sábado, 13 de abril de 2013

Química da flatulência (mais conhecido como peido...)


Os gases estomacais têm várias origens, podem ser provenientes de ar engolido, de reações químicas no aparelho digestivo, produzido por bactérias ou oriundo da corrente sanguínea.
  
A composição do peido é bastante variada, a reação entre o ácido produzido no estômago e os fluidos do intestino pode produzir dióxido de carbono (CO2), que também é um componente do ar (atomosférico) e/ou resultante da ação das bactérias. As bactérias também podem produzir hidrogênio e metano.
  
As proporções da composição dos gases intestinais pode depender de vários fatores, tais como, o que comemos, quanto ar é engolido, que tipo de bactérias estão no aparelho digestivo e quanto tempo o gás permanece preso.
  
Quanto mais o gás permanece preso, maior é a proporção de nitrogênio em sua composição, pois os outros gases podem ser absorvidos pela corrente sanguínea.

Todo o metano produzido é de origem bacteriana e não tem origem das células humanas.
  
O fedor do peido tem origem na presença de gás sulfídrico (H2S), metanotiol (H3C-S-H), dimetil sulfeto (H3C-S-CH3) e mercaptanas na mistura. Estes compostos contém enxofre em sua composição. A proporção dos compostos fedorentos representa algo como 1% do total.
  
Compostos ricos em nitrogênio, tais como escatol (3-metil-indol) e indol também contribuem para o mau cheiro.  

Quanto mais a dieta for rica em alimentos ricos em enxofre, maiores os problemas. por exemplo couve-flor, ovos e carne. Também pode existir um fator genético que predispõem um indivíduo a ter mais problemas com gases.
  
Em um adulto a produção de gases intestinais varia de 200 a 2000mL diários.
  
A quantidade de hidrogênio (H2) e metano (CH4) na composição total pode tornar os gases inflamáveis.
  
Uma observação importante é que o metano, hidrogênio, gás carbônico e nitrogênio não possuem odor.  

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