Ele pode ser calórico
e provocar espinhas, mas encontrar alguém que diga não a um chocolate sem
demonstrar tristeza é coisa rara. Estudos mostram que a sensação de bem-estar
que ele causa está ligada ao estímulo da produção de substâncias químicas do
corpo humano como a serotonina. Mas o papel da Química no fascínio de tanta
gente por essa iguaria começa bem antes da embalagem ser aberta.
A vontade de comer um
chocolate não passa com outro doce. A química que ocorre entre o chocolate e o
nosso prazer é especial. O chocolate vicia devido a um de seus
componentes básicos, o aminoácido feniletilamina, precursor da serotonina,
substância que fabricamos em situações de felicidade.
Serotonina
A serotonina é uma molécula sintetizada
a partir de uma proteína chamada triptofano, que desempenha no corpo humano a
função de neurotransmissor. Isso quer dizer que ela trabalha na comunicação
entre as células nervosas (neurônios). Por isso, afeta nosso humor, sono e
apetite. Além do sistema nervoso central, a serotonina está presente no trato
intestinal e nas plaquetas sanguíneas. Quimicamente, recebe o nome
5-hidroxitriptamina e é representada pela fórmula molecular N2OC10H12.
Essa substância, também conhecida como hormônio da
felicidade, encontra-se diminuída nas tristezas e depressões, e tem sua
produção aumentada quando comemos chocolate.
Desejo de chocolate é diferente da vontade de comer
geléia, pudim, goiabada, gelatina ou qualquer fruta. Quando o corpo descobre
que existe o chocolate, que ao mesmo tempo que dá energia, relaxa as tensões,
passa a pedir este alimento, muitas vezes de forma imperativa, fazendo a razão
vencer o desejo. Este sinal delata o chocólatra. O chocolate “vicia” por ajudar
a soltar (momentaneamente) os nós das costas, do peito e da garganta.
Além
disso, o chocolate consiste de 8% de proteínas, 60% de carboidratos e de 30% de gorduras. Como se pode ver, a
quantidade de gorduras se encontra num limite superior ao que é desejável para
um alimento. Isso pode ser traduzido em altas calorias, por exemplo, uma barra
de chocolate de 100 g fornece 520 calorias. Os menos calóricos são o amargo e o
meio amargo, seguidos pelo ao leite e, por último, o chocolate branco. Para não
engordar, o recomendado é ingerir apenas 25 a 30 g ao dia, no máximo três vezes
por semana.
Essa gordura ou manteiga de
cacau é essencialmente saturada e NÃO
conduz a um aumento dos níveis de colesterol.
Mas, o chocolate também fornece minerais (potássio, cloro, fósforo, cálcio, sódio, magnésio,
ferro, cobre e zinco) e vitaminas (A, B1,
B2, B3 e E, só não contém as vitaminas C e D). É por isso
que ele é usado como porção alimentar de soldados e exploradores em situações
de emergência.
FONTES
http://www.crq4.org.br/default.php?p=texto.php&c=quimica_viva__a_quimica_do_chocolate_
http://quimica-dicas.blogspot.com.br/2011/10/chocolate-quimica-da-felicidade.html
http://www.brasilescola.com/quimica/composicao-quimica-chocolate.htm
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