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Em fevereiro, cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio sobre o Ártico que foi crescendo até atingir mais de um milhão de quilômetros quadrados. Era o maior já registrado, e agora acaba de se fechar.
O anúncio foi feito pelos pesquisadores do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus. Eles explicaram que a recuperação provavelmente não teve relação com a diminuição das emissões de poluentes devido à prática de isolamento social ao redor do mundo.
Esse buraco sequer foi consequência da poluição, e sim de um vórtice polar especialmente poderoso. Trata-se de um sistema de baixa pressão e ar frio que envolve ambos os polos.
Quando esse fenômeno se dissipou pela presença de terra e montanhas na região, a camada de ozônio conseguiu se recuperar. Além da extensão impressionante, o buraco chegou a esgotar o ozônio encontrado em quase 18 quilômetros de estratosfera.
A escassez de ozônio no Polo Sul, por outro lado, é causada pela ação humana: poluentes fazem com que substâncias como cloro e bromo cheguem à estratosfera, tornando mais fina a camada que protege a Terra da radiação ultravioleta.
Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/04/28/maior-buraco-ja-registrado-na-camada-de-ozonio-do-artico-acaba-de-se-fechar.htm
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