domingo, 31 de julho de 2016

Google lança site gratuito para ajudar professores

Você conhece o Google Classroom traduzido como Google Sala de aula? Não. O Classroom vai ajudar professores a se organizarem para melhorar a qualidade das aulas dadas a seus alunos.
Através da ferramenta, o professor pode gerenciar tarefas escolares, acompanhar a execução de trabalhos e tirar dúvidas em tempo real. O educador consegue, por exemplo, criar e enviar automaticamente cópias de documentos para cada aluno. Além disso, também é possível separar cada disciplina, conteúdo ou estudante em uma pasta diferente, o que abre diversas possibilidades de organização dos materiais.
Do lado do aluno, eles podem ver as atividades propostas na página de tarefas econsultar materiais de apoio didático arquivados no Google Drive. Os professores conseguem acompanhar em tempo real o andamento de cada estudante, quem concluiu a atividade proposta e dar feedbacks personalizados.
Para acessar o serviço é necessário ter apenas uma conta Google Apps for Education
Veja o vídeo que explica como a ferramenta funciona:

domingo, 24 de julho de 2016

Buraco na camada de ozônio está começando a cicatrizar

E a "culpa" é nossa: proibição coletiva dos gases que destruíam a camada protetora na atmosfera começa a mostrar resultados positivos após 30 anos.
POR Ana Carolina Leonardi
Buraco na camada de ozônio está começando a cicatrizar
imagem NASA
Seres humanos não servem só para estragar a natureza, no fim das contas. O buraco na camada de ozônio acima da Antártida está diminuindo e os aliviados cientistas afirmam que a "culpa" é nossa: o esforço mundial para diminuir a emissão de CFC (clorofluorcarbono) na atmosfera funcionou.

Os esforços para banir os gases - que eram usados em geladeiras, desodorantes e sprays de cabelo, sem preocupação - apareceram nos anos 1970 e 1980. Em 1987, o Protocolo de Montreal, assinado por 46 países, selou o destino do CFC. Isso porque químicos britânicos descobriram que o cloro dos sprays reagia com o ozônio da atmosfera e dissipava a camada formada pelo gás que protege o planeta dos raios UV.

Quase 30 anos depois, os cientistas finalmente podem dizer que o acordo mundial funcionou. Uma equipe liderada por Susan Solomon, do MIT, observa a camada de ozônio que cobre a região da Antártida desde 2000. Nesse período, a pesquisadora afirma que o buraco diminuiu mais de 4 milhões de km² e que já existem sinais visíveis de recuperação.

Se o progresso do buraco continuar como espera a equipe, ele deve estar completamente "curado" até 2050. Mas é difícil prever se a melhora vai ser regular. No ano passado, as medidas também se mostravam favoráveis até que uma exceção estatística assustou os cientistas: o buraco bateu recorde de tamanho em outubro de 2015, com 28,2 milhões de km² de área.

Algum tempo depois, porém, os estudos de Solomon esclareceram o problema: a erupção do vulcão Calbuco, no Chile, aconteceu na mesma época, formando nuvens de pequenas partículas na atmosfera. Este cenário facilita a reação destrutiva entre cloro e ozônio.

Apesar deste acidente de percurso, a equipe ainda está certa de que a camada de ozônio está cicatrizando o dano causado pelos humanos - e ao menos metade da redução do tamanho do buraco está diretamente relacionada com a proibição dos sprays de CFC.

Mesmo sem novas erupções vulcânicas, a melhora ainda deve ser instável: ainda existem restos de cloro na atmosfera e, toda a vez que o clima fica frio e ensolarado, a luz e a temperatura intensificam as reações com o ozônio. Acima de tudo, porém, o time de Solomon nos dá licença para uma salva de palmas - pelo menos por hoje, a humanidade está mais para heroína do que vilã.

LEIA TAMBÉMComo se formou a camada de ozônio e por que o buraco se concentra no pólo??

FONTE: http://super.abril.com.br/ciencia/buraco-na-camada-de-ozonio-esta-comecando-a-cicatrizar?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

sexta-feira, 22 de julho de 2016

20 experimentos simples de química


A ideia foi colher experimentos de baixo custo, fácil operação e seguros, que gerassem a menor quantidade de resíduos, de modo que pudessem ser realizados até mesmo na sala de aula. Em comemoração ao AIQ-2011, a Sociedade Brasileira de Química fez uma chamada aberta à sociedade, convidando todos a enviar experimentos com tais características, o que resultou nesta primeira compilação.

