domingo, 30 de junho de 2013

Professor faz Show das Poderosas na sala de aula e vira sucesso na rede

A performance do professor de química Raul Azevedo da coreografia da música Show das Poderosas, da MC Anitta, é mais uma das versões do hit que estourou no Brasil.
Em plena sala de aula e com gargalhadas dos alunos, ele fez a dancinha que já foi vista por mais de 300 mil pessoas no youtube.


ou veja no link:

sábado, 29 de junho de 2013

TEORIAS DO BRINCAR E GESTÃO ESCOLAR

Em outras épocas, e durante muito tempo, o brinquedo foi visto como atitudes de lazer, que poderia ser nocivo à moral, e à formação de um adulto íntegro.

A criança era vista como "miniadulto" ou "adulto em miniatura". Não havia o reconhecimento da imaginação, da criatividade e das curiosidades como elementos da infância. 

Hoje, o brincar é resgatado na escola como um instrumento facilitador do professor no processo de ensino-aprendizagem.

Então estou postando (parafreseando minha querida amiga Eliana) algumas teorias relacionadas à Jogos e brincadeiras como instrumento de ensino e aprendizagem.

Teoria do brincar e Gestão Escolar

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Material didático: Com Ciência na Escola


Fascículos destinados a professores do Ensino Fundamental e Médio com sugestões de atividades nas áreas de biociências e saúde, com especial ênfase nos primeiros volumes para biologia celular e dengue. Download gratuito nos links a seguir.

Informações: Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos.
comciencia@ioc.fiocruz.br 

Fascículo 1
Microscopia 1: Descobrindo um mundo invisível

Com quatro atividades educativas, este fascículo apresenta o microscópio e o mundo invisível a que ele dá acesso. As atividades ensinam as propriedades do instrumento, seu funcionamento, os cuidados necessários à utilização e os preparativos para a observação de materiais simples



Fascículo 2
Experimentando com o microscópio
As cinco atividades deste fascículo ensaiam o uso de um microscópio, a partir da observação de células vegetais, do efeito da luz sobre cloroplastos, do movimento da água através de membranas celulares, da análise microscópica da extração de pigmentos e, por fim, da montagem de um quebra-cabeça de células vegetais.


Experimentando com o microscópio: http://www.fiocruz.br/ioc/media/comciencia_02.pdf



Fascículo 3
Esquematizando e modelando células com imagens microscópicas reais
No último fascículo da série sobre microscópios, três atividades familiarizam o aluno a imagens reais de células, obtidas por microscópios ópticos ou eletrônicos. O objetivo é libertar o aluno dos sistemas de livros e permitir que ele elabore o próprio esquema, a partir de imagens reais.


Fascículo 4: Dengue I 
Brincando para descobrir novidades
Neste fascículo, quatro atividades revelam de forma lúdica a biologia, a morfologia e os hábitos de vida do Aedes aegypti,mosquito transmissor da dengue. A partir de quebra-cabeças e de um jogo dos erros, o aluno é convidado a compará-lo a outro mosquito do mesmo gênero (o Aedes albopictus, transmissor da dengue em países asiáticos) e ao pernilongo comum (Culex quinquefasciatus). Já o jogo da memória convida a conhecer as etapas do ciclo de vida do vetor.


Fascículo 5: Dengue II
O caminho do vírus da dengue
Este fascículo apresenta informações relacionadas ao mosquito que transmite o vírus que causa a doença dengue. As atividades sugeridas neste fascículo utilizam jogos como instrumentos de divulgação de informações sobre o vetor e o vírus da dengue. 
A utilização de atividades lúdicas mostram de forma simplificada a biologia, a ecologia e morfologia do Aedes aegypti, quando está ou não infectado pelo vírus que causa a doença. Este material e aplicável ao terceiro e quarto ciclo do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, podendo estar inseridos nos temas transversais saúde e meio ambiente.

As 05 maiores (testes feitos) explosões atômicas

Entre as décadas de 1940 e 1990, os países com tecnologia nuclear explodiram mais de duas mil bombas atômicas. Os testes tinham um único propósito: verificar o poder de destruição das armas nucleares.

E o poder dessas bombas era absurdamente grande. Algumas delas chegaram aos 50 megatons, ou seja, o poder de 50 milhões de toneladas de dinamite. As bombas citadas, vale lembrar, são milhares de vezes mais fortes do que as bombas lançadas pelos americanos em Nagazaki e Hiroshima, que tinham, respectivamente, 25 e 15 quilotons.

