domingo, 28 de abril de 2019

Dicas para deixar sua rotina de estudos mais divertida e produtiva

Imagem de https://blog.acelerato.com
Estudar para o ENEM ou ainda para um concurso público pode ser exaustivo. Passar horas e horas lendo pode ser desanimador, mas existem dicas de como deixar sua rotina de estudos mais divertida e produtiva.
Dinamize o estudo
Independentemente de quanto tempo tenha disponível para estudo, ficar lendo o tempo todo é cansativo. Para dinamizar seu estudo e torná-lo mais produtivo, faça anotações do conteúdo em um caderno. Isso também ajuda a fixar melhor o conteúdo e ter um resumo da matéria para a semana da prova. Evite fazer anotações no computador, escrevendo você memoriza mais.


Assista a vídeo aulas
A internet se tornou uma ferramenta de auxílio para quem estuda para concursos e as vídeo aulas são uma ótima opção. Mas, assistir a uma aula pode dar preguiça ou sono, e se tratando de aulas online, a pessoa pode se distrair com redes sociais, por exemplo.  Uma dica para manter a concentração durante as aulas é fazer anotações e esquemas. Dessa maneira você absorve mais o conteúdo e além de fixar na memória.
O cansaço pode bater
Depois de muito tempo estudando o cansaço pode vir, nessas horas é importante respeitar os seus limites e fazer um intervalo. Se distraia com alguma coisa, por exemplo, assista um pouco de televisão, converse com alguém. Se for necessário, deixe para estudar no outro dia com maior atenção, pois o importante é absorver o conteúdo.  Durante o dia faça pequenas pausas nos estudos, por exemplo, para cada 50 minutos de estudo, descanse 10.
Tenha horário para começar e terminar
Estabeleça um cronograma de estudos com horário de início e fim, também determine quais matérias serão estudadas no dia e cumpra seu planejamento. Se bater o desânimo, lembre-se dos motivos pelos quais está estudando e se mantenha motivado!
Otimizando os estudos deixando a rotina menos monótona, o aprendizado se torna mais produtivo e a tão sonhada aprovação fica mais próxima.

FONTE: http://canaldoensino.com.br/blog/dicas-para-deixar-sua-rotina-de-estudos-mais-divertida-e-produtiva

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Maconha causa mutação em espermatozoides e homens devem parar de fumar 6 meses antes de terem filhos, diz estudo

Imagem de www.jornalciencia.com

Homens devem parar de fumar maconha (a famosa planta da espécie Cannabis sativa) pelo menos 6 meses antes de tentarem ter filhos, é o que diz o mais recente estudo.


Os cientistas utilizaram amostras de homens que usaram a droga pelo menos uma vez por semana e descobriram que o DNA dos espermatozoides nadadores (os mais rápidos e com capacidade para fecundação) sofreram mutações – alterando o DNA.

As mutações encontradas no DNA codificam o crescimento e o desenvolvimento de órgãos. Estas mesmas mutações estão ligadas ao câncer no futuro.

Embora ainda não esteja claro se as mutações nos espermatozoides possam, de fato, serem expressas nos filhos, os cientistas por trás do estudo aconselham aos homens cautela se querem ter filhos saudáveis.

O estudo, publicado na revista científica Epigentics, foi liderado pela Dra. Susan Murphy, da Universidade de Duke, nos EUA. Além das recomendações, o estudo mostrou que usuários de maconha têm concentrações menores de espermatozoides em seu esperma, comparado com homens que não usam a droga.

O estudo mostrou que quanto maior a concentração de THC (tetrahidrocanabinol – substância ativa responsável por dar “barato” nos usuários) na urina, mais afetados eram os espermatozoides.


Resultado de imagem para estrutura molecular cannabis sativa
THC (tetrahidrocanabinol)
Os dados foram encarados com surpresa pelos cientistas, embora os próprios pesquisadores afirmam que outros fatores como o sono, nutrição e álcool, que também afetam os espermatozoides, não foram avaliados nesta pesquisa. Agora, a Dra. Susan Murphy planeja executar uma pesquisa maior, com mais dados, para entender melhor o funcionamento e qual a relação direta entre maconha e fertilidade, bem como doenças congênitas por mutações no DNA.

