imagem de olhardigital.com.br |
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Dispositivo capaz de converter gases poluentes em um combustível limpo
sábado, 26 de setembro de 2020
Separação de misturas: slides e jogo da combinação 🧪🧫⚗🩸
por Karoline dos Santos Tarnowski
Antes dessa atividade lúdica, foram trabalhadas com slides algumas das técnicas de separação de misturas. Abaixo vocês podem conferir os slides que preparamos! Todos os downloads estão no fim do post, como sempre.
Lembrando que esses slides são chatos se vistos sem as animações (não dá pra pôr com efeito aqui). Tem imagens que ficaram sobrepostas também e, por isso, não aparecem. Então, baixem para conferir, por favor. Depois me contem o que acharam pra me dar aquela motivação (ou não hahaha).
Sobre o jogo com as cartas, pensamos em elaborar uma atividade onde os alunos, em grupo de 3-4 alunos, a partir de várias cartas dispostas em cima da mesa, relacionam uma técnica, uma imagem, uma explicação do procedimento e um exemplo do cotidiano. Assim, cada técnica terá 4 cartas correspondentes.
Sendo assim, eu e a Thainara Zampieron iniciamos a pesquisa sobre as técnicas para elaborar o material e montamos a tabela que você confere a seguir. Se quiser baixar, também estará no fim do post.
Em seguida, para termos um tamanho padrão das cartas e não ser preciso imprimir em folha sulfite, colar em cartolina e plastificar, transcrevemos as informações em formato de imagem para podermos imprimir frente e verso e apenas recortar e plastificar para utilizarmos e ficar como mostrei no gif anterior o modelinho da carta.
Como vocês podem ver nas imagens abaixo da folha a ser recortada, cada bloco de 4 cartas se refere a uma linha da tabela mostrada anteriormente!
–
♦ Imprimindo as cartas
Assim, se que quiser, imprima primeiramente as 6 páginas da frente e em seguida, as 6 do verso nas primeiras 6 folhas. Só tome cuidado com um detalhe: ajuste o PDF na impressão como a imagem a seguir e faça o teste com uma folha antes de imprimir tudo.
Digo isso porque fiz o teste com 4 impressoras e dependendo da impressora, se você configura frente/verso automático, a própria impressora faz uma margem desigual, mesmo que todos as imagens estejam exatamente simétricas!!! Às vezes fazem borda lateral, às vezes borda superior… Sem falar nas impressoras que imprimem torto!
Então, imprima as páginas 1 e 6 primeiramente fazendo testes para certificar-se de que está tudo OK! Se tiver problemas com impressão e não conseguir resolver, deixe uma mensagem nos comentários que tentarei te ajudar.Abaixo, uma foto das folhas que imprimimos na escola antes de cortarmos .
–
♦ Transformando impressões em cartas plastificadas
Pronto, imprimimos. Após isso, eu e a Thainara tivemos a infeliz ideia de começar a cortar os 10 kits de 44 cartas cada com tesoura, antes de plastificar, porque 1) no momento não tínhamos papel contact disponível e 2) imprimimos o jogo em papeis Canson e pensamos que a guilhotina não cortaria esse papel, mesmo depois de plastificado, devido às experiências prévias com jogos de cartas + guilhotinas ruins da Thainara.
Assim, gente, recomendamos que primeiro plastifiquem a folha toda, frente e verso, e depois passem a guilhotina!
A Thainara utilizou uma técnica eficaz para plastificação de folhas frente e verso. Eu, como não tenho experiência com contact, achei legal e vou indicar pra vocês . Não sei se é muito óbvia essa dica, mas aí vai haha: abra o papel contact e meça um pouquinho mais de 2x a área que se deseja plastificar. Se imprimir em A4, abra o contact como se fossem duas folhas A4. Abaixo, uma montagem que fiz pra ilustrar.
Depois, corte, junte as pontas e dobre. Com uma régua marque essa dobra. Em seguida, abra uma das duas páginas do papel contact na mesa, deixe a cola virada pra cima e cole um lado da folha de cartas. Durante a colagem ou em seguida, passe a régua. Feito isso, retire o resto do papel que vem com o contact, cole 1 cm de margem do contact e depois cole o restante do plástico sobre a folha das cartas cuidadosamente.
Se possuir uma guilhotina, corte as cartas com esse equipamento. Só não se esqueça de certificar-se de que a frente e verso das cartinhas estão sobrepostas, né? Se não estiverem, foi algum erro de configuração ou ajuste das folhas na impressão.
Amei tanto essa rapidez para fazer as cartinhas depois que vimos que dava para cortar com a guilhotina que até comprei uma para cortar meus futuros jogos . Olha que linda . Se com a tesoura demorávamos 10 minutos para fazer algo, com a guilhotina fazíamos em 3!