Baixe o livro aqui:

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Bateria de grafeno pode ser completamente recarregada em 13 minutos

imagem de eugadget.com.br
Smartphones, tablets, notebooks e smartwatches são apenas alguns exemplos de dispositivos tecnológicos populares que fazem parte da vida de muitas pessoas. Esses equipamentos, entretanto, são sempre limitados pela capacidade de suas baterias.

Células de energia de íon-lítio acompanham a maior parte dos gadgets modernos e, embora a capacidade de armazenamento dessas baterias não seja ruim, o maior problema é que elas começam a sofrer desgaste e a perder autonomia aproximadamente a partir dos 500 ciclos de carga. Outro inconveniente é que uma carga eficiente costuma demorar algumas horas.

Pensando em resolver esse problema, a Dongxu Optoelectronics começou a fazer pesquisas avançadas com grafeno. O material, que é uma forma cristalina do carbono, é um ótimo semicondutor e pode ser utilizado em baterias. O esforço da companhia chinesa rendeu frutos, e a G-King é uma das primeiras baterias de grafeno funcionais apresentadas ao mundo.

imagem http://www.tecmundo.com.br/grafeno

A célula tem capacidade de apenas 4.800 mAh, mas o que mais impressiona é o seu tempo de recarga: entre 13 e 14 minutos. Sim, a bateria pode ser completamente reabastecida em menos de 15 minutos – nesse pequeno intervalo, uma célula de íon-lítio de mesma capacidade não conseguira repor nem 10%.

O grafeno é de fato um material impressionante, destacando atributos como leveza, resistência, flexibilidade, resistência à oxidação e tamanho. Apenas para exemplificar, três milhões de camadas de grafeno têm menos de um milímetro de espessura, o que torna o elemento excelente na construção de equipamentos eletrônicos.

Se o grafeno se consolidar na indústria, não será de se estranhar que, no futuro, eletrônicos possam ser completamente recarregados em questão de minutos, e isso certamente revolucionará muitas coisas. Porém, pelo menos por enquanto, o grafeno é um material extremamente caro de se trabalhar, e a Dongxu Optoelectronics não revelou nenhum plano no curto prazo para fabricar suas G-Kings em grande escala.

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Grafeno

Grafeno: como uma rede de arame onde os pontos são átomos de carbono.
O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, o grafite, os nanotubos de carbono e fulerenos. O grafeno de alta qualidade é muito forte, leve, quase transparente, um excelente condutor de calor e eletricidade. É o material mais forte já demonstrado, consistindo em uma folha plana de átomos de carbono densamente compactados em uma grade de duas dimensões. É um ingrediente para materiais de grafite de outras dimensões, como fulerenos 0D, nanotubos 1D ou grafite 3D.
imagem de pt.wikipedia.org
O termo grafeno foi proposto como uma combinação de grafite e o sufixo -eno por Hanns-Peter Boehm. Foi ele quem descreveu as folhas de carbono em 1962.

Na época em que foi isolado, muitos pesquisadores que estudavam nanotubos de carbono já estavam bem familiarizados com a composição, a estrutura e as propriedades do grafeno, que haviam sido calculadas décadas antes. A combinação de familiaridade, propriedades extraordinárias e surpreendente facilidade de isolamento permitiu uma explosão nas pesquisas sobre o grafeno. O Prêmio Nobel de Física de 2010 foi atribuído a Andre Geim e Konstantin Novoselov da Universidade de Manchester por experiências inovadoras em relação ao grafeno.

Descrição
O grafeno é uma folha plana de átomos de carbono em ligação sp2 densamente compactados e com espessura de apenas um átomo, reunidos em uma estrutura cristalina hexagonal. O nome vem de grafite + -eno; o grafite em si consiste de múltiplas folhas arranjadas uma sobre a outra. O nome grafeno foi apresentado pela primeira vez em 1987 por S. Mouras e colaboradores enquanto estudavam as camadas de grafite intercaladas por compostos.[6]

O grafeno foi oficialmente definido na literatura química em 1994[7] pela IUPAC como:

Uma única camada da estrutura grafítica pode ser considerada como o último membro da série de naftalenos, antracenos, coronenos, etc., e o termo grafeno deve, portanto, ser utilizado para designar a camada individual de carbono em compostos de intercalação de grafite. O uso do termo "camada de grafeno" é também considerada para a terminologia geral dos carbonos.

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FONTES:
http://www.tecmundo.com.br/grafeno/107295-bateria-grafeno-completamente-recarregada-13-minutos.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=thumb
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grafeno

Bateria de grafeno pode ser completamente recarregada em 13 minutos

imagem de eugadget.com.br
Smartphones, tablets, notebooks e smartwatches são apenas alguns exemplos de dispositivos tecnológicos populares que fazem parte da vida de muitas pessoas. Esses equipamentos, entretanto, são sempre limitados pela capacidade de suas baterias.