Os Estados Unidos, a ex-União Soviética e a França foram os países que mais testes fizerem: pouco mais de  90% do total mundial.

Os testes eram feitos em regiões isoladas (como ilhas, desertos ou oceanos) e em distâncias seguras para não machucar nenhum ser humano. Só que a natureza, nos locais dos testes, era quem pagava o preço, pois toda a fauna e flora eram dizimadas. A nuvem radioativa também se propagava por milhares de quilômetros e e causou doença e mortes em muitas pessoas.

Veja, abaixo, vídeos e informações dos cinco maiores testes já feitos pelo homem.

TSAR BOMB 
País: União Soviética 
Data: 30/10/1961 
Potência explosiva: 57 megatons 
Local do teste: Nova Zembla, Oceano Ártico 
Curiosidades: a Tsar era uma bomba nuclear tão pesada e grande (8 metros de comprimento, por dois metros de diâmetro e 27 toneladas) que não podia ser disparada por um míssil. Um avião precisou ser adaptado para lançá-la no lugar da explosão. A bola de fogo gerada pela explosão foi avistada num raio de mil quilômetros quadrados. A força da explosão quebrou vidros em casas localizadas na Finlândia.


CASTLE BRAVO 
País: Estados Unidos 
Data: 01/03/1954 
Potência explosiva: 15 megatons 
Local do teste: Atol de Bikini, no Oceano Índico 
Curiosidades: a Castle Bravo foi testada no chão e planejada para ter no máximo 6 megatons, contudo, por um erro de cálculos dos engenheiros, a bomba alcançou 16 megatons. A explosão criou um buraco com dois quilômetros de diâmetro e 75 metros de profundidade, além de uma nuvem radioativa que contaminou uma área de 7 mil quilômetros de diâmetro.


CASTLE YANKEE 
País: Estados Unidos 
Data: 05/05/1954 
Potência explosiva: 13,5 megatons 
Local do teste: Atol de Bikini, no Oceano Índico 
Curiosidades: a bomba explodiu em cima de um barco, que estava sobre uma cratera produzida por outra bomba americana. Como a Castle Bravo, a Yankee também produziu mais energia do que a calculada pelos engenheiros.


CASTLE ROMEO 
País: Estados Unidos 
Data: 27/03/1954 
Potência explosiva: 11 megatons 
Local do teste: Atol de Bikini, no Oceano Índico 
Curiosidades: as imagens do teste com a bomba foram usadas por cientistas, professores e pesquisadores para representar o perigo das armas nucleares. Bandas de rock também usaram imagens da explosão para ilustrar capas de discos, casos das bandas de metal Megadeath (na compilação Greatest Hits hits: Back to the Start ) e do grupo hardcore CRO-Mags (no álbum The Age of Carrel).


IVY MIKE
País: Estados Unidos 
Data: 01/11/1952 
Potência explosiva: 10,4 megatons 
Local do teste: Atol de Enewetak, Oceano Pacifico 
Curiosidades: a bomba era pesada e grande, tinha no total 82 toneladas. A energia produzida por ela criou uma bola de fogo de 5 quilômetros. Como foi explodida perto do mar, a bomba gerou ondas gigantes de quase 10 metros de altura e acabou com o coral que circundava o atol.
FONTE: http://quimicaemtexto.wordpress.com/2012/11/04/as-5-maiores-exploses-atmicas/

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Como assim!!?... Então entenda a múmia que virou sabão...



Como o corpo de um homem que morreu por volta de 1800 pode ter virado sabão? 

O Homem Sabão, ou “Soapman”, é uma múmia que pertence à coleção do Smithsonian, um dos mais famosos museus do mundo, localizado nos Estados Unidos. 

A peça, que faz parte dos mais de 137 milhões de artefatos guardados pelo museu, não está exposta aos visitantes, ficando em um ambiente especial, seco, para ajudar em sua preservação. 

Esta semana, no entanto, o Smithsonian divulgou novas imagens da múmia, trazendo à tona sua curiosa história que repercutiu na internet. 
A múmia sabão: hidrólise é responsável pelo curioso resultado



O homem que virou sabão foi achado na Philadelphia em 1875 durante as escavações para a construção de uma linha de trem. Acredita-se que ele tenha sido enterrado por volta de 1800 e, graças a uma reação química, seu corpo foi estranhamente preservado. 

O homem não estava envolto em ataduras, muito menos havia passado pelo processo de mumificação usado pelos antigos egípcios. Pelo contrário: ele foi enterrado em um caixão comum. 

No entanto, por algum motivo, a água entrou na caixa de madeira levando junto solo com pH bastante alcalino. Isso fez com que as gorduras do corpo do homem se transformassem em sabão através de um tipo de hidrólise conhecida como saponificação. 
Reação de Saponificação
A hidrólise é o processo de quebra de uma molécula por meio da água. No caso da múmia, foi esse processo de quebra das moléculas de gordura do homem feito pela água que resultou em um corpo de sabão. 

Os lipídeos e gorduras são formados pela associação de uma molécula de glicerol com três ácidos graxos – os chamados triglicérides. Com a hidrólise e em contato com soluções alcalinas (como o solo que entrou no caixão), a gordura libera glicerol e incorpora sódio, formando sais de ácidos graxos. 

Esses sais são o que nós conhecemos comumente por sabão.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A Química dos bytes: informática pura... ou química pura?


Insira o policarbonato no drive de CD-ROM. Tecle o comando de ABS. Aguarde longos nanosegundos enquanto a mensagem percorre circuitos e chips de sílica tratada quimicamente. Pronto. Na tela do monitor, protegido pelo gabinete fabricado com resinas termoplásticas e pelo vidro cuja transparência foi obtida com a participação do hidróxido de cério, surge a informação que você buscava. Dados checados, alterações realizadas, é hora de imprimir o trabalho. Um novo toque no ABS e entram em ação os corantes, nitratos, solventes e o pentanodiol, que constituem a tinta da impressora, normalmente envasada em um tubo de polipropileno ou de polietileno de alta densidade. Aos poucos, no papel fabricado com celulose branqueada pela ação do peróxido de hidrogênio e compostos de cloro, toma forma o resultado dessa ação, cada vez mais comum em escritórios e residências.
Embora a linguagem da informática seja outra, muitas das operações realizadas com o auxílio dos microcomputadores poderiam ser descritas dessa forma. Os produtos químicos são fundamentais para a informática. A começar pelo fato de que, sem eles, muito provavelmente os computadores domésticos ainda estariam no terreno da ficção científica. Entre outros fatores, foram produtos desenvolvidos pela Química que possibilitaram a fabricação dos microcomputadores, tornando-os acessíveis a um maior número de consumidores.

É compreensível que, para os usuários da informática, assim como para a maioria dos consumidores, a tecnologia química não seja tão visível. No entanto, não é difícil perceber como os recursos da Química têm impulsionado conquistas da vida moderna. Basta, por exemplo, perguntar com que material seriam fabricados os disquetes se não existissem as resinas termoplásticas. Ou saber que o tonner utilizado nas modernas impressoras a laser é um composto de copolímero estireno acrilato, negro-de-fumo, polipropileno e óxido de ferro. Há muitas outras "mágicas" da informática que seriam apenas ilusões sem a Química. O scanner, por exemplo, capaz de capturar imagens, digitalizá-las e permitir que elas sejam armazenadas na memória do computador é, basicamente, um produto plástico. No casulo do mouse há uma esfera, perfeita, produzida com borracha sintética. Como se vê, a presença da Química, ainda que velada, é essencial para facilitar o dia-a-dia das pessoas, inclusive no campo da informática.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Tabela Periódica de "super-átomos" pode revolucionar a Química

Cientistas fizeram uma descoberta que abre caminho para a criação de uma nova tabela periódica de "super-átomos", agrupamentos de elementos capazes de criar compostos únicos, com propriedades nunca vistas antes. A pesquisa foi publicada no último exemplar da revista Science. 

Trabalhando conjuntamente, os cientistas Shiv N. Khanna, da Universidade Virginia Commonwealth e Welford Castleman Jr., da Universidade Penn State, ambas nos Estados Unidos, descobriram aglomerados de átomos de alumínio que possuem propriedades químicas semelhantes às de átomos individuais de elementos metálicos e não metálicos quando reagem com iodo. 