–
♦ Quanto custa o jogo
Depois desse trabalho todo é só cortar e ser feliz com suas cartas plastificadas durando a eternidade. Não tenho noções de preço, tirando o da guilhotina (R$70 sem frete) porque foi a escola que comprou os materiais . Até fui numa papelaria ver o papel e o contact, mas não sabia a gramatura do Canson que utilizamos . Assim, não sei o real preço de cada kit com suas 44 cartas e 11 técnicas de separação de misturas!
Downloads
– Slides: Separação de Misturas .pptx, .pdf
– Tabelas com técnicas .docx, .pdf
– Cartas: Separação de Misturas .pdf
Sobre os slides: Se possível, disponibilize os slides em PDF pra os alunos antes da aula. Caso queiram imprimir ou estudar, ajuda muitíssimo, não perdem tempo copiando e podem fazer anotações em sala. Se fizer alterações no .pptx que passei e quiser salvar sua versão modificada, é só ir no arquivo > salvar como > pdf.
Depois de vermos tudo isso, pergunto: podemos fazer adaptação para uma aula virtual?? mãos, dedos, mente à obraaa pessoal!!
FONTE: https://quimicaempratica.com/2016/05/06/separacao-de-misturas-slides-e-o-jogo-da-combinacao/
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
🧪💊 Favipiravir 🧪💊: principio ativo de medicamento russo de combate contra covid-19 recém aprovado para venda nas farmácias
Medicamento chamado Coronavir é para infecções brandas e moderadas; poderá estar disponível já na semana que vem, informou produtor
A Rússia aprovou o tratamento Coronavir da R-Pharm para pacientes não hospitalizados com infecções de covid-19 entre brandas e moderadas, e o remédio pode estar disponível nas farmácias do país já na semana que vem, informou a farmacêutica nesta sexta-feira (18/09/2020).
A aprovação do Coronavir sucede a liberação do Avifavir, outro medicamento russo contra a covid-19, em maio. Ambos têm como base o favipiravir, que foi desenvolvido no Japão e lá é usado amplamente como base para tratamentos virais.
O anúncio da R-Pharm é mais um sinal de que a Rússia está se empenhando muito para conseguir uma dianteira global na corrida contra o vírus. O país já está exportando seus exames de covid-19 e fechou vários acordos internacionais para fornecer sua vacina Sputnik-V.
A R-Pharm disse que recebeu aprovação para o Coronavir após testes clínicos de estágio avançado com 168 pacientes com covid-19.
O remédio foi liberado inicialmente para uso hospitalar de tratamento de covid-19 em julho, mostrou um registro do governo.
O teste do Coronavir foi comparativamente pequeno. A agência reguladora de saúde europeia endossou nesta sexta-feira o uso do esteroide dexametasona no tratamento de pacientes com covid-19 depois de um estudo de pesquisadores britânicos com vários milhares de pacientes.
A R-Pharm começou a conversar com farmácias sobre encomendas, disse a porta-voz da empresa. As remessas de Coronavir devem começar no futuro próximo, possivelmente já na próxima semana.
O Coronavir é fabricado nas instalações da R-Pharm em Yaroslavl, cidade localizada cerca de 300 quilômetros a nordeste de Moscou.
O Avifavir está disponível nos hospitais desde junho, mas ainda não foi fornecido a farmácias.
Ambos se baseiam no ingrediente ativo favipiravir, que também é um componente essencial do remédio antiviral Avigan da Fujifilm Holdings Corp, aprovado no Japão em 2014 como tratamento emergencial contra gripe.
Testes de seu uso contra a covid-19 estão acontecendo em todo o mundo, mas os resultados de um estudo japonês de julho foram inconclusivos.
Ele é produzido por várias fabricantes de genéricos indianas, como Lupin, Cipla e Dr Reddy's, para ser usado contra a covid-19 na Índia.
Avigan/Favipiravir saiba um pouco mais aqui
FONTE: https://noticias.r7.com/saude/russia-aprova-1-remedio-contra-covid-19-para-venda-em-farmacias-18092020sexta-feira, 18 de setembro de 2020
Unidade didática : Trabalhando a/com densidade ⚗🧪🧫⛵🚢🚤
por KAROLINE DOS SANTOS TARNOWSKI
Pensamos em iniciar as aulas com questões que despertassem a curiosidade dos alunos, como “Por que os barcos não afundam? Por que uma bola de gude que é muito menor do que um barco afunda e o barco não?”, a fim de relacionar a densidade com o empuxo. Então, é propusemos a leitura de um texto que trata sobre esse fenômeno e que menciona a densidade. A partir da leitura, dá-se um maior enfoque à densidade.
Feito isso, é explicado sobre a densidade, suas proporções de massa e também de volume através da fórmula da densidade, d=m/v. São trazidos exemplos do cotidiano, como isopor, ferro, plástico, água, madeira, dentre outros ;).