Células de energia de íon-lítio acompanham a maior parte dos gadgets modernos e, embora a capacidade de armazenamento dessas baterias não seja ruim, o maior problema é que elas começam a sofrer desgaste e a perder autonomia aproximadamente a partir dos 500 ciclos de carga. Outro inconveniente é que uma carga eficiente costuma demorar algumas horas.

Pensando em resolver esse problema, a Dongxu Optoelectronics começou a fazer pesquisas avançadas com grafeno. O material, que é uma forma cristalina do carbono, é um ótimo semicondutor e pode ser utilizado em baterias. O esforço da companhia chinesa rendeu frutos, e a G-King é uma das primeiras baterias de grafeno funcionais apresentadas ao mundo.

imagem http://www.tecmundo.com.br/grafeno

A célula tem capacidade de apenas 4.800 mAh, mas o que mais impressiona é o seu tempo de recarga: entre 13 e 14 minutos. Sim, a bateria pode ser completamente reabastecida em menos de 15 minutos – nesse pequeno intervalo, uma célula de íon-lítio de mesma capacidade não conseguira repor nem 10%.

O grafeno é de fato um material impressionante, destacando atributos como leveza, resistência, flexibilidade, resistência à oxidação e tamanho. Apenas para exemplificar, três milhões de camadas de grafeno têm menos de um milímetro de espessura, o que torna o elemento excelente na construção de equipamentos eletrônicos.

Se o grafeno se consolidar na indústria, não será de se estranhar que, no futuro, eletrônicos possam ser completamente recarregados em questão de minutos, e isso certamente revolucionará muitas coisas. Porém, pelo menos por enquanto, o grafeno é um material extremamente caro de se trabalhar, e a Dongxu Optoelectronics não revelou nenhum plano no curto prazo para fabricar suas G-Kings em grande escala.

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Grafeno

Grafeno: como uma rede de arame onde os pontos são átomos de carbono.
O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, o grafite, os nanotubos de carbono e fulerenos. O grafeno de alta qualidade é muito forte, leve, quase transparente, um excelente condutor de calor e eletricidade. É o material mais forte já demonstrado, consistindo em uma folha plana de átomos de carbono densamente compactados em uma grade de duas dimensões. É um ingrediente para materiais de grafite de outras dimensões, como fulerenos 0D, nanotubos 1D ou grafite 3D.
imagem de pt.wikipedia.org
O termo grafeno foi proposto como uma combinação de grafite e o sufixo -eno por Hanns-Peter Boehm. Foi ele quem descreveu as folhas de carbono em 1962.

Na época em que foi isolado, muitos pesquisadores que estudavam nanotubos de carbono já estavam bem familiarizados com a composição, a estrutura e as propriedades do grafeno, que haviam sido calculadas décadas antes. A combinação de familiaridade, propriedades extraordinárias e surpreendente facilidade de isolamento permitiu uma explosão nas pesquisas sobre o grafeno. O Prêmio Nobel de Física de 2010 foi atribuído a Andre Geim e Konstantin Novoselov da Universidade de Manchester por experiências inovadoras em relação ao grafeno.

Descrição
O grafeno é uma folha plana de átomos de carbono em ligação sp2 densamente compactados e com espessura de apenas um átomo, reunidos em uma estrutura cristalina hexagonal. O nome vem de grafite + -eno; o grafite em si consiste de múltiplas folhas arranjadas uma sobre a outra. O nome grafeno foi apresentado pela primeira vez em 1987 por S. Mouras e colaboradores enquanto estudavam as camadas de grafite intercaladas por compostos.[6]

O grafeno foi oficialmente definido na literatura química em 1994[7] pela IUPAC como:

Uma única camada da estrutura grafítica pode ser considerada como o último membro da série de naftalenos, antracenos, coronenos, etc., e o termo grafeno deve, portanto, ser utilizado para designar a camada individual de carbono em compostos de intercalação de grafite. O uso do termo "camada de grafeno" é também considerada para a terminologia geral dos carbonos.

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FONTES:
http://www.tecmundo.com.br/grafeno/107295-bateria-grafeno-completamente-recarregada-13-minutos.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=thumb
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grafeno

segunda-feira, 18 de julho de 2016

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O ÁLCOOL LÍQUIDO E O ÁLCOOL EM GEL?

