segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A farinha pode explodir?

A farinha de trigo é composta principalmente por amido. Conforme o artigo Como funciona a alimentação, sabe que o amido é um carboidrato, ou seja, é composto de moléculas de açúcar em cadeia. Qualquer pessoa que já tenha derretido um marshmallow no fogo sabe que o açúcar queima rapidamente. O mesmo acontece com a farinha.
A farinha e muitos outros carboidratos tornam-se explosivos quando ficam suspensos no ar como . Basta cerca de 50 gramas de pó por metro cúbico de ar para que a mistura torne-se inflamável. Os grãos de farinha são tão pequenos que podem pegar fogo instantaneamente. Quando um grão pega fogo, ele queima outros grãos ao seu redor e a chama pode se alastrar por uma nuvem de poeira com uma força explosiva. Praticamente todos os pós de carboidrato, incluindo açúcar, mistura para pudim, serragem fina etc, explodem ao serem queimados.
Quando ouvir uma notícia sobre uma explosão em um elevador de grãos, saiba que foi isso o que aconteceu. Uma faísca ou uma fonte de calor inflamou a poeira no ar e ela explodiu.

domingo, 8 de setembro de 2013

Pressão... pressão... rssss

Super curti o momento retardado da noite  de Alialdo... ou o retardado momento de Alialdo da noite ou o retardado Alialdo da noite no momento... ahhh sei lá... só sei que a imagem é legal...

sábado, 7 de setembro de 2013

Químicos fabricam chocolate mais saudável

Nova tecnologia está a ser apresentada no 

Congresso da Sociedade Americana de Química


Stefan A. F. Bon, da Universidade de Warwick (créditos: Universidade de Warwick)

Uma tecnologia que está a ser apresentada no Congresso da Sociedade Americana de Química, que teve ontem início em New Orleans, permite fabricar “chocolate mais saudável”. Segundo os investigadores da Universidade de Warwick (Reino Unido), o chocolate é feito com sumo de fruta. Mantendo o sabor, é muito menos calórico.

Os químicos explicam que o sumo, em forma de micro-bolhas, ajuda a preservar a sensação aveludada na boca que normalmente produz chocolate. A textura é firme, mas derrete na boca. O processo também impede que se forme a película branca que cobre a superfície do chocolate quando este está guardado há algum tempo.


A química é um ponto de partida para se fabricar um chocolate saudável”, afirma o investigador Stefan A. F. Bon. Esta abordagem “mantém as coisas que fazem com que o chocolate saiba a chocolate, mas com sumo de fruta em vez de gordura”.

Os investigadores estão agora à espera que a indústria alimentar dê os passos seguintes e utilize a tecnologia para fazer tabletes de chocolates e outro doces com pouca gordura.
O alto conteúdo em gordura e açúcar do chocolate é uma desvantagem em comparação com os seus altos níveis de antioxidantes flavonoides. Uma porção de dois gramas de chocolate negro pode conter 13 gramas de gordura, 20 por cento da gordura total diária recomendada. Grande parte dessa gordura é saturada, ou seja, muito pouco saudável.

A tecnologia funciona com chocolate negro, de leite e branco, e os cientistas utilizaram sumo de maçã, laranja e arando numa emulsão Pickering.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Como funcionam os produtos fosforescentes?


Você encontra coisas fosforescentes em todo lugar, mas o comum mesmo é vê-las em brinquedos. Existem ioiôs fosforescentes, bolas fosforescentes, móbiles fosforescentes e até (dá para acreditar?) pijamas fosforescentes.
Se você já viu qualquer desses produtos, sabe que todos eles precisam ser "carregados". Você os coloca debaixo ou contra uma luz e depois os leva para um local escuro. Lá eles brilharão por 10 minutos. Alguns dos novos produtos fosforescentes conseguem brilhar por várias horas seguidas. Em geral, trata-se de uma tênue luz verde, não muito brilhante. Para conseguir percebê-la você precisa estar quase na mais completa escuridão.
Todos os produtos fosforescentes contêm fosforosos. Um fosforoso é uma substância que irradia luz visível depois de ter sido energizada. Os dois locais onde é mais comum encontrarmos fosforosos são as telas de TV ou monitores de computador e as lâmpadas fluorescentes. Na tela de uma TV, um feixe de elétrons atinge o fósforo e o energiza (veja Como funciona a televisão para saber mais detalhes). Na luz fluorescente, uma luz ultravioleta é que energiza o fósforo. Em ambos os casos o que nós enxergamos é luz visível. 
A tela colorida de uma TV contém milhares de pequenos elementos de imagem com fósforo que emitem três cores diferentes (vermelho, verde e azul). No caso da luz fluorescente, o que normalmente existe é uma mistura de compostos contendo fósforo que juntos criam uma luz que parece branca aos nossos olhos.
Os químicos criaram milhares de substâncias que comportam-se como um fosforoso. Os fosforosos apresentam três características:
  • o tipo de energia necessária para energizá-los
  • a cor da luz visível que produzem
  • a duração do brilho depois de terem sido energizados (conhecida como a persistência do fosforoso)
Para fazer um brinquedo fosforescente é preciso um fosforoso que se deixe energizar com luz normal e que tenha uma persistência bem longa. Há dois fosforosos que apresentam essas propriedades, são eles o sulfeto de zinco e o aluminato de estrôncio. Mais recente, o aluminato de estrôncio é aquilo que você vê nos brinquedos "super" fosforescentes. Sua persistência é muito mais duradoura do que a do sulfeto de zinco. A maioria dos produtos fosforescentes são feitos de plástico moldado ao qual foi acrescentado algum composto contendo fósforo.
Às vezes é comum encontrar algum produto que brilha mas que não precisa de nenhuma carga. Isso acontece com freqüência nos ponteiros de relógios de luxo. Nesses produtos o composto de fósforo é misturado a um elemento radioativo, cujas emissões radioativas energizam incessantemente o fósforo. Antigamente o elemento radioativo era o rádio, o qual possui uma meia vida de 1.600 anos. Hoje a maioria dos relógios luminescentes utiliza um isótopo radioativo do hidrogênio chamado trítio (cuja meia vida é de 12 anos) ou promécio, um elemento radioativo criado pelo homem com uma meia vida em torno de três anos.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Setor de Biotecnologia traz grandes oportunidades

Segundo avaliação do professor de Engenharia de Produção da Coordenação de Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Marcos Cavalcanti, o Brasil precisa investir no conhecimento. Para o professor é preciso foco no capital humano e na inovação. O Brasil necessita, em primeiro lugar, identificar as áreas em que pode ser mais competitivo. A biotecnologia, por exemplo, apresenta esse potencial inovador, explica Cavalcanti.
Em entrevista à Agência Brasil, Cavalcanti destacou a necessidade de o país ter uma estratégia de inovação que contemple o setor da biotecnologia de maneira eficaz. "Hoje, a gente pulveriza os poucos recursos que tem em inovação", justifica o professor.
Para ele a biotecnologia é a principal área em que o Brasil tem de investir em inovação. A justificativa dada por Marcos é que o país tem a floresta com a maior biodiversidade do planeta, porém não há uma estratégia que seja voltada para o desenvolvimento sustentável e a exploração dos recursos genéticos existentes na região.

Biotecnologia
É a aplicação de conhecimentos químicos e biológicos e de novas tecnologias nas áreas da saúde, de alimentos, química e ambiental. O profissional de Biotecnologia é multidisciplinar, pois entende tanto de biologia quanto de química, física, estatística e informática. Em laboratório, ele estuda o melhoramento genético, a criação e o gerenciamento de novos produtos, que podem ser medicamentos, ingredientes para alimentos industriais ou até mesmo uma planta. Na área da microbiologia, estuda fungos, bactérias, vírus e protozoários e as moléstias que eles causam em plantas e no organismo do homem e de animais, além de pesquisar métodos de utilização desses microrganismos na produção de alimentos e bebidas, como laticínios, cerveja e vinho.
O especialista em imunologia emprega os microrganismos na produção de vacinas e medicamentos. Em indústrias alimentícias e farmacêuticas, cuida do controle do crescimento microbiano e da segurança e higiene no ambiente de trabalho, assim como controla a qualidade do produto final. Também atua em órgãos de controle ambiental, na avaliação e prevenção da contaminação da água e do solo. Com formação específica, trabalha como engenheiro, projetando, construindo e operando equipamentos que reproduzem, em escala industrial, processos que envolvam células vivas, empregados na fabricação de medicamentos, cosméticos, alimentos ou química em geral.

Mercado
Estimativas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) apontam que  a população mundial chegará a 9 bilhões até 2050. É preciso, segundo a entidade, aumentar a produção de alimentos em 70% para dar conta de tanta gente. E, para isso, aposta que somente com técnicas de biotecnologia será possível chegar a esse patamar de produção. Além do setor de alimentos, os mais aquecidos são os de biocombustíveis (bioetanol e biodiesel), medicamentos (vacinas e hemoderivados), melhoramento genético animal (bovino, caprino e ovino), meio ambiente e conservação de espécies (biorremediação, controle de poluentes e bioindicadores).

Atuação
Meio ambiente - Estudar processos biotecnológicos para a recuperação de solos e o aprimoramento da agricultura. Pesquisar a poluição e a contaminação do ar, da água e do solo por microrganismos.
Alimentos e bebidas - Acompanhar a produção de alimentos e bebidas que levem microrganismos em sua composição, como queijos e cervejas.
Saúde - Pesquisar o uso de microrganismos na produção de medicamentos e vacinas. Identificar micróbios causadores de doenças em laboratórios de análises clínicas e institutos de pesquisa. Atuar na prevenção, no controle e no combate a infecções hospitalares.
Agronegócios - Aprimorar técnicas de combate a pragas e doenças nas lavouras e nos rebanhos.
FONTE: 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

1º Encontro Nacional de Jogos e Atividades Lúdicas em Ensino de Química


Está no ar a página de informações do I Encontro Nacional de Jogos e Atividades Lúdicas em Ensino de Química. Esse evento será realizado nos dias 29, 30 e 31 de Janeiro de 2014, no Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás.
O I JALEQUIM é um encontro promovido pelo Laboratório de Educação Química e Atividades Lúdicas do IQ – UFG e tem o objetivo de congregar e socializar as várias experiências relacionadas a utilização de jogos e atividades lúdicas no ensino de química.

AGUARDEM A ABERTURA DAS INSCRIÇÕES!!!!!!

Informações importantes: 
Os trabalhos completos ou resumos podem ser submetidos de acordo com os temas a seguir:
JOGOS, ATIVIDADES LÚDICAS E APRENDIZAGEM (JAP)
Trabalhos de pesquisa que utilizam jogos e atividades lúdicas e que considerem a devida relação destes com as várias teorias de ensino e aprendizagem aplicadas aos conceitos químicos diversos.
JOGO E AVALIAÇÃO (JAA)
Trabalhos de pesquisa que utilizam jogos e atividades lúdicas e suas relações com os pressupostos teóricos da avaliação do ensino e da aprendizagem no ensino de química.
EPISTEMOLOGIA E FILOSOFIA DO JOGO (EFJ)
Trabalhos de pesquisa que explorem a relação do jogo com a filosofia, pedagogia ou que discutam a própria epistemologia do jogo.
RELATO DE SALA DE AULA - JOGOS DIGITAIS (RJD)
Trabalhos de pesquisa ou relatos de experiência que descrevam a aplicação de Jogos Digitais no ensino de química. Em se tratando de relatos de experiência, os resultados devem ser claros, demonstrando a eficácia ou não, do jogo aplicado em sala de aula ou em ambiente escolar.
RELATO DE SALA DE AULA - JOGOS ANALÓGICOS (RJA)
O mesmo do item anterior. No entanto, aqui se consideram jogos analógicos, ou seja, não digitais, por exemplo, jogos de tabuleiros, de cartas, etc.
RELATO DE SALA DE AULA - EXPERIÊNCIAS DO PIBID (REP)
O mesmo dos dois itens anteriores. Espaço reservado para relatos de experiência dos vários programas PIBID espalhados pelo Brasil que utilizem jogos e atividades lúdicas.
LUDICIDADE E EXPERIMENTAÇÃO (LEE)
Trabalhos de pesquisa que consideram a devida relação entre a ludicidade e experimentos laboratoriais
Não há, necessariamente, uma restrição à submissão de atividades lúdicas ou jogos.

