Quando escritores decidem criar mundos e universos fictícios, eles pensam em personagens, países, planetas, continentes, culturas, línguas e por aí vai. Alguns vão além e também inventam elementos, minérios e outras substâncias que costumam ter um papel fundamental nas tramas. George R. R. Martin fez isso, assim como Tolkien, James Cameron, Gendy Tartakovsky e outros autores bem conhecidos dos fãs da cultura pop.
Como a maior parte dessas criações tem propriedades incríveis, é fácil ficar imaginando como seria a vida caso elas realmente existissem.
1. Aço Valiriano
O que é: um aço mágico. E isso porque, durante sua fabricação, são utilizados encantos. É usado em espadas por formar as lâminas mais finas, resistentes e afiadas do mundo.
Onde apareceu: nos livros de “As Crônicas de Gelo e Fogo” e na série “Game of Thrones”, as espadas de aço valiriano são relíquias que passam de pai para filho em vários clãs de Westeros. A “receita” para forjar a liga foi perdida há muito, por isso só as peças trazidas pelos Targaryen ainda existem.
Por que seria útil: lâminas e agulhas mais afiadas e finas poderiam ser aproveitadas na medicina, na culinária, na costura, no artesanato etc. Basicamente, o aço valiriano seria útil em quase todos os setores da indústria.
2. Vibranium
O que é: um metal que, diferente de todos os outros, absorve energia em vez de conduzir.
Onde apareceu: ficou famoso por ser um dos componentes do escudo do Capitão América, junto de ferro e de um elemento desconhecido. No universo da Marvel, é possível encontrar grandes reservas de vibranium no fictício país africano Wakanda, terra-natal do Pantera Negra.
Por que seria útil: um metal que absorve impactos e energia seria ideal para armaduras e carrocerias de carros, por exemplo. Um outro uso seria na construção civil: imagine estruturas que não sucumbem a terremotos.
3. Adamantium
O que é: a liga metálica mais resistente do mundo e que, uma vez resfriada, não pode ser fundida ou moldada. Existem vários tipos de adamantium, mas o original é formado por vibranium e aço.
Onde apareceu: quando o Dr. Myron McLain tentou recriar a liga metálica utilizada no escudo do Capitão América, acabou criando o adamantium, que ficou conhecido por revestir o esqueleto do Wolverine, além de suas garras. O Capitão também chegou a usar escudos feitos com essa liga, mas eles não agradaram.
Por que seria útil: um metal indestrutível é provavelmente uma das coisas mais cobiçadas da metalúrgia. Sua aplicação seria muito ampla. Poderia ser usado, por exemplo, na construção civil e nas indústrias aeronáutica, automobilística e naval. Imagina se o Titanic fosse de adamantium?
4. Elemento X
O que é: um produto químico misterioso, normalmente visto em forma líquida, que confere super-poderes a todos os seres vivos.
Onde apareceu: no desenho animado “As Meninas Superpoderosas”, o elemento X caiu por acidente na mistura do Professor Utônio. Junto de açúcar, tempero e tudo que há de bom, o ingrediente resultou em Lindinha, Docinho e Florzinha. Ele também é o responsável pela genialidade maligna do Macaco Louco.
Por que seria útil: um elemento que pode fazer pessoas voarem seria uma boa saída para solucionar o problema do tráfego. A super-força reduziria a necessidade de equipamentos na indústria pesada. Enfim, super-poderes são sempre bem-vindos.
5. Dilithium
O que é: um mineral cristalino que, submetido a campos magnéticos de alta frequência, regula as reações entre matéria e antimatéria. Essas reações produzem energia que e é utilizada em naves para ultrapassar a velocidade da luz.
Onde apareceu: em “Star Trek”, o dilithium está presente em naves espaciais, inclusive na Enterprise. A princípio, o mineral só poderia ser encontrado na natureza, mas na série “Jornada nas Estrelas: a Nova Geração”, já é possível sintetizar dilithium artificial. No entanto, a versão de laboratório é bem menos resistente. Existe um composto real chamado dilítio, mas os criadores da série não faziam ideia.
Por que seria útil: embora viajar além da velocidade da luz seja teoricamente impossível, o dilithium poderia ser usado na propulsão de naves mais modestas. A ideia é tão boa que cientistas já estão testando um composto de lítio que funciona igual ao mineral fictício.
6. Mithril
O que é: um metal extremamente valioso, mais resistente que o aço, mais leve que o alumínio e que nunca oxida.
Onde apareceu: o mithril aparece na trilogia “O Senhor dos Anéis” e em “O Hobbit”, sendo um dos principais minérios explorados pelos anões. É utilizado na confecção de joias, armas e equipamentos na Terra Média, por ser muito resistente e leve. Frodo recebe uma malha feita de mithril de seu tio Bilbo, que a havia encontrado na caverna do dragão Smaug.
Por que seria útil: um metal que é super resistente e leve seria bem-vindo na metalurgia e na indústria em geral. Também seria uma boa saída para equipamentos de proteção, como coletes à prova de balas.
7. Carbonita
O que é: uma liga metálica que usa carbono na sua composição e pode ser resfriada a baixíssimas temperaturas.
Onde apareceu: a carbonita é usada pelos capangas de Jabba, o Hutt, para congelar Han Solo em “Star Wars: O Império Contra-Ataca”. Quando Han foi congelado em carbonita, a ideia era testar se um humano sobreviveria ao processo. O piloto serviu de cobaia porque Darth Vader planejava congelar Luke Skywalker.
Por que seria útil: como Han sobreviveu ao congelamento sem nenhum dano, é fácil imaginar as aplicações da carbonita na medicina. Médicos poderiam congelar pacientes por anos até que descubram a cura de sua doença, por exemplo.
8. Unobtainium
O que é: um minério, que, em temperatura ambiente, se comporta como supercondutor e apresenta um magnetismo peculiar.
Onde apareceu: no filme “Avatar”, de James Cameron, o unobtainium é a solução para a crise energética na Terra, além de ser usado nos propulsores das naves espaciais (mais ou menos como o dilítio). A maior jazida do minério se encontra na lua de Pandora, onde vivem os Na’vi.
Por que seria útil: um supercondutor tem perda mínima de energia, o que seria ideal para conduzir eletricidade por grandes distâncias com menos prejuízo. Nesse ponto, o filme de Cameron é bem realista.
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