Hoje iremos entender a diferença existente em um produto que está continuamente presente em nosso cotidiano e que muitas vezes passa despercebida aos nossos olhos. Fiquem atentos a esta incrível matéria!

 

  
Álcool líquido             Álcool em Gel

 É altamente explosivo o álcool em forma líquida.
Devido a sua composição especial, o álcool em gel dificulta as características de explosividade do álcool.
O álcool líquido é facilmente inflamável, por causa das suas características de alta volatilidade.
A inflamabilidade inicial do álcool em gel é controlada, não tolerando o flash imediato quando entra em ponto de fulgor. Age controladamente, impedindo a queima dos dedos das pessoas que usam fósforos.
Em contato com a pele o álcool líquido não é tóxico.
O Álcool em Gel não é tóxico, pois os aditivos nele acrescentados para demorar o tempo de chama e controlar sua explosividade são comprovadamente atóxicos, dos mesmos tipos usados em cosméticos.
Devido ao seu alto poder de inflamabilidade, o álcool líquido queima rapidamente.
Dependendo das condições do ambiente (umidade, calor, vento etc.), a mesma quantidade de álcool em gel queimará em um tempo de 4 a 5 vezes mais lentamente.
Se um local estiver em chamas e ele for derramado na superfície, as chamas se propagarão rapidamente devido sua facilidade em se espalhar.
Mesmo que em chamas, o mesmo não se espalha mantendo o fogo localizado, por causa das suas características de viscosidade.
Os riscos do álcool líquido, associado a sua falta na Europa, fez com que há mais de 20 anos o mesmo tivesse sua venda controlada.
O Álcool em Gel ou em forma sólida, já é conhecido e utilizado em outros países há mais de 25 anos, devido a sua segurança no manuseio e outros benefícios associados.



O etanol ou álcool etílico é o tipo de álcool mais comum. Está contido nas bebidas alcoólicas, é utilizado para limpeza doméstica e também é combustível para automóveis. A fórmula do álcool etílico é CH3CH2OH.

      
Fontes: 
http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-organica/comparacao-entre-o-alcool-liquido-e-o-alcool-em-gel

http://quipibid.blogspot.com.br/2012/02/qual-diferenca-entre-o-alcool-liquido-e.html

sábado, 16 de julho de 2016

Como estudar sozinho em casa???

Para aprender sem professores ou aulas presenciais, é preciso muita disciplina. Por isso, entenda o funcionamento do cérebro para explorá-la ao máximo

Imagem de http://super.abril.com.br/

Tudo sempre igual
Estudar de casa exige muuuito autocontrole. Estabeleça horários fixos. Dormir e comer em horas diferentes no dia a dia, por exemplo, dificulta a ambientação do corpo e prejudica o rendimento. É preciso ainda cuidar do sono: ele restaura as sinapses, elo transmissor entre os neurônios, e melhora o funcionamento do cérebro. Oito horas de descanso é o ideal.



Imagem de http://super.abril.com.br/


Luz, silêncio e ação
O ambiente de estudo precisa seguir padrões. Como o cérebro não foca duas coisas ao mesmo tempo, simplicidade e silêncio ajudam na concentração. Boa luminosidade diminui a sonolência. Mas o tiro pode sair pela culatra de noite. Luz excessiva inibe a produção de melatonina, o hormônio do descanso, e pode causar insônia - e atrapalhar o item 1.


Imagem de http://super.abril.com.br/
No limite
Respeite seus limites. A concentração diminui a cada 50 minutos de estudos consecutivos. Recomenda-se, assim, parar 10 minutos por hora. Vale tomar água, olhar a paisagem - qualquer coisa que permita descanso. E tem mais: o córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio, alcança potência máxima às 11h. É o momento ideal para estudar o assunto mais importante do dia.


Imagem de http://super.abril.com.br/
Política de metas
A nossa atenção é ´interesseira´: vai fazer você pensar em tudo que pode conquistar com o estudo - mas não vai focar o estudo em si. Por isso, trace as metas: determine quantos capítulos você vai ler em determinadas horas, por exemplo. Isso estimula a motivação e facilita o planejamento.


Imagem de http://super.abril.com.br/
Fluxo do pensamento
Fazer exercícios práticos ajuda a testar o aprendizado. Outra alternativa é escrever com o fluxo da consciência. Após terminar o estudo diário, redija por 5 minutos o que vier à cabeça sobre o tema, sem se preocupar com a lógica e a pontuação. O resultado ainda pode servir como resumo nas vésperas de provas.


