quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Pseudociência: "Experiência" com palavras de amor e ódio muda forma de arroz em escola do Paraná

Professora de Curitiba fez "experimento" para mostrar a alunos o poder das palavras.

No pote 'do amor' (esquerda), o arroz fermentou naturalmente. No pote 'do ódio' (direita), os grãos emboloraram — Foto: Escola Atuação/Arquivo pessoal

Uma professora de Educação Física de Curitiba resolveu provar aos seus alunos os poderes positivo e negativos que as palavras têm. Ela fez um experimento usando dois potes de arroz cozido. Para um, ela disse palavra positivas e, para o outro, palavras negativas. No pote “amado”, o arroz fermentou naturalmente. Já no pote “odiado”, os grãos emboloraram.

Essa experiência da professora Ana Paula Frezatto Martins foi baseada no experimento do cientista japonês Masaru Emoto. Segundo ele, cada pensamento de ser humano gera uma emoção e uma reação bioquímica. “Nas aulas, procuro explicar para as crianças que nem sempre as coisas acontecem de maneira positiva em nossa vida. Tudo depende de como vamos reagir e nos posicionar”, explicou.

O experimento

Sentada na quadra com os alunos, Ana Paula colocou a quantidade exata de arroz cozido dentro de dois potes e os colocou no meio do círculo formado pela turma. Então, ela pediu que as crianças dissessem frases ruins que escutam no dia a dia. Eles disseram que o arroz não servia para nada, que era imprestável, burro e que não conseguia fazer nada de bom. Após essa chuva de ódio, o recipiente foi fechado.

Para o segundo pote, a professora pediu que os alunos dissessem coisas que gostariam de ouvir dos professores, da família ou da sociedade em geral. Assim, os alunos disseram que o arroz era especial, que podia fazer qualquer coisa, que tinha capacidade e era inteligente. Depois, o pote do “amor” foi selado e, junto ao pote odiado, foi guardado por dois meses.

"É certo que temos que corrigir certas atitudes de nossas crianças, mas a forma como fazemos interfere em gigante proporção na vida delas. Com apenas uma palavra, é possível estimular e afagar uma pessoa, assim como pode magoá-la e prejudicá-la”, afirma

Relato dos alunos

"Quando você fala uma coisa boa, como 'você vai conseguir', você sente no seu coração que vai conseguir", conta a aluna Anita Santini Trevisan, de 10 anos, que participou da experiência.

Ela afirma que, depois do experimento, a sua rotina mudou bastante e que procura ser positiva todos os dias.

Henrique Durante Kloster, de 10 anos, também fez parte do teste e ele relata:

"Quando a gente fala mal do outro ou da gente, a gente acaba se danificando mais do que a gente espera. E acaba não percebendo".

De acordo com ele, há dois caminhos. "O caminho certo, que eu achei diante da aula, é sempre acreditar em você e falar a parte boa dos outros. Não com os olhos que a gente vê, mas com os olhos do coração", explica.

Anita e Henrique participaram do experimento — Foto: Escola Atuação/Arquivo pessoal

Teoria de Emoto

De acordo com a teoria de Emoto, cada pensamento do ser humano gera uma emoção e uma reação bioquímica; e elas se manifestam no organismo por meio de três sistemas: imunitário, nervoso central e endócrino.

Para testar a teoria, o cientista congelou água em frascos de vidro com palavras escritas voltadas para o líquido. Depois, fotografou os cristais formados sob a influência das palavras negativas e positivas.

O resultado demonstrou que os mais belos cristais foram os que receberam palavras de amor e gratidão. O restante, que esteve diante de palavras de ódio e rancor, ficou completamente distorcidos.

Sabendo que a água possui uma capacidade para absorver informação na forma de diferentes elementos, Emoto quis investigar se ela também poderia receber informação a partir das palavras. Foi, então, que ele fez o experimento com arroz.

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E aí? O que vc acha disso? Existe explicação cientificamente plausível para tal "experimento"?

Particularmente em se tratando de pessoas, acredito que agressões verbais ao próximo podem gerar realmente consequências desastrosas, assim como também podemos acalentar, ou estimular o bem com as palavras certas! Já com arroz, gelo, ou outra coisa...

Abraçoooo pessoal.
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Fonte da notícia primária: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/palavras-de-amor-e-odio-fazem-parte-de-experiencia-e-mudam-forma-de-arroz-em-escola-do-parana.ghtml

Importante verificar nos links abaixo se isso é realmente um experimento científico:


Sobre "teoria" do emotohttps://www.boatos.org/ciencia/teoria-falsa-masaru-emoto-diz-que-poder-das-palavras-pode-alterar-substancias.html?fbclid=IwAR16vgoM59UpOvprG_lfrjNabsgKgHBIi0RIyMkssehFZznX0Kw1uxc3Av4

Sobre esse "experimento" com águahttps://www.revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2019/02/02/agua-nao-tem-memoria-e-gelo-nao-se-emociona?fbclid=IwAR3uwcpakMzNdxt-iUi91M0-H3cT7eDSwxHPI1fiaukyLAg4nImEm3IA5cY


6 comentários:

  1. Caro colega, por favor, não ajude a compartilhar pseudociência. Só faz mal! Veja onde pode encontrar conteúdo que refuta esse "experimento":
    https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2019/02/02/agua-nao-tem-memoria-e-gelo-nao-se-emociona
    https://www.boatos.org/ciencia/teoria-falsa-masaru-emoto-diz-que-poder-das-palavras-pode-alterar-substancias.html

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    1. Prezado(a), esses links já estão na postagem do blog, quando ao final, dou opinião e faço questionamentos, inclusive modifiquei o titulo para assim evitar validar esse experimento sem nexo de qq forma agradeço.

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    2. Os "artigos científicos" que refutam o experimento de Emoto contém somente argumentos vazios e não convincentes e como sempre sob o ad hominem.

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  2. Você colocou pseudociência no título e na hora de criticar as bobagens ditas você deixa no ar? Posicione-se, ou então não espalhe isso por aí, pois tem gente que não irá atrás das fontes e usará o seu site para dizer que você concorda com isso, mesmo que não seja sua intenção.

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    1. Olá Alfredo, desde quando postado ao final fiz questionamentos e coloquei links que refutavam tal teoria sem nexo. Após ter conversado com um dos colegas la no Facebook, alterei o titulo para não permanecer a idéia de validação desse experimento inútil. Agradeço a contribuição.

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