A descoberta poderá ter aplicações práticas no campo da medicina, da produção de alimentos e até da fotografia. 
"Dependendo do número de átomos de alumínio no aglomerado, nós demonstramos a existência de super-átomos que apresentam as propriedades de metais alcalinos-terrosos ou halogênicos," afirma Castleman. "Esse resultado sugere o incrível potencial da química na síntese em nanoescala."
Aglomerado de alumínio - O fato de que aglomerados de átomos se comportem como átomos individuais demonstra a possibilidade de se criar uma nova tabela periódica formada não por átomos, mas por esses "elementos aglomerados", criando uma nova fronteira dentro da própria Química. [Imagem: D.E. Bergeron et al.]

Super-átomos de alumínio 
Os pesquisadores examinaram as propriedades químicas, estrutura eletrônica e geometria dos aglomerados de alumínio tanto teoricamente quanto experimentalmente, formando compostos químicos com átomos de iodo. 
Eles descobriram que um aglomerado de 13 átomos de alumínio (Al13) se comporta como um átomo individual de iodo, enquanto um aglomerado de 14 átomos de alumínio (Al14) se comporta como um átomo de um elemento alcalino- terroso. 
"No futuro, nós poderemos aplicar esta química, a partir de nosso conhecimento prévio, para criar novos materiais para aplicações como geração de energia e até mesmo em dispositivos médicos," afirmou o Dr. Khanna.

Tabela periódica de elementos aglomerados 
O fato de que aglomerados de átomos se comportem como átomos individuais demonstra a possibilidade de se criar uma nova tabela periódica formada não por átomos, mas por esses "elementos aglomerados", criando uma nova fronteira dentro da própria Química. 
Os pesquisadores fizeram experiências de reatividade dos elementos aglomerados que indicam que os super-átomos de alumínio são por natureza altamente estáveis. 
A teoria apresentada por eles revela que a melhor estabilidade desses super-átomos deve-se ao balanceamento em seus estados atômicos e eletrônicos. Enquanto os aglomerados lembram átomos de outros elementos, sua reatividade química é única, criando compostos estáveis com ligações que não são idênticas àquelas apresentadas pelos átomos simples.

Química adaptativa 
Utilizar aglomerados estáveis é um caminho possível para uma química adaptativa que introduz esse novo tipo de compostos em materiais em nanoescala, que podem ser ajustados para criar as propriedades desejadas. 

"A flexibilidade de um aglomerado Al-13 para agir como um átomo individual de iodo mostra que super-átomos podem ter utilidade sintética, adicionando uma ‘terceira dimensão’ inexplorada à tabela periódica tradicional," afirma Khanna. 

"Aplicações utilizando aglomerados Al-13  ao invés de iodo em polímeros poderão permitir o desenvolvimento de materiais com propriedades condutoras melhoradas. A montagem de unidades Al13 poderá criar materiais de alumínio que não oxidam, e poderá ajudar a resolver um grande problema em combustíveis que queimam partículas de alumínio," conclui o pesquisador.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Os fogos de artifício... química sim!!


Os fogos de artifício são explosivos dotados de um pavio para iniciar a combustão. A combustão inicial provoca a rápida ascensão do foguete, que a certa altura explode violentamente. Eles são usados em festas populares ou celebrações para criar um efeito ruidoso ao acontecimento, e como meio de aviso de que algum acontecimento está iniciando ou terminando.

Além de se valerem da luz e calor do sol, os homens, em seus primórdios, utilizavam também o fogo. Embora não soubessem provocar fogo, os homens talvez tenham aproveitado incêndios acidentais provocados por raios ou por lava incandescente de algum vulcão. Aprenderam inicialmente, a manter o fogo. Os "guardiões do fogo" vigiavam dia e noite esses incêndios acidentais, alimentando-os com gravetos, folhas, etc. Há 500 mil anos, o homem primitivo queimava madeira para conseguir luz e calor.

O domínio do fogo – saber fazer e usar controladamente o fogo proveniente da combustão (queima) – significou uma transformação profunda na vida dos homens. As transformações químicas que ocorrem no cozimento de alimentos, na produção de utensílios cerâmicos, de metais como ferro e ligas metálicas como bronze, só foram possíveis com a energia liberada nas combustões. Até o ano 1200, a madeira era a principal fonte de energia, o combustível gerador de calor e luz. Mas, já no século XIV, com a invenção do alto forno, o carvão vegetal passou a ser mais utilizado devido a sua maior eficiência.

No século XVIII, James Watt construiu a primeira máquina a vapor e o carvão mineral passou a ser utilizado como combustível. Nas máquinas a vapor, utiliza-se combustível para aquecer água e assim, gerar vapor d'água, o qual movimenta a máquina. Pode-se imaginar que o desenvolvimento industrial e o crescimento das cidades criavam a necessidade cada vez maior de energia e, consequentemente, de combustíveis que suprissem tal necessidade. O petróleo já era conhecido desde a Idade Antiga, mas era pouco utilizado como combustível pois o homem não sabia como extraí-lo do solo. Por volta de 1860 o petróleo passou a ser explorado comercialmente, com a perfuração dos primeiros poços na Califórnia, Estados Unidos. A iluminação pública começou a ser feita com lampiões a petróleo, em substituição aos de óleo animal.

A iluminação elétrica só foi possível quando o homem aprendeu a produzir energia elétrica em larga escala. Durante o século XIX muitos estudos foram realizados visando a transformação da energia mecânica em elétrica. A invenção do gerador de eletricidade, isto é, um gerador que transforma energia de movimento (mecânica) em elétrica, e a invenção da turbina hidráulica, tornou possível obter-se energia elétrica em grande quantidade. O petróleo passou a ser queimado para produzir imensas quantidades de vapor d'água para movimentar turbinas hidráulicas. Numa usina termelétrica, por exemplo, o vapor movimenta uma turbina, que, por sua vez, movimenta um gerador, ocorrendo a produção de energia elétrica. As usinas termelétricas são responsáveis ainda hoje por cerca de 90% da energia elétrica fornecida a todo o mundo. No Brasil, as usinas termelétricas são responsáveis por cerca de 5% da energia elétrica gerada. Nessas usinas são queimados derivados do petróleo, gás natural, carvão ou ainda bagaço de cana-de-açúcar. Ao longo de sua história, o homem, utilizando o calor proveniente das reações de combustão para diversos fins percebeu que materiais diferentes quando queimados, fornecem diferentes quantidades de energia. Assim, substituiu a madeira pelo carvão vegetal, este pelo carvão mineral, e todos esses pelo petróleo.

Mas, o que é uma reação de combustão? Que transformações ocorrem nos materiais fornecendo tanta energia? Somente no século XVIII, com a descoberta do oxigênio, é que se começou a entender tais reações. Estudos feitos por Lavoisier (1743-1794) permitiram concluir que a combustão era na verdade uma reação com o oxigênio contido no ar atmosférico. Assim, o carvão, os óleos, o petróleo reagem com oxigênio, formando outros materiais e liberando energia. É necessário, entretanto, fornecer certa quantidade de energia para que as reações iniciem. Quando são queimadas substâncias que contêm carbono (petróleo, óleos, carvão etc) ocorre à formação de dióxido de carbono (CO2), um dos gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa.

Conforme o elemento químico adicionado junto à mistura explosiva, podem ser obtidas diferentes cores, como podemos ver na tabela abaixo:

Elemento químico adicionadoCor dos fogos
SódioAmarelo
LítioVermelho
BárioVerde
PotássioAzul ou Púrpura
MagnésioBranco ou Prata
CobreAzul
EstrôncioVermelho
CálcioAmarelo
AlumínioBranco
FerroDourado
FONTE: pt.wikipedia.org/wiki/Fogos_de_artifício

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Sonho de Dimitri Mendeleev - Grandes Questões: Ciência em Foco

Dimitri Mendeleev nasceu na Sibéria, o último de 17 crianças que viviam numa situação de extrema pobreza. Mesmo assim, sua mãe sacrificou-se para ter certeza de que o caçula Dimitri tivesse uma educação apropriada. Durante um sonho, Mendeleev inventou a Tabela Periódica, que já foi chamada de "a lista dos ingredientes do universo".


ou clique em:
http://www.youtube.com/watch?v=kogHkZx72hU&feature=share

LUDICIDADE E O ENSINO DE QUÍMICA (experiência em Catu-Ba)

Introdução
O ensino tem como objetivo a busca pela aprendizagem significativa do estudante, a qual se caracteriza na evolução do conhecimento a partir de um perfil conceitual através da construção em etapas, até mesmo a tomada de consciência ou domínio onde se aplica cada idéia...

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Tablet: a tecnologia mais verde da história - show de consumo de energia


A cada ano, surge uma tecnologia, mudando completamente a maneira como conduzimos nossas vidas e transformando nossa economia. Foi assim com o carro, o jato, o computador e a Internet. Atualmente, os tablets, lideradas pelo Apple iPad, estão prontas para mudar o mundo da mesma forma como aconteceu com outros ícones e inovações transformadoras. 

Os tablets logo irão libertar os locais de trabalho dos desktops e também os trabalhadores dos escritórios. 

Eles acelerarão o advento do ensino a distância, tornando possível, de qualquer lugar, obter educação de qualidade, por centenas de dólares, e não mais por centenas de milhares de dólares. 

Entre os benefícios secundários e terciários dessas transformações está o impacto ambiental que ele promove. Reduzir a chamada carbon footprint é uma ótima ambição, mas a captação de energia a partir de turbinas eólicas ou de automóveis acionados por bateria que custam 40 mil dólares é difícil e caro. 

No entanto, o tablet, que custa indefinidamente menos do que isso, pode ir mais longe e ser muito mais eficaz – trata-se de uma tecnologia barata, mais rapidamente adotada, que reduz em muito o consumo de papel, os espaços de escritório e os deslocamentos de viagens. 

Os benefícios ambientais resultantes são muito maiores do que os de qualquer outra oferta. 
Considere, por exemplo, como os tablets reduzem drasticamente o impacto ambiental causado pela distribuição de mídias como filmes, jornais, revistas e livros. Também diminui dramaticamente a necessidade de bilhetes impressos em papel, folhetos, cartilhas, livretos e DVDs. 

Isso tudo sem mencionarmos o petróleo necessário para produzi-los e transportá-los. 

O tablet combina tudo isso em uma simples transferência de dados, sem sobrecarregar os aterros sanitários lotados com resíduos industriais e embalagens. 

Defensores do meio ambiente estão ansiosos para substituir a energia à base de petróleo por algo melhor. Eles fariam bem se avaliassem como o tablet substitui o papel e seus derivados. O iPad pesa cerca de 1,5 libras e representa uma taxa de compressão de 1000:1 ou superior. Se você mantiver um em uso por três anos e consumir cerca de 2,5 mil reais em livros, jornais e outros artigos de papel anualmente, estará substituindo 15 mil reais de consumo de carbono e materiais poluidores em aterros. 

A um preço de compra em torno de 500 dólares, e até mesmo considerando a energia elétrica necessária para recarregá-lo, o tablet supera todas as tecnologias que minimizam o impacto no meio ambiente – carros, painéis solares, turbinas eólicas – por larga diferença. 

O desafio que se coloca com essas iniciativas, associadas às questões de energia, é o de ganho de eficiência de energia de 5% a 20%, necessário para fazer diferença significativa do ponto de vista econômico ou ambiental. Os carros que podem viajar 16 mil quilômetros com um galão simplesmente não estão ainda previstos. E não faz sentido reduzir nosso consumo de energia global em pelo menos 5%, deixando de lado os 95% restantes. 

Com a tecnologia do tablet, entretanto, é perfeitamente possível reduzir o consumo de material e energia por todas as categorias de serviços e mídia em mais de 90%. 

Além disso, ao contrário das iniciativas de energia eólica e automotiva de baixo rendimento, não necessita de subsídios do governo. Na verdade, tem sido sucesso explosivo de mercado, globalmente, vendendo milhões de unidades em poucos meses. Se quisermos realmente conservar a energia e material e reduzirmos a nossa dependência do petróleo, talvez a melhor coisa a fazer é dar um tablet para cada cidadão.
FONTE: Revista Computerworld, ABRIL DE 2011, ANO XVIII, Nº 535

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ó pai ó... 08 substâncias da ficção que facilitariam nossa vida!!!

Quando escritores decidem criar mundos e universos fictícios, eles pensam em personagens, países, planetas, continentes, culturas, línguas e por aí vai. Alguns vão além e também inventam elementos, minérios e outras substâncias que costumam ter um papel fundamental nas tramas. George R. R. Martin fez isso, assim como Tolkien, James Cameron, Gendy Tartakovsky e outros autores bem conhecidos dos fãs da cultura pop. 
Como a maior parte dessas criações tem propriedades incríveis, é fácil ficar imaginando como seria a vida caso elas realmente existissem.

1. Aço Valiriano 
O que é: um aço mágico. E isso porque, durante sua fabricação, são utilizados encantos. É usado em espadas por formar as lâminas mais finas, resistentes e afiadas do mundo. 
Onde apareceu: nos livros de “As Crônicas de Gelo e Fogo” e na série “Game of Thrones”, as espadas de aço valiriano são relíquias que passam de pai para filho em vários clãs de Westeros. A “receita” para forjar a liga foi perdida há muito, por isso só as peças trazidas pelos Targaryen ainda existem. 
Por que seria útil: lâminas e agulhas mais afiadas e finas poderiam ser aproveitadas na medicina, na culinária, na costura, no artesanato etc. Basicamente, o aço valiriano seria útil em quase todos os setores da indústria.

2. Vibranium 
O que é: um metal que, diferente de todos os outros, absorve energia em vez de conduzir. 
Onde apareceu: ficou famoso por ser um dos componentes do escudo do Capitão América, junto de ferro e de um elemento desconhecido. No universo da Marvel, é possível encontrar grandes reservas de vibranium no fictício país africano Wakanda, terra-natal do Pantera Negra. 
Por que seria útil: um metal que absorve impactos e energia seria ideal para armaduras e carrocerias de carros, por exemplo. Um outro uso seria na construção civil: imagine estruturas que não sucumbem a terremotos.

3. Adamantium 
O que é: a liga metálica mais resistente do mundo e que, uma vez resfriada, não pode ser fundida ou moldada. Existem vários tipos de adamantium, mas o original é formado por vibranium e aço. 
Onde apareceu: quando o Dr. Myron McLain tentou recriar a liga metálica utilizada no escudo do Capitão América, acabou criando o adamantium, que ficou conhecido por revestir o esqueleto do Wolverine, além de suas garras. O Capitão também chegou a usar escudos feitos com essa liga, mas eles não agradaram. 
Por que seria útil: um metal indestrutível é provavelmente uma das coisas mais cobiçadas da metalúrgia. Sua aplicação seria muito ampla. Poderia ser usado, por exemplo, na construção civil e nas indústrias aeronáutica, automobilística e naval. Imagina se o Titanic fosse de adamantium?

4. Elemento X 
O que é: um produto químico misterioso, normalmente visto em forma líquida, que confere super-poderes a todos os seres vivos. 
Onde apareceu: no desenho animado “As Meninas Superpoderosas”, o elemento X caiu por acidente na mistura do Professor Utônio. Junto de açúcar, tempero e tudo que há de bom, o ingrediente resultou em Lindinha, Docinho e Florzinha. Ele também é o responsável pela genialidade maligna do Macaco Louco. 
Por que seria útil: um elemento que pode fazer pessoas voarem seria uma boa saída para solucionar o problema do tráfego. A super-força reduziria a necessidade de equipamentos na indústria pesada. Enfim, super-poderes são sempre bem-vindos.

5. Dilithium 
O que é: um mineral cristalino que, submetido a campos magnéticos de alta frequência, regula as reações entre matéria e antimatéria. Essas reações produzem energia que e é utilizada em naves para ultrapassar a velocidade da luz. 
Onde apareceu: em “Star Trek”, o dilithium está presente em naves espaciais, inclusive na Enterprise. A princípio, o mineral só poderia ser encontrado na natureza, mas na série “Jornada nas Estrelas: a Nova Geração”, já é possível sintetizar dilithium artificial. No entanto, a versão de laboratório é bem menos resistente. Existe um composto real chamado dilítio, mas os criadores da série não faziam ideia. 
Por que seria útil: embora viajar além da velocidade da luz seja teoricamente impossível, o dilithium poderia ser usado na propulsão de naves mais modestas. A ideia é tão boa que cientistas já estão testando um composto de lítio que funciona igual ao mineral fictício.

6. Mithril 
O que é: um metal extremamente valioso, mais resistente que o aço, mais leve que o alumínio e que nunca oxida. 
Onde apareceu: o mithril aparece na trilogia “O Senhor dos Anéis” e em “O Hobbit”, sendo um dos principais minérios explorados pelos anões. É utilizado na confecção de joias, armas e equipamentos na Terra Média, por ser muito resistente e leve. Frodo recebe uma malha feita de mithril de seu tio Bilbo, que a havia encontrado na caverna do dragão Smaug. 
Por que seria útil: um metal que é super resistente e leve seria bem-vindo na metalurgia e na indústria em geral. Também seria uma boa saída para equipamentos de proteção, como coletes à prova de balas.

7. Carbonita 
O que é: uma liga metálica que usa carbono na sua composição e pode ser resfriada a baixíssimas temperaturas. 
Onde apareceu: a carbonita é usada pelos capangas de Jabba, o Hutt, para congelar Han Solo em “Star Wars: O Império Contra-Ataca”. Quando Han foi congelado em carbonita, a ideia era testar se um humano sobreviveria ao processo. O piloto serviu de cobaia porque Darth Vader planejava congelar Luke Skywalker. 
Por que seria útil: como Han sobreviveu ao congelamento sem nenhum dano, é fácil imaginar as aplicações da carbonita na medicina. Médicos poderiam congelar pacientes por anos até que descubram a cura de sua doença, por exemplo.

8. Unobtainium 
O que é: um minério, que, em temperatura ambiente, se comporta como supercondutor e apresenta um magnetismo peculiar. 
Onde apareceu: no filme “Avatar”, de James Cameron, o unobtainium é a solução para a crise energética na Terra, além de ser usado nos propulsores das naves espaciais (mais ou menos como o dilítio). A maior jazida do minério se encontra na lua de Pandora, onde vivem os Na’vi. 
Por que seria útil: um supercondutor tem perda mínima de energia, o que seria ideal para conduzir eletricidade por grandes distâncias com menos prejuízo. Nesse ponto, o filme de Cameron é bem realista.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Parabéns colegas QUÍMICOS!! 18/06/2013


Feliz dia do químico querido(a)s!!


Cientistas iniciam corrida para criar o elemento químico mais pesado do Universo

Professor Jon Petter Omtvedt hopes to extend the periodic
 table with elements 119 and 120 [Imagem: Yngve Vogt/Apollon-UiO]
Experimento está sendo conduzido por duas equipes que tentam produzir os elementos 119 e 120.

Duas equipes internacionais de cientistas estão competindo para saber qual será a primeira a criar o elemento químico mais pesado do Universo. Localizados na parte de baixo da tabela periódica, os elementos químicos superpesados têm número atômico acima de 104. 

O elemento químico mais pesado conhecido atualmente é chamado temporariamente de Ununoctium e foi descoberto em 2002. O desafio dos cientistas agora é produzir o que seriam os elementos químicos de números 119 e 120.

A equipe 1 é conduzida por Jon Petter Omtveldt, professor de Química Nuclear na Universidade de Oslo, e conta com cientistas do Japão, da Europa Ocidental e dos Estados Unidos. Já o segundo grupo é composto por russos e norte-americanos e está sediado no Instituto de Pesquisa Nuclear de Dubna, na Rússia. 

Apenas criar um novo elemento não é o suficiente para que ele seja reconhecido. Os resultados precisam ser catalogados e replicados em outro laboratório para que a experiência seja comprovada. Caso funcione, os resultados permitirão que os pesquisadores estudem a formação dos elementos já existentes, ampliando as possibilidades de aperfeiçoamento de uso de suas características.

Fronteira final da Tabela Periódica
A única forma de descobrir que ganham na loteria, ou melhor, de detectar que o elemento 119 foi formado, é medindo o decaimento radioativo do novo elemento, quando sua vida chega ao fim e ele se decompõe em átomos mais leves.
Uma vez criado, o novo elemento super-pesado iniciará uma rápida cascata de decaimento,
reduzindo-se a elementos mais leves. [Imagem: Kwei-Yu Chu/LLNL]
"Isto significa que nós não poderemos detectar o átomo até que ele tenha se destruído. Antes disso não dá," explicou o pesquisador.
Também não é assim tão simples: ao decair, um elemento produz elementos-filhos mais leves. Além de ser muito rápido, este é um evento em cadeia - uma cadeia de eventos que pode avançar por cinco, seis, sete ou até oito "gerações".
E os cientistas somente poderão ter certeza de que o elemento 119 foi produzido quando eles detectarem uma cadeia de eventos ocorrendo de uma forma muito precisa, que não deixe dúvidas sobre o átomo ancestral.
"Uma das maiores e mais instigantes questões é descobrir até onde poderemos continuar criando átomos mais pesados. Mesmo que seja extremamente difícil criar os elementos 119 e 120, nós não acreditamos que esses elementos marcarão a fronteira final da Tabela Periódica," concluiu Omtvedt.