sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Nova droga pode fazer você aprender como uma criança de 7 anos

Substância muda a maneira como os cérebros de adultos absorvem informações novas

Droga pode mudar a maneira como os cérebros de adultos absorvem informações novas  (Foto: Swami Stream/Flickr/Creative Commons)
(FOTO: SWAMI STREAM/FLICKR/CREATIVE COMMONS)
Em Sem Limites, filme de 2011, Bradley Cooper interpreta um escritor que, incapaz de escrever um livro, perde a namorada e se vê sem dinheiro. Até que uma circunstância o coloca em contato com uma droga que é capaz de aumentar seus poderes cognitivos de maneira absurda e o torna capaz raciocinar, resolver problemas e aprender coisas novas numa velocidade impressionante.

Takao Hensch, professor de Biologia Molecular, Celular e Neurologia de Harvard, está estudando uma droga que pode mudar a maneira como os cérebros de adultos absorvem informações novas e pode aproximá-los das características dos cérebros de crianças até 7 anos, que aprendem informações e habilidades novas com muito mais facilidade (esse estudo, por exemplo, fala sobre como crianças aprender línguas).

O ácido valpróico, que é a principal substância da droga, é usado normalmente para tratar epilepsia e convulsões. Hensch disse à rádio NPR que "é uma droga que estabiliza o humor, mas descobrimos que também restaura a plasticidade do cérebro a um estado muito jovem", e por plasticidade, ele fala da capacidade do cérebro de assimilar novas habilidades e conhecimentos.


O cientista conduziu um experimento em que tentou ensinar ouvido absoluto - a habilidade, que  devido a uma exposição musical elevada, de identificar e reproduzir notas musicais sem uma referência - a um grupo de adultos que tinha tomado a droga. De acordo com eles, os resultados de aprendizado foram melhores, e isso é empolgante porque não há registros anteriores de adultos que foram capazes de adquirir ouvido absoluto.

Hensch disse também que acha que estamos próximos de uma droga que pode aperfeiçoar, por exemplo, nosso aprendizado de línguas - porque estamos próximos de entender como o aprendizado e o desenvolvimento cerebral funcionam a nível celular. Mas ele também diz que há uma preocupação grande com a possibilidade de efeitos colaterais.

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/01/nova-droga-pode-fazer-voce-aprender-como-uma-crianca-de-7-anos.html

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Química do Cotidiano: A química do pedaço de bolo

Imagem de http://www.clubedaquimica.com

É ele o responsável pelo o aumento do volume do bolo, que acontece assim: a temperatura alta faz com que o fermento libere gás carbônico, CO2, (o mesmo das bolhinhas de refrigerante). Esse gás se expande e faz o bolo crescer. O único problema é que, depois de um tempo, o gás carbônico escapa (como no refrigerante) e, sem ele, o bolo murcha. Mas isso não acontece graças aos outros ingredientes.

Quando adicionado na massa o fermento sofre uma transformação química liberando gás carbônico, por exemplo, a partir da reação entre bicarbonato de sódio e fosfato monoácido (dihidrogenofosfato de cálcio):

8NaHCO3 + 3 Ca(H2PO4)2 —–> Ca3(PO4)2 + 4Na2HPO4 + 8CO2 + 8H2O

A própria mistura (e também as claras em neve!) possui pequenas bolhas de ar que ajudam a dar sustentação à massa. Depois, o calor do forno colabora com essa sustentação na medida em que vai solidificando à massa. Nessa passagem para o estado sólido, os ovos se ligam ao leite, formando filamentos (fios muito finos). E a farinha de trigo absorve o líquido, transformando-se em uma substância parecida com a gelatina. Tudo isso ajuda a manter o bolo de pé, mesmo depois de o gás carbônico escapar.

FONTE: http://www.quimicalizando.com/curiosidades/a-quimica-em-um-bolo

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

41 sites que divertem e ensinam

Imagem de www.horusmkt.com.b
Seu filho faz parte da chamada "geração Y". Também conhecida como geração da Internet, ela é composta por nascidos depois da década de 80 e tem como principal característica o seu crescimento em uma época de grandes avanços tecnológicos. Isso quer dizer que o computador faz ou fará parte da rotina dele (como a TV talvez tenha feito da sua). "As crianças e os adolescentes de hoje são nativos do computador e da internet. Já os adultos são imigrantes. São relações muito diferentes", afirma Melina Veiga, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina, em São Paulo. 

Tudo sobre Tecnologia 
Como aproveitar a tecnologia na Educação? Dicas e orientações para tirar o melhor da internet - com segurança Um dos principais símbolos dessa nova geração é justamente a internet. Seja ela via computador, seja via celular. A pesquisa Kids Expert 2008, encomendada pelo canal infantil Cartoon Network, mostra que 60% das meninas entre 7 e 15 anos ficam entre 30 minutos e quatro horas por dia conectados. Entre os meninos, o percentual é de 55%. Mais de 6 500 crianças foram entrevistadas no ano passado.

E o que essas crianças e esses adolescentes fazem na rede? Essa mesma pesquisa mostrou que eles passam boa parte do tempo em programas de mensagens instantâneas e redes sociais, como Orkut e Facebook, conversando com amigos e visitando álbuns de fotos - passatempos que não necessariamente acrescentam algo à formação intelectual. 

O tempo passado na Internet pode ser voltado para o aprendizado e a aquisição de conhecimentos. Há diversos sites que incentivam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são, também, um excelente passatempo, que podem entreter e divertir os jovens. "Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede", diz Helena Cortês, professora da Faculdade de Educação da PUC-RS. 

É justamente por isso que os pais devem participar mais dessa navegação, dessa exploração do mundo, orientando os filhos e fazendo uma mediação durante os momentos em que ele usa o computador. Mesmo em sites seguros, de conteúdo educativo, pode haver "falha" na segurança. Sites voltados para crianças com comunidades que possibilitam a interação entre os internautas, por exemplo, precisam de moderação e de um bom sistema de cadastro. "Um dos maiores perigos da internet é a pedofilia. Em comunidades e sites de relacionamento, as crianças correm risco de se relacionar com pessoas mal intencionadas", alerta a educadora Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania. 

Outra recomendação dos educadores é que os pais atentem ao excesso de publicidade em determinadas páginas - há um projeto de lei em tramitação no Congresso que proíbe qualquer tipo de comunicação mercadológica voltada para crianças. "O apelo ao consumo por parte das crianças é algo condenável", afirma Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. Também é bom prestar atenção no tempo passado em frente ao computador. "É preciso evitar que o computador se transforme em uma babá eletrônica. Ele deve ser apenas um dos muitos recursos usados na Educação de crianças e adolescentes", recomenda Helena Cortês. 

Veja a seleção de sites para crianças e adolescentes avaliados pelos educadores. Preste atenção às recomendações e divirta-se com o seu filho!

Para ler, clique nos itens abaixo:
Fonte:http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/sites-educativos-504552.shtml?utm_source=redes_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redes_educar