Imagem de http://super.abril.com.br/
Chute o balde
Não exagere. O stress esgota a atividade dos neurônios, causa problemas na transmissão e faz com que as sinapses não ocorram adequadamente. Nada como se divertir de vez em quando. Cinema, shows, jantares, bares, namoros ajudam a relaxar e são, sim, muito bem-vindos aos fins de semana.

FONTE: http://super.abril.com.br/comportamento/como-estudar-sozinho-em-casa

quarta-feira, 13 de julho de 2016

10 sites com conteúdo gratuito para estudar e pesquisar

A Internet é um campo repleto de conteúdo para estudar e pesquisar que ajudam a ampliar o conhecimento. Mas, diante de tanta informação disponível, é preciso ter cuidado para não cair em armadilhas. Afinal, nem todo conteúdo encontrado na grande rede mundial é confiável.

Imagem de ead.senac.br
Por isso, na hora de pesquisar, estudar e produzir atividades de qualidade, é fundamental que universitários, vestibulandos e estudantes em geral tenham atenção na busca por referências adequadas.
Para facilitar a tarefa desse público, selecionamos 10 sites que ajudam a simplificar as consultas e deixá-las mais seguras. Confira!
1 – Banco de Dados Agregados do IBGE: Página que organiza e divulga os dados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
2 – Biblioteca Digital Mundial: Criado pela Unesco, o portal reúne importantes fontes de informação com arquivos de literatura, mapas e fotografias de países de todo o mundo.
3 – Biblioteca Nacional Digital: Criada pela Fundação Biblioteca Nacional, agrupa grande parte das obras digitalizadas de um dos maiores acervos do Brasil. O destaque fica por conta de publicações periódicas, mapas e fotografias.
4 – Domínio Público: Biblioteca digital que permite o acesso da população a obras literárias, artísticas e científicas do patrimônio cultural brasileiro e universal.
5 – História Lecionada: Traz provas, textos, filmes, livros e imagens que facilitam os estudos ligados à História.
6 – Jstor: Uma das mais confiáveis fontes de conteúdo acadêmico do mundo, oferece acesso a mais de mil publicações acadêmicas e a mais de 1 milhão de imagens, correspondências e outras fontes primárias de pesquisa.
7 – Khan Academy: Reúne mais de mil videoaulas e 100 mil exercícios de matemática, física, química e biologia. A versão em português é fruto de uma parceria com a Fundação Lemann.
8 – Manual do Sics: Produzido pelo Sistema de Informação e Conhecimento do Senac (Sics), este guia auxilia alunos da graduação e pós-graduação na elaboração de trabalhos acadêmicos, referências e citações, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
9 – Portal de Periódicos da Capes: O portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) oferece textos sobre todas as áreas do conhecimento, publicados em mais de 31 mil periódicos nacionais e internacionais.
10 – Scielo (Scientific Electronic Library Online): Biblioteca virtual com uma ampla coleção de periódicos científicos de 15 países, incluindo o Brasil.

FONTE: 
http://canaldoensino.com.br/blog/10-sites-com-conteudo-gratuito-para-estudar-e-pesquisar

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Paracetamol na gravidez aumenta autismo e hiperatividade, diz estudo

Sintomas aumentaram em bebês com mães ingeriram o remédio. Estudo foi publicado pela revista 'International Journal of Epidemiology'.

Grávida (Foto: Reuters)
Sintomas aumentaram em bebês com mães que ingeriram o remédio durarnte a gestação. (Foto: Reuters)

A exposição ao paracetamol durante a gestação pode aumentar os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e da hiperatividade em crianças, revelou um estudo publicado nesta sexta-feira na revista "International Journal of Epidemiology".




A pesquisa, liderada pelo Instituto de Salud Global (ISGlobal), em Barcelona, descobriu que o paracetamol (acetaminofeno), muito usado durante a gravidez, tem forte associação com sintomas do autismo em meninos e com sintomas relacionados ao déficit de atenção e a hiperatividade em ambos os sexos.


Segundo o pesquisador do ISGlobal e coautor da pesquisa, Jordi Júlvez, este é o primeiro estudo do tipo que descreve uma associação independente entre o uso deste fármaco durante o pré-natal e os sintomas do TEA em crianças. Esta também é a primeira análise que indica diferentes efeitos do paracetamol sobre o neurodesenvolvimento conforme o sexo.

O estudo comparou meninos e meninas expostos de forma persistente ao paracetamol com os não expostos, e encontrou um aumento de 30% do risco para algumas funções da atenção, assim como um aumento dos sintomas do espectro autista no caso dos meninos apenas.
Os pesquisadores recrutaram 2.644 duplas de mãe e filho da Espanha e algumas eram avaliadas quando a criança estava com um ano, enquanto outras eram avaliadas aos cinco anos. As mães deveriam responder se tinham tomado paracetamol na gestação e a frequência de uso era classificada como "nunca, esporadicamente ou frequentemente".

Estrutura do Paracetamol
Em 43% dos casos das crianças avaliadas com um ano e em 41% dos casos das crianças avaliadas aos cinco anos a exposição ao paracetamol aconteceu em algum momento durante as primeiras 32 semanas de gravidez. Quando avaliaram aos cinco anos, as crianças expostas tinham aproximadamente 40% mais chances de ter sintomas de hiperatividade ou impulsividade que os não expostos.

Meninos e meninas expostos de forma persistente mostraram pior rendimento no K-CPT, um exame que mede a falta de atenção, a impulsividade e a velocidade de processamento visual. Além disso, os meninos expostos de maneira persistente ao paracetamol apresentaram um aumento de dois sintomas do Transtorno do Espectro Autista, se comparados aos meninos não expostos.

"O paracetamol poderia ser prejudicial para o desenvolvimento neurológico por várias razões. Em primeiro lugar, ele alivia a dor ao atuar sobre os receptores de canabinóides do cérebro. Dado que estes receptores, normalmente, ajudam a determinar como os neurônios amadurecem e se conectam entre eles, o paracetamol poderia alterar estes processos", detalhou Júlvez.

A explicação de por que se encontrou uma relação com um aumento de sintomas do espectro autista só em meninos poderia ser pelo fato de "o cérebro masculino parecer ser mais vulnerável a influências danosas durante os primeiros períodos da vida", afirmou a principal autora do estudo, a médica Claudia Avella-García.

Leia também:

FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/07/paracetamol-na-gravidez-aumenta-autismo-e-hiperatividade-diz-estudo.html

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Deficiência de vitamina B12: Uma epidemia silenciosa, com graves consequências

Vitamin_B12
Imagem de http://verdademundial.com.br

 que todas estas doenças têm em comum?

  • A doença de Alzheimer, demência, declínio cognitivo e perda de memória (coletivamente referidos como “envelhecimento”)
  • A esclerose múltipla (EM) e outras desordens neurológicas
  • Doença mental (depressão, ansiedade, transtorno bipolar, psicose)
  • Doença cardiovascular
  • Transtornos do aprendizado ou do desenvolvimento em crianças
  • Desordem do espectro autista
  • Doença auto-imune e desregulação imune
  • Câncer
  • Infertilidade masculina e feminina
Resposta: elas podem imitar todos os sinais e sintomas de uma deficiência de vitamina B12.

Deficiência de vitamina B12: uma epidemia invisível

A deficiência de vitamina B12 não é uma doença estranha, misteriosa. Pode-se ler sobre ela em cada livro de medicina e as suas causas e efeitos são bem estabelecidos na literatura científica.
No entanto, a deficiência de B12 é muito mais comum do que a maioria dos profissionais de saúde e o público em geral percebem. Dados do Tufts University Framingham Offspring Study sugerem que 40 por cento das pessoas com idades entre 26 e 83 anos possuem níveis plasmáticos de vitamina B12 na faixa normal baixa – uma faixa em que muitas pessoas experimentam sintomas neurológicos. Nove por cento tinham uma deficiência clara, e 16 por cento estava “perto da deficiência“.
O MAIS SURPREENDENTE PARA OS PESQUISADORES FOI O FATO DE QUE OS BAIXOS NÍVEIS DE VITAMINA B12 ERAM TÃO COMUNS EM PESSOAS MAIS JOVENS COMO ERAM NOS IDOSOS.
Dito isto, estimou-se que a deficiência de B12 afete cerca de 40% das pessoas com mais de 60 anos de idade. É inteiramente possível que pelo menos alguns dos sintomas que atribuem ao envelhecimento “normal” – tais como perda de memória, declínio cognitivo, diminuição da mobilidade, etc. – sejam, pelo menos, em parte causados pela deficiência de B12.

Porque a deficiência de vitamina B12 é tão sub-diagnosticada?

