Tudo começa com uma palavra: radius
Lá na Roma Antiga, a palavra radius significava algo como “haste fina” ou “bastão”. Os romanos usavam esse termo para várias coisas: raios de rodas, espinhos, bastões... e até o osso do nosso antebraço, que ainda hoje se chama rádio.
Mas não parou por aí! Radius também era usado para se referir a feixes de luz, como os raios de Sol ou relâmpagos. Os poetas da época falavam dos “raios” que saíam da cabeça de deuses e figuras sagradas. Assim nasceu a ideia de radiação — algo que “se espalha” como a luz.
Rádio: o aparelho que espalha sons
Com o tempo, quando os cientistas descobriram formas de transmitir informações pelo ar, usando ondas eletromagnéticas, surgiu o rádio — esse aparelho que até hoje usamos para ouvir músicas, notícias e podcasts.
Essas ondas de rádio são uma forma de radiação inofensiva. Elas viajam pelo ar, invisíveis, até o aparelho na sua casa ou no seu celular.
Rádio: o elemento químico que brilha (e pode fazer mal)
Em 1898, o casal de cientistas Marie e Pierre Curie descobriu um novo elemento químico super radioativo. Ele brilhava no escuro e emitia muita energia. Por isso, eles o batizaram de Rádio, em homenagem à radiação que ele liberava.
O Rádio (Ra) é um metal altamente radioativo. Por muito tempo foi usado em mostradores de relógio que brilhavam no escuro — até descobrirem que ele podia causar doenças graves por ser perigoso para as células humanas.
Então, o que essas duas coisas têm em comum?
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Ambas vêm da palavra latina radius (“raio”).
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Ambas estão ligadas à radiação:
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O rádio (aparelho) usa radiação eletromagnética para transmitir sons.
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O Rádio (elemento químico) emite radiação ionizante, muito mais forte.
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A coincidência de nomes não é por acaso — tudo está conectado à ideia de algo que se espalha como um raio.
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A ciência está cheia de conexões incríveis entre palavras, descobertas e objetos do nosso dia a dia. Agora, da próxima vez que ligar o rádio, você vai lembrar da química também! 🎧⚗️