Isto é, jogos podem ser aqueles de cooperação, de competição, jogos teatrais, RPG e todas as variações em relação ao tema.

Para maiores detalhes acessem: 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Atividades lúdicas são aliadas no processo ensino-aprendizagem







Professora de química há 12 anos, Eliana Moraes de Santana logo percebeu que as atividades lúdicas poderiam ser uma alternativa importante no processo de ensino-aprendizagem da disciplina. Ela passou a se identificar com a temática lúdica quando ainda era aluna de licenciatura em química. Logo começou a ler, pesquisar e adotar métodos próprios em suas aulas. Até hoje, mantém pesquisa sobre o uso de jogos e atividades divertidas no ensino de ciências, química e educação ambiental.
“No modelo tradicional, o aluno é sujeito passivo, reprodutor e repetidor do processo de aprendizagem”, diz. “Com as atividades lúdicas, ele se torna sujeito ativo, construtor de seu conhecimento.”
Professora de ensino fundamental e médio, Eliana trabalha no Colégio Estadual General Osório e na Escola Pio XII, em Itabuna, sul da Bahia, e no câmpus de Ilhéus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Neste, ela leciona a alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Uma atividade criada pela professora — O Uso do Jogo Autódromo Alquímico como Mediador da Aprendizagem no Ensino de Química —, aplicada em turmas do nono ano do ensino fundamental da Escola Pio XII, serviu de tema para a dissertação de mestrado em ensino de ciências, modalidade química, na Universidade de São Paulo. No trabalho, segundo ela, a importância dos jogos e atividades lúdicas no processo de ensino e aprendizagem em química é apresentada e discutida em sua extensão para afirmar a relação íntima entre essas metodologias e as emoções existentes em cada aluno. Na visão de Eliana, a aprendizagem é facilitada quando os estudantes estão envolvidos emocionalmente no processo.
Em 2012, com o projeto Os Defensores do Meio Ambiente, a professora baiana conquistou o primeiro lugar em concurso promovido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ), na modalidade de atividades desenvolvidas com estudantes matriculados em turmas do terceiro ao nono ano do ensino fundamental. Hoje, com alunos do primeiro ao quinto ano da Escola Pio XII, ela executa o projeto Clube da Ciência: Levando Divertimento aos Experimentos. A proposta do trabalho é facilitar a alfabetização científica dos estudantes com o uso de experimentos, jogos, brincadeiras, dramatizações, filmes e outros tipos de atividades.
Superação — A vocação para a área de ensino de química surgiu como uma superação pessoal, quando Eliana ainda era aluna do ensino fundamental. “Não gostava da disciplina, achava que só servia para decorar fórmulas e fazer contas e não conseguia visualizar como a tabela periódica poderia fazer parte da minha vida prática”, afirma. Ela atribui o desinteresse de então à maneira de o professor ministrar as aulas. “Foi inevitável criar uma antipatia pela química e, consequentemente, fiz recuperação da matéria, considerada maçante naquele momento.”
A necessidade de estudar para passar de ano fez a então estudante passar a gostar do assunto. “Para superar as dificuldades, comecei a pesquisar e a perceber como era interessante e lógica aquela ciência”, revela. “Acabei me apaixonando pela química.”
Com a participação em eventos acadêmicos sobre o ensino de química, Eliane começou a observar as inovações e metodologias que tornavam mais agradável o ensino da matéria. “Não queria reproduzir em sala de aula o que me traumatizou no passado”, destaca. Interessada em contribuir para a atualização dos colegas, ela criou, no ano passado, o blogue Química Lúdica, que contabiliza mais de 22 mil acessos. “Sempre tento postar coisas novas, que contextualizem o ensino e tornem a química mais divertida para todos nós.”
Fonte: Portal MEC
Também e encontrado nos seguintes sites:

Parabéns para mim e a todos que aniversariam hoje!!!


domingo, 1 de setembro de 2013

Video: Vidro falso (de açúcar)

Que tal aprender a fazer vidro falso de açúcar? 
Uma receita prática e fácil de fazer, que está disponível a todos.


ou clique aqui: