domingo, 10 de março de 2013

CHOCOLATE: A felicidade em barras e bombons


Ele pode ser calórico e provocar espinhas, mas encontrar alguém que diga não a um chocolate sem demonstrar tristeza é coisa rara. Estudos mostram que a sensação de bem-estar que ele causa está ligada ao estímulo da produção de substâncias químicas do corpo humano como a serotonina. Mas o papel da Química no fascínio de tanta gente por essa iguaria começa bem antes da embalagem ser aberta.

A vontade de comer um chocolate não passa com outro doce. A química que ocorre entre o chocolate e o nosso prazer é especial. O chocolate vicia devido a um  de seus componentes básicos, o aminoácido feniletilamina, precursor da serotonina, substância que fabricamos em situações de felicidade.

Serotonina

A serotonina é uma molécula sintetizada a partir de uma proteína chamada triptofano, que desempenha no corpo humano a função de neurotransmissor. Isso quer dizer que ela trabalha na comunicação entre as células nervosas (neurônios). Por isso, afeta nosso humor, sono e apetite. Além do sistema nervoso central, a serotonina está presente no trato intestinal e nas plaquetas sanguíneas. Quimicamente, recebe o nome 5-hidroxitriptamina e é representada pela fórmula molecular N2OC10H12.
Essa substância, também conhecida como hormônio da felicidade, encontra-se diminuída nas tristezas e depressões, e tem sua produção aumentada quando comemos chocolate.
Desejo de chocolate é diferente da vontade de comer geléia, pudim, goiabada, gelatina ou qualquer fruta. Quando o corpo descobre que existe o chocolate, que ao mesmo tempo que dá energia, relaxa as tensões, passa a pedir este alimento, muitas vezes de forma imperativa, fazendo a razão vencer o desejo. Este sinal delata o chocólatra. O chocolate “vicia” por ajudar a soltar (momentaneamente) os nós das costas, do peito e da garganta.

Além disso, o chocolate consiste de 8% de proteínas, 60% de carboidratos e de 30% de gorduras. Como se pode ver, a quantidade de gorduras se encontra num limite superior ao que é desejável para um alimento. Isso pode ser traduzido em altas calorias, por exemplo, uma barra de chocolate de 100 g fornece 520 calorias. Os menos calóricos são o amargo e o meio amargo, seguidos pelo ao leite e, por último, o chocolate branco. Para não engordar, o recomendado é ingerir apenas 25 a 30 g ao dia, no máximo três vezes por semana.

Essa gordura ou manteiga de cacau é essencialmente saturada e NÃO conduz a um aumento dos níveis de colesterol.

Mas, o chocolate também fornece minerais (potássio, cloro, fósforo, cálcio, sódio, magnésio, ferro, cobre e zinco) e vitaminas (A, B1, B2, B3 e E, só não contém as vitaminas C e D). É por isso que ele é usado como porção alimentar de soldados e exploradores em situações de emergência.  


FONTES
http://www.crq4.org.br/default.php?p=texto.php&c=quimica_viva__a_quimica_do_chocolate_
http://quimica-dicas.blogspot.com.br/2011/10/chocolate-quimica-da-felicidade.html
http://www.brasilescola.com/quimica/composicao-quimica-chocolate.htm


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