Feliz ano novo pessoal!! Que 2021 venha efetivamente, e que todos possamos por em prática os aprendizados de 2020...👋👏💕
E hoje iniciaremos com chave de ouro... colegas docentes vejam esse post com atenção e carinho!!
Gostaria de compartilhar com vocês um artigo que gostei muito quando li 😍 e me foi sugerido numa disciplina da graduação. Ele é um relato de professores de Química sobre as experiências que eles tiveram após trabalhar os assuntos iniciais de Química com os alunos do Ensino Médio e acredito que possa nos inspirar no preparo de nossas aulas! 😊
Imagem quimicaempratica.com
Bom, Mas que artigo é esse?, vocês devem estar se perguntando! Enrolei, enrolei e não falei. É o Repensando a Química, do professor Otavio Aloisio Maldaner e da professora Maria do Carmo Tocci Piedade, publicado pela revista Química Nova na Escola em maio de 1995 na seção Relatos em Sala de Aula. Apesar de esse artigo ter mais de 20 anos (e, portanto, ser mais velho do que a pessoa que vos escreve 😮) ainda o considero atual. Leiam vocês também e me contem o que vocês acham, sim? 😊 Para os que não gostam muito de ler artigos por serem extensos, já adianto que esse tem apenas 5 páginas 😋.
Como disseram os autores, eles gostariam de iniciar o ensino de Química de modo que ele proporcionasse a possibilidade dos alunos aprenderem de fato a Química. Por isso, segundo eles, não tinham por objetivo que os estudantes repetissem simplesmente suas definições ou seus exemplos, usando fórmulas ou palavras vazias de significados.
Eles acreditam que o mundo natural e tecnológico poderia proporcionar bons momentos de reflexão e também de interação com os alunos, possibilitando que eles atribuíssem os primeiros significados à Química. Gostei quando eles disseram que se fossem professores tradicionais, dariam uma definição para a Química, mas que se fossem professores tradicionais ingênuos, acreditariam que o aluno saberia o que é a Química a partir dessa definição, principalmente se ele respondesse certo na prova.
Isso me fez lembrar de um vídeo da Mafalda, onde a professora fica conjugando os verbos, mas imaginei os professores ditando definições para Química tal como essa professora, esperando que isso causasse algum impacto na vida do aluno. Na verdade, simplesmente aulas desse tipo são muito chatas, né? ZzZzZzZ Ninguém merece 😴.
Enfim! Os professores conversaram com os alunos a respeito dos materiais do cotidiano, onde os estudantes listaram os materiais que pensavam ser artificiais ou naturais. Além disso, após terem constituído essa primeira noção sobre Química, eles iniciaram um trabalho mais sistemático sobre reações químicas, utilizando a combustão para tanto.
Imagem quimicaempratica.comSobre ela e quantidades dos reagentes, o que também achei interessante e que não tinha pensado até ler este artigo, é trabalhar com velas ou tampinhas contendo etanol, mas variando os recipientes de vidro onde elas estão inseridas, para que na combustão houvesse a variação também da quantidade de oxigênio!
Quando li a sugestão fiquei surpresa, porque nunca havia pensado nisso! 😆 E geralmente os alunos associam a combustão a simplesmente um reagente, desconsiderando a total importância do oxigênio, por ser invisível. Vocês já tinham pensado nessa variação do tamanho dos recipientes para variar a quantidade de O2 numa combustão? 😃😃😃😃
Imagem quimicaempratica.comBem, leiam o artigo (porque há mais informações do que as que trouxe aqui) e a aula proposta e comentem… Queria saber a opinião de vocês! 😊 Mesmo que não concordem com tudo que falei ou com as aulas propostas, haha.
FONTE: https://quimicaempratica.com/2016/04/29/repensando-a-quimica/
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