A deficiência de vitamina B12 é muitas vezes perdida por duas razões. Em primeiro lugar, não é rotineiramente testada pela maioria dos médicos. Em segundo lugar, a extremidade inferior da faixa de referência de laboratório é demasiadamente baixa. É por isso que a maioria dos estudos subestimam os verdadeiros níveis de deficiência. Muitas pessoas com deficiência de vitamina B12 têm os chamados níveis “normais” de B12.
No entanto, é bem estabelecido na literatura científica que as pessoas com níveis de B12 entre 200 pg / ml e 350 pg / mL – níveis considerados “normais” – têm claros sintomas de deficiência de B12. Alguns especialistas em diagnóstico e tratamento da deficiência de B12, sugerem o tratamento de todos os pacientes que sejam sintomáticos e apresentem níveis de vitamina B12 inferior a 450 pg / mL. Eles também recomendam o tratamento de pacientes com B12 normal, mas com nível elevado de ácido metilmalonico urinário (MMA), homocisteína e / ou holotranscobalamina (outros marcadores de deficiência de B12).
No Japão e na Europa, o limite inferior para B12 é entre 500-550 pg / mL, o nível associado com manifestações psicológicas e comportamentais, tais como declínio cognitivo, demência e perda de memória. Alguns especialistas têm especulado que, no Japão, a aceitação de níveis normais mais elevados e a disposição de tratar os níveis que são considerados “normais” nos EUA, explicam as baixas taxas de doença de Alzheimer e demência naquele país.

O que é a vitamina B12 e por que você precisa dela?

A vitamina B12 trabalha em conjunto com o folato na síntese de DNA e das células vermelhas do sangue. Também está envolvida na produção da bainha de mielina em torno dos nervos, e na condução de impulsos nervosos. Você pode pensar no cérebro e no sistema nervoso como um grande emaranhado de fios. A mielina é o isolamento que protege os fios e os ajuda a conduzir as mensagens.
A deficiência grave de B12 em condições como anemia perniciosa (uma condição auto-imune em que o corpo destrói o fator intrínseco, uma proteína necessária para a absorção de B12) costumava ser fatal até que os cientistas descobriram que a morte poderia ser evitada pela alimentação de pacientes com fígado cru (que contém quantidades elevadas de vitamina B12). Mas anemia é a fase final da deficiência de B12. Muito antes da anemia surgir, a deficiência de vitamina B12 provoca vários outros problemas, incluindo fadiga, letargia, fraqueza, perda de memória e problemas neurológicos e psiquiátricos.
A deficiência de vitamina B12 ocorre em quatro fases, começando com a diminuição dos níveis sanguíneos de vitamina (fase I), progredindo para baixas concentrações celulares da vitamina (fase II), um aumento do nível de homocisteína no sangue e uma diminuição da taxa de síntese de DNA (fase III) e, finalmente, a anemia macrocítica (fase IV).

Porque a deficiência de vitamina B12 é tão comum?

A absorção de vitamina B12 é complexa e envolve várias etapas – cada uma das quais pode dar errado. Causas de má absorção de B12 incluem:
  • disbiose intestinal
  • intestino permeável e / ou inflamação do intestino
  • gastrites atróficas ou hipocloridria (baixa acidez estomacal)
  • anemia perniciosa (condição auto-imune)
  • medicamentos (especialmente IBP [inibidores da bomba de prótons]e outras drogas de supressão de ácido)
  • álcool
  • exposição a óxido nitroso (durante uma cirurgia ou a utilização recreativa)
Isso explica por que a deficiência de B12 pode ocorrer mesmo em pessoas que comem grandes quantidades de B12 contendo produtos de origem animal. Na verdade, muitos dos meus pacientes que são deficientes em vitamina B12 estão seguindo uma dieta low-carb / paleo onde comem carne com frequência.
Em geral, os seguintes grupos estão em maior risco para a deficiência de vitamina B12:
  • vegetarianos e veganos
  • pessoas com 60 anos ou mais
  • pessoas que usam regularmente IBP ou drogas supressoras de ácido
  • pessoas em uso de medicamentos para diabetes, como a metformina
  • pessoas com doença de Crohn, colite ulcerativa, doença celíaca ou SII
  • mulheres com história de infertilidade e aborto
Nota para os vegetarianos e veganos: a vitamina B12 é encontrada somente em produtos de origem animal.
A vitamina B12 é a única vitamina que contém um elemento-traço, o cobalto, razão pela qual ela é chamada de cobalamina. A cobalamina é produzida no intestino de animais. É a única vitamina que não podemos obter a partir de plantas ou luz solar. As plantas não precisam de B12 e, portanto não possuem estoque dela.
Um mito comum entre os vegetarianos e veganos é que é possível obter vitamina B12 a partir de fontes vegetais, como algas, soja fermentada, spirulina e levedura de cerveja. Mas, na realidade, os alimentos vegetais, que se diz conterem B12, contêm na verdade substâncias análogas à B12, chamados cobamidas, que bloqueiam a ingestão e aumentam a necessidade da verdadeira vitamina B12.
ISTO EXPLICA POR QUE OS ESTUDOS DEMONSTRARAM CONSISTENTEMENTE QUE ATÉ 50% DE VEGETARIANOS DE LONGO PRAZO E 80% DOS VEGANOS SÃO DEFICIENTES EM VITAMINA B12.
Os efeitos da deficiência de B12 em crianças são especialmente alarmantes. Estudos têm demonstrado que as crianças iniciadas em um dieta vegana até os 6 anos de idade ainda são deficientes em vitamina B12 até mesmo anos depois que comecem a comer, pelo menos, alguns produtos de origem animal.
Em um estudo, os pesquisadores descobriram:
  • Uma associação significativa entre o status da cobalamina [b12] e o desempenho em testes que medem a inteligência fluida, habilidade espacial e memória de curto prazo (com as crianças anteriormente veganas marcando mais baixo do que as crianças onívoras em cada caso).
O déficit na inteligência fluida é particularmente preocupante, segundo os pesquisadores, porque:
  • Ele envolve o raciocínio, a capacidade para resolver problemas complexos, capacidade de pensamento abstrato e a capacidade de aprender. Qualquer defeito nesta área pode ter consequências de longo alcance para o funcionamento individual.
Eu reconheço que existem muitas razões pelas quais as pessoas optam por comer da maneira que elas fazem, e eu respeito o direito das pessoas de fazerem suas próprias escolhas. Sei também que, como todos os pais, vegetarianos e veganos querem o melhor para seus filhos. É por isso que é absolutamente crucial para aqueles que abstêm-se de produtos de origem animal compreenderem que não existem fontes vegetais de vitamina B12 e que todos os veganos e vegetarianos devem suplementar a vitamina B12. Isto é especialmente importante para as crianças vegetarianas ou veganas ou mulheres grávidas, cuja necessidade de B12 é ainda maior do que os adultos.

