação de professores oferecida por instituições reconhecidas por seu mérito acadêmico e científico exige que os alunos não apenas dominem os conteúdos específicos de uma área de conhecimento, mas transitem entre conhecimentos de Psicologia, Filosofia e História, Ciências Sociais, Didática, Metodologia de Ensino, Políticas Educacionais e, fundamentalmente, tenham o contato qualificado, supervisionado e problematizador com a realidade educacional, com a sala de aula, com a prática pedagógica. Isso, inclusive, é o que exige a Deliberação 111/2012 (126/2014), editada pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Em uma formação sólida, a prática não está desarticulada da compreensão profunda dos processos históricos, sociais, culturais, psicológicos constitutivos dos sujeitos-aprendizes, das instituições e da sociedade.
Nossa história recente tem nos mostrado que quando a educação é compreendida como privilégio para poucos ou como mercadoria de baixa qualidade para muitos, e não como direito social, as distorções são inúmeras, e os danos, sérios. A adoção do “notório saber” para a Educação Básica é nociva a curto e a médio prazos e, portanto, desaconselhável. A curto prazo e a um só tempo, coloca em sala de aula professores sem a qualificação adequada e ataca os cursos de formação de professores comprometidos com a melhoria da qualidade da educação básica. Esses cursos concorrerão com a formação técnica e a possibilidade posterior de certificação de notório saber para a docência. Nesse cenário, a quem as licenciaturas seriam atrativas?
A médio prazo, isenta o Estado de sua responsabilidade com as políticas de formação de professores e de valorização da carreira docente. O Estado se desincumbe da responsabilidade pelo déficit de professores, que é real, em especial em algumas áreas do conhecimento; e que decorre da negligência para com a educação pública, em alguns casos, e de inúmeras medidas tomadas para desvalorizar a carreira docente, em outros. Mais uma vez assistimos a uma dinâmica que lança mão da negação dos reais determinantes do problema que o Projeto de Lei diz pretender solucionar, em prol de medidas paliativas, por meio das quais se expressa um profundo descaso para com a formação de professores e com a educação das crianças e jovens em nosso país.
Ana Archangelo é professora da Faculdade de Educação da Unicamp e Presidente da Comissão Permanente de Formação de Professores da Unicamp (CPFP)
FONTE: http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/notorio-saber-na-educacao-desonera-o-estado-de-sua-responsabilidade/

sexta-feira, 14 de junho de 2019

O uso de corpus no ensino da Química: uma ferramenta para produção de material didático

imagem reprodução
por Iandra Maria Weirich da Silva Coelho

Resumo

Este artigo apresenta considerações sobre o uso de um corpus computadorizado voltado para a produção de materiais didáticos para o ensino-aprendizagem da Química. À luz dos pressupostos da Linguística de Corpus (BERBER SARDINHA, 2004, 2006) e de ferramentas computacionais específicas (SPHINX, 2008), evidenciamos os procedimentos utilizados para compilação desse recurso. Com o objetivo de verificar suas contribuições, criamos um jogo didático baseado neste corpus e aplicamos com alunos do Ensino Médio. A avaliação é feita por meio de um questionário e os resultados destacam contribuições significativas em relação à revisão de conteúdos e potencial uso na elaboração de materiais didáticos baseado em corpus.

Palavras-chave

Ensino de Química; Corpus; Jogo didático.

Clique no link abaixo e baixe o artigo:

domingo, 9 de junho de 2019

Instituto Agronômico produz café que já nasce (quase) sem cafeína

Instituto Agronômico produz café que já nasce sem cafeína
imagem de www.bahianoticias.com.br/
Um experimento que apresenta um café que já nasce sem cafeína, foi divulgado por Júlio César Mistro e Maria Bernadete Silvarolla, pesquisadores do Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento o Estado de São Paulo.

Na busca de nichos de mercado, o café sem cafeína ganha espaço e tende a crescer.