Os cientistas querem testar o sangue do cordão umbilical de bebês nascidos de pais que fumam maconha para determinar se as mudanças genéticas nos espermatozoides passam para os filhos, podendo gerar consequências futuras.

“Sabemos que há efeitos do uso de Cannabis sativa nos mecanismos de regulação do DNA do espermatozoide, mas não sabemos se podem ser transmitidos para as próximas gerações”, afirma Dra. Murphy.

“Na falta de um estudo mais abrangente e definitivo, o melhor conselho seria assumir uma mudança de postura e entender que as mutações nos espermatozoides estarão lá. Não sabemos ainda se são permanentes. Eu diria, por precaução, que parem de usar maconha pelo menos 6 meses antes de tentarem engravidar”, salientou.

FONTEs:
http://www.jornalciencia.com/maconha-causa-mutacao-em-espermatozoides-e-homens-devem-parar-de-fumar-6-meses-antes-de-terem-filhos-diz-estudo/
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/15592294.2018.1554521

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Titanato de estrôncio: estranho supercondutor é inexplicável

Conheçam um curioso Supercondutor
Imagem de hypescience.com
Os Materiais Supercondutores podem ser definidos como sendo a materiais metálicos de natureza elétrica, e irão sempre à apresentar sua propriedade para conduzir em sua Eletricidade nas temperaturas à extremamente baixas, e à pressões sempre muito elevadas.
Os Metais para o seu geral, irão então sempre apresentar a propriedade para a Supercondutancia , como clássicos destaques Ferro e Cobre, e em alguns materiais, como destaque dispomos do Grafeno, um alótropo do Carbono.
Uma nova pesquisa conduzida pela Universidade de Stanford e pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos descobriu que o titanato de estrôncio se comporta de maneira estranhamente oposta aos metais supercondutores, apesar de ser um material supercondutor também.
Em baixas temperaturas, o titanato de estrôncio é capaz de conduzir eletricidade sem qualquer resistência. O fato de não ser um metal e ainda poder realizar isso já é por si só um mistério.
Agora, cientistas deram um primeiro passo para entender como ele desafia as teorias atuais sobre materiais supercondutores, e as descobertas iniciais podem levar a uma possível revolução na eletrônica.
A pesquisa foi publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os supercondutores convencionais
Para elétrons viajarem de um ponto A até um ponto B, eles geralmente precisam pular através de uma multidão de átomos, sob a força de duas tensões diferentes.
Mesmo quando resfriamos esses átomos, a maioria dos materiais ainda exerce força nesse fluxo de elétrons até certo ponto, exigindo energia para que se movam.
Supercondutores são diferentes. Em uma temperatura baixa o suficiente, a natureza dos arranjos de seus átomos permite que eles balancem de tal maneira que os elétrons superam sua repulsão usual para se unirem em pares.
Dois elétrons em um par compartilham o mesmo estado quântico. É essa conexão unilateral que os ajuda a viajar de forma mais fácil através da selva de átomos, permitindo que deslizem sem esforço.
Por possuírem tais arranjos de átomos, os metais compõem a maior parte dos materiais supercondutores. De fato, por muitos anos desde a descoberta dos supercondutores em 1911, todos os conhecidos eram metálicos.
O titanato de estrôncio
O titanato de estrôncio mudou isso. Na década de 1960, cientistas descobriram que esse óxido estranho tinha propriedades supercondutoras.
“É um dos muitos materiais que chamamos de supercondutores ‘não convencionais’, porque não podem ser explicados pelas teorias atuais”, disse o principal autor do estudo, Adrian Swartz, da Universidade de Stanford. “Ao estudar seu comportamento extremo, esperamos obter informações sobre os ingredientes que levam à supercondutividade nesses materiais não convencionais, incluindo aqueles que operam em temperaturas mais altas”.
Ser capaz de conduzir eletricidade livre de resistência sem a necessidade de desperdiçar energia com a queda da temperatura seria um grande avanço na área da eletrônica.
Para melhor entender como a condutividade do titanato de estrôncio funciona, os pesquisadores analisaram o comportamento de seus átomos usando uma técnica chamada de espectroscopia de tunelamento.
Avanço técnico
Embora pareça simples, em princípio, a nova pesquisa só foi possível graças a atualizações na tecnologia de espectroscopia e nos processos de investigação.
“O desejo de fazer este experimento existe há décadas, mas tem sido um desafio técnico”, explicou Hwang.
A espera valeu a pena, no entanto. A espectroscopia mostrou que a estrutura do titanato de estrôncio funciona de maneira oposta à dos metais supercondutores: enquanto estes têm muitos elétrons para emparelhar e átomos que zumbem fracamente, o titanato de estrôncio não tem tantos elétrons livres, mas sua rede de átomos tem uma vibração muito mais forte.
As duas combinações, no entanto, estão de acordo com a teoria da supercondunção. “Assim, o titanato de estrôncio parece ser um supercondutor não convencional que age como um convencional em alguns aspectos”, afirma Hwang.
Próximos passos
Nos últimos anos, o grafeno tem sido o principal material supercondutor não metálico estudado pelos pesquisadores.
FONTE: https://hypescience.com/este-estranho-supercondutor-e-inexplicavel/

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Muita atenção!!! Crianças brasileiras estão expostas a moléculas que mudam equilíbrio hormonal

Cosméticos são prováveis fontes de muitos disruptores endócrinos, que podem favorecer o desenvolvimento de doenças


No Brasil, os pesquisadores encontraram nas amostras de urina uma alta concentração de disruptores endócrinos que costumam fazer parte da formulação de cosméticos.  Foto: Anvisa via Agência Brasil
As crianças brasileiras estão expostas a níveis altos de parabenos e benzofenonas, duas classes de disruptores endócrinos (um tipo de molécula que não ocorre de forma natural no organismo e que pode alterar o equilíbrio hormonal) presentes em cosméticos e produtos de cuidado pessoal. É a principal conclusão de um estudo publicado na revista Environmental International, realizado por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP em colaboração com pesquisadores norte-americanos.
Triclocarban.png
Triclocarban (3-(4-Clorofenil)-1-(3,4-diclorofenil) ureia)
No estudo, os pesquisadores analisaram amostras de urina de 300 crianças entre 6 e 14 anos, coletadas em 2012 e 2013 nas cinco regiões do Brasil. Nas amostras foi avaliada a presença de disruptores endócrinos. Apesar de também afetarem a saúde dos adultos, a exposição a essas substâncias é especialmente preocupante em crianças, já que o balanço hormonal é fundamental para um desenvolvimento saudável.
Em comparação com estudos feitos em outros países, a principal peculiaridade da amostra brasileira foi a alta concentração nas amostras de urina de disruptores endócrinos que costumam fazer parte da formulação de cosméticos.

“Compostos como os parabenos, as benzofenonas, o triclosan e o triclocarban são frequentes em produtos relacionados ao cuidado pessoal. No geral, as concentrações das substâncias que foram maiores no Brasil foram aquelas relacionadas a esse tipo de produtos”, explica Bruno Alves Rocha, primeiro autor do trabalho, que lembra que o Brasil é um líder mundial na venda de produtos de cuidado pessoal.
Alguns dos principais Parabenos

Além disso, a presença dessas substâncias foi maior nas amostras de crianças das regiões Norte e Nordeste, o que condiz com os dados de vendas de cosméticos.

Bisphenol A.svg
Bisfenol A (4,4'-dihidroxi-2,2-difenilpropano)

“Na região Norte e no Nordeste do Brasil o uso desses produtos é maior do que na região Sul”, diz Rocha. “Talvez por serem regiões mais quentes, as pessoas usam mais protetor solar, mas não sabemos”, especula.

Triclosan.svg
Triclosan (5-cloro-2-(2,4-diclorofenoxi)-fenol)
Benzophenone-2D-skeletal.png
Benzofenona
Outro disruptor endócrino que se destacou nos resultados foi o bisfenol A, uma substância utilizada na produção de alguns tipos de plásticos e resinas. Embora seu uso em mamadeiras seja proibido no Brasil desde 2012, o bisfenol A foi detectado em 98% das amostras. De acordo com Rocha, a exposição ao bisfenol A é grande. Dentre outros lugares, a molécula está presente em alimentos enlatados, garrafas de água, brinquedos, papel térmico e inclusive na poeira de ambientes fechados. Apesar do achado, os níveis de bisfenol A encontrados nas amostras brasileiras foram similares aos de países como EUA e Canadá, e muito menores do que os observados em Índia e China.


O papel térmico é um dos lugares onde o bisfenol A pode ser encontrado, assim como em alimentos enlatados, garrafas de água, brinquedos, e inclusive na poeira de ambientes fechados – Foto: Moisés Dorado/USP Imagens
Mineração de dados
Uma novidade importante do trabalho foi a forma como os dados foram analisados. Normalmente, esse tipo de estudo utiliza testes estatísticos relativamente simples, comparando individualmente cada substância a um ou poucos parâmetros, como idade ou região. Mas neste caso, além de fazer isso, os pesquisadores também realizaram uma análise de “mineração de dados”, que permite avaliar os efeitos da exposição simultânea a vários disruptores endócrinos.

“Quando usamos essa mineração de dados, conseguimos observar padrões, coisas que talvez estariam escondidas,” afirma Rocha.

A técnica permitiu identificar a presença nas amostras de dois grupos distintos. A principal diferença entre os grupos foi a concentração de 8-OHDG, uma molécula que se origina nas células quando o DNA sofre danos, e que é um indicador do chamado “estresse oxidativo”, uma condição que favorece o desenvolvimento de vários tipos de doenças.

O grupo com níveis altos de 8-OHDG apresentou também concentrações maiores de vários disruptores endócrinos, que a mineração de dados permitiu classificar por ordem de relevância. Os resultados sugerem que a exposição simultânea a vários desses disruptores está associada ao dano no DNA.


“Quando você joga todos os dados de uma vez [na análise estatística] você avalia a coexposição. Então muitos desses compostos, os parabenos, as benzofenonas, estão regulamentados aqui no Brasil. Mas não foi levada em conta [para a regulamentação] a coexposição. A pessoa não está exposta a um determinado parabeno, ela está exposta a vários tipos de parabenos, aos bisfenóis, e assim por diante”, ressalta Rocha. “Numa somatória, com certeza isso tem um efeito. E mostramos isso no nosso trabalho, que a coexposição é algo a ser levado em conta.”



Mais informações: e-mail: bruninfarma@usp.br, com o pesquisador Bruno Alves Rocha

FONTE: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/criancas-brasileiras-estao-expostas-a-moleculas-que-mudam-equilibrio-hormonal/

segunda-feira, 15 de abril de 2019

“Não é a FAMÍLIA que ajuda a ESCOLA na formação da criança. É o contrário.”

Mario Sergio Cortella, nascido em Londrina/PR em 05/03/1954, filósofo e escritor, com Mestrado e Doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP, na qual atuou por 35 anos.
É professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e o ensinou no GVpec da FGV-SP (1998/2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), tendo antes sido Assessor Especial e Chefe de Gabinete do Prof. Paulo Freire.
É autor de diversos livros nas áreas de educação, filosofia, teologia e motivação e carreira.
Segundo o professor, muitos pais confundem o seu papel na formação dos filhos, transferindo suas responsabilidades à escola. Confira a fala completa no vídeo abaixo:

FONTE: http://www.pensarcontemporaneo.com/cortella-educacao/

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Não é só psicológico: entenda como o silêncio reduz o estresse no cérebro

iStock
O silêncio influencia na criação de neurônios no hipocampo do cérebro, o que ajuda no aprendizado e memóriaImagem: iStock

O silêncio pode estar diretamente ligado à solidão, provocando uma sensação de desamparo. Ou simbolizar um momento de introspecção, falta de interesse, ausência de diálogo, distanciamento do convívio social. No entanto, é preciso desmistificar o silenciar que, nem sempre está associado aos sentimentos negativos, pois dar um tempo ao cérebro pode ser bastante saudável. Tanto psicologicamente quanto cientificamente.