O tratamento da deficiência de vitamina B12

Uma das coisas mais tristes sobre a epidemia de deficiência de vitamina B12 é que o diagnóstico e o tratamento são relativamente fáceis e baratos – especialmente quando comparado com o tratamento das doenças que a deficiência de vitamina B12 pode causar. Um teste de B12 pode ser realizado por qualquer laboratório, e deve ser coberto pelo seguro. Mesmo para quem não tenha um plano de assistência, o custo deste exame é muito barato.
Como sempre, o tratamento adequado depende do mecanismo subjacente que está causando o problema. Pessoas com anemia perniciosa ou doença intestinal inflamatória como a doença de Crohn são suscetíveis de terem prejudicado a absorção por suas vidas inteiras, e isso, provavelmente, vai exigir injeções de vitamina B12 por tempo indeterminado. Isso também pode ser verdadeiro para aqueles com deficiência de vitamina B12 grave causando sintomas neurológicos.
Alguns estudos recentes têm sugerido que a dose elevada de administração oral ou nasal pode ser tão eficaz quanto as injeções para as pessoas com problemas de má absorção de vitamina B12. No entanto, a maioria dos especialistas ainda recomenda injeções de vitamina B12 para as pessoas com anemia perniciosa e deficiência de B12 avançada envolvendo os sintomas neurológicos.
A cianocobalamina é uma das formas de suplementação de B12 mais frequentemente utilizadas. Mas, provas recentes sugerem que a hidroxicobalamina (frequentemente utilizada na Europa) é superior à cianocobalamina, metilcobalamina e pode ser superior a ambas – especialmente para a doença neurológica.
Estudos japoneses indicam que a metilcobalamina é ainda mais eficaz no tratamento de sequelas neurológicas a deficiência de vitamina B12, e que pode ser melhor absorvido porque evita problemas potenciais em vários ciclos de absorção da vitamina B12. Em cima disso, a metilcobalamina fornece o corpo com grupos metil que desempenham um papel em vários processos biológicos importantes para a saúde global.
SE SUSPEITAR QUE VOCÊ TEM DEFICIÊNCIA DE B12, O PRIMEIRO PASSO É FAZER O TESTE.
Você precisa de uma linha de base precisa para trabalhar. Se você é deficiente B12, o próximo passo é identificar o mecanismo que causa a deficiência. Isso é algo que você provavelmente vai precisar de ajuda com de um médico. Uma vez que o mecanismo é identificado, a forma adequada (injeção, oral, sublingual ou nasal) de suplementação, a dose e a duração do tratamento poderá ser selecionada.


FONTE: http://verdademundial.com.br/2016/01/deficiencia-de-vitamina-b12-uma-epidemia-silenciosa-com-graves-consequencias/