Júlio acrescentou que a pesquisa é voltada para consumidores que têm alguma sensibilidade à cafeína e para os que ingerem a bebida no final da tarde e não querem prejudicar a qualidade do sono, revela a Agência Brasil.
Resultado de imagem para molécula da cafeína
Estrutura da CAFEÍNA
O pesquisador explicou que "o café que hoje é comercializado "sem cafeína" tem a substância removida industrialmente". A pesquisa apresenta variedades de café que já nascem com baixo teor de cafeína - 1%.

Essa pesquisa começou em 1999 com Maria Bernadete, que buscou materiais adequados nos recursos genéticos existentes. Para ela, o café descafeinado é mais uma opção econômica para o produtor.

FONTE: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/236588-instituto-agronomico-produz-cafe-que-ja-nasce-sem-cafeina.html?f

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Por acidente: cientistas descobrem como converter CO2 diretamente em combustível (etanol)

imagem de hypescience.com
Já pensou que incrível seria se pudéssemos converter dióxido de carbono atmosférico em combustível, em escala industrial?

Pois esse não é um sonho maluco. Graças a uma descoberta acidental, pesquisadores do Departamento de Energia do Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos EUA, desenvolveram um processo que pode conseguir transformar poluição em etanol, usando um único catalisador.

CO2

Recentemente, atingimos os mais altos níveis de CO2 atmosférico em milhões de anos. É improvável que esse número diminua no futuro, o que significa que nunca mais seremos capazes de ter níveis “seguros” novamente.

Mas, se pudermos transformar CO2 em uma fonte de combustível, pelo menos abrandaremos um pouco a situação.
“Nós descobrimos por acaso este material”, disse um membro da equipe, Adam Rondinone. “Nós estávamos tentando estudar o primeiro passo de uma reação, quando percebemos que o catalisador estava fazendo toda a reação por conta própria”.

A descoberta

Rondinone e seus colegas fizeram um catalisador utilizando carvão, cobre e nitrogênio, medindo apenas 50 a 80 nanômetros de altura. (1 nanômetro = um milionésimo de milímetro).
Quando aplicaram uma corrente eléctrica de apenas 1,2 volts, o catalisador converteu uma solução de CO2 dissolvido na água em etanol, com um rendimento de 63%.

Este resultado foi surpreendente por duas razões: primeiro, porque o processo de combustão usou uma quantidade muito modesta de energia elétrica, e, segundo, porque foi capaz de fazer a conversão simultaneamente, atingindo um rendimento relativamente elevado de etanol.
Os cientistas estavam esperando um produto químico significativamente menos desejável, o metanol.

Demanda

Este tipo de reação eletroquímica geralmente resulta em uma mistura de vários produtos diferentes em pequenas quantidades, como metano, etileno e monóxido de carbono, sendo que nenhum deles estão em demanda particularmente elevada.
Em vez disso, a equipe acabou com enormes quantidades de etanol, que pode ser usado como combustível.

Essa não é a primeira tentativa de converter CO2 em algo que pode ser realmente usado. Pesquisadores de todo o mundo buscaram maneiras de transformá-lo em coisas como metanol e combustível de hidrocarboneto.

Porém, todos estes métodos, embora promissores, geram um produto final que o mundo não precisa agora. Claro, podemos ajustar nossos carros e usinas de energia para usar combustível de hidrocarboneto, se ele for barato e eficiente o suficiente, mas não chegamos lá ainda.

O etanol, por outro lado, já está em alta demanda hoje em dia.

Escala industrial

Os pesquisadores explicam que eles foram capazes de alcançar tais rendimentos elevados porque a nanoestrutura do catalisador é fácil de manipular e ajustar para obter os resultados desejados.
“Ao usar materiais comuns, mas organizando-os com nanotecnologia, nós descobrimos como limitar as reações colaterais e acabar com a única coisa que queremos”, disse Rondinone.

