Professor de química cria infográfico para explicar
O que acontece com os livros antigos que o cheiro sempre é tão distinto? Andy Brunning, um professor de química do Reino Unido, nos dá toda a explicação em um infográfico publicado em seu site compoundchem.com, que acompanha uma explicação textual. Brunning explica:
Geralmente, é a degradação química de compostos dentro do papel que leva à produção de “odor de livro antigo”. O papel contém, entre outros produtos químicos, celulose e quantidades menores de lignina – muito menos em livros mais modernos do que nos livros de mais de cem anos atrás. Ambos são originados a partir das árvores cujo papel é feito. Papéis mais finos irão conter muito menos lignina […]. Nas árvores, a lignina ajuda que as fibras de celulose se unam, mantendo a madeira mais rígida; também é responsável pela coloração amarelada de papel velho com a idade […].
“Cheiro de livro velho” é derivado dessa degradação química. Papéis de maior qualidade e mais modernos passam por um processo químico para remover a lignina, mas a quebra de celulose no papel pode ainda ocorrer (embora a um ritmo muito mais lento) devido à presença de ácidos nos arredores. Estas reações, geralmente conhecidas como “hidrólise ácida”, produz uma ampla gama de compostos orgânicos voláteis, muitos dos quais podem contribuir para o cheiro de livros antigos. Um número selecionado de compostos tiveram suas contribuições identificados: benzaldeído acrescenta um cheiro de amêndoas; vanilina acrescenta um aroma de baunilha; etilbenzeno e tolueno acrescenta cheiros doces e 2-etil hexanol acrescenta um aroma ligeiramente floral. Outros aldeídos e álcoois produzidos por essas reações têm limites de baixo odor e também acrescentam cheiros.
Clique aqui e acesse o infográfico maior!! |
Outra explicação do mesmo assunto nesse vídeo abaixo (em inglês)...
FONTES: http://biblioo.info/a-quimica-por-tras-o-cheiro-de-livros/
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