Um estudo realizado em 2013, em ratos, publicado na revista Brain, Structure and Function, mostrou o efeito do som e do silêncio sobre o cérebro deles. E os cientistas descobriram que, quando ao serem expostos a duas horas de silêncio diário, foram desenvolvidas novas células no hipocampo, região do cérebro associada à memória, emoção e aprendizagem.

"O silêncio pode gerar um pequeno estresse, ativando o córtex auditivo (área cerebral responsável pela audição), mas isso não é prejudicial, afinal ativa áreas cerebrais preparando o cérebro para uma alteração cognitiva, portanto, melhorando a atenção, a memorização e a aprendizagem", detalha a neurologista Sara Casagrande, especialista em Distúrbios do Movimento, Estimulação Cerebral Profunda (DBS) e membro da Associação Brasileira de Neurologia (ABN).

Diminuindo os ruídos
O estresse, sempre ele, é prejudicial à saúde cerebral, e o excesso de barulho contribui muito para ativá-lo. O estresse pode reduzir as projeções entre diferentes camadas de células do hipocampo, em tempo relativamente curto, horas inclusive. "Essa estrutura participa da consolidação da memória, e também de uma rede neuronal ampla que está relacionada com as emoções", afirma biomédico Odival Cezar, docente do departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E um ambiente ruidoso pode induzir estresse, causando prejuízo emocional e de memória.

De acordo com o psiquiatra Rodrigo Leite, coordenador dos Ambulatórios do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Universidade de São Paulo, a poluição sonora transforma-se em ondas sonoras captadas pelos ossos da orelha, transmitindo essa vibração para a cóclea [estrutura do sistema auditivo], que viram sinais elétricos integrado ao torno encefálico. "Essas informações se conectam provocando uma reação que mantém a amígdala [região cerebral que manifesta reações emocionais] ativada por estímulos auditivos, gerando um estado de vigília cerebral e atenção continuada, gastando energia e aumentando o nível de cortisol, portando elevando o estresse", informa.

Um estudo publicado em 2002, no periódico Psychological Science examinou os efeitos causados pela exposição ao ruído de um aeroporto e, confirmou que a resposta ao estresse é capaz de fazer com que o ruído seja ignorado. Para Sara Casagrande, isso mostra que o organismo pode criar um mecanismo compensatório, acostumando-se ao barulho. "E essa liberação de hormônio do estresse (cortisol) é perigosa, pois tira mecanismos de alerta do corpo, além de interferir no processo de cognição".

Dê um tempo no celular

Para quem vive nas grandes cidades parece praticamente impossível se desligar dos estímulos externos. Conversas, avisos sonoros, buzinas, enfim é uma quantidade incalculável de barulhos que nos invadem de maneia involuntária. No entanto, existem pequenos hábitos que podem ser alterados ajudando neste processo, como por exemplo, os alertas de celular.

Rodrigo Leite alerta que vivemos em um momento de sobrecarga sensorial, com estímulos auditivos que não dão folga nem durante o sono. "Manter os sinais de alertas do celular ativados na hora de dormir afeta a saúde mental, pois o sono é responsável pela consolidação da memória". A neurologista diz que, ao tentar diminuir um pouco os barulhos estressores, já é possível controlar a ativação cerebral, evitando estresse, angústia, ansiedade. É uma mudança de hábito que pode começar com pequenos sons, até conseguir silenciar com mais frequência para se valer dos seus efeitos benéficos.

O silêncio como contemplação
Gabriela Bal, que fez mestrado e doutorado em Ciências da Religião na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e tem mestrado sobre o silêncio também pela PUC-SP, explica que o sinônimo de silêncio é a contemplação. E, muitas vezes, o excesso de estímulos (os barulhos do dia a dia) nos impede de realizar essa conexão. ?Para silenciar, no entanto, não basta apenas a ausência de barulho, mas afastar também os pensamentos ruidosos?, afirma. E aprendendo a silenciar externo e interno fica possível valer-se dos benefícios dessa calmaria que, podem ser pequenos instantes, mas que já fazem uma enorme diferença à saúde mental.


Portanto, dar uma trégua por alguns minutos, já pode ser um alívio para o turbilhão de pensamentos que invadem a nossa mente. De uma forma mais filosófica, Bal mostra que, silenciar não exige muitos rituais, basta conectar-se com o presente. E neste caso, técnicas de respiração e meditação podem ajudar a desligar a chave por alguns momentos.

FONTE: https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2019/03/12/nao-e-so-psicologico-entenda-como-o-silencio-reduz-o-estresse-no-cerebro.htm

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Canal tem vídeos sobre aplicações dos 118 elementos da tabela periódica

Tabela periódica do canal Periodic Videos (Foto: Periodic Videos/Reprodução)

Hoje Li Na Kama Robinson Crusoé em Francês: todo mundo que estudou química irá se lembrar dessa frase, criada para ajudar a decorar os elementos do primeiro grupo (coluna) da tabela periódica. 

Mas além de memorizar os símbolos, é importante entender porque os elementos são essenciais para a vida, já que constitutem todas as matérias existentes no universo. Para preencher essa lacuna, a Universidade de Nottingham, no Reino Unido, criou um canal no Youtube que explica as aplicações, conceitos e curiosidades dos 118 elementos químicos da tabela, sejam naturais ou sintéticos. 

Lançado em 2009, o Periodic Videos é apresentado pelo jornalista Brady Haran, pelo cientista Martyn Poliakoff e por diversos professores de química da instituição.

O canal conta com mais de um milhão de inscritos, e seu conteúdo é todo em inglês. Além das explicações, há experimentos de laboratório com as substâncias. 

Com mais de 19 milhões de visualizações, o vídeo mais popular mostra um hambúrguer sendo colocado dentro de uma solução de ácido clorídrico concentrado. 


Já o vídeo sobre hidrogênio, o elemento mais abundante no universo, é o mais visto sobre os componentes da tabela. 

Segundo o portal do Periodic Videos, como já foram feitos conteúdos sobre os 118 elementos, a nova missão é atualizar os vídeos "com novas histórias, melhores exemplos e maiores experimentos". 

Aproveitem muuuuuuuuito!!!

FONTE: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/03/canal-tem-videos-sobre-aplicacoes-dos-118-elementos-da-tabela-periodica.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=compartilharDesktop

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Esta tabela periódica interativa mostra o propósito de cada elemento

 (Foto: Reprodução/Keith Enevoldsen)
(FOTO: REPRODUÇÃO/KEITH ENEVOLDSEN)
Uma das maiores dificuldades que os estudantes encontram ao conhecer a tabela periódica é entender as aplicações que os elementos têm em suas vidas. Pensando nisso, o americano Keith Enevoldsen criou uma tabela interativa que dá mais informações sobre os elementos e exemplos de como eles são utilizados.

Enevoldsen é formado em física pela Colorado College, nos Estados Unidos, e atualmente trabalha como engenheiro de softwares. "Quando era criança, gostava das tabelas periódicas com figuras, mas elas nunca tinham boas imagens de todos os elementos", contou à BBC. 

Inspirado pelo livro Building Blocks of the Universe (Blocos de Construção do Universo, em tradução livre), de Isaac Asimov, que possui relatos da história e do uso dos elementos, o engenheiro desenvolveu a "The Periodic Table of the Elements, in Pictures and Words" (A Tabela Periódica dos Elementos, em Figuras e Palavras). 

A tabela em versão interativa está disponível em inglês na internet (clique aqui para conhecê-la) e conta com ilustrações em cada um dos elementos. Ao clicar nos ícones deles, novas caixas aparecem no topo da página com explicações do elemento, bem como exemplos de onde ele pode ser encontrado. O ícone do ferro, por exemplo, é uma ponte, já o do sódio, é o sal. 

"Queria que toda a tabela fosse colorida, com um desenho limpo, que não fosse cheia dos números dos pesos atômicos que, para as crianças, não servem para muita coisa", explicou. 

O site de Enevoldsen também disponibiliza a tabela em pdf em diversos tamanhos para serem impressas em casa — tudo de graça. Confira aqui


FONTE: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/11/esta-tabela-periodica-interativa-mostra-o-proposito-de-cada-elemento.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post