Uma vez que o catalisador é feito a partir de materiais de baixo custo e pode operar à temperatura ambiente com requisitos elétricos modestos, é provável que a tecnologia possa ser aumentada para uma escala de utilização a nível industrial. 
Resta esperar para conferir os resultados dessa ideia em um plano prático. [ScienceAlert]




FONTE: https://hypescience.com/por-acidente-cientistas-descobrem-como-converter-co2-diretamente-em-combustivel/

segunda-feira, 3 de junho de 2019

A pesquisa em ensino de Química e sua relação com a prática docente

Resultado de imagem para A pesquisa em ensino de Química e sua relação com a prática docente
Imagem de Blog Maxi Educa
por Leonir Lorenzetti, Thiago Felipe da Silva, Tafiny Nayara Nunes Bueno
Resumo
O presente trabalho analisa a Pesquisa em Ensino de Química e sua relação com a prática docente. As pesquisas foram localizadas nas Atas do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC) no período de 1999 a 2013, identificando de cada um destes trabalhos um conjunto de descritores, por meio da metodologia da pesquisa do Estado da Arte. Constatou-se que as pesquisas englobam, principalmente, focos temáticos envolvendo Recursos Didáticos, Conteúdo-Método e Formação de professores. De posse destes indicativos teóricos, durante três meses foram acompanhadas as aulas de quatro professores que ministram a disciplina de Química no Ensino Médio, verificando a sua prática docente, observando como se estabelece a relação professor e aluno no contexto da sala de aula, os conteúdos ministrados, as estratégias didáticas utilizadas, os recursos didáticos adotados e as formas de avaliação da aprendizagem. Evidencia-se o distanciamento entre o que se pesquisa na área e o que se faz efetivamente no contexto escolar.

Palavras-chave

ENPEC; Ensino de Química; Atuação docente.

FONTE: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/view/5020

sábado, 1 de junho de 2019

Universitários desenvolvem esmalte de unha que pode detectar drogas em bebidas

Produto que muda de cor permite que mulheres verifiquem se alguém adulterou o seu drinque durante uma festa, por exemplo



Esmaltes de unha: arma contra estupros
Foto: Marcio Oliveira / Agência O Globo
Imagem de https://oglobo.globo.com

Quatro estudantes da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, estão desenvolvendo um esmalte de unha capaz de revelar a presença de drogas, como Rohypnol e GHB, que costumam ser utilizadas por estupradores para adulterar bebidas de potenciais vítimas. Ao entrar em contato com essas substâncias, o esmalte alteraria a sua cor, alertando sobre a tentativa de ataque.
Flunitrazepam.svg
Rohypnol (Flunitrazepam)

Resultado de imagem para GHB estrutura molecular
GHB (Ácido 4-hidroxibutanoico)
Batizada de Unvercober colors, a empresa criada pelos universitários tem como objetivo desenvolver tecnologias que permitam o empoderamento das mulheres na sua própria proteção contra criminosos.

“Para o nosso primeiro produto, estamos desenvolvendo um esmalte de unha que muda de cor quando em contato com drogas usadas em estupros, como a Rohypnol, Xanax, e GHB. Com o nosso esmalte, qualquer mulher poderá discretamente garantir a sua própria segurança ao simplesmente mergulhar o seu dedo na sua bebida. Se o esmalte mudar de cor, ela saberá que há algo errado”, afirma a empresa em sua página no Facebook.
Alprazolam.svg
Xanax (Alprazolam)
Tecnologias que procuram garantir que bebidas estão livres de substâncias que podem ser usadas para crimes, como porta-copos, ou mesmo copos, não são novidade. No entanto, caso vingue, a iniciativa do esmalte permitiria uma ferramenta mais discreta para aqueles que não querem deixar transparecer que suspeitam que a sua bebida tenha sido adulterada.

Apesar de promissor, o produto ainda não tem data para chegar ao mercado.

FONTE: https://oglobo.globo.com/sociedade/universitarios-desenvolvem-esmalte-de-unha-que-pode-detectar-drogas-em-bebidas-13721531