quinta-feira, 30 de maio de 2013

Vídeo: TEATRO DA QUÍMICA - A MAGIA DA QUÍMICA

Encenação teatral realizada pelos membros do centro acadêmico de química da UFMT na semana dos calouros de 2011.

Este teatro surgiu como um projeto de extensão do professor "Anderson" e texto redigido pelos próprios alunos, sem dúvida alguma foi uma apresentação onde foi fixada toda uma atenção do público através de experiências com muito efeito e com isso mostrando um lado bom da química. Além do mais todo o enredo do teatro estava voltado ao inicio da alquimia até os dias de hoje...



Música da galera do UFMT: QUÍMICA LIGHT

Química light
Autor: USP


Média 7
pra mim é pouco!
Quando saio de balada
Eu só bebo água de coco!

Química light!!! (2x)

Beijinho é tudo
no relacionamento!
sexo pra mim
só depois do casamento!

Química light (2x)

Não uso drogas
nem falo palavrão!
Na UFMT
Sempre faço a lição!

Química light (2x)

Bebidas to fora!
Drogas nem pensar!
Dirijo com cuidado
pra velhinha atravessar!

Química light (2x)

Tabela Periódica em Vídeos (muito bom mesmoooo)

Visite o excelente site dos elementos da tabela periódica com informações sobre cada elemento químico, juntamente com diversos vídeos bastante interessantes, e conexão com fatos da atualidades (maioria legendados), ex. acidente nuclear no Japão e o papel do boro, iodo e zircônio na usina nuclear. Adicionalmente belíssimas imagens podem ser conferidas, sendo este site coordenado pelo prof. Luís Holzle da Universidade Federal do Pampa.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Química é vida! (Video)

Ano Internacional da Química (foi em 2011) e a utilidade da Química


O vasto mundo dos elementos químicos e suas reações é o tema do vídeo. Um especial sobre o Ano Internacional da Química.

A comemoração foi escolhida para 2011 porque a data marcou o centenário do Nobel concedido à polonesa Marie Curie, que descobriu e estudou os elementos rádio e polônio. 

Para entender como a Química é estudada nos dias atuais e será ensinada no futuro, segue-se uma busca por futuros professores da área. A formação destes profissionais em duas aulas distintas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de Química do Cotidiano e de Desenvolvimento de Material Didático.

O vídeo apresenta três áreas de ponta da pesquisa em Química. 

O Mérito Acadêmico traz entrevista com o professor Angelo da Cunha Pinto, referência nacional em produtos naturais. Ele conta como estuda substâncias que prometem combater o câncer e doenças autodegenerativas. 

Já o Fora de Série mostra a aplicação da nanotecnologia na área. A aluna Aline Oliveira, que faz iniciação científica com este tema, explica como une tecnologia de ponta e garrafas PET para fazer peneiras moleculares, usadas para acelerar reações químicas. 

E o Eu Amo meu Trabalho acompanha a jornada do engenheiro químico Marcus Vinícius de Araújo Fonseca, que identifica maneiras de transformar resíduos da indústria petrolífera em materiais que servem para construir paredes e divisórias, entre outros.



ou veja no link:

Poliuretano, um dos vilões do incêndio em Santa Maria (RS)

O material mais usado pelas casas noturnas brasileiras para fazer o isolamento acústico também pode transformá-las em fornos. Trata-se da espuma de poliuretano que serve ao isolamento acústico – essencial para locais como a boate Kiss, em Santa Maria (RS). Quando não recebe a adição de um composto químico para retardamento de combustão, a espuma é inflamável e propaga o fogo com velocidade. Mais ainda: ela tem características de isolante térmico. Assim, impede que o calor se dissipe. 

”O calor em um lugar com isolamento dessa natureza se concentra no ambiente, em vez de se dissipar”, diz Ricardo Bentini, pesquisador do Laboratório de Biomateriais Poliméricos do Instituto de Química da USP. "O calor e as chamas aumentam de forma muito mais rápida do que aconteceria em um lugar que não tivesse esse revestimento." Associada ao alastramento das chamas vem a emissão de fumaça e gases — em geral a principal responsável pelas mortes em incêndios. O aumento da temperatura acelera a decomposição de outros materiais presentes no ambiente — como móveis e portas — e intensifica ainda mais a liberação de substâncias tóxicas como o monóxido de carbono. 

