sábado, 18 de abril de 2015

ESTÁ APAIXONADO? ENTENDA A QUÍMICA POR TRÁS DO SENTIMENTO

Está apaixonado? Entenda a química por trás do sentimento (Foto: Flickr/ Creative Commons/ LordKhan)
(FOTO: FLICKR/ CREATIVE COMMONS/ LORDKHAN)
Quando você está apaixonado, seu cérebro se comporta como se você estivesse sob o efeito de drogas. Aliás, de um coquetel: adrenalina, dopamina, serotonina e uma série de outras substâncias são liberadas na corrente sanguínea e nos impedem de pensar claramente, tomar decisões sensatas e, inclusive, de sermos nós mesmos. É isso mesmo: se você não se reconhece quando está apaixonado, a ciência explica o porquê.

Pura química

Pra começar, a adrenalina é a primeira substância que seu corpo produz quando você avista ou entra em contato - recebe uma mensagem, digamos - de alguém de quem esteja afim. É daí que vem a taquicardia, a tensão e o suor nas mãos: a adrenalina é o hormônio que nos coloca em ponto de ação, conhecido em inglês como “fly or fight”, isso é, atacar ou fugir. Além disso, o corpo também libera dopamina, que é responsável pela sensação de prazer, uma espécie de recompensa a um estímulo. Este neurotransmissor também ajuda a formar hábitos. É por isso que você sente vontade de passar tempo com a pessoa de novo e de novo - e por isso que alguns relacionamentos chegam a níveis obsessivos.
Adrenalina
Quando você não consegue tirar alguém da cabeça, culpe a queda de serotonina no seu organismo. Ao se apaixonar, os níveis desse hormônio ficam parecidos com os de quem tem transtornos obsessivos compulsivos, o que também explica quando algumas pessoas perdem a cabeça pelo amor.
Serotonina
Por fim, depois que você está junto com a pessoa e aquela paixão inicial esfria, a oxitocina, um hormônio liberado após o orgasmo e também durante abraços, por exemplo, desencadeia a sensação de conexão com o outro.

Com o desenvolvimento do relacionamento, cada vez menos dopamina é liberada e o CRH (hormônio liberador de corticotrofina) entra em jogo: é ele que te faz se sentir desconfortável quando você fica longe do seu amor. Nos homens, aumenta o nível de vasopressina, uma molécula associada a comportamentos territoriais e que faz o homem querer proteger a parceira - e também aumenta fidelidade.
Dopamina
Ufa. Da próxima vez que seus amigos te disserem que você mudou muito depois que começou a namorar, você pode mandar esse link: é culpa de como o seu cérebro funciona.(rsrsss)

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2014/01/ciencia-do-amor.html

Um comentário: