domingo, 26 de março de 2023

Hidrogênio "Verde"!! (uaaauuu ♻️♻️♻️♻️)

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⚠️ Atualmente, a maior parte do hidrogênio (H₂) utilizado no mundo é fabricada a partir da reforma a vapor do metano (CH₄ + H₂O → CO + 3 H₂) presente no gás natural, o que dá origem ao chamado de H₂ cinza (aqui no feed já falamos sobre as diversas cores do H₂). Devido a isso, cientistas buscam, há um bom tempo, o desenvolvimento de novas tecnologias mais limpas para a obtenção do gás combustível.

♻️ Dentre esses novos processos, o de maior potencial se baseia na eletrólise da água utilizando células a combustível: técnica na qual a molécula de H₂O é clivada e transformada nos gases hidrogênio e oxigênio (2 H₂O → 2 H₂ + O₂). Quando esse processo é realizado utilizando energias renováveis como a solar e a eólica, o gás obtido é chamado de H₂ verde.
🛑 Contudo, o maior obstáculo para a comercialização dessas células está no seu preço: elas são caras porque usam eletrodos de platina e titânio na placa de separação entre catodo e anodo.
🧐 Para contornar esse empecilho, pesquisadores da Coreia do Sul criaram um novo tipo de membrana que dispensa o uso da platina e utiliza ferro, um metal mais barato, no lugar do titânio. Segundo os cientistas, o custo de fabricação desse novo tipo de célula seria reduzido em aproximadamente 3000 vezes em comparação aos custos atuais, o que representaria um gigantesco passo na popularização dessa tecnologia.
👉🏽 Ainda conforme os pesquisadores, outro fator crucial da pesquisa é que a nova membrana também poderia funcionar no modo reverso, ou seja, recombinando o H₂ com o O₂ atmosférico em um processo de combustão muito similar àquele que utiliza combustíveis fosseis, mas com a vantagem de não produzir nenhum tipo de poluição a não ser vapor de água como produto final (2 H₂ + O₂ → 2 H₂O).
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📓 High-Performance Anion Exchange Membrane Water Electrolyzers with a Current Density of 7.68 A cm⁻² and a Durability of 1000 Hours, Energy & Environmental Science, 2021, vol. 14, p. 6338.

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