Nos Estados Unidos, o poliuretano foi banido do revestimento de casas noturnas desde 2003, quando um incêndio em uma boate deixou 100 mortos. Um substituto para o poliuretano é a lã de rocha. No Brasil, os prédios mais modernos tem “paredes-sanduíches”, feitas de gesso e com lã de rocha por dentro. Com ponto de combustão a partir de 800 graus Celsius — contra 140 graus Celsius, ou menos, para o poliuretano sem tratamento — a lã de rocha retardaria a propagação do fogo, salvando vidas.
Estrago no incêndio em Santa Maria (RS)
O exemplo americano  
As mudanças na segurança nos Estados Unidos foram motivadas pela tragédia ocorrida no dia 20 de fevereiro de 2003, no clube The Station, em West Warwick, Rhode Island. Músicos da banda Great White também usaram fogos de artifício no palco, o que deu início a um incêndio. Assim como na boate Kiss, de Santa Maria, o teto era forrado com poliuretano, que permitiu que o fogo se alastrasse velozmente. A construção, de 1946, estava fora dos padrões de segurança e a lotação estava acima do permitido. 

Depois do acidente, a National Fire Protection Association (NFPA), entidade americana que publica normas técnicas sobre prevenção de incêndios, revisou uma extensa série de regulamentos, criando classes específicas de materiais de revestimento, com base na sua inflamabilidade e produção de fumaça. Novas exigências foram feitas quanto a equipamentos de segurança, saídas de emergência e uso de material pirotécnico. 

Em 2006, os dois donos do clube foram sentenciados a penas de prisão de 10 e 15 anos – essa última, a mesma pena aplicada ao gerente da banda que se apresentava.

Impeachment 
Oito anos atrás, uma tragédia semelhante à que atingiu a cidade gaúcha de Santa Maria também provocou mais de uma centena de mortes em Buenos Aires, Argentina. Similar até em alguns dos detalhes, o incêndio da discoteca portenha República Cromagnon provocou importantes mudanças na legislação de bares e boates portenhos e na política de concessão de alvarás. 

Na noite de 30 de novembro de 2004, com lotação muito acima da sua capacidade – apesar de comportar 1000 pessoas, estava com 3000 no momento da tragédia –, a Cromagnon pegou fogo após o assistente de uma banda que se apresentava ter acendido um sinalizador, que provocou fagulhas que atingiram uma tela de plástico inflamável perto do palco. O material entrou em combustão e o fogo se espalhou. Como resultado, 194 pessoas – a maioria jovens – morreram. Quase todos foram vítimas de asfixia provocada pela fumaça. 
Fachada do Cromagnon  em Buenos Aires (após o incendio)
Nos dias seguintes, investigações revelaram que a casa funcionava mesmo com o alvará emitido pelos bombeiros vencido e que havia uma série de problemas na localização e na quantidade de saídas de incêndio. 

Apontado como um dos responsáveis pela tragédia, por causa da fiscalização falha, o então prefeito de Buenos Aires à época da tragédia, Aníbal Ibarra, acabou sofrendo um processo de impeachment e perdeu o cargo no ano seguinte. Já o gerente da discoteca, Omar Chaban, foi condenado a 20 anos de prisão em 2009. A pena foi posteriormente reduzida para dez anos e atualmente cumpre a sentença em uma prisão de Buenos Aires. 

A comoção provocada pela tragédia não foi logo esquecida. Familiares de vítimas passaram a liderar movimentos pedindo mudanças na legislação e mais segurança para as discotecas da cidade. Nas semanas seguintes, dezenas delas foram fechadas por não atenderem os requisitos de segurança. 

As que permaneceram abertas tiveram que adotar novas medidas, que incluíram a instalação de sinalização interna mais clara para indicar as saídas de emergência e a indicação da capacidade do local. Também foi proibido o uso de fogos de artifício em shows e festas. Já a fiscalização passou a ser mais rígida na concessão de alvará e fiscais aumentaram a rigidez no combate à prática de permitir a entrada de mais pessoas do que a capacidade oficial.

Experimentos Químicos - ON LINE

Olá pessoal,

Seguindo a linha de jogos, experimentos, lúdico, hoje temos um link muito legal que nos levará para um sitio onde tem um jogo sobre experimentos químicos on line... então clique e divirta-se aprendendo, ou aprenda divertindo-se, sei lá, só sei que aproveiteeeeeeeeeeeeee!!!!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ludo Quântico... um jogo, vários desafios!!!


Pois é meu povo, quem está pronto/disposto pra encarar um simples jogo de LUDO?

Então quero só ver sua pontuação aqui:

Lady Rosário em: VIDA DE VESTIBULETE!!!!

Eis aqui uma singela homenagem a esse povo divertido que foram meus alunos e se estressavam comigo diretoooooooooooo...
auhauhauahuahauhauhauahauhauahauahuahauhuahauhaa


domingo, 26 de maio de 2013

6 Elementos básicos para criar uma História em Quadrinhos (HQ)

Ao longo de um processo histórico de construção da linguagem quadrinizada, esta sofreu muitas transformações e principalmente críticas. 

No meio educacional, especialmente entre os anos 50 e 60, os quadrinhos eram vistos por pais e educadores como um risco e uma ameaça constante à intelectualidade de seus filhos e alunos.

A aceitação dos quadrinhos em outras esferas sociais (como movimentos sindicais, empresas, indústrias, igreja e outras instituições) levou os educadores a refletirem sobre a maneira como se julgava esse material em sala de aula e fora dela. 

A inserção dos quadrinhos nos livros didáticos foi um passo importante para a aceitação dessa linguagem no meio educacional. 

Vejamos então esses tais 6 elementos básicos para criar uma História em Quadrinhos (HQ)...

REQUADRO

As HQs são conhecidas exatamente por esta marcante característica básica: este conjunto de linhas que delimitam o espaço de cada cena e constituem o quadrinho, esta moldura mais conhecida como requadro entre os profissionais da área.

Em algumas histórias, tais linhas podem ganhar formatos diferentes, chegam a ser circulares, trêmulas... Um formato mais anguloso ajuda na narrativa visual e deixa a leitura mais dinâmica, por exemplo. Até existem casos nas quais as linhas são existem efetivamente, o autor deixa ao leitor a tarefa de imaginá-las. É uma opção estética para a obra, implica em outros questionamentos, mas como estou a tratar do básico, então fiquemos com o requadro. 

CALHA

Talvez nunca tenha parado pra pensar, mas em geral existe um vão entre um quadrinho e outro. É o que chamamos de calha. Ela pode ajudar a delimitar o tempo: mais larga, indica mais tempo entre um quadro e outro; se é mais curta indica uma ação mais rápida e contínua 

BALÃO E RECORDATÓRIO 

Tão amplamente conhecido como o requadro são os balões, esta figura que simboliza o ato da fala dos personagens, abrigando o texto da conversa. Os balões também podem ser desenhado de forma diferente, acumulando funções na HQ: linhas mais quadradas podem significa voz eletrônica, mais rabiscadas indicam de grito ou voz alta, aquelas que lembram nuvenzinhas constituem balões de pensamento e por aí vai...
Tipos de Balão - SaposVoadores.net

Note que o balão tem um "rabicho", de forma a apontar para um personagem para indicar precisamente ao leitor quem está falando, ou pensando.

Já o recordatório é um painel sem rabicho, usado normalmente pelo narrador para tratar de algo não visível no quadrinho. Em algumas histórias também é usado para apresentar pensamentos dos personagens (se o balão "nuvenzinha" representar uma quebra na harmonia da arte, por exemplo, como em HQs mais adultas). 

Um parênteses: O uso de representação da fala é tão marcante para os quadrinhos que sua utilização pelo cartunista norte-americano Richard Outcault na série At the Circus in Hogan’s Alley, criada em 1895, é considedo como marco da criação dos quadrinhos. Embora não usasse balões, o personagem principal, Yellow Kid, o Garoto Amarelo, apresentava suas falas por meio de texto inserido em sua vestimenta. Claro que representação de histórias por meio de desenhos existem desde o tempo das cavernas - e mesmo aqui no Brasil tivemos um dos precursores das HQs, o italiano Angelo Agostini, que lançou seu Nhô Quim em 1869 na imprensa nacional - mas isso é conversa pra outra hora...  

ONOMATOPEIA

Assim como o balão indica o som da fala, a onomatopeia é uma representação de um som ambiente, que for importante para o desenrolar da história. 

Como não tem o rabicho, é desenhada bem próxima ao emissor do som. Assim, "TOC, TOC" indica o som de duas batidas na madeira, "CABRUM" uma explosão, "PLOFT" uma coisa caindo no chão e por aí vai. Normalmente vem acompanhada de algum incremento gráfico às letras, como nos exemplos acima.

DESENHO/ IMAGEM

É a desculpa clássica pra alguém se recusar a tentar fazer uma história em quadrinhos: "Não sei desenhar". O que, em geral, não é bem verdade: estamos acostumados a rabiscar desde a infância embora a maioria pare de evoluir seu desenho depois de alguns anos. Mas ainda assim sabem tentar reproduzir o que vêem ou imaginam graficamente, nem que seja por esquemas e "homens palitinho". Volta e meia, quando alguém não consegue se expressar com palavras pedem: "Desenha aí!", não é verdade? Sem contar, que é possível produzir quadrinhos usando fotos ao invés de desenhos, ou mesmo colagens...

As Cobras, por Luís Fernando Veríssimo
Claro que, se o objetivo é uma qualidade profissional,  você terá que treinar bastante, seja sozinho ou por meio de cursos específicos de quadrinhos. Mas aqui estou me atendo ao básico, a existência do desenho/imagem é fundamental, mas a sua qualidade estética é discutível (não é por que o desenho não parece uma foto que a HQ é ruim, vide o escritor Luís Fernando Veríssimo e sua genial tira das Cobras). Essa suposta qualidade do traço importa menos que o item a seguir, por exemplo. 

NARRATIVA VISUAL

Você, como leitor de quadrinhos, usufrui disso, talvez sem saber. Há certas regras a serem seguidos na escrita, certo? Para que o processo de leitura de uma HQ aconteça naturalmente, também existem padrões a seguir na construção da narrativa visual, ou seja a que é possibilitada por meio do desenho.

É básico, por exemplo: nós ocidentais escrevemos da esquerda para a direita, de cima para baixo. A diagramação dos quadrinhos e da arte nele contidos devem levar isso em conta, do contrário dá um nó na cabeça do leitor, que não sabe bem a ordem de "leitura" tanto do texto quanto das imagens. Em geral as pessoas sabem posicionar bem os quadrinhos, mas se esquecem do conteúdo de cada um. Por exemplo, no caso abaixo há dois personagens em cena. Em geral, quem fala primeiro deve ficar mais à esquerda, assim como seu balão. Se duas pessoas estão conversando, tente posicioná-las como seria na vida real, é só observar: elas procuram se olhar na parte do tempo. E se alguém aponta pra uma direção, a outra pessoa da cena acaba por olhar pra lá e não mais pro interlocutor. E por aí vai.

Há muitas outras situações que podem ser melhor resolvidas no desenho por meio de um bom estudo de narrativa visual. Claro que isso demanda certa "cultura visual", aprender a observar estes pequenos detalhes, realizar estudo específico.  Mas se você conseguir ao menos cumprir o básico tá ótimo: a arte deve seguir o sentido tradicional de leitura. Se não, fica esquisito, como é, por exemplo, ler um mangá com texto traduzido, mas com a arte mantendo o padrão oriental (que não só lê da direita para a esquerda, mas escreve em vertical de cima para baixo, não horizontal como nós), como comentei neste arquivo na Rede RPG. Me agrada mais os mangás com arte invertida para leitura da esquerda para a direita (como num espelho): cria algumas situações estranhas, com personagens destros virando canhotos, mas é um preço a se pagar por uma melhor narrativa visual.


E é isso. Tendo em vista estes itens que tratei acima, só pensar numa história que mereça ser contada e mãos à obra. Comece com ideias de um quadrinho só e vá aumentando... Deixa aqui um comentário com sua experiência depois.

E então? Está preparado para se arriscar a criar suas próprias histórias em quadrinhos? 

VÍDEO AULA QUÍMICA: ISÓTOPOS, ISÓTONOS E ISÓBAROS.

Aí nova oportunidade para revisar o conteúdo galerinha do IFBA - Ilhéus (Ba) - ITI11 e ITI12

Química Forense: Disparos de armas de fogo

Na utilização de armas de fogo em episódios de crime, são produzidos vestígios de disparo, os quais são expelidos pela expansão gasosa oriunda da combustão da carga explosiva presente nos cartuchos que compõem a munição dessas armas. 

Tal expansão gasosa dá-se preferencialmente através da região anterior do cano da arma, orientada para a frente; porém, uma parcela desse fluxo de massa gasosa é também expelida pela região posterior da arma, em decorrência da presença de orifícios da culatra (para revólveres) ou do extrator (no caso de pistolas). 

Tal fluxo gasoso carrega em sua composição os gases oriundos da combustão (CO2 e SO2)Quando o fluxo gasoso emitido pela região traseira da arma atinge a superfície da mão do atirador, tais partículas sólidas aderem à superfície da pele. 

Um teste comumente utilizado para a detecção de vestígios de disparo de arma de fogo nas mãos de um possível suspeito consiste na pesquisa de íons ou fragmentos metálicos de chumbo, em decorrência da maior quantidade desta espécie metálica em relação a outras.

O chumbo presente nos vestígios de disparo pode ser proveniente do agente detonador da espoleta, na qual encontra-se presente na forma de trinitroresorcinato de chumbo; da carga de espoleteamento, na forma de estifinato de chumbo; bem como pode ser gerado pelo atritamento do corpo dos projéteis de chumbo com as paredes internas do cano da arma.

A análise química de chumbo consiste na coleta prévia de amostra das mãos do suspeito, mediante aplicação de tiras de fita adesiva do tipo esparadrapo nas mesmas e subseqüente imobilização dessas tiras em superfície de papel de filtro.

As referidas tiras, ao serem borrifadas com solução acidificada de rodizonato de sódio, se apresentarem um espalhamento de pontos de coloração avermelhada, indicam resultado positivo para o disparo. 
Tal exame é conhecido como residuográfico. A reação química envolvida no processo consiste na complexação de íons chumbo pelos íons rodizonato.

O complexo resultante apresenta coloração avermelhada intensa, diferentemente da solução inicial de rodizonato de sódio, a qual apresenta-se amarelada, nas concentrações utilizadas pelos laboratórios de Química Forense.

sábado, 25 de maio de 2013

O lúdico no Ensino de Ciências: Elaboração e Desenvolvimento de um Mini congresso com Temas Contemporâneos de Ciências

INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, muito se tem discutido sobre a necessidade de inserção de tópicos contemporâneos de ciências no ensino médio, sejam eles de física ou química. Os avanços científicos e tecnológicos têm despertado nos jovens olhares mais atentos sobre temas relacionados às ciências de uma forma geral. No entanto, é preocupante como o ensino de ciências não tem acompanhado esse desenvolvimento e tem se distanciado das necessidades dos alunos no que diz respeito ao estudo de conhecimentos científicos mais atuais.

Leia mais em:

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Excelente vídeo para nos instigar a pensar e refletir...


Enxergando os átomos!!! Como pode issooooo...

Uma importante conquista científica fez 50 anos recentemente: a idealização – pelo físico alemão, naturalizado norte-americano, Erwin Wilhelm Müller (1911-1977) – do chamado microscópio iônico de campo. Com esse instrumento, baseado no fenômeno da ionização de átomos quando sobre eles é aplicado um campo elétrico externo, Müller e sua equipe obtiveram, pela primeira vez na história, imagens em que um átomo individual podia ser identificado.

Veja  muito mais:
http://www.nucleodeaprendizagem.com.br/ch_olhandoatomos.pdf

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"O bicho pegou"...Cientistas pedem rapidez na limpeza de lixo espacial na órbita da Terra



É preciso agir rapidamente para reduzir a quantidade de lixo espacial em volta da Terra, que pode contaminar algumas órbitas nas próximas décadas, afirmaram especialistas internacionais após uma reunião esta quinta-feira na Alemanha.
Restos de foguetes, satélites antigos, ferramentas deixadas para trás pelos astronautas são os vestígios de quase cinco mil lançamentos desde o início da era espacial e que, sob o efeito de deslocamentos e impactos em série (Síndrome de Kessler), não param de se multiplicar.
Desde 1978, a quantidade de lixo espacial triplicou, o que aumenta o risco de colisões, advertiu o diretor do departamento de lixo espacial da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), Heiner Klinkrad.
"Em algumas poucas décadas, este entorno poderá ficar instável", afirmou Klinkrad durante a 6ª Conferência Europeia sobre Lixo Espacial, celebrada durante quatro dias em Darmstadt, na Alemanha.
Atualmente, há mais de 23 mil fragmentos de lixo com mais de 10 centímetros - segundo estimativas da Nasa e da ESA -, a maioria em órbitas baixas (abaixo dos 2.000 km), utilizadas por satélites de observação da Terra ou pela Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Quanto aos objetos entre um e dez centímetros, haveria centenas de milhares no espaço. Embora tenham aparência inofensiva, estes fragmentos, lançados a uma velocidade média de 25.000 km/h, podem avariar um satélite, afirmam os especialistas.
Em média, a cada ano a Estação Espacial Internacional deve fazer uma manobra para evitar uma potencial colisão. E, segundo a ESA, a cada semana uma dúzia de objetos se aproximam a menos de 2 km de um satélite.
As zonas mais afetadas são as órbitas polares situadas entre 800 e 1.200 km de altitude sobre a superfície terrestre, áreas onde se concentram vários satélites de observação.
Se os lançamentos continuarem no ritmo atual e nada for feito para reduzir a quantidade de resíduos espaciais, o risco de colisão pode ser multiplicado por 25, segundo projeções das agências espaciais.
Pior ainda, se atualmente os lançamentos fossem imediatamente suspensos, o número de objetos no espaço continuaria aumentando como consequência do "efeito Kessler".
Para tratar este problema, é preciso colocar sistematicamente os satélites desativados em vias especiais, onde acabarão se desintegrando na alta atmosfera terrestre, sem causar inconvenientes.
É preciso ainda retirar do espaço os fragmentos grandes, 5 a 10 por ano, a fim de estabilizar a situação, recomendaram os especialistas.
"Há um forte consenso sobre a necessidade urgente de agir rapidamente para retirar estes resíduos", afirmou Klinkrad no encerramento da conferência de Darmstadt, que reuniu 350 atores da indústria espacial.
Para alcançar este objetivo, a ESA, junto com outras agências espaciais, estudam várias soluções para desviar a trajetória dos resíduos à atmosfera: braços mecânicos, pinças gigantes, motores instalados nos resíduos, arpões, redes de reboque ou uma arma para bombear o objeto e mudar seu curso.
Tudo isso implica um custo, mas é inferior ao que custaria a destruição dos satélites devido a um choque contra estes resíduos (ao redor de US$ 100 bilhões de dólares). Mas na melhor das hipóteses, essas "missões de limpeza" não começarão antes de dez anos.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/04/25/cientistas-pedem-rapidez-na-limpeza-de-lixo-espacial-na-orbita-da-terra.htm

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Ciência Forense: EXAME DE DNA

Editorial
O quarto artigo da série sobre Ciência Forense irá versar sobre o exame de ADN e sua aplicação na investigação de crimes. Serão evidenciados desde aspectos técnicos, como a estrutura do ADN, até os métodos de extração e análise do mesmo. Ao final, pretende-se fazer uma reflexão sobre a atual situação destes exames e os aspectos éticos relacionados, tanto na ficção como na realidade. Boa leitura em:

terça-feira, 21 de maio de 2013

Densidade: Relação entre massa e volume... só isso????

Já lhe ocorreu de, ao agarrar um objeto, esse parecer mais pesado do que devia? Ou mais leve?
Quando pegamos um objeto - um livro, um pedaço de madeira, uma peça em metal, ou mesmo um tecido - julgamos a sua densidade com base no peso (através da força que exercemos para levantá-lo) e na sua forma. Em geral, não pensamos muito mais no assunto, especialmente se o peso "parecer" certo.

Mas quando o material parece, aos nossos sentidos, "pesado" para o seu tamanho, isso chama a atenção. Isso pode ocorrer com um material mais denso que o comum - por exemplo, um metal como o chumbo. O contrário também pode ocorrer - por exemplo, madeira muito seca acaba parecendo "leve", na verdade pouco densa.
Mas o que é que faz um material ser mais ou menos denso? E há aplicações para materiais baseadas nas suas respectivas densidades?

Peso e massa

Antes de discutir a densidade, é preciso lembrar que peso e massa são coisas diferentes. O peso é a força exercida por uma massa em um campo gravitacional - e, portanto, depende desse campo. Quanto à massa, é a quantidade de matéria em si, e não depende de condições ambientais: um quilograma de água tem a mesma quantidade de moléculas aqui ou em qualquer outro lugar.
A densidade relaciona a massa de um material ao volume que ele ocupa, sendo uma propriedade intrínseca do material: d = m/V. Quando se trata de elementos químicos, a densidade dos elementos aumenta na direção do centro da tabela periódica. Portanto, os elementos mais densos são metais: o ósmio (22,6 g/cm3) e o irídio (22,5 g/cm3). Ou seja, quase três vezes mais densos que o ferro (7,86 g/cm3) e oito vezes mais densos que o alumínio (2,7 g/cm3).
Esses elementos são muito densos porque possuem uma massa nuclear grande (repare que seus números de massa são superiores a 180), para um volume atômico moderado; a relação d = m/V acaba sendo um valor alto.

Para que servem esses metais densos?

Como apresentam também pontos de fusão elevados e grande dureza, metais muito densos encontram algumas aplicações que exigem resistência: pontas de canetas esferográficas (tungstênio e irídio, por exemplo), filamentos de lâmpadas, partes internas de válvulas geradoras de raios X e em joalheria.
Uma aplicação um pouco nefasta de metais densos é o seu uso em projéteis de armas de fogo: como a energia cinética é proporcional à massa, materiais mais densos carregam muita energia por volume - e, por isso, projéteis densos podem perfurar alvos de maneira mais eficiente.
Projéteis comuns, com chumbo (densidade 11,3 g/cm3), já são bem densos, mas projéteis de alta performance, como os projetados para perfurar a blindagem de tanques, são feitos com ligas à base de urânio 238, que é não radioativo, duro e denso (19,1g/cm3). Outros materiais densos, de natureza não metálica, são as cerâmicas, o vidro e o cristal - densos, mas frágeis.

Metais de baixa densidade

Há também metais de baixa densidade, dos quais o mais conhecido é o alumínio. No entanto, há vários metais ainda menos densos, como o magnésio (1,74 g/cm3), o cálcio (1,55 g/cm3) e mesmo elementos menos densos que a água, como o potássio (0,86 g/cm3) e o sódio (0,97 g/cm3).
Esses metais são muito reativos e pouco resistentes, sendo, portanto, inadequados para fazer objetos, na forma pura. Exceção importante é o alumínio, que, apesar de reativo, forma em contato com o ar uma densa camada de óxido que protege o metal. Suas ligas, assim como as de magnésio, são muito usadas devido à baixa densidade e boa resistência mecânica.
Já os materiais não metálicos de baixa densidade são abundantes: os plásticos comuns (polietileno, polipropileno) apresentam densidades da ordem de 0,92 g/cm3, e plásticos muito resistentes como nylon e ABS apresentam densidades da ordem de 1,03 g/cm3, quase a mesma da água.

Densidade aparente

No dia-a-dia, no entanto, é muito comum encontrarmos sólidos porosos ou particulados, como isopor, leite em pó, areia. Nesses materiais, mesmo que não possamos ver, há partículas de material sólido "empilhadas" ou "coladas" umas às outras, com espaços entre elas. Esses espaços não são vazios: são preenchidos com ar, que apresenta uma densidade muito mais baixa que a da maioria das substâncias sólidas.
O resultado é que um material como esse ocupa mais espaço do que se estivesse na forma de um bloco homogêneo, e a densidade que usamos é uma densidade aparente. A relação é a mesma, d = m/V, mas o volume do material depende do seu grau de compactação.

Porosidade e densidade

Então é possível ter sólidos com uma grande quantidade de "vazios"? É sim, e a conseqüência é interessante: esses materiais são muito porosos, com aplicações em filtração, adsorção e estoque de gases - o gás ocupa a superfície das partículas do material, em um fenômeno conhecido como adsorção.
Como você pode ter imaginado, materiais com a estrutura bem ordenada e compacta, como os cristais (sal de cozinha, quartzo e a maioria das rochas são exemplos), apresentam densidade alta. Enfim, propriedades sobre as quais você pode estudar saboreando um chocolate aerado - note como a sua densidade aparente é bem inferior à do chocolate normal. Mas o sabor...

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vitamina C e a longevidade de Linus Pauling

O químico americano Linus Carl Pauling foi um importante cientista e obteve durante sua carreira dois prêmios Nobel.
Em 1954, recebeu o Prêmio Nobel de Química por descobertas na área de ligações químicas. Este trabalho foi muito útil para descrever a estrutura e a forma dos átomos e das complexas moléculas de tecidos vivos.
Em 1962, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, por sua luta contra a proliferação de armas atômicas.
A vitamina C foi descoberta em 192 por outro cientista, mas foi Pauling quem descobriu a importância desta vitamina no tratamento da gripe.
Aos 41 anos de idade, descobriu uma doença nos rins, a Doença de Bright. Era considerada uma doença incurável na época. Tratou-se com um médico que indicava maior consumo de vitaminas e sais minerais e pouca ingestão de sal e proteínas.  
Em suas pesquisas, investigava a ação de enzimas e deu-se conta que as vitaminas podiam ter efeitos bioquímicos no organismo. Em 1968, Linus pauling publicou um artigo sobre psiquiatria ortomolecular.  Suas ideias não eram aceitas.
Um outro cientista apresentou a tese de que podia haver cura de doenças a base de altas doses de vitamina C. Assim, Pauling começou a ingerir vários gramas de vitamina C para prevenir resfriados. Estudou muito sobre o assunto: “Vitaminas e resfriado comum”.
    
Laranja e Kiwi: frutas que contêm vitamina C.
Trabalhou com um oncologista para estudar a relação da vitamina C com o câncer. Publicaram muitos artigos juntos. Ainda era muito criticado pelas pesquisas.
Desenvolveu dietas a base de elevadas doses de vitamina C como tratamento complementar contra o cancro. A ideia era usar a vitamina de forma prolongada para prevenir várias doenças.
Fundou um Intituto para continuar as investigações sobre a vitamina C. Estudou, nos seus últimos anos de vida sobre a ação da vitamina em agumas doenças.
Morreu aos 93 anos em 1994.
Desde 1966, Pauling tomava todos os dias 18g de vitamina C e em 1991 quando descobriu um câncer, ele sustentou a tese de que a vitamina C foi quem retardou o aparecimento da doença pelo menos 20 anos. Enquanto isso, todos achavam que ele estava com câncer, justamente porque tomava altas doses de vitamina C. 

domingo, 19 de maio de 2013

Fonte de energia limpa: Aquecedor solar feito com garrafas pet

energia solar pode ser utilizada de várias maneiras. Como é uma fonte de energia limpa e renovável devemos priorizar sua utilização. É uma das alternativas energéticas mais importantes para os próximos anos, pois as fontes de energia não renováveis estão cada vez mais caras e sua utilização está acabando com o meio ambiente.

aquecimento solar é o uso de energia solar para o aquecimento de água para banhopiscina e processos industriais, interessante ser uma fonte energética abundante e gratuita.

O aquecimento de água pela utilização de coletores solares tem representado, assim como as células fotovoltaicas, uma das aplicações de maior viabilidade de uso, residencial ou industrialmente. Estes sistemas com coletores, entretanto, são ainda relativamente caros e por isto inacessíveis à maior parte da população. Por exemplo, para uma residência com quatro pessoas o custo ficava em torno de R$ 3.000,00 em 2007.

Os aquecedores solares domésticos, largamente empregados na atualidade para produção de energia térmica solar a baixas temperaturas, têm sido objeto de várias pesquisas e estudos desde a década de 1950.

Utilizar um aquecedor solar em sua casa pode significar uma economia de até 50% da energia elétrica.

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