quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Curiosidades químicas: Como se formam as bolhas de sabão?

Como se formam as bolhas de sabão?
Existem forças de atração intermolecular que mantêm as bolhas de sabão
Crianças e até mesmo adultos em todo o mundo gostam de brincar com bolhas de sabão. Mas, você já se perguntou o que será que as formam? O que mantém suas moléculas unidas? Por que elas sempre são esféricas? Como fazer para conseguir bolhas de sabão mais resistentes?

A
s respostas para todas essas perguntas se baseiam no tipo de força intermolecular existente entre as moléculas de água: a ligação de hidrogênio. Essas ligações ocorrem na água pela atração do polo positivo de uma molécula (hidrogênio) com o polo negativo de outra (oxigênio).
Ligações de hidrogênio na água
Esquema de ligação de hidrogênio na água

Essas interações ocorrem em todas as direções, no entanto, elas se tornam ainda mais intensas na superfície da água, pois como não existem moléculas na parte de cima, somente dos lados e abaixo, a desigualdade de atrações provoca a contração do líquido, dando a impressão de existir uma fina película na sua superfície. Esse fenômeno é chamado de tensão superficial.

As bolhas se formam graças à intensidade dessa tensão superficial. As moléculas de água que estão na superfície da bolha realizam ligações de hidrogênio somente com moléculas ao seu lado, aumentando ainda mais a força dessa ligação. Para diminuir essa superfície ao mínimo, a bolha adquire um formato com a menor relação entre área superficial e volume, que é a forma esférica.
Ligações de hidrogênio entre moléculas de água em bolha de sabão
Ligações de hidrogênio entre moléculas de água em bolha de sabão
As moléculas do detergente se interpõem às moléculas de água. A elasticidade é resultante da interação entre as moléculas de água restantes. No entanto, elas acabam por evaporar e, como consequência, a bolha estoura.

Mas, se você quiser aumentar a resistência das bolhas de sabão, basta acrescentar qualquer produto formado por substâncias que contenham o grupo OH em suas moléculas. Dessa forma, se estabelecerá ligações de hidrogênio com a água e ela permanecerá por mais tempo no estado líquido. Exemplos de substâncias assim são o açúcar (sacarose), a glicerina, a glicose e a frutose. Algo que dá certo é adicionar xarope de milho à mistura de água e detergente, porque ele é constituído basicamente de 20% de glicose e 80 % de frutose.

Xarope de milho deixa as bolhas mais resistentes
Xarope de milho deixa as bolhas mais resistentes
FONTE: http://www.mundoeducacao.com/quimica/como-se-formam-as-bolhas-sabao.htm

domingo, 24 de janeiro de 2016

Plástico biodegradável criado pela Embrapa se decompõe em 30 dias

Imagem de http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente
Sabe aquela história de que o plástico leva no mínimo 100 anos para se decompor na natureza? Com um material produzido à base de açúcares e desenvolvido pela Embrapa Instrumentação localizada em São Carlos, a 238 km de São Paulo, esse tempo cai para no máximo 30 dias.

Sem utilizar aditivos químicos, o tempo para a produção desse novo material também foi reduzido. Antes era necessário ao menos 24 horas para a produção do tradicional material sintético, mas com a nova técnica isso acontece em um processo de apenas 6 minutos. São películas finas, resistentes e biodegradáveis feitas à base de substâncias naturais provenientes da agricultura e da agroindústria brasileira.

Esses materiais atóxicos poderão em breve ser usados para transportar compras de supermercados ou para empacotar biscoitos, chocolates, balas, entre outros produtos alimentícios. O produto é resultado de uma pesquisa desenvolvida no Laboratório de Nanotecnologia da Embrapa.

De acordo com o engenheiro de alimentos Francys Moreira, pós-doutorando e responsável pela pesquisa, essa técnica verde, batizada de casting contínuo, é possível fabricar folhas de plástico biodegradável em larga escala, com a transformação de formulações aquosas de substâncias naturais (como o amido e o colágeno) em películas finas de alta transparência.

Moreira adianta que é possível ainda usar outras proteínas ou qualquer outro tipo de polissacarídeo. Ele cita a quitosana, encontrado no esqueleto de frutos do mar, ou até mesmo amidos de diferentes fontes como o de mandioca, derivados de celulose e outras substâncias extraídas de coprodutos do beneficiamento de frutas.

O processo convencional para a produção do plástico comercial emprega aditivos para facilitar o processamento. "Nossa técnica permite a obtenção de películas de proteínas e polissacarídeos, qualquer um deles, de forma muito mais rápida do que qualquer outra técnica conhecida. São seis minutos contra dias, que são gastos pelos métodos convencionais de fabricação", afirma.

O coordenador do estudo, Luiz Henrique Mattoso explica que o produto é produzido com polissacarídeos, moléculas de açúcares. De acordo com ele a fabricação é mais econômica porque utiliza temperatura e pressões menores do que os sintéticos economizando energia.

O processo casting contínuo é inédito no mundo na preparação desse tipo de materiais. Conforme explica Moreira, há um potencial enorme para o emprego da técnica na produção de filmes plásticos biodegradáveis para embalagens de alimentos a partir de materiais naturais ou coprodutos do agronegócio brasileiro.

O amido é apontado como uma promessa no setor mundial de plásticos biodegradáveis. Além da biodegradabilidade e do baixo custo de produção, o amido pode ser utilizado para produção de sacos de lixo e outros produtos descartáveis.

Mercado
O material produzido pela Embrapa já despertou o interesse de algumas empresas e a expectativa é de que esteja disponível no mercado em dois anos afirmam os pesquisadores. Moreira e Matoso explicam que ainda há um caminho a ser percorrido para transformar a pesquisa em produto, que envolve processos de transferência de tecnologia e modelos de negócios a serem estabelecidos.

"Nesse momento, o importante são os resultados obtidos pela pesquisa, como o domínio da técnica em relação à produção de plásticos biodegradáveis, com controle de espessura altamente preciso e com uma faixa extensa de propriedades mecânicas a partir de qualquer tipo de polissacarídeo", finaliza Moreira.

FONTE:http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2015/11/12/plastico-biodegradavel-criado-pela-embrapa-se-decompoe-em-30-dias.htm

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

imagem de escolakids.uol.com.br
 –  Escrito por prof. André Gazola, publicado no Site Português Fácil – 
A vírgula é um dos elementos que causam mais confusão na língua portuguesa. Pouca gente sabe ao certo onde deve e onde não deve usá-la. O motivo disso é bem simples: sempre nos ensinaram do jeito errado!
Você deve lembrar da sua professora falando coisas como “a vírgula é usada para indicar pausa”, “prestem atenção em como vocês falam, quando tiver pausa, usem vírgula”. Isso é besteira, pois cada um de nós fala de um jeito diferente, usa pausas diferentes e, basicamente, decide como quer falar.

Mas não podemos simplesmente decidir onde vai e onde não vai vírgula. Ela tem poder demais para ser arbitrária. Quer ver o poder da vírgula? Assista esse vídeo:

Viu como a vírgula é importante?
Pois bem, existem algumas regras para o uso da vírgula, e elas são baseadas na gramática. Deu medo, né? Calma, o meu objetivo aqui é mastigar a gramática pra que você não estrague seus dentes 😉

1. Use a vírgula para separar elementos que você poderia listar

Veja esta frase:
João Maria Ricardo Pedro e Augusto foram almoçar.
Note que os nomes das pessoas poderiam ser separados em uma lista:
Foram almoçar:
  • João
  • Maria
  • Ricardo
  • Pedro
  • Augusto
Isso significa que devem ser separados por vírgula na frase original:
João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar.
Note que antes de “e Augusto” não vai vírgula. Como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Há um caso específico que eu explico daqui a pouco. Um outro exemplo:
A sua fronte, a sua boca, o seu riso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e de cores… (Teixeira de Pascoaes)

2. Use a vírgula para separar explicações que estão no meio da frase

Explicações que interrompem a frase são mudanças de pensamento e devem ser separadas por vírgula. Exemplos:
Mário, o moço que traz o pão, não veio hoje.
Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria umaposto.
Eu e você, que somos amigos, não devemos brigar.
O trecho destacado explica algo sobre “Eu e você”, portanto deve vir entre vírgulas. A classificação do trecho seria oração adjetiva explicativa.

3. Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase.

Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:
Lá fora, o sol está de rachar!
“Lá fora” é uma expressão que indica “lugar”. Um adjunto adverbial de lugar.
Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
“Semana passada” indica tempo. Adjunto adverbial de tempo.
De um modo geral, não gostamos de pessoas estranhas.
“De um modo geral” é sinônimo de “geralmente”, adjunto adverbial de modo, por isso vai vírgula.

4. Use a vírgula para separar orações independentes

Orações independentes são aquelas que têm sentido, mesmo estando fora do texto. Nós já vimos um tipo dessas, que são as orações coordenadas assindéticas, mas também há outros casos. Vamos ver os exemplos:
Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas, demorou o olhar em Mana Maria. (A. de Alcântara Machado)
Nesse exemplo, cada vírgula separa uma oração independente. Elas são coordenadas assindéticas.
Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, porém não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, contudo não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, no entanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, entretanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, todavia não posso comer para não engordar.
Capiche? Antes de todas essas palavras aí, chamadas de conjunções adversativas, vai vírgula. Pra quem gosta de saber os nomes (se é que tem alguém), elas se chamam orações coordenadas sindéticas adversativas. (medo!)
Agora só faltam mais duas coisinhas:

Quando se usa vírgula antes de “e”?

Vimos aí em cima que, como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Tem só um caso em que vai vírgula, que é quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim:
O sol já ia fraco, e a tarde era amena. (Graça Aranha)
Note que a primeira frase fala do sol, enquanto a segunda fala da tarde. Os sujeitos são diferentes. Portanto, usamos vírgula. Outro exemplo:
A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino (F. Namora)
Mesmo caso, a primeira oração diz respeito à mulher, a segunda aos filhos.

Existem casos em que a vírgula é opcional?

Existe um caso. Lembra do item 3, aí em cima? Se a expressão de tempo, modo, lugar etc. não for uma expressão, mas sim uma palavra só, então a vírgula é facultativa. Vai depender do sentido, do ritmo, da velocidade que você quer dar para a frase. Exemplos:
Depois vamos sair para jantar.
Depois, vamos sair para jantar.
Geralmente gosto de almoçar no shopping.
Geralmente, gosto de almoçar no shopping.
Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
Semana passada todos vieram jantar aqui em casa.
Note que esse último é o mesmo exemplo do item 3. Vê como sem a vírgula a frase também fica correta? Mesmo não sendo apenas uma palavra, dificilmente algum professor dará errado se você omitir a vírgula.

Não se usa a vírgula!

Com as regras acima, pode ter certeza de que você vai acertar 99% dos casos em que precisará da vírgula. Um erro muito comum que vejo é gente separando sujeito e predicado com vírgulaIsso é errado, e você pode ser preso se for pego usando!
Jeito errado:
João, gosta de comer batatas.
Alice, Maria e Luíza, querem ir para a escola amanhã.
Jeito certo:
João gosta de comer batatas.
Alice, Maria e Luíza querem ir para a escola amanhã.

Exercício sobre vírgula e pontuação

O seu Alfredo estava já no fim da vida e escreveu seu testamento. Infelizmente, ele esqueceu da pontuação, e o texto ficou assim:
Deixo minha fortuna a meu sobrinho não à minha irmã jamais pagarei a conta do alfaiate nada aos pobres
Reescreva o testamento 4 vezes, de forma que em cada uma delas você deve dar a herança pra alguém diferente. Você pode usar qualquer sinal de pontuação, mas não pode mudar as palavras.

FONTE: http://bemblogado.com.br/site/aprenda-definitivamente-a-usar-a-virgula-com-4-regras-simples/

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Diabetes: Entenda a química do açúcar

Os glicídios, também chamados de açúcares ou carboidratos, são compostos orgânicos constituídos fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Os glicídios constituem a principal fonte de energia para os seres vivos, pois a glicose é usada como combustível das células e o cérebro é quase inteiramente dependente dela para realizar suas funções.
Os glicídios estão presentes em diversos alimentos, como frutas, leite, mel etc. Eles também participam da estrutura dos ácidos nucleicos - RNA (Ácido Ribonucleico) e DNA (Ácido Desoxirribonucleico) -, que são capazes de, respectivamente, comandar as atividades celulares e transmitir informações genéticas.
Os dois esquemas a seguir representam a fórmula estrutural dos açúcares glicose e frutose:
Figura 1: Estruturas acíclicas da glicose e frutose.
Esses açúcares são compostos de função mista do tipo poliálcool-aldeído, ou seja, que contêm os grupos funcionais OH e CHO (também chamado de aldose) ou poliálcool-cetona, (grupos OH e C = O, também chamado de cetose). Veja novamente as estruturas, agora identificando os grupos funcionais:
Figura 2: Estruturas acíclicas da glicose e frutose (destacadas as suas funções orgânicas).
Os açúcares, especialmente aqueles com cinco ou seis átomos de carbono, existem normalmente como moléculas cíclicas (fechadas) e não como cadeias abertas. Essa ciclização (formação de uma cadeia fechada) ocorre como resultado da interação entre grupos funcionais em carbonos distantes:
Figura 3: Carbonos que sofrem ciclização na glicose.
Existem ainda alguns açúcares, como a sacarose, que possuem a estrutura de um dissacarídeo, ou seja, composto de glicose e frutose que ocorre por meio da formação de uma ligação glicosídica:
Figura 4: Estrutura da sacarose, açúcar resultante da união entre moléculas de glicose e frutose.
Em meio ácido, a molécula de sacarose se quebra, o que resulta em duas moléculas de glicose e frutose livres no meio. Isso acontece também quando ingerimos esse açúcar: o suco gástrico, produzido no estômago, é capaz de provocar a quebra da ligação glicosídica, que mantinha as moléculas unidas. Assim, esse glicídio de rápida absorção pode produzir altos níveis de glicose no sangue, ocasionando o diabetes.

Insulina

A taxa de glicose considerada normal no sangue situa-se em torno de 90 mg de glicose por 100 ml de sangue, ou seja, 0,9 mg/ml. A variação dessa taxa pode causar dois tipos de diabetes: o diabetes melitus e o diabetes insipidus. No entanto, esse valor é mantido pela ação conjunta dos hormônios insulina e glucagon.
A insulina facilita a absorção de glicose pelos músculos esqueléticos, pelo fígado e pelas células do tecido gorduroso, levando à diminuição na concentração de glicose circulante no sangue. Nas células musculares e do fígado, esse hormônio promove a estocagem de glicose na forma de glicogênio, que passa a ser usado apenas nos momentos em que precisamos de energia. A insulina está relacionada com o distúrbio hormonal conhecido como diabetes melitus, enfermidade em que a pessoa apresenta elevada taxa de glicose no sangue (hiperglicemia).
O glucagon tem efeito inverso ao da insulina, levando ao aumento do nível de glicose no sangue. Esse hormônio estimula a transformação de glicogênio em glicose no fígado. Num diabetes tipo insipidus, a pessoa apresenta níveis praticamente normais de insulina no sangue, mas sofre redução do número de receptores de insulina nas membranas das células musculares e adiposas. Com isso, diminui a capacidade de absorver glicose no sangue, ocasionando o que chamamos de hipoglicemia.
Podemos dizer, então, que o diabetes é a condição na qual ocorre uma resposta anormal ou inadequada na fabricação de insulina. Quando isso acontece, aumenta-se o risco de doenças cardíacas e outras enfermidades, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), em virtude de bloqueios de vasos sanguíneos. Esse bloqueio também diminui a produção de anticorpos e aumenta drasticamente a chance de o indivíduo contrair infecções, insuficiência renal e até cegueira. As mulheres diabéticas estão também mais propensas a desenvolver câncer mamário e uterino.

Reagente de Benedict

Durante alguns anos, o reagente de Benedict, que contém os íons Cu2+em solução, foi utilizado para identificar portadores de diabetes por meio da presença de açúcares na urina. O teste baseia-se na possibilidade de os grupos aldeídos serem oxidados (perda de elétrons), e essa reação provoca uma mudança de coloração da solução (de amarelo a vermelho tijolo), tornando possível identificar a presença de aldoses.
Quando um aldeído é oxidado, algum agente oxidante precisa ser reduzido (ganhar elétrons), que neste caso são os íons Cu2+. O cobre (Cu2+) ganha 1e- da aldose, podendo, então, ser reduzido ao composto Cu2O (Cu+1). Nessa etapa ocorre a formação do composto lactona. Veja o esquema:
Figura 5: Esquema da reação de redução do cobre pela aldose.
A redução do cobre ocorre somente com as aldoses, contudo, algumas cetoses também podem sofrer oxidação, pois no equilíbrio dinâmico das soluções aquosas contendo os açúcares podem coexistir aldeídos não cíclicos (compostos que reagem com íon cobre) e cetonas hidroxílicas. É esse fenômeno que permite a identificação da frutose (cetose) pelo reagente de Benedict. Essas reações desempenham papéis fundamentais para a identificação de açúcares.
Ainda existem formas mais simples de identificar a presença de glicose, como o uso da enzima oxidase, que é específica da glicose, mas esse teste com reagente de Benedict pode ser utilizado ainda como uma forma didática, em sala de aula, de se identificar a presença de açúcares.
Saiba mais:
Campbell, M. K; Farrell, S. O. Bioquímica. 5ª ed. Editora Thomson.
Amabis, J. M; Martho, G. R. Biologia. Vol. 1. 2ª ed. Editora Moderna. São Paulo, 2004.
Amabis, J. M; Martho, G. R. Biologia. Vol. 2. 2ª ed. Editora Moderna. São Paulo, 2004.
Amabis, J. M; Martho, G. R. Biologia. Vol. 3. 2ª ed. Editora Moderna. São Paulo, 2004.
Feltre, Ricardo. Química orgânica. Vol. 3. 5ªed. Editora Moderna. São Paulo, 2000.
Oliveira, de R. O et alli. "Preparo e emprego do reagente de Benedict na análise de açúcares: uma proposta para o ensino de química orgânica". In Química nova. N° 23, 2003.
Por Erivanildo Lopes da Silva e Diana de Meneses e Diana de Meneses é graduanda do curso de Química da Universidade Federal da Bahia.

FONTE: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/diabetes-entenda-a-quimica-do-acucar.htm

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A APLICAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM QUÍMICA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO ATRAVÉS DO PIBID.

Imagem de pibidquiuerj.wordpress.com


Bezerra, E.F.S.; 
Araujo, K.A.L.G.; Paz, W.H.P.; Nascimento, J.L.L.; Lima, F.C.A.
Resumo

O presente trabalho tem como objetivo promover uma aprendizagem significativa em química através da aplicação de práticas experimentais para alunos de 1°e 2° ano do ensino médio com o auxílio do programa PIBID. Foram realizados experimentos abordando os conteúdos de misturas e equilíbrio ácido-base utilizando materiais de fácil acesso e de baixo custo. A aplicação dos questionários (pré-teste e pós teste) foram efetuados com a finalidade de avaliar as dificuldades dos alunos na disciplina de química. Com base nos resultados foi possível perceber que as atividades práticas aplicadas efetuaram uma aprendizagem significante para os alunos, como também despertar o interesse e a curiosidade dos mesmos em aprender os assuntos ministrados envolvidos nos experimentos.
Veja bem mais:

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Como nasce um elemento químico?

Fazia tempo que tanta gente não se interessava por química!! Recentemente a Iupac (União Internacional de Química Pura e Aplicada, na sigla em inglês), maior representante global das ciências químicas, reconheceu a descoberta dos quatro elementos que faltavam para completar a sétima linha horizontal da tabela periódica.(se não viu clique no link)
imagem de http://m.folha.uol.com.br/ciencia
Na verdade, as descobertas aconteceram há uma década, mas estavam ainda em escrutínio para a validação dos resultados. Os elementos, que agora têm "pai", finalmente poderão ser batizados e os nomes do tipo Uut (unúntrio, ou "1", "1", "3" em latim) poderão ser substituídos por alternativas mais simpáticas.

Esse número, 113, é o chamado "número atômico" e indica a quantidade de prótons –partículas de carga positiva– no núcleo de cada átomo. Lá também são encontrados nêutrons, partículas de carga neutra, em número que pode variar. Os elétrons, de carga negativa, não ficam no núcleo, e sim numa espécie de nuvem que orbita o átomo.

No caso do unúntrio, os possíveis nomes, cogitados na época de sua descoberta, em 2004 no instituto Riken, no Japão, são os quase originais "japônio" e "rikênio". Outra alternativa seria homenagear o físico Yoshio Nishina ("nishinânio"). O cientista, morto em 1951, é bastante conhecido no país asiático.
Os demais elementos (115, 117 e 118) foram descobertos predominantemente por cientistas russos e americanos (as equipes são numerosas) se valendo da colisão de partículas. O método permitiu a descoberta de outros elementos superpesados –com número atômico maior que 100.

A comoção pela completude da tabela periódica atingiu também os fãs de heavy metal, estilo musical que perdeu Lemmy Kilmister, baixista e vocalista da banda inglesa Motörhead, morto em 28 de dezembro de 2015 por causa de um câncer agressivo.

Um abaixo-assinado pede que algum dos quatro elementos seja chamado de "lemmium", em homenagem ao músico –a meta é obter 150 mil assinaturas. Mas os fãs de metal e os químicos eminentes terão de esperar um pouco.

As propostas ainda passarão por consulta pública e, depois meses, o martelo será batido pela Iupac, explica o químico e professor da USP Henrique Toma, um entusiasta da tabela periódica e colecionador de seus elementos (os não radioativos).

O QUE VEM DEPOIS

Os possíveis elementos da oitava linha, com número atômico a partir do 119, podem ter propriedades químicas totalmente diferentes do padrão até então observado. A geometria atômica teria um papel importante, com a interferência do núcleo "ultramassudo" nas propriedades dos elétrons.

Para explorar a ultrapesada oitava linha, os cientistas poderão contar com os elementos superpesados recém-descobertos. Por mais que sejam relativamente efêmeros (alguns decaem em frações de segundos), eles podem ser uma "ponte" para o futuro da tabela periódica.

Os novos elementos são produzidos com muitas contas e um colisor de partículas. De um lado vem um átomo mais leve, como cálcio ou zinco, e de outro vem um mais pesado (eventualmente a "ponte").

Segundo Toma, estudar a formação desses elementos pode auxiliar a compreender e domar a produção de energia por fusão nuclear –talvez a mais rentável da natureza. No caso, poucos quilos de matéria prima (átomos massudos de hidrogênio) poderiam alimentar uma cidade de São Paulo por um dia inteiro.

Fonte: http://m.folha.uol.com.br/ciencia/2016/01/1727900-como-nasce-um-elemento-quimico.shtml?mobile

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

10 hábitos para melhorar suas notas nas provas

Para ter um bom desempenho em testes e avaliações é fundamental dedicar um bom tempo aos estudos e estabelecer uma rotina de estudos que promova a obtenção dos objetivos. Nunca é tarde para adquirir alguns hábitos para melhorar suas notas e o rendimento escolar.

imagem de noticias.universia.com.br
Antes de tudo, você deve saber que disciplina é fundamental. Tem que querer fazer e se organizarpara fazer, certo? Então, vamos lá.