Se possível, é interessante levar esses objetos de mesmo volume
(cubos, se tiver disponível) para que seja possível fazer a relação com a densidade. Hoje vejo que a densidade dos materiais é algo muito simples, mas quando estava no primeiro ano do Ensino Médio lembro de ter dificuldades para entender o que ela significava. Pensava que era um número dividido por outro, simplesmente. No Pibid percebo que os alunos apresentam a mesma dificuldade. A relação foi por mim melhor compreendida quando a professora mencionou que se tivéssemos duas caixas iguais com substâncias diferentes, a que tivesse ferro, por exemplo, pesaria mais por ser mais denso e ter maior massa, e que a água presente na outra caixa seria mais leve, por ser menos densa. A partir desse exemplo eu compreendi, mas acredito que se forem trazidos objetos para mostrar aos alunos facilita muito a
aprendizagem :D.
Se não dispor de cubos, como eu havia sugerido, você também pode pegar várias garrafas plásticas de mesmo volume e preencher com diferentes materiais, se achar conveniente. Areia, pedras, água, arroz, feijão, sal. Assim, os estudantes verão que todas as garrafas possuem o mesmo tamanho, mesmo volume, mas que dependendo do material, é mais leve ou pesado. Se dispor de uma balança, pode utilizar em sua aula também ;).
Na segunda aula propusemos a realização de dois experimentos. No primeiro, os alunos analisarão que a parafina (pode utilizar pedacinhos de vela, caso não disponha de parafina em bolinhas), ao ser colocada em dois líquidos transparentes desconhecidos (álcool e água), afunda no primeiro e flutua no outro líquido. Então, durante a aula e a realização das questões, verão que isso ocorre porque a parafina tem uma densidade intermediária entre esses dois líquidos.
A seguir encontra-se uma imagem do procedimento. Você também vai encontrá-la no arquivo no final deste post disponível para download. Acrescentamos essas questões iniciais para que o professor consiga verificar se ficou claro para os alunos o que cada uma dessas propriedades significa. Acredito que seja interessante deixar os estudantes tentarem resolver e não ficar fornecendo respostas prontas. Fazer isso para verificar a aprendizagem dos estudantes mesmo, analisar se eles compreenderam. Após eles responderem e ser discutido com a turma, dá-se início a realização do primeiro experimento.
Depois de os estudantes terem realizado as atividades e se ter discutido com a turma sobre o que eles verificaram, o porquê do fenômeno observado ter acontecido, pode ser realizado a segunda atividade.
O segundo experimento desenvolvido nesta segunda aula poderá ser demonstrativo ou realizado pelos alunos, depende do que você preferir. Independente da forma, o professor discutirá com os alunos sobre a diferença entre a densidade de um refrigerante sem açúcar (zero) e de um refrigerante com açúcar, e verão que o refrigerante que possui açúcar afunda mais do que o isento de açúcar, por ter uma massa maior no mesmo volume da latinha.
Após isso, pode ser verificado quantos gramas de açúcar o refrigerante normal possui e ser discutido os malefícios dessa quantidade.
Se você possuir sachês de açúcar, seria legal levar para a sala e mostrar para os alunos quantos sachês equivalem a apenas uma latinha. Tive uma aula assim, certa vez, e achei bem interessante! Porque é possível observar que cada latinha possui uma quantidade grande de açúcar, um número significativo de sachês.
Na terceira aula, poderá ser desenvolvida uma atividade experimental envolvendo tanto a variação da massa quanto a variação de volume utilizando garrafas plásticas de 500 mL e 2 L. Neste procedimento repetiu-se as equivalências de mL e L devido à dificuldade que os alunos apresentam em reconhecer tais relações.
Assim como nos demais experimentos, depois da realização deste terceiro é importante que os professores discutam o porquê dos fenômenos ocorridos, para que os alunos de fato compreendam.
Como eu havia dito anteriormente, essa sequência didática ainda não foi aplicada com nenhuma turma, foi apenas uma proposta para dar início ao estudo de densidade. Então, não posso afirmar com certeza se é possível desenvolvê-la em três aulas. Talvez quatro aulas sejam necessárias, ou cinco. Depende da turma, também.
Se utilizá-la em suas aulas, não esqueça de nos contar nos comentários. Se fizer algum ajuste também ou acrescentar outras atividades que darão sequência a essas apresentadas, compartilhe conosco. Assim outros professores verão também o que pode ser desenvolvido :D.
Para fazer o download desta sequência didática em PDF, clique aqui.
Você encontrará o plano das aulas e os anexos contendo o texto e os roteiros com as questões.
FONTE: https://quimicaempratica.com/2015/10/25/trabalhando-densidade/