Por Líria Alves
A modernidade trouxe um aumento nos riscos, a cada dia os aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, inclusive pilhas, baterias, se fazem mais presentes em nossas vidas e juntamente com esses produtos magnetizados estão os metais pesados: mercúrio, chumbo, cádmio, manganês e níquel, que fazem parte da composição de muitos aparelhos modernos.
As baterias recarregáveis representam hoje cerca de 8% do mercado europeu de pilhas e baterias. Dentre elas pode-se destacar a de níquel-cádmio (Ni-Cd) devido à sua grande representatividade: as baterias de celular são de Ni-Cd.
Composição Química das baterias de níquel-cádmio: elas têm um eletrodo (cátodo) de Cd, que se transforma em Cd(OH)2, e outro (ânodo) de NiO(OH), que se transforma em Ni(OH)2. O eletrólito é uma mistura de KOH e Li(OH)2.
O volume global de baterias recarregáveis vem crescendo 15% ao ano. Em geral, os brasileiros trocam de celular a cada 18 meses, embalados pelas novidades de dispositivos sofisticados e pelo incentivo das operadoras, que chegam até a oferecer aparelhos gratuitamente.
O perigo está quando as baterias se estragam e não podem mais ser recarregadas ou reutilizadas, e são então descartadas, não tendo mais função para o consumidor comum. As empresas de telefonia recomendam que o descarte seja feito nas próprias lojas de celulares, que funcionam como pontos de coleta de baterias, esse material é destinado às empresas que promovem a reutilização ou reciclagem.
Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/ameaca-das-baterias-celular.htm
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