Dicas para ter melhores notas nas provas

1- Anote os trabalhos que tem que realizar
Sempre anote as datas de entrega dos trabalhos e o que deve ser feito em cada um deles, isso é essencial para ter boas notas. Você pode fazer essas anotações em uma agenda ou nos dispositivos eletrônicos da sua preferência: smartphones, tablets etc.

2- Lembre-se de fazer os trabalhos de casa
É muito importante que você  estabeleça um rotina rigorosa para a realização dos trabalhos de casa, para não se esquecer de fazê-los. Sempre os coloque num lugar fixo para que possa levá-los para a escola a fim de corrigir possíveis erros daquele determinado conteúdo.

3- Converse com o seu professor
Uma das causas de notas baixas pode ser a falta de comunicação com o professor. É importante fazer perguntas a ele até que se sinta seguro e sem nenhuma dúvida sobre como a atividade deve ser realizada. Dessa maneira, certamente conseguirá obter melhores notas.

4- Organize-se com cores
Escolha cores diferentes para cada matéria, também use marca textos pastas, canetas e post-its da mesma tonalidade para cada uma delas. Assim, você se organiza melhor, e se utilizando dessa técnica é possível conquistar notas melhores.

5- Estabeleça uma área de estudos na sua casa
Escolha um lugar para estudos que se encaixe na sua personalidade e estilo de aprendizagem. Depois de estabelecido o local, leve todo o material que necessita para estudar para lá, de maneira que tudo fique organizado para não haver interrupções nos estudos se precisar consultar algum material.

6- Prepare-se para o dia do exame/avaliação
Planeje o tempo que será despedido para a resolução de cada questão. Se não souber a resposta de alguma, passe para a próxima para não perder tempo. Se sobrar tempo, responda as questões que ficaram para trás.

7- Saiba qual o seu estilo de aprendizagem
Muitas vezes algumas coisas não são assimiladas pelo cérebro, pois estão sendo captadas de maneira errada. Descubra se você tem uma aprendizagem visual ou auditiva, por exemplo.Teste diversas maneiras de estudo até encontrar a que é melhor para você.

8- Faça anotações personalizadas
Faça a anotação dos conteúdos de maneira que seja mais fácil para você estudar para as provas. Se você, por exemplo, é uma pessoa com maior habilidade visual, faça esquema com setas relacionando os tópicos, também faça alguns desenhos, caso necessário. Também procure sempre destacar em suas anotações o assunto que o professor der mais ênfase em sala de aula. Aprenda a reconhecer palavras-chave e frases destacadas.

9- Vença a procrastinação
Não deixe para estudar de véspera, pois podem surgir algumas dúvidas durante o estudo e você não terá tempo para resolvê-las, e assim atrapalhar seu bom rendimento na prova. Muitas vezes a procrastinação é a causa das notas baixas, ela pode ser vencida por meio da organização. Para vencer a procrastinação priorize os estudos ao invés das atividades de lazer.

10- Cuide de si mesmo
Cuidar do corpo é tão importante quanto cuidar da mente. Durma bem, se alimente bem e mantenha seu corpo saudável para render melhor nos estudos e assim obter melhores notas.

Se você conseguir incorporar esses hábitos para melhorar as suas notas no seu dia a dia escolar, seu rendimento vai melhorar e você vai se sentir mais seguro na hora das provas.

FONTE: http://canaldoensino.com.br/blog/10-habitos-para-melhorar-suas-notas-nas-provas

sábado, 9 de janeiro de 2016

Tabela periódica ganha mais quatro elementos e completa a sétima linha

A tabela periódica, que agrupa os elementos químicos em função de sua composição química e propriedades, terá mais quatro novos elementos e, assim, completará a sua sétima linha.

Os novos elementos –113, 115, 117 e 118– foram descobertos por cientistas do Japão, da Rússia e dos Estados Unidos e confirmados pela Iupac (União Internacional de Química Pura e Aplicada, na sigla em inglês). Esses são os primeiros elementos a serem adicionados à tabela desde 2011, quando foram incluídos os 114 e 116. A tabela foi criada pela primeira vez em 1869 pelo cientista russo Dmitri Mendeleyev.

De acordo com o jornal britânico "The Guardian", a Iupac anunciou que uma equipe de cientistas –composta por russos e americanos do Instituto de Pesquisa Nuclear em Dubna, na Rússia, e o Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, produziram provas suficientes para afirmar a descoberta dos elementos 115, 117 e 118. A descoberta do elemento 113, que também havia sido reivindicado pelos cientistas russo-americanos, foi concedida a uma equipe de cientistas do Japão, do Instituto Riken.

Kosuke Morita, que liderava a pesquisa em Riken, disse ao jornal britânico que sua equipe agora pretende "olhar para o território inexplorado do elemento 119 e além." Ryoji Noyori, ex-presidente do Instituo Riken e Prêmio Nobel de química, disse que "para os cientistas, esta é de maior valor do que uma medalha de ouro olímpica ".
31.dez.2015/Associated Press
Cientista Kosuke Morita mostra elemento 113 na tabela, descoberto por japoneses
Cientista Kosuke Morita mostra elemento 113 na tabela, descoberto por japoneses     

"A comunidade química está ansiosa para ver sua tabela mais querida finalmente ser concluída até a sétima lina", disse o professor Jan Reedijk, presidente da Divisão de Química Inorgânica da Iupac.

Os novos elementos, que atualmente têm nomes de espaço reservado, serão oficialmente nomeados pelas equipes que os descobriram nos próximos meses –o 113 será o primeiro a ser nomeado na Ásia. Morita ainda não decidiu o nome do elemento, mas "Japonium" é um candidatos.

Eles podem ser nomeado após um conceito mitológico, um mineral, um lugar ou país, uma propriedade ou um cientista. Por enquanto, os elementos foram nomeados como unúntrio (Uut ou elemento 113), ununpentium (Uup, 115), ununseptium (Uus, 117) e ununoctium (Uuo, 118 ).

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Japoneses confirmam identificação do elemento número 113 da tabela periódica

Imagem de http://noticias.uol.com.br/ciencia

Uma equipe de pesquisadores do centro japonês Riken confirmou nesta quinta-feira a identificação do elemento número 113 da tabela periódica, de caráter sintético e com o nome provisório de Unúntrio.

Em comunicado, o instituto estatal japonês se atribuiu o descobrimento do novo elemento, cujo achado é disputado com um grupo conjunto de pesquisadores russos e americanos que realizou pesquisas paralelas.

Os resultados da pesquisa realizada pelo Riken serão publicados na edição de janeiro do jornal da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), a máxima autoridade neste campo, e responsável por determinar a autoria dos descobrimentos.

Se a IUPAC confirmar que a equipe japonesa foi a autora dos experimentos decisivos para o achado, esta terá o direito de dar o nome oficial ao novo elemento da tabela periódica.

A equipe russo-americana foi a primeira a anunciar a descoberta do elemento 113 em 2003, embora o centro japonês afirme ter recopilado em 2012 dados conclusivos para confirmar sua existência.

O novo elemento sintético conta com 113 prótons em seu núcleo, e foi identificado por uma equipe liderada pelo cientista japonês Kosuke Morita, da Universidade de Kyushu (sul do Japão).

Morita conseguiu sintetizar o elemento em três ocasiões através de um método consistente de fazer colidir íons de zinco sobre uma camada ultrafina de Bismuto.

"Agora que demonstramos de forma conclusiva a existência do elemento 113, planejamos seguir investigando o território inexplorado do elemento 119 e além", afirmou Morita no comunicado.

"Algum dia, esperamos chegar à ilha dos elementos estáveis", acrescentou o pesquisador japonês.

Os elementos sintéticos não aparecem de forma natural e são gerados artificialmente através de experimentos, e até o momento foram criados 24 elementos deste tipo -entre eles o plutônio-, embora todos eles sejam instáveis, lembrou o Riken.

FONTE:http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2015/12/31/japoneses-confirmam-identificacao-do-elemento-numero-113-da-tabela-periodica.htm