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A poucos dias do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que acontece em 5 e 12 de novembro, o UOL reuniu dicas para te ajudar a segurar essa barra que é fazer o exame e tirar uma nota melhor.
Patrícia Lacerda, psicóloga e orientadora do cursinho Anglo Vestibulares, diz que um dos problemas dos alunos ao lerem a prova é se concentrar em temas que não aprenderam durante o ano, prejudicando ainda mais a concentração.
"O que prejudica na hora do vestibular é administrar mal o tempo ou entrar em desespero por não saber algum conteúdo. O aluno deve ter confiança naquilo que aprendeu e acrescentou, é isso que o faz passar", afirma Lacerda.
Para Ivo Carraro, orientador educacional do Curso Positivo, o principal conselho é tomar cuidado com o horário, pois chegar atrasado ou em cima da hora já faz o aluno entrar mais tenso e menos concentrado para fazer a prova.
"É muito importante visitar o local da prova anteriormente e chegar com 30 minutos de antecedência no dia. Pode acontecer de pegar um trânsito inesperado ou furar um pneu, é preciso tomar cuidado", ressalta Carraro.
Confira abaixo cinco dicas para não desesperar e fazer uma boa prova.
5 dicas para não desesperar e fazer uma boa prova
Começar pelas questões mais fáceis
Assim como Carraro, Patrícia Lacerda reforça a ideia de tomar cuidado para não perder tempo com questões mais longas. Além disso, a professora diz que o importante é que o aluno tenha uma estratégia própria de conduta durante a prova.
"A prova não é só conteúdo, a prova é estratégia. O aluno precisa encontrar uma que funcione para ele, só precisa tomar cuidado para não se cansar com as questões complexas e acabar entrando em desespero com o tempo. Tem que dar prioridade para questões fáceis, essas ele tem que garantir", endossa Lacerda.
Primeiro a redação ou a prova?
E agora? Começar fazendo a redação ou a prova? A resposta é consenso entre os professores: você quem tem que decidir começar por onde tem mais confiança.
"O aluno tem que começar por onde ele julga mais fácil e conveniente, que não utilize muita energia mental para não desgastar. É uma prova de resistência física", endossa Ivo Carraro.
Ainda assim, Patrícia aconselha: não deixe a redação por último para não entrar em desespero e acabar escrevendo um texto fraco ou incompleto.
"Pode ser arriscado fazer a redação logo no início porque o aluno ainda não está no clima da prova. Às vezes, no meio dos testes, pode ter alguma abordagem que ajude na redação. Mas não pode deixar por último, porque ela exige mais tempo", alerta.
Ela ainda sugere: "Comece lendo a proposta, leia a coletânea de textos, pense nos primeiros argumentos, faça metade das questões e aí comece o rascunho do texto, sem esquecer de separar um tempo no final para passar a limpo e rever o que escreveu".
"O aluno tem que começar por onde ele julga mais fácil e conveniente, que não utilize muita energia mental para não desgastar. É uma prova de resistência física", endossa Ivo Carraro.
Ainda assim, Patrícia aconselha: não deixe a redação por último para não entrar em desespero e acabar escrevendo um texto fraco ou incompleto.
"Pode ser arriscado fazer a redação logo no início porque o aluno ainda não está no clima da prova. Às vezes, no meio dos testes, pode ter alguma abordagem que ajude na redação. Mas não pode deixar por último, porque ela exige mais tempo", alerta.
Ela ainda sugere: "Comece lendo a proposta, leia a coletânea de textos, pense nos primeiros argumentos, faça metade das questões e aí comece o rascunho do texto, sem esquecer de separar um tempo no final para passar a limpo e rever o que escreveu".
Chute com consciência
Apareceu aquela questão que você não estudou nada do assunto e tem certeza que precisa chutar? Está certo, mas os professores recomendam: chute com consciência.
Nas questões que exigirem interpretação de um texto, Ivo Carraro diz que pegar a ideia da questão é o principal. "O aluno deve tirar a ideia central do texto, observar as alternativas e excluir os absurdos, chutando de forma consciente", afirma.
De forma semelhante, Patrícia Lacerda também aconselha os alunos a eliminarem as opções incoerentes antes de marcar a alternativa.
"A forma 'um pouco melhor' de chutar é ler as alternativas e, pelo conhecimento mínimo que ele tiver, tentar eliminar as alternativas consideradas 'absurdas' e chutar uma das que ele ache mais coerente dentro do que está sendo pedido".
Não fique preso ao relógio
Para o professor Ivo Carraro, prestar atenção no tempo é importante, mas ficar preso ao relógio só deixará o aluno mais nervoso e desconcentrado para fazer as questões.
"Eles não devem se preocupar tanto com o relógio, isso só vai deixá-los mais tensos. Por isso é importante fazer as questões mais fáceis primeiro e guardar o tempo de sobra para as mais longas e difíceis", explica.
Nesse ponto, Patrícia Lacerda relembra: não pode esquecer de reservar um tempo para a redação. "É muito importante o aluno colocar no máximo 2 horas para a redação e controlar esse tempo", aconselha.
Café reforçado e comidas leves para a prova
Se o Enem também é uma prova de resistência física, os professores confirmam que o aluno deve levar alguns alimentos para comer durante a avaliação e o mais importante: a água.
"Não levar coisas gordurosas ou pesadas, porque podem dar sono, moleza ou mal-estar. Então, a ideia é levar uma água, frutas fáceis de comer para não fazer 'meleca' na mesa, chocolate e uma barra de cereal", ressalta Patrícia Lacerda.
Além disso, Ivo Carraro recomenda que os alunos não façam refeições muito pesadas antes do exame, porque isso pode prejudicar a concentração durante a prova.
"Não precisa levar muita coisa, apenas alimentos leves e fazer uma boa refeição antes do exame. Mas não pode comer uma feijoada para não dormir no meio da sala. Comer uma salada e alguma massa é ótimo porque são alimentos de fácil digestão", afirma.
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