sábado, 28 de fevereiro de 2015

O poder da boa demonstração

Experimentar e refletir sobre as próprias ações é sempre preferível a aulas expositivas. Mas, em certos casos, apresentar temas sob novas perspectivas é elucidativo para os alunos, que podem se sensibilizar com conteúdos pungentes.
Por: Vera Rita da Costa
O poder da boa demonstração
Quando a questão é aprender, sabe-se que colocar a mão na massa é muito mais eficiente.
Mas, em certos casos, aulas demonstrativas podem fazer a diferença. (foto: C. Glass/ Freeimages)
Demonstrações no ensino de ciências não são tão bem vistas como eram no passado. Atualmente, prefere-se muito mais que os alunos conduzam uma investigação (orientados pelo professor) e cheguem por conta própria às suas conclusões do que fazer uma demonstração pura e simples para, com base nela, ensinar diretamente um conceito ou uma ideia já estabelecida.  
Faz sentido! Quando a questão é aprender, sabe-se que ‘colocar a mão na massa’ e fazer por conta própria (refletindo, replanejando, refazendo, retomando e reaprendendo com erros e acertos) é muito mais eficiente do que, simplesmente, observar o que o outro faz ou ouvir sobre a experiência feita por alguém. 
Mas há também certos casos e certas demonstrações que fazem todo o sentido, principalmente, quando se quer impactar os alunos com uma ideia ou sensibilizá-los para uma discussão pungente ou que precise ser revigorada e revista sob outro ângulo. 
Um exemplo?

Assista ao vídeo a seguir e tire a prova


Nele, com uma demonstração simples, o professor indiano Arvind Gupta mostra a um grupo de alunos por que fumar faz mal, algo que praticamente todos sabemos, mas que de fato muitos ainda ignoram. O vídeo encontra-se em inglês, mas isso não o impedirá de entender o que Arvind Gupta propõe. 
Usando materiais simples (uma garrafa de refrigerante com ¾ de água, um tubo de caneta com tampa, papel de filtro, elástico, fósforos e um cigarro), o professor constrói um modelo de pulmão também simples; faz passar por ele a fumaça de um cigarro e obtém um resultado que não dá margem a dúvidas: uma expressiva mancha de ‘sujeira’ (nicotina, alcatrão e outras substâncias) deixada pela fumaça do cigarro no papel. 
Tudo muito claro e demonstrado com simplicidade. Mas certeiro, porque induz os alunos a fazerem relações e a se autoquestionarem de maneira lógica: se um cigarro faz isso a um papel, o que não fará a um pulmão?


Informação e emoção como aliadas

O poder das boas demonstrações está justamente nesse aspecto. Quando bem planejadas, elas se apresentam como possibilidades de aliar informação, imagem e emoção – três dos ingredientes indispensáveis para que as aprendizagens sejam realmente significativas e memoráveis. 
Mas se você ainda não estiver convencido desse fato, reveja o vídeo e observe as expressões de surpresa e contentamento de algumas crianças que assistem à demonstração de Arvind Gupta. Elas são a melhor prova de que, se bem feita, uma boa demonstração vale mesmo mais que mil palavras. 
Arvind Gupta é conhecido entre aqueles que se dedicam ao ensino e à divulgação de ciência. Engenheiro de formação, tornou-se um inventor de brinquedos e divulgador da ciência para crianças. É, sobretudo, um professor, como gosta de se autodefinir.
Seus brinquedos são, em geral, muito simples, feitos de material reutilizado, mas seguem princípios científicos elementares. São, portanto, muito interessantes para o ensino de ciências. 
gerador de brinquedo
A partir de materiais recicláveis, o indiano Arvind Gupta constrói brinquedos para ensinar
ciência às crianças, como este gerador, feito com CD e pedaços de madeira. (foto: http://www.arvindguptatoys.com)

Suas propostas e seus objetivos também são simples. Como ele próprio gosta de dizer, simplicidade é tudo! Não é preciso muito para se ensinar algo, embora atualmente o que se pregue seja, em geral, o contrário. Isso porque, defende ele, as crianças naturalmente – e se dermos liberdade a elas – aprendem tocando, sentindo, furando e fazendo. Assim, basta fazer o mesmo, recomenda ‘mestre’ Arvind: dê liberdade a seus filhos e alunos, oriente-os no fazer e ajude-nos na tarefa de fazer as crianças se relacionarem com a ciência de uma forma mais prazerosa.
Você pode conhecer melhor o trabalho de Arvind Gupta pela internet. As descrições de como fazer e usar muitos de seus brinquedos científicos e experimentos estão gravadas em vídeo e disponíveis em seu canal no YouTube. Muitas delas possuem legendas em espanhol, mas mesmo as que não as têm são facilmente compreendidas. 
É possível também acessar extenso material, como vídeos, artigos e protocolos para a construção dos brinquedos científicos, disponíveis na página que seu grupo de colaboradores mantém na rede ou, ainda, acompanhá-los pelo Facebook. Há também uma apresentação de Arvind Gupta, 'Transformando lixo em brinquedo', gravada para a TED Conference, assim como uma reportagem sobre seu trabalho feita pela National Geographic.  

FONTE: http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2014/07/o-poder-da-boa-demonstracao

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Nanofiltro eletrificado promete deixar água potável mais barata

Claro, pode lavar o rosto com a água do rio - mas não beba antes de filtrá-la.
© istockphoto.com / BostjanT
Com quase um bilhão de pessoas sem acesso a água potável, os cientistas têm desenvolvido uma nova tecnologia de filtragem mais barata, que mata até 98% das bactérias causadoras de doenças em segundos. A notícia é do EurekAlert..
Os cientistas explicam que a maioria dos purificadores de água funcionam prendendo as bactérias em pequenos poros. Empurrar água para esses filtros requer bombeamento elétrico, o que consome muita energia. Além disso, os poros podem entupir com frequência e devem ser substituídos.

O novo material tem poros grandes, que permite que a água corra facilmente. Além disso, ele mata as bactérias na hora, em vez de apenas prendê-las. O filtro foi desenvolvido a partir de um tecido de algodão, no qual são incorporados nanofios de prata e nanotubos de carbono, o que dá ao filtro extra condutividade elétrica.

FONTE: http://ciencia.hsw.uol.com.br/novo-filtro-agua-potavel.htm

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Jogos para o cérebro!!!

imagem de hypescience.com

Desafie seu cérebro com um treinamento desenvolvido cientificamente

Crie seu programa de treinamento personalizado

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  • Programa de treinamento personalizado na web
  • Acompanhe seu progresso

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A química por trás do cheiro de livros novos e velhos

Professor de química cria infográfico para explicar


O que acontece com os livros antigos que o cheiro sempre é tão distinto? Andy Brunning, um  professor de química do Reino Unido, nos dá toda a explicação em um infográfico publicado em seu site compoundchem.com, que acompanha uma explicação textual. Brunning explica:

Geralmente, é a degradação química de compostos dentro do papel que leva à produção de “odor de livro antigo”. O papel contém, entre outros produtos químicos, celulose e quantidades menores de lignina – muito menos em livros mais modernos do que nos livros de mais de cem anos  atrás. Ambos são originados a partir das árvores cujo papel é feito. Papéis mais finos irão conter muito menos lignina […]. Nas árvores, a lignina ajuda que as fibras de celulose se unam, mantendo a madeira mais rígida; também é responsável pela coloração amarelada de papel velho com a idade […].

“Cheiro de livro velho” é derivado dessa degradação química. Papéis de maior qualidade e mais modernos passam por um processo químico para remover a lignina, mas a quebra de celulose no papel pode ainda ocorrer (embora a um ritmo muito mais lento) devido à presença de  ácidos nos arredores. Estas reações, geralmente conhecidas como “hidrólise ácida”, produz uma  ampla gama de compostos orgânicos voláteis, muitos dos quais podem contribuir para o cheiro de livros antigos. Um número selecionado de compostos tiveram suas contribuições identificados: benzaldeído acrescenta um cheiro de amêndoas; vanilina acrescenta um aroma de baunilha; etilbenzeno e tolueno acrescenta cheiros doces e 2-etil hexanol acrescenta um aroma ligeiramente floral. Outros aldeídos e álcoois produzidos por essas reações têm limites de baixo odor e também acrescentam cheiros.

QUIMICA_DO_AROMA_WEB
Clique aqui e acesse o infográfico maior!!

Outra explicação do mesmo assunto nesse vídeo abaixo (em inglês)...

FONTES: http://biblioo.info/a-quimica-por-tras-o-cheiro-de-livros/

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Vamos difundir a alegria... (piadinhas pra decontração...)

Um ladrão roubou uma joalheria e levou um anel benzênico, resultado:
Mandaram-no pra cadeia carbônica!
Mas não tem problema, porque ele fugiu pagando C3H4 (propino).


Chega o químico na farmácia e pergunta:
- Tem ácido acetilsalicílico?
O atendente diz:
- Você ta querendo Aspirina?
O químico responde:
- Ah , isso! É que eu sempre esqueço o nome!


Um professor de química queria ensinar aos seus alunos do ensino fundamental, os males causados pelas bebidas alcoólicas e elaborou uma experiência; para tanto, utilizou um copo com água, outro com whisky e dois vermes.
- Agora alunos, atenção!... observem os vermes - disse o professor, colocando um deles dentro da água. A criatura nadou agilmente no copo, como se estivesse feliz e brincando.
Depois, o mestre colocou o outro verme no segundo copo, contendo whisky.
O bicho se contorceu todo por alguns momentos, desesperadamente, como se estivesse louco para sair do líquido e depois afundou já inerte, como uma pedra, absolutamente morto.
Satisfeito com os resultados, o professor perguntou aos alunos:
- E então, que lição podemos aprender desta experiência?
O pequeno Joãozinho levantou a mão, pedindo para falar e sabiamente respondeu:
- Beba muito whisky e você nunca terá vermes. (eita Joazinho mezéraaaaaa... rsrs)

Num exame de ensino médio, uma questão de Química Básica:
- Qual a diferença entre "Solução" e "Dissolução" ?
Resposta de um aluno:
- Colocar qualquer UM de nossos políticos num tanque de ácido para que dissolva é uma Dissolução.
Colocar TODOS é uma Solução.
Havia um químico, um físico e um biólogo mineiros que foram à praia pela primeira vez.
Quando o físico olhou para o mar disse
"Gostaria de estudar a cinética dos fluídos" e entrou no mar e não voltou.

Depois o biólogo olhou para o mar e disse
"Gostaria de estudar a fauna e a flora marinha". Também entrou no mar e não voltou.

Por fim o químico ficou olhando algum tempo para o mar,
pegou seu caderninho de notas e escreveu "Físicos e Biólogos são solúveis em água do mar"
FONTE:http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?&ds=1&acao=quimica/ms2&i=8&id=432

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vacas são mais responsáveis pelas mudanças climáticas do que você pensa

A produção de carne bovina e laticínios emite mais gases do que os meios de transporte!!
  (Foto: Niels Linneberg / flickr/ creative commons)
(FOTO: NIELS LINNEBERG / FLICKR/ CREATIVE COMMONS)
Se juntássemos todos os gases emitidos pelos meios de transporte convencionais - automóveis, trens, barcos e aviões - não chegaríamos no tanto que as vacas ‘produzem’. A indústria da carne bovina e de laticínios é responsável por 14,5% de todos os gases que causam o efeito estufa.

Além da produção de carne e laticínios, vacas e porcos emitem metano e óxido nitroso - gases poderosos contra a camada de ozônio. Mas se perguntássemos pra qualquer pessoa o que causa o aquecimento global, dificilmente ela responderia vacas e porcos.
METANO
(imagem de www.infoescola.com)
Uma pesquisa realizada em 12 países - incluindo Brasil, China e Estados Unidos -, revelou que as pessoas não sabem da relação das vacas com o efeito estufa. 63% dos entrevistados identificam como principal causa do aquecimento global os gases emitidos por automóveis. E 25% acredita que a produção de carne e laticínios causa “pouca ou nenhuma mudança climática”.
A cada ano que passa, as pessoas consomem mais proteína - carne bovina. Inclusive, a produção de carne e laticínios aumentou 70% em pouco menos de dez anos. Somada à poluição habitual dos grandes centros urbanos, a emissão de gás carbônico cresce de forma assustadora. A relação da produção de alimentos e as alterações climáticas é perigosa - e não sabermos disso é ainda mais assustador.

ÓXIDO NITROSO
(imagem de 
www.sebbm.es))
FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2015/01/vacas-sao-mais-responsaveis-pelas-mudancas-climaticas-do-que-voce-pensa.html

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Validação de uma atividade experimental desenvolvida em uma Sequência Didática de Ensino (SDE)

Imagem de www.casadaquimica.org
Alexandre Mota Menezes
Roberta Brito dos Santos
Rosane Costa Fontes
Marcos Santiago Santos
Erivanildo Lopes da Silva

Palavras-Chave: Sequência Didática, Experimentação, Validação.

RESUMO
O presente trabalho apresenta a validação de um experimento realizado durante a aplicação de uma SDE sobre termoquímica. A validação segue o modelo usado em SDE citado por Méheut (205). Os resultados mostram que a experimentação contribuiu na construção do conhecimento da turma alvo, sendo o desempenho deses alunos melhor quando comparado a estudantes que presenciavam aulas do sistema tradicional de ensino.

FONTE: http://escolaveraoeducacaoquimica.files.wordpress.com/2012/06/ix-evequim-anais-e-resumos.pdf

sábado, 7 de fevereiro de 2015

O LAGO QUE BRILHA: QUAL A QUÍMICA POR TRÁS DISSO?

No verão de 2008/2009 um estranho fenômeno ocorreu nos lagos Gippsland, em Victoria, na Austrália.
Imagem
Imagem de http://cienciacentral.weebly.com/
   Os lagos Gippsland são formados por inúmeros lagos, pântanos e lagoas, que cobrem uma área de 354 km², contando com cerca de 400 espécies nativas da flora e 300 espécies da fauna, sendo considerada uma área de preservação.
     Durante o ano de 2006 houveram cerca de 70 incêndios  que acabaram afetando a área da bacia para os lagos Gippsland. Após os incêndios vieram as chuvas em 2007, que chegaram com tanta intensidade que provocaram inundações, condições estas que ao misturar água salgada do mar com a água doce do lago, causaram um surto de algas verde-azuladas, o que deu aos lagos uma cor diferenciada. Vale lembrar que muitas destas condições ainda continuaram atingindo diversas regiões nos anos posteriores.
     Estas algas tinham um efeito fluorescente e, cada vez que as águas se agitavam por qualquer motivo, desde uma quebra de onda ou mesmo por alguma pessoa que atrapalhasse a tranquilidade das águas, a luminosidade aumentava. O fenômeno da bioluminescência nunca foi tão forte como naquele verão, porém ainda é possível ocorrer, em condições adequadas.
    Mas e agora, como explicar isso quimicamente? Bom, temos que entender que esse efeito deriva dos efeitos da luz, ou seja, das radiações eletromagnéticas. Esse é um estudo responsável pelaFotoquímica, área da Química que estuda esses efeitos químicos provenientes da luz , além de também estudar as reações químicas produzidas pela emissão de radiação eletromagnética, a chamada luminescência.
   (Antes de continuar, se quiser saber mais sobre "radiação eletromagnética", clique aqui).
    Dentre os fenômenos de luminescência está a bioluminescência, uma radiação eletromagnética emitida por seres vivos devido a reações químicas que ocorrem no seu organismo, com o decaimento de elétrons de níveis energéticos excitados para níveis mais baixos. 


Imagem

    Nesse caso, a radiação emitida tem comprimento de onda na região do visível, diferente do fenômeno de fluorescência apresentado por alguns organismos.
    Por exemplo, a luz do vaga-lume é produzida por uma reação química que ocorre dentro do organismo do inseto e tem como objetivo atrair parceiros. São substâncias químicas naturalmente presentes no vaga-lume que reagem com o oxigênio, emitindo luz. A frequência com que a luz pisca está relacionada ao seu fluxo de oxigênio, controlado por meio da respiração. Existem outras espécies de organismos que também apresentam luminescência, como alguns peixes que vivem em regiões profundas, onde a luz do sol não chega, como o peixe-víbora, mostrado no filme de animação “Procurando Nemo” . Nesse caso, a função da luminescência é atrair as presas.
Veja mais imagens nos links:

Fonte:  http://cienciacentral.weebly.com/novas/o-lago-que-brilha-qual-a-quimica-por-tras-disso

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

10 alimentos ótimos para a memória

Uma tarefa, um nome, um rosto, uma data importante. Essas e muitas outras pequenas (e grandes) coisas da vida podem ser muito prejudicadas por uma memória ruim. Além do avanço da idade, do cansaço e do estresse, uma alimentação deficiente pode influenciar nos esquecimentos do dia a dia.
Um dos nutrientes necessários para um cérebro mais ativo e que se lembra melhor das coisas é o ômega 3. “Ele é o maior responsável pela saúde mental”, afirma a nutricionista Sonja Salles. A seguir, você confere algumas fontes dessa substância e outras importantes para ter uma memória cada vez melhor.

Quinoa

Quinoa

Cultivada em países andinos, a quinoa (ou quinua) é um superalimento, de acordo com Sonja. Entre seus nutrientes estão a proteína, o ferro, o cálcio, as vitaminas do complexo B e o ácido graxo ômega 3, que compõe a membrana externa das células cerebrais, sendo essencial para uma troca rápida de mensagens no cérebro.
“Com uma alimentação pobre em ômega 3, a pessoa fica esquecida, sem concentração. Ele tem também efeito anti-inflamatório e melhora a pressão arterial. A gente consome muitos alimentos com ômega 6, que é muito inflamatório, mas precisamos comer mais itens com ômega 3”, afirma a nutricionista. Além de contribuir para a memória, a quinoa fortalece cabelos, unhas, pele e no controle de saciedade. Ela pode ser consumida germinada ou cozida, substituindo a carne das refeições.


Linhaça

Linhaça marrom e dourada, em pó e sementes
Dourada ou marrom, a linhaça costuma ser apontada como forte aliada do emagrecimento, pelo seu poder de saciar quem a consome. No entanto, por ser rica em ômega 3, ela também é muito boa para aqueles que desejam dar um “up” na memória. Para extrair o nutriente de sua estrutura, é importante comê-la na forma triturada ou germinada (depois de ficar de molho na água). A conservação do alimento deve ser em vidros escuros e local fresco, para manter por mais tempo suas propriedades.

Chia

Chia
A chia, semente típica do México, tem o dobro de ômega 3 contido na linhaça. Por também ser rica em fibras, cálcio e ferro, ela é uma grande aliada na dieta, no processo anti-inflamatório do corpo e de melhora da concentração e memória. Essa semente é contraindicada apenas a idosos e pessoas com diverticulose (doença que causa problemas na parede intestinal), devido às fibras. Para outros, duas colheres de sopa são suficientes, que podem ser consumidas inteiras, emulsionadas em água ou trituradas.

Salmão

Salmão
Entre as carnes, o salmão é uma ótima fonte de ômega 3 e, por isso, tem um grande potencial para melhorar o desempenho cognitivo e o funcionamento do cérebro, para gravar informações. Outros benefícios do alimento são a redução dos níveis de colesterol, melhoria no funcionamento do coração e aumento na eficiência dos receptores de serotonina no cérebro, proporcionando um humor bem melhor. Outros peixes de água fria, como atum e sardinha também possuem esse nutriente.

Morango

Morangos cortados
Não é apenas o ômega 3 que ajuda na memória. A fisetina, encontrada no morango, por exemplo, é outro nutriente que desempenha um papel importante nas lembranças. Segundo pesquisas recentes, essa substância induz a diferenciação das células nervosas, o que tem influência direta para uma boa função cognitiva e na redução do esquecimento. 

Tomate

Tomates cultivados organicamente
Assim como o morango, o tomate é rico em fisetina, o que contribui para uma melhora significativa da memória. Além desse nutriente, ele ainda possui licopeno, antioxidante que reduz os danos causados às células pelos radicais livres e previne doenças como o câncer. Outros benefícios do fruto são a melhora da qualidade do sono e o combate ao envelhecimento precoce.

Uva

Cesto com uvas
Para os esquecidos, as uvas são frutas bastante benéficas, pois, além de terem fisetina, como o tomate, as vermelhas e roxas são ricas em flavonoides. Ambas as substâncias são importantes porque protegem o sistema nervoso, influenciam na regulação da morte de neurônios e na regeneração dessas células. Os flavonoides, também presentes no suco de uva, vinho tinto, cacau e amoras, ainda são muito úteis para quem busca lutar contra inflamações, hemorragias, alergias e prevenir o câncer.

Chás verde, branco e vermelho

Mulher prepara chá verde
Outras opções de fontes de flavonoides, que ajudam no desenvolvimento e recuperação da memória, são os chás verde, branco e vermelho, que possuem efeitos similares aos da uva e demais opções. O chá verde tem ainda mais uma boa vantagem, para quem quer perder peso. Por ser uma substância termogênica, ele acelera o metabolismo, facilita a queima de calorias e, consequentemente, o emagrecimento.

Carne de fígado

Fígado de boi
A vitamina B12 é um dos compostos indispensáveis para a formação do sangue, o bom desenvolvimento do sistema nervoso e na prevenção de doenças do coração e do cérebro, como o derrame. Tudo isso influencia para uma memória saudável, sem lapsos. Uma das principais fontes dessa vitamina é a carne de fígado, mas ela também pode ser encontrada em carne de porco, ovos, ostras e leite. 

Ovo

Ovos
Saúde mental, melhor aprendizado e memória boa são alguns dos efeitos positivos da colina, substância presente na gema do ovo, segundo estudos. Essa ajuda é vista principalmente no envelhecimento, já que ela protege as células do cérebro enquanto o corpo sofre com o passar do tempo. Além desse benefício, a colina ainda é positiva para a saúde dos olhos e, junto com ela, o ovo traz boa quantidade de ácido fólico, que atua no combate à anemia e na prevenção de doenças cardiovasculares e do mal de Alzheimer.
FONTE: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/10-alimentos-otimos-para-a-memoria#12

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Acabe com sua preguiça em cinco minutos

Esse truque (e é truque mesmo...) pode trazer a motivação que você precisa para deixar o Facebook, Whatsapp, Netflix de lado e por a mão na massa, ou trabalho, ou estudo, ou qualquer coisa produtiva...


  (Foto: flickr/ creative commons)
(FOTO: FLICKR/ CREATIVE COMMONS)
Você chega do trabalho/faculdade/escola e, apesar de ter um monte de coisas a fazer, tudo o que você quer é descansar (leia-se, fazer uma maratona de Netflix até cair no sono). Mas, eventualmente, as tarefas vão precisar ser feitas. E o escritor Benjamin Spall pode te ajudar - de acordo come ele, esse lifehack vai fazer com que você comece algo mesmo se estiver sem nenhuma motivação.

Basicamente, você precisa dizer a si mesmo que vai fazer o que deve em apenas cinco minutos. "Vou arrumar meu armário durante cinco minutos e só" ou "vou trabalhar na minha tese por cinco minutos". Cinco minutos é tão pouco tempo que você não vai conseguir criar motivos para não gastá-los do jeito certo.

Mas o que acontece de fato é que, depois da marca de cinco minutos, as chances são grandes de você se envolver na tarefa - e o risco de você continuar com sua missão só aumenta. Caso isso não aconteça, pelo menos você começou algo que precisava ser feito.



FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Life-Hacks/noticia/2015/01/acabe-com-sua-preguica-em